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domingo, 5 de novembro de 2023

Por que Lula sabota a economia brasileira - Leandro Ruschel

         A Folha afirma em editorial que Lula sabota o país, ao anunciar que o governo deixará de cumprir a meta fiscal, uma postura "incompreensível", segundo o jornal.

Em primeiro lugar, é preciso lembrar do papel da Folha, e de praticamente toda a "imprensa", que se transformou em mero aparelho de esquerda, cujo único propósito é militar pela agenda socialista, ao mesmo tempo que promove a censura e a perseguição aos não alinhados.

Fazem isso por ideologia, já que os jornalistas são formados em universidades dominadas pela esquerda há décadas, e por incentivos econômicos, pois recebem gordas verbas publicitárias dos governos esquerdistas, enquanto passaram fome durante o governo Bolsonaro.

Por conta disso, a militância de redação de Globo, Folha, Estadão e afins atacaram sistematicamente o governo anterior, e chancelaram a operação de retirada de Lula da cadeia, alçando o descondenado pelo maior escândalo de corrupção da história à presidência, sob o absurdo argumento de "defesa da democracia".

Ora, o grande promotor de ditaduras pela América Latina é o próprio Lula. Em parceria com o carniceiro Fidel Castro, ele fundou o Foro de São Paulo, cujo objetivo manifesto é recriar no continente "o que foi perdido no Leste Europeu", ou seja, ditaduras socialistas.

Cuba é o modelo, exportado com sucesso para países como Venezuela e Nicarágua, e parcialmente implementado em outros países, como Bolívia e Argentina.

Não fosse o suporte diplomático, político e econômico do Brasil, durante os governos petistas, não haveria o desastre venezuelano, que produziu a maior crise imigratória da história da América Latina, com 7 milhões de pessoas deixando o país (de uma população total de 30 milhões). Já os que ficaram, enfrentam o inferno, menos os integrantes do partido e seus parceiros, enriquecidos além da imaginação.

Essa é a deixa para ajudar a Folha a entender a postura do descondenado Lula. 
O objetivo de qualquer socialista não é promover o bem do povo, ou mesmo de redistribuir a riqueza entre os pobres. 
Infelizmente, muitos militantes de redação acreditam nessa falácia, além de outros idiotas úteis na esquerda.
 
O objetivo do movimento socialista é EMPOBRECER a população, para facilitar o controle político absoluto. 
É muito mais fácil se eternizar no poder quando a população é dependente do estado. 
É exatamente por isso que a esquerda domina o Nordeste, por exemplo.
Só que esse movimento de empobrecer completamente a população não é fácil de ser promovido, especialmente num país de dimensões continentais, como o Brasil. 
Na Argentina, em que o processo está bem avançado, surgiu Javier Milei como resposta, arriscando colocar água no chopp peronista.
 
A última tentativa do PT nesse sentido foi rechaçada pelo povo, resultando na queda da Dilma, e na prisão "do chefe do esquema", segundo o Ministério Público.  
Com ajuda determinante da militância de redação, a operação Lava-Jato foi desfeita, e o descondenado está "de volta à cena do crime", junto com Alckmin, que cunhou a frase durante a campanha em que fazia de conta que era oposição, no famigerado Teatro das Tesouras que envolveu a cena política brasileira desde a redemocratização.
 
Seguro de que NUNCA mais acontecerá nada parecido com a Lava-Jato, Lula acredita que o país está pronto para que o projeto socialista avance. Logo, ele acha que conseguirá destruir parcialmente a economia brasileira para eternizar seu grupo no poder. 
Esse sempre foi o projeto de longo prazo, apesar de eventual aceitação estratégica das regras de mercado, pelas circunstâncias favoráveis.

Para fazer avançar o processo, o PT apresenta o jogo dialético, a especialidade da esquerda. Enquanto o companheiro Haddad faz o jogo de "amigo do mercado", fazendo de conta que busca a responsabilidade fiscal, Lula joga para a galera, dinamitando as contas do governo, sob a desculpa de "ajudar os pobres", contra "a ganância do mercado".

Assim, vai se criando uma dinâmica em que Lula empurra o país para o desastre planejado, enquanto o companheiro Haddad promove os dois passos para trás, quando há exageros, evitando que a corda arrebente e seja produzido um novo desfecho Dilma.

A coisa só não avança tão rápido porque o Centrão, que faz o contra-peso à busca da hegemonia política petista, não embarcou no projeto.  
Não por falta de interesse numa ditadura chavista à la brasileira, mas porque não confia que o PT iria de fato dividir o poder num arranjo desses.

O Centrão, diferentemente do PT, enxerga um certo nível de liberdade econômica como a galinha dos ovos de ouro para alimentar os cofres públicos, mantendo de pé os milhares esquemas de corrupção que opera, evitando assim uma revolta das massas, como ocorreu durante o desastre econômico de Dilma, que colocou todo o sistema corrompido sob risco de morte.

Por sua vez, o grande empresariado faz um jogo duplo, em que mantém certo apoio ao governo petista, enquanto pressiona pela manutenção dos pilares da economia, entre eles, a responsabilidade fiscal. Esse grande empresariado depende, direta ou indiretamente, do governo, seja por receita direta, seja por regulações que podem fazer seus negócios prosperarem, ou serem destruídos.

Todos os agentes citados concordam em apenas um aspecto da agenda totalitária em curso no Brasil: a necessidade de criminalizar a direita, cuja agenda moralizante, e de diminuição do estado obeso, representa a grande ameaça ao establishment corrupto.  
Já em relação à economia, há profunda discordância e oposição à agenda petista de destruir para conquistar.

Logo, o cenário mais provável é a manutenção de um processo de diminuição das liberdades políticas, e de perseguição aos não alinhados, enquanto a economia ficará em banho-maria, pois, ao mesmo tempo que os petistas não tem força para promover a terra arrasada, proponentes do liberalismo econômico (meia bomba) tampouco tem meios de impor essa agenda.

Resumindo, o Brasil está entre o chavismo sonhado pelos petistas, e o capitalismo de estado chinês, em que o traço em comum é o fim das liberdades individuais, com o segundo oferecendo algum nível de prosperidade financeira. A esperança é que os agentes de poder sigam discordando.

Não é nada animador, mas é o que temos para o momento.

*         Enviado pelo autor. Original em https://leandroruschel.substack.com/p/por-que-lula-sabota-a-economia-brasileira

Transcrito do site Percival Puggina


domingo, 9 de outubro de 2022

Mercado de alto risco - Revista Oeste

 Rodrigo Constantino

Eles podem até sonhar com Meirelles e Armínio, mas poderão acordar presos num pesadelo em que Dirceu e Boulos dão as ordens 

 Ilustração: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Ilustração: Montagem Revista Oeste/Shutterstock 

Há uma crença um tanto disseminada por aí de que o “mercado” não costuma errar. Como alguém que trabalhou por anos como analista e gestor, tenho uma visão bem diferente. Claro que, em termos gerais, não é trivial “bater” o mercado de forma sistemática. Pela interação dinâmica de milhões de indivíduos inteligentes, colocando suas carreiras em risco, quase tudo aquilo que é informação pulverizada, até mesmo privilegiada, acaba sendo precificada pelo mercado. Mas daí a considerar que os preços dos ativos refletem as previsões acuradas de um futuro incerto vai uma longa distância. Ou seja, o “mercado” não é necessariamente um vidente.

Este é um velho debate na academia e entre os próprios gestores. Por isso temos fundos passivos, que somente replicam uma cesta de ativos, e outros ativos, que tentam superar o retorno dos índices. Mas esse assunto é técnico demais e não será o foco aqui. Meu intuito ao trazer isso é apenas desmentir a tese de que, se o “mercado” está tranquilo com um eventual cenário projetado, então todos nós podemos dormir em paz. Eu estava no mercado quando vi muitos gestores apostarem na narrativa de Dilma como uma gestora eficiente, e levou certo tempo até eles se provarem totalmente infundados.

Vamos direto ao ponto: tem uma turma espalhando que o “mercado” está otimista pois um Congresso mais conservador e economistas tucanos ao lado de Lula fariam com que o PT, caso voltasse ao poder, adotasse um governo moderado. 
Considero essa tese extremamente otimista e até um pouco irreal. 
Não questiono o poder do tal sistema, e basta mencionar o impeachment da própria Dilma como evidência de que, quando foi preciso sacrificar um peão para preservar a galinha dos ovos de ouro, os donos do poder impediram o Brasil de afundar de vez
Mas corremos enorme risco de virar uma Venezuela ali…

São muitas variáveis agindo, e, não fossem os milhões de brasileiros se mobilizando para ocupar as ruas, o Eduardo Cunha como presidente da Câmara, o Michel Temer como vice-presidente, talvez a história tivesse terminado bem diferente, de maneira trágica. Não há esse controle todo por meio de alguns figurões, como as teorias da conspiração costumam pintar. Ao contrário: acredito que reine certo caos, e que as ações de alguns indivíduos podem fazer toda a diferença, para o bem ou para o mal.

Esses que ficam calmos só porque Lula colocou Geraldo Alckmin como vice e trouxe Meirelles e Arminio Fraga como apoiadores estão deveras iludidos, em minha opinião. Pode ser que tais forças, com a pressão de banqueiros e veículos de comunicação tucanos, sejam suficientes para criar uma barreira de contenção aos arroubos mais irresponsáveis dos petistas? Até pode. Mas é no mínimo uma aposta para lá de arriscada!

Afinal, Lula também está com o velho PT ao seu lado, com Dirceu e companhia, além de novos radicais, como Guilherme Boulos. Mesmo sem apresentar um projeto de governo, Lula deu dicas, e são temerárias.  
Ele fala em governar com o MTST, elogia o MST enquanto demoniza o agro, quer furar o teto de gastos, pretende reinstituir um imposto sindical, prometeu reverter privatizações, etc
A agenda petista é aquela mofada da esquerda radical latino-americana, que vem causando enorme estrago na Colômbia, no Chile, no Peru e na Argentina, sem falar da Venezuela, em desgraça total.
Isso é para focar apenas no aspecto econômico, de maior interesse do “mercado”, que deseja somente maximizar lucros de forma amoral. 
Mas não é preciso ser um analista muito atento para detectar o rancor nas falas de Lula, o clima de vingança que ele exala. 
Se temos grande insegurança jurídica por conta do ativismo supremo hoje, imagine se Lula puder apontar mais dois ministros do STF e estiver na Presidência. 
O grau de ousadia desses arrogantes autoritários será mais assustador ainda. 
Lula já falou também em regular a imprensa e até as redes sociais, eufemismo para censura.

Todo governante, especialmente numa democracia, precisa fazer concessões. Sim, o Congresso será mais conservador. O centrão fisiológico tem muito poder e não costuma ficar impune quem o despreza. Tudo isso dificulta um plano mais extravagante do PT. Mas não garante nada. Numa terra sem lei, com a cumplicidade de alguns agentes importantes, o partido pode comprar amplo apoio, intimidar aqueles que não estão à venda, e concentrar mais e mais poder em si.

Esses que ficam calmos só porque Lula colocou Geraldo Alckmin como vice e trouxe Meirelles e Arminio Fraga como apoiadores estão deveras iludidos

É por isso que Lenin dizia que os capitalistas venderiam a corda que seria usada para enforcá-los. O que notei em meus anos de mercado é que poucos ali se dão conta de aspectos mais culturais ou ideológicos por trás de movimentos políticos. Eles acham que todos são movidos pela planilha de resultados, enquanto há um pessoal ideológico e totalitário, com ambição desmedida pelo poder.

O “mercado” tucano tolera Lula por seu lado “pragmático”, ou seja, aceita levar o corrupto para casa se junto vierem Meirelles e Arminio, ignorando o seu lado totalitário.  
Esses gestores otimistas acham que vão teclar 13 e ter Alckmin em vez de Lula como presidente, Meirelles em vez de Boulos como ministro. 
Eles, por algum motivo qualquer, imaginam que o destino argentino jamais seria possível no Brasil, esquecendo que a Argentina já foi um país bem mais rico e culto que o Brasil.
zé dirceu mensalão
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ao ser solto do 
Presídio da Papuda, em Brasília, (08/11/2019)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
É a mesma postura da imensa maioria da velha imprensa. Há os petistas escancarados, penas de aluguel, que adoram Lula e não se importam se o Brasil virar uma espécie de província chinesa
Mas muitos são tucanos, “progressistas”, e preferem o PSDB ao PT, engolem Lula só com ajuda de um digestivo, por ódio patológico a Bolsonaro. 
Eles estão loucos para acreditar num aceno ao centro de Lula, por uma “promessa” de maior moderação. 
É como a mulher traída inúmeras vezes que resolve acreditar novamente no malandro, pois agora ele vai tomar juízo…
 
O “mercado” e a mídia estão brincando com fogo, numa aposta extremamente arriscada. Eles podem até sonhar com Meirelles e Arminio, mas poderão acordar presos num pesadelo em que Dirceu e Boulos dão as ordens, e o Brasil se torna cada vez mais rápido uma nova Argentina, quiçá Venezuela
Não há nada escrito nas estrelas que impeça tal cenário em nosso país. O futuro, afinal, é feito de escolhas.

Leia também “Caso de polícia”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 13 de julho de 2022

O voto da sabedoria popular - Alex Pipkin, PhD

O eleitor brasileiro médio possui um nível de escolaridade que gira em torno do ensino fundamental e do ensino médio. Como escrevi dias atrás, não resta dúvidas de que a grande massa do eleitorado “vota com a barriga”.

Por outro lado, parece impressionante como se conversa com determinadas pessoas com um certo grau de discernimento e se verifica certo nível de convergência no que se refere a políticas que deveriam ser adotadas no país. Como nessas terras, seguramente, uma das palavras mais entoadas é democracia, reputam como algo positivo o rodízio do poder e de plataformas políticas diferentes.

Honestamente, faz muito mas muito tempo que não se vê nada diferente do que se passou a presenciar a partir da eleição do PR atual. Apesar de se mostrarem como partidos e linhas ideológicas diferentes, o que sempre se presenciou na sociedade brasileira do “rent-seeking”, foi sua formatação, sendo administrada, adornada e bajulada pelo velho e sempre atual estamento burocrático.

A própria Constituição de 1988, reflete uma visão de mundo coletivista, que prevê direitos e mais direitos, mas ao mesmo tempo, não dá conta com os deveres dos cidadãos.

Diga-se de passagem, o quão estarrecedor é quando uma Suprema Corte, ativista e política, rasga sistematicamente à Constituição, e elimina os direitos e as liberdades individuais, a pretexto de estar zelando “pela democracia e pelo Estado de Direito”.  
Eles estão fazendo política partidária e desmantelando as preciosas liberdades individuais.

Oh, quão nobres são todos aqueles visionários que querem um mundo melhor e mais justo, matando a galinha dos ovos de ouro, ops, os empresários de verdade - não os do compadrio - e as pessoas, que criam empregos, renda e riqueza!

Oh, quão sábios são todos aqueles visionários que querem o protagonismo cada vez maior do Estado, frente a submissão contraprodutiva e ineficiente do mercado. Estado esse intervencionista, fechado, amarrado e capturado.

A turma que quer retomar ao poder, é aquela que deixou o país em frangalhos, que mentiu para o povo e cometeu o maior assalto aos cofres públicos da história mundial, com a corrupção - que o eleitor médio não tolera -, e que classifica o PR atual como uma ameaça à democracia, já que ele atua - no imaginário desses artistas - como racista, homofóbico, autoritário…

Essa turma quer o coletivismo igualitário para o povaréu, embora sua cúpula, como sempre se constatou - deseja continuar gozando dos prazeres que só a economia de mercado é capaz de produzir.Muitos que penderão para a chapa rubra, tem ido às ruas e/ou se manifestado contra o tal capitalismo.

O capitalismo malvado, de acordo com esses, privilegia unicamente os resultados para os acionistas, mas eles são sabem o que dizem. O acionista e a sociedade somente se beneficiam porque no sistema capitalista o soberano, que é quem decide o que comprar e/ou não comprar, é o consumidor.

As narrativas e a nomenclatura são belas, agora tem que valer o capitalismo das partes interessadas, que na prática significa que o Estado decide ao invés dos consumidores, reformando o capitalismo para uma forma de coletivismo “mais igualitário”.  Um dos lados não é, não pode ser, e não foi perfeito, porém, mal ou bem, foi um importante divisor de águas.

Penso que o eleitor brasileiro médio não queira o socialismo.

Somente o desejam e o diferenciam os que estão a serviço do poder e da ambição.

Afora aqueles catequizados pela religião ideológica extremista de todos os lados - que as redes sociais jogam gasolina -, mesmo deixando a barriga escondida -, a opção parece ser facilitada:

Qual dos dois candidatos parece ser mais confiável e autêntico?

Qual dos dois candidatos não perverteu a linguagem e, portanto, fala a verdade?

Qual dos dois candidatos nomeou profissionais (não cabide de emprego e corrupção) para os ministérios e foi mais competente na gestão?

Qual dos dois candidatos, proporcionalmente, construiu as bases para um crescimento mais sólido e sustentável?

Qual dos dois candidatos fez - não só verbalizou - pelas liberdades individuais?

Com quem o povo gostaria de estar mais ao lado?

Reflita.

 Alex Pipkin, PhD