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sábado, 11 de fevereiro de 2023

O peso da História - Alon Feuerwerker

Análise Política

Um paradoxo assombra a política e a análise política. Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores elegeram-se porque conseguiram atrair por gravidade o apoio de um segmento minoritário da direita não bolsonarista. Um setor que participara ativamente da ofensiva antilulista e antipetista no dito mensalão, na Lava-Jato, no impeachment de Dilma Rousseff e na inelegibilidade e prisão de Lula.

Decorre também desse paradoxo o cenário curioso, mas analiticamente bem decifrável, em que Lula está obrigado a fazer um governo de coalizão com o “centro”, pois não detém maioria parlamentar própria, está longe disso, enquanto busca a todo momento e em todos os terrenos fortalecer seu campo político, programática e organicamente, e enfraquecer esse centro. Tem lógica, mas é uma linha algo diferente da do outro presidente Lula, aquele do passado.

Todo líder e grupo político buscam o poder. Se estão nele, a preocupação central é como mantê-lo. No caso de Lula e do PT, o cálculo delicado parece buscar o ponto ótimo em que a direita centrista estará com o governo para evitar sua queda, mas não ficará forte o suficiente para nutrir realisticamente ambições próprias. Ou, pior, voltar a flertar com o bolsonarismo que apoiou em 2018.

Enquanto oferece recompensas a esse grupo, ou conjunto de grupos, precisa também submetê-lo. É o que no PT se chama de “fazer a disputa”. No momento, Lula e o PT não estão “fazendo a disputa” somente contra Jair Bolsonaro, que afinal continua sendo o dono da esmagadora maioria do voto antipetista, mas também, e talvez principalmente, contra os companheiros ocasionais de viagem.

No passado, houve momentos em que Lula pareceu atraído pela possibilidade de as alianças táticas ganharem caráter estratégico. Entre 1989 e 1994, PT e PSDB foram partidos quase irmãos, ou pelo menos primos, nutridos ambos na luta contra o que se chamava de “corrupção e fisiologismo” da Nova República. O namoro acabou quando Fernando Henrique Cardoso se juntou ao PFL (hoje União Brasil) para derrotar Lula.

Depois, ao longo de seus 14 anos no Planalto, Lula pareceu progressivamente atraído pela possibilidade de uma união estável com o "centro democrático". O momento-chave foi quando buscou uma aliança com o então PMDB de Michel Temer na eleição da presidência da Câmara dos Deputados em 2007, o que abriu caminho para Temer ser o vice de Dilma em 2010. O mesmo Temer que viraria o pivô da deposição dela em 2016.

É verdade que em algum momento parte do PT calculou ser melhor para o futuro do partido a abreviação do governo Dilma. Outra verdade: na véspera do desfecho, Lula buscou os velhos aliados do MDB com um apelo dramático pela permanência de Dilma, mas bateu num muro de gelo. Ali já estava em pleno trabalho de parto o projeto de poder da aliança PMDB-PSDB.  Que depois foi atropelado pela revolução bolsonarista com quem o centro se abraçara em 2015-16.

A eleição de 2022 e os fatos recentes vêm ressuscitando o discurso da “frente ampla em defesa da democracia”, graças também à ajuda de Bolsonaro. Mas essa tentativa de repetição da história traz boa dose de artificialidade, pois, se é verdade que o PT nunca fez a autocrítica que os adversários lhe exigiram, também é fato que, no olhar de Lula e do PT, os hoje aliados são os mesmos que ontem os esfaquearam.

A História pesa. 

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

domingo, 25 de setembro de 2022

O taco de beisebol da velha imprensa - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

O conglomerado oposição política histérica/STF/TSE/velha imprensa segue armando as guilhotinas necessárias para a imposição do silêncio geral  

 O sistema anda se estrebuchando. E não estou falando do velho e carcomido sistema político em Brasília que, desde 2018, vem demonstrandode maneira óbvia e vexaminosa que até hoje não aceitou o resultado das eleições presidenciais de 2018. 
O sistema de que falo é o conglomerado oposição política histérica/STF/TSE/velha imprensa. 
Cada um no seu quadrado, de maneira estratégica, mas juntos e misturados, seguem armando as guilhotinas necessárias para a imposição do silêncio geral. 
Além de povo na rua vocês querem falar também?

Diante da mais clara perda do monopólio da informação, já que produto ruim encalha mesmo, nesta semana, a parte da velha imprensa do conglomerado do antibolsonarismo psicótico partiu para mais um ataque. O alvo?  
A Jovem Pan, o programa Os Pingos nos Is e os jornalistas da emissora que vêm tirando o sono das concorrentes com os espetaculares números de audiência na TV, no YouTube e no rádio. 
Em mais uma jogada ensaiada — muito vista e já manjada aqui nos EUA — um veículo do conglomerado escreve um hit job, uma peça no melhor estilo “fontes disseram”, “há indícios” e “diz leitor”, para que um alvo seja atingido.
Em uma “pesquisa” publicada numa “matéria” e espalhada por uma “jornalista”, a encomenda do ataque à Jovem Pan que parece até ter saído de um certo jantar em Brasília quando senadores, ministros do STF e asseclas reclamaram do programa Os Pingos nos Is, dizendo que “era preciso dar um jeito naquela gente que anda falando demais!” — traz lamentações como: “O YouTube privilegia vídeos pró-Bolsonaro em recomendações aos usuários, diz estudo”. A choradeira continua: “Levantamento da UFRJ mostra que plataforma sugere mais conteúdos bolsonaristas publicados pela Jovem Pan; (…) o algoritmo do YouTube privilegia a Jovem Pan e vídeos a favor do presidente Jair Bolsonaro em suas recomendações, indica um estudo da UFRJ; (…) Em levantamento, os canais da Jovem Pan foram indicados 14 vezes mais na página inicial do YouTube com um ou mais vídeos sugeridos. O mais recomendado aos usuários foi a participação de Jair Bolsonaro no programa Pânico no dia 26 de agosto”.  
O programa teve mais de 600 mil acessos ao vivo e menos de 24 horas após sua transmissão já havia mais de 3 milhões de visualizações.

Os missionários do bom ladrão
A acusação contra o YouTube é que a plataforma estaria empurrando propositalmente conteúdo que possa beneficiar o presidente Jair Bolsonaro. 
Agora vejam vocês o horror: uma plataforma que monetiza com seus anúncios recomendar os vídeos que são mais assistidos.
Vídeos que milhões de pessoas acessaram e em que deixaram a marca de que o conteúdo é relevante. A turma que não tem mais relevância, que fala apenas para uma bolha isolada de narcisistas que se lambem 24 horas por dia sem ter o menor contato com a realidade, com o povo e com as mazelas do nosso país, agora quer guilhotinar quem está em contato com o quede fato — importa para o Brasil, e não para uma casta de ungidos da elite política.
 
Os missionários do bom ladrão (by Guilherme Fiuza) estão chateados que a Jovem Pan que, diga-se de passagem, tem em seu quadro jornalistas e comentaristas de todos os lados do espectro político-ideológico — agora encabeça a liderança no campo das notícias, deixando inclusive os antigos campeões de audiência no retrovisor durante boa parte do dia. 
A Jovem Pan caiu nas graças do povo por não compactuar com tanta baboseira dita nos outros canais. A convivência promíscua de políticos/STF/TSE/velha imprensa, que sempre usaram e abusaram de soberba e pedantismo, agora tem de encarar uma receita simples, mas fatal para o seu antigo monopólio da informação: o compromisso com a audiência em relatar o que os nossos olhos estão vendo, sem subestimar a inteligência de quem está do outro lado da tela ou do rádio.
Guilherme Fiuza, no programa Os Pingos nos Is | Foto: Reprodução

No programa Os Pingos nos Is, do qual faço parte com imensa honra, gratidão e orgulho, não há feitiçaria política, promessas fajutas, nem tapinhas na cara — há apenas a verdade. Verdades que eram proibidas de serem ditas: STF aparelhado e ativista, exposição de perseguições pessoais por parte de ministros do Supremo e suas abjetas inconstitucionalidades, mentiras propagadas pelos togados como “o brasileiro quer a volta da cédula de papel nas eleições”, questionamentos pertinentes sobre integridade eleitoral, vacinas, tratamentos, números da economia, e todas as mentiras e mais mentiras de um ex-presidiário que quase destruiu o Brasil nuas e cruas.

Mas o ódio que os falsos democratas têm — ódio mesmo, bem intenso “a là Marilena Chaui” — é que, além de nunca termos normalizado uma candidatura fake de um corrupto de estimação, também não fazemos parte da imprensa de necrotério e noticiamos as boas ações do atual governo. Já tecemos críticas e pontos que podem ser melhorados no futuro, mas nunca com o intuito de afundar o barco em que todos nós estamos. Não somos pica-paus

Brasil decolando economicamente de maneira ímpar e perante um mundo que está sofrendo com altos índices inflacionários e recessões — como os EUA, por exemplo; taxas elevadas de emprego, várias áreas apresentando crescimentos significativos devido ao excelente solo para investimento estrangeiro preparado pelo ministro Paulo Guedes; povo nas ruas pedindo respeito à Constituição, adquirindo liberdade social, econômica, intelectual… Pensando bem, quando as Cassandras pedem que nosso conteúdo tenha um aviso de conteúdo sensível, eles têm razão: 
- não há censor jacobino irrelevante que aguente ver a caravana passar sem se importar com o tilintar das guilhotinas. Parem os algoritmos! O país está despiorando.

Uma trágica heroína shakespeariana
O que tentaram fazer com a Jovem Pan nesta semana, trouxe a lembrança de um episódio famoso no esporte olímpico. Em 6 de janeiro de 1994, a poucos meses da Olimpíada de Inverno da Noruega, o mundo acompanhou pela TV o que se tornaria um dos maiores escândalos esportivos da história. O incidente envolveu as duas maiores patinadoras dos EUA da época: Nancy Kerrigan e Tonya Harding. Kerrigan foi atacada com um bastão de madeira como um taco de beisebol após um treino em Detroit, Michigan, e quase ficou de fora do Jogos Olímpicos daquele ano.

Em 1991, três anos antes dos Jogos, Tonya Harding havia vencido Nancy Kerrigan no Campeonato de Patinação Artística Americano. No mesmo ano, ela triunfou novamente, ganhando a prata no Campeonato Mundial na Alemanha. Apesar de Tonya parecer mais forte naquele momento, as duas patinadoras eram conhecidas rivais técnicas e tinham looks, estilos e personalidades diferentes. Enquanto Nancy era elegante no gelo, Tonya era durona. Enquanto Nancy conquistava o público e patrocinadores com seu carisma, boa educação e boa atuação no gelo, Tonya não recebia da audiência o mesmo carinho e atenção, apesar da capacidade atlética. Kerrigan tinha elegância. Harding tinha agressividade. A rivalidade das duas patinadoras também foi lançada por muitos na época como a já exaurida batalha de classes marxista: “a riqueza de Kerrigan” contra a “pobreza de Harding”.

No programa Os Pingos nos Is não há feitiçaria política, promessas fajutas, nem tapinhas na cara — há apenas a verdade

 (...)
 
Com Nancy fora de ação, Tonya ficou em primeiro lugar no Campeonato em Detroit, mas não pôde aproveitar a glória por muito tempo, já que o FBI não demorou muito para chegar ao mandante do ataque, Jeff Gillooly, marido de Harding.

Em 1º de fevereiro de 1994, Jeff concordou em testemunhar contra Tonya em troca de um acordo com a Justiça enquanto a patinadora se juntava à sua rival nos Jogos Olímpicos de Inverno de Lillehammer, na Noruega, onde ambas competiram. O frenesi da mídia em torno do casal se intensificou, mas Tonya continuava a negar qualquer envolvimento no incidente, afirmando que não tinha conhecimento de nenhum detalhe sobre o plano para atacar Nancy.

(...)

Com uma pilha de provas contra Tonya, ela se declarou oficialmente culpada de participação no ataque, recebeu a pena de três anos em liberdade condicional e foi multada em US$160 mil dólares. Alguns meses depois, seu título de campeã nacional de 1994 foi revogado e ela foi banida da Federação Americana de Patinação para sempre. Com exceção de Harding, todos os outros envolvidos no ataque de Kerrigan, seu marido e os homens que executaram o ataque e a fuga, cumpriram pena de prisão.

(...)

Inveja, nunca
Olavo de Carvalho costumava dizer que a gente confessa ódio, humilhação, medo, tristeza, cobiça. Mas não inveja. “Inveja, nunca”, ele dizia. “A inveja admitida se anularia no ato, transmutando-se em competição franca ou em desistência resignada. A inveja é o único sentimento que se alimenta de sua própria ocultação”, disse o professor.

Para as Tonyas, Veras e Mônicas espalhadas por aí, a meritocracia, a justiça e a democracia só são perfeitas sem a presença do outro, que, irritantemente, insiste em incomodar com trabalho duro, comprometimento com a verdade e com a realidade que nossos olhos veem.

Há uma frase de Winston Churchill muito boa para a ocasião: “Você tem algum inimigo? Bom. Isso significa que você já lutou por algo em algum momento de sua vida”. Na Jovem Pan e aqui, em nossa querida Revista Oeste, seguimos juntos de vocês e com a certeza de que estamos com soldados que dividem as mesmas trincheiras, que defendem os mesmos princípios e com a mesma assembleia de vozes, como Churchill. Talvez se Churchill fosse mineiro, ele diria que juntos somos como massa de bolo; quanto mais batem, mais crescemos.

Então depois de cuscuz, vamos de bolo. Servidos?

Leia também “A receita de Ku Klux Klan”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste 



sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Retomada da Cidadania

Olhar a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro sob a ótica ideológica pode trazer algumas imagens turvas. Não está em jogo a discussão de poder civil ou militar, muito menos liberdades e direitos fundamentais. Essas são questões teoricamente já resolvidas no País. Trata-se, sim, de uma operação de resgate da cidadania. E não existe Estado Democrático de Direito onde não há cidadania. O que queremos ver no Rio de Janeiro nos próximos meses está longe de serem baionetas se impondo sobre a sociedade civil, mas as Forças Armadas a serviço da sociedade, tendo como limites para a ação todos os preceitos impostos pela Constituição. Talvez outras razões possam ter influenciado na decisão de intervir na segurança fluminense, mas, quaisquer que sejam elas, deverão ser postas de lado. Do contrário, apenas teremos militares nas ruas. O problema da segurança continuará e ainda desmoralizaremos nossas tropas.


Leo Correa

Esse pode ser o momento oportuno para que finalmente se construa efetivamente um projeto nacional de segurança pública, coisa que muitos falam, mas nada fazem, embora existam dezenas de ONGs tratando do tema. Lembremos que o PSDB passou oito anos no governo federal, há décadas comanda importantes Estados e não colocou em prática nenhuma política efetiva de segurança pública. Apenas enxugou gelo. Pode-se dizer o mesmo do PT que passou 14 anos no Palácio do Planalto e se limitou a colocar debaixo do tapete as questões da segurança pública. E de nada vale, diante dos corpos de crianças sem vida, vítimas de balas perdidas, ficar pontificando números de investimentos em viaturas, policiais, armamentos etc. Claro que faltam recursos, claro que verbas são desviadas, mas a questão é bem maior. Fora de PT e PSDB, forças tidas como mais conservadoras também se mostraram ao longo dos anos incapazes de formular um projeto de segurança. Têm representação no Congresso e se limitam a entoar o discurso do ódio, da intolerância, da segregação e da violência. Experiências de diversas partes do mundo ensinam que não se combate crime organizado armando a população e reduzindo a maioridade penal. [óbvio que só reduzir a maioridade penal e permitir que a população ande armada, não resolve tudo/ mas, com certeza será um grande passo - inaceitável é que só os policiais e os bandidos possam possuir/portar armas.
Um ou dois reles ladrões, armados,  invadem um ônibus com mais de 50 passageiros e fazem um arrastão.
Agem com tal desenvoltura pela certeza de que ninguém ali está armado - fosse livro o porte de armas, eles não teriam coragem de realizar o assalto.
Para facilitar mais ainda a vida dos bandidos, se os dois forem 'dimenor' podem ser presos e logo será libertados - preso não, menor não é preso, é apreendido; ]  É preciso muito mais. No caso do Rio de Janeiro, seria um bom começo afastar os diversos comandos da PM e da Polícia Civil, que, como já manifestou o ministro da Justiça, Torquato Jardim, estão comprometidos. Com os corruptos longe e punidos, é possível que a população comece a olhar as forças de segurança como um exército do bem.

A imagem do resgate da cidadania é talvez a que melhor represente esse momento. Só conseguiremos sucesso nessa missão se a sociedade unir-se em torno de um projeto que deve ser transparente e apresentado o mais rápido possível. Generais que cogitam torturar como método para se combater o crime devem ser dispensados. Assim como qualquer outra ideia que confronte o Estado Democrático de Direito. Responsabilidade, ética e compromisso com o País são armas indispensáveis na guerra contra a violência. Se interesses partidários ou vaidades pessoais se sobrepuserem, a situação poderá ficar ainda mais difícil. Continuaremos a sofrer no presente e a matar o futuro.

Mário Simas Filho, diretor de redação da Revista ISTO É
 

sábado, 12 de setembro de 2015

Dilma autoriza Planalto a comprar talheres de prata

Crise? Governo vai comprar utensílios de prata para refeições da presidente

Em pregão previsto para o próximo dia 15, Planalto estima gastar R$ 215.615,59

Apesar de defender o corte de gastos para recuperar a economia, o governo não pretende poupar na compra de material para os jantares da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvorada e para a Granja do Torto. Em pregão previsto para ser realizado no próximo dia 15, o governo estima gastar R$ 215.615,59 com rechauds (utensílios utilizados para manter os alimentos quentes), colheres, espátulas e outros materiais para serem usados nas refeições da presidente. 
 O edital exige que a maioria dos utensílios seja de prata para manter a padronização, e traz imagens dos modelos que a presidência quer adquirir. Só com os rechauds, o governo deve desembolsar R$ 62,6 mil. São 30 unidades que variam entre R$ 300 e R$ 5,8 mil, conforme as especificações. Ainda serão compradas dez colheres, ao preço unitário de R$ 303,33, e cinco espátulas de prata, que vão custar R$ 1.166,67 cada uma. Outro gasto previsto é com dez apoios para colher em prata, aa custo de R$ 796,70 cada. Para ornar os ambientes dos palácios, R$ 11 mil serão gastos na compra de dez cachepots em prata (recipientes usados para colocar os vasos de planta).

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Não é a primeira vez este ano que o governo adquire produtos requintados para a Presidência da República. Em abril, foi autorizada a compra de dez baldes de gelo térmico, no valor total de R$ 9 mil. Os baldes também são de prata, e de “design elegante, com alça, durável e práticos”, segundo descrição disponível no Portal da Transparência. A Secretaria-Geral da Presidência, responsável pela compra, ainda não justificou os motivos da aquisição.
 
Fonte: O Globo