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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Ibaneis, ainda governador do DF, assume compromissos com policiais e bombeiros e agora quer que o Governo Federal assuma

Promessa de reajuste de policiais e bombeiros deve ficar no papel

Governo transfere a responsabilidade para Bolsonaro, mas, na campanha de 2018, o candidato ao Buriti disse que pagaria a recomposição até com recursos do DF

O governador Ibaneis Rocha (MDB) corre o risco de entrar em campanha à reeleição sem cumprir um dos principais compromissos de 2018: a concessão da paridade dos salários de policiais civis aos dos policiais federais, com o mesmo aumento de 37% para as demais forças de segurança. O prazo para conceder a recomposição salarial termina nesta sexta-feira, de acordo com o estabelecido pela Lei 9.504/1997. Mas não há sinalização de que a promessa vai vingar.

Segundo a chamada Lei das Eleições, não é permitido aumentar salários de servidores no período de 180 dias que antecede o fim do mandato. Ibaneis repassa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) a responsabilidade de conceder qualquer reajuste. De fato, a Presidência da República precisar enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória ou um projeto de lei para que o parlamento autorize a recomposição, pois a segurança pública é custeada pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal. [Ibaneis é o campeão das promessas não cumpridas e das simulações - as promessas a tentativa de sair fora do que prometeu aos policiais é um exemplo e as simulações é construir hospitais e escolas (melhor dizendo, anunciar que concluiu determinado hospital ou escola e omitir que não contratou médicos, enfermeiros para os hospitais e professores para as escolas e fica tudo fechado se estragando.)]

Mas Ibaneis fez um compromisso na campanha de 2018. Fez reuniões com os sindicatos da Polícia Civil (PCDF) e criticou o então governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), por não ter liberado a equiparação com a Polícia Federal para a Polícia Civil, uma paridade histórica. Em uma das reuniões entre o primeiro e o segundo turnos, em 13 de outubro, Ibaneis prometeu a representantes das forças de segurança a paridade salarial dos policiais civis e garantiu que os militares teriam aumento proporcional — acréscimo de 37% na remuneração. "Já está tudo calculado. Se for necessário, usaremos recursos do Distrito Federal para manter as forças de segurança", afirmou na ocasião o então candidato.

Desde que assumiu, em 2019, o discurso mudou. Ibaneis concedeu, a partir de 2020, um acréscimo de 8% nos contracheques, mas o valor é bem abaixo da paridade prometida. Neste ano, o governador encaminhou à Presidência da República uma proposta de aumento de 10% para as forças de segurança. Mas o documento não foi enviado por Bolsonaro ao Congresso. "O prazo estabelecido está acabando, e não vemos nenhum gesto do governo para que o aumento saia", reclama Alex Galvão, presidente licenciado do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF).

O presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo-DF), Marcelo Portella, esteve com o governador Ibaneis Rocha na semana passada, para pedir empenho nessa reta final. O encontro contou com a presença do presidente Sinpol-DF, Enoque Venâncio; do presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB); do deputado Hermeto (MDB); do ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) Wellington Luiz; e dos comandantes das forças de segurança do DF.  Uma semana depois, os representantes dos sindicatos perderam as esperanças. "Já fizemos o possível. Iremos, agora, conversar com os candidatos. É hora de obter compromissos. Estamos cansados de promessas não cumpridas", disse o presidente do Sindepo-DF.

Marcelo Portella afirma que os policiais civis estão deprimidos pela defasagem salarial. "A categoria está adoecida. Vão colocar a culpa no presidente (da República, Jair Bolsonaro). Mas não vimos empenho suficiente do governador nem do delegado-geral (da Polícia Civil, Robson Cândido) para tentar cumprir as promessas de campanha", critica Portella.

Na saída da reunião da semana passada, o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, disse que o governo Ibaneis fez muito pelas forças de segurança pública: nomeação de mais de 3,5 mil profissionais; reduções de interstício da Polícia Militar; plano de saúde para a Polícia Civil; entre outras medidas. "Colocamos toda a valorização feita pelo governador, as diversas reduções de interstício, o aumento de 8% concedido lá em 2019, o plano de saúde para a Polícia Civil, o auxílio-uniforme e o aumento do auxílio-alimentação da PCDF, os mais de 3,5 mil nomeados e o concurso em andamento da PCDF, além dos aprovados para o ano que vem da PMDF e do Corpo de Bombeiros", acrescentou. [além da péssima remuneração concedida aos policiais civis,  policiais militares e bombeiros, o Ibaneis não contrata nem um terço do que precisaria contratar para equiparar o efetivo de hoje das forças de segurança ao inicio do século.
Ibaneis, o  protetor da cidade de Corrente no PI, promete mas sem a menor intenção de cumprir. Muitos devem lembrar que na campanha, qualquer promessas era seguida da garantia que se não houvesse verba, grana, ele pagaria do próprio bolso. Foi ser eleito e passou a usar roupas sem bolsos.]

Marcelo Portella diz que a PCDF teve muitas perdas salariais nos últimos anos. "Somos, hoje, o 19° (lugar no ranking do) salário de delegado de polícia entre os 27 estados da Federação", lamenta.

Cidades - Correio Braziliense
 
 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Governador do DF recebeu cota do orçamento secreto e enviou dinheiro para o Piauí

Aliado de Bolsonaro, Ibaneis Rocha direciona R$ 15 milhões de ministério para obras e compras de veículos e máquinas

[Já passa da hora de mandar o Ibaneis, codinome ENganês, para casa ou, HAVENDO CRIME,  para a cadeia - TUDO TEM QUE SER INVESTIGADO.
Também a culpa é  dos 'dedos podres' = eleitores do DF - só escolhem o que não serve - seja para a CLDF seja para o Buriti.]
 
O esquema do orçamento secreto criado pelo presidente Jair Bolsonaro para aumentar sua base de apoio no Congresso não se limita a atender a demandas de deputados e senadores. Um documento do Ministério do Desenvolvimento Regional revela que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pôde direcionar R$ 15 milhões da pasta para obras e compras de veículos e máquinas. Uma parte desse dinheiro foi repassada por ele ao Piauí, Estado de sua família, distante 700 quilômetros em linha reta de Brasília.

Aliado do presidente, Ibaneis indicou a verba para pavimentação, escoamento e aquisição de carros e, ainda, para despesas “administrativas” e de “fiscalização” da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), na capital federal. Procurado pelo Estadão, o governador admitiu o envio de dinheiro da sua cota do orçamento secreto a outra unidade da federação. “Todos os recursos destinados ao Distrito Federal foram devidamente aplicados. Nos demais casos, como não havia projetos, o governador destinou as verbas a algumas prefeituras do Piauí”, disse, por meio de nota enviada por sua assessoria. Ele não esclareceu, porém, por que fez repasses ao Estado nordestino.

A explicação de Ibaneis Rocha à reportagem expõe também a falta de critério do governo federal para liberar os recursos à Codevasf. A inexistência de projetos para aplicação dos recursos, destacada na nota do governador, põe em xeque a necessidade de liberação feita pelo governo federal. Também descumpre o termo de transferência do dinheiro do ministério para o órgão, que previa a aplicação no Distrito Federal.

Na segunda-feira passada, o Estadão mostrou que aestatal do Centrão”, como é conhecida a Codevasf, virou um duto para escoamento do dinheiro do esquema operado pelo governo. Na gestão Bolsonaro, a empresa passou a atuar em bases eleitorais de aliados do governo distantes 1.500 quilômetros das margens do Velho Chico. A sede da estatal fica em Brasília.

Os recursos são provenientes de uma nova modalidade da emenda de relator-geral, a chamada RP9. Bolsonaro vetou uma tentativa do Congresso de impor a aplicação desse dinheiro por “contrariar o interesse público” e “fomentar cunho personalístico nas indicações”. Uma série de 101 ofícios a que o Estadão teve acesso, contudo, revelou que o presidente passou a ignorar seu ato quando se aproximou do Centrão e implementou um “toma lá, dá cá”.

Toda essa negociação que definiu quem seria atendido e o que seria feito com o dinheiro ocorreu a portas fechadas dentro de gabinetes no Palácio do Planalto e distante do controle de transparência. Somente no Ministério do Desenvolvimento Regional foram R$ 3 bilhões liberados para um seleto grupo político, em dezembro de 2020. Como mostrou o Estadão, parte do dinheiro foi direcionada para comprar trator a preços até 259% acima da tabela de referência do governo, o que levou o escândalo a ser apelidado de “tratoraço” nas redes sociais.

O dinheiro que atendeu Ibaneis também vem de emendas tipo RP9, mas é de uma cota anterior, de julho do ano passado. O Ministério do Desenvolvimento Regional tem afirmado que “é do Parlamento a prerrogativa de indicar recursos da chamada emenda de relator-geral (RP9) do Orçamento”. O atendimento ao governador do Distrito Federal contraria essa versão. Procurado ontem, o ministério não se manifestou.

A emenda de relator foi criada em 2019, já no governo Bolsonaro. Ao contrário das emendas individuais e de bancada, ela deveria ser definida conforme critérios técnicos do governo. Documentos aos quais o Estadão teve acesso, porém, indicam que o dinheiro tem sido despejado nos redutos eleitorais dos políticos. O esquema colocou nas mãos de políticos como o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), por exemplo, o controle de R$ 270 milhões do ministério. Ele precisaria de 34 anos como senador para poder manejar esse volume de recursos considerando suas emendas individuais de livre direcionamento (R$ 8 milhões por ano).

‘Risco’
Desde domingo, o Estadão revela, em uma série de reportagens, como o presidente Jair Bolsonaro montou o esquema. Ontem, o jornal mostrou que os documentos sobre a operação são mantidos em sigilo por parlamentares. Um grupo de senadores alegou “segurança de Estado” e “risco a sua honra e de sua família” para esconder ofícios em que detalham onde queriam aplicar o dinheiro.

Em resposta por escrito a pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), chegou a justificar que esses documentos devem ser carimbados como “ultrassecretos”. Na segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, declarou que “não tem nada de secreto” na operação montada pelo governo.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar na quarta-feira, 12, a revelação do esquema do orçamento secreto. Na terça-feira, ele negou ter montado a operação para aumentar sua base de apoio. O Congresso discute abrir a CPI do Tratoraço.

Política - O Estado de S. Paulo

 

 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Ibaneis, governador do DF, mais uma vez, contraria a vontade popular expressa nas urnas

O atual governador do DF, continua fazendo pouco caso da vontade popular.

O mais recente episódio é quando nomeia ex-distrital Cristiano Araújo, não reeleito para diretoria do Metrô-DF e questionado pela imprensa alega que precisa fazer política para governar - se espera que sendo advogado Ibaneis tenha ciência e consciência que está sujeito a obedecer as leis.

Apesar da indicação, o nome do político ainda precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração, que reúne representantes do órgão. Além disso, uma lei federal de 2016 impede a nomeação de pessoas que tenham atuado na direção de partido ou feito campanha nos últimos três anos.

O povo, soberanamente, decidiu não aceitar mais Cristiano Araújo no serviço público - no caso, na condição de deputado distrital e não o reelegeu, demitindo-o.

Mas, Ibaneis preocupado em fazer política, resolve não deixar Cristiano Araújo desempregado, esquecendo que o DF tem 310 mil desempregados - um anúncio de emprego para supermercado no Itapoã, provoca fila de mais de 450m.

Há alguns dias Ibaneis tentou  empregar,  também no Metrô, no modesto cargo de presidente, o ex-deputado distrital Wellington Luiz, do mesmo partido de Ibaneis, e que não conseguiu se reeleger na Câmara Legislativa - mais um que o povo demitiu nas eleições passada.
Logo depois tentou emplacar Wellington Luiz na Agefis, mas não deu certo.
Wellington Luiz “caiu” da Agefis antes mesmo de ter sido anunciado oficialmente porque ele vive em um lote reivindicado pela Companhia de Saneamento (Caesb). As duas partes travam uma batalha judicial.

O mais curioso é que Cristiano Araújo não está necessitado de emprego, nem o ex-distrital Wellington, policial civil aposentado.   Agora, o ex-deputado Wellington está abrigado na Codhab, alegando ter experiência na área de habitação - pelo dito acima ele tem experiência em habitação, na área de ocupação irregular de terreno. 

Ibaneis também desrespeitou a vontade popular quando convidou o distrital Fernando Fernandes - 2º colocado nas eleições passadas, eleito com quase 30.000 votos - para ser administrador de Ceilândia. O povo elegeu o distrital para deputado e não para administrador.
Só que Ibaneis, mais uma vez, contrariou a população, já que ao convidar Fernandes para administrar a Ceilândia permitiu que mais um parlamentar, um ex-distrital não reeleito, demitido pelo povo, se tornassse deputado.  No caso Telma Rufino,  que saiu da condição de suplente do Fernando Fernandes, para o cargo de deputada distrital. 

G1 e Editores do Blog Prontidão Total


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Rollemberg, governador do DF, é desmoralizado por facínoras do ‘ MST - movimento social terrorista’; alguém explique a lógica daqueles bandidos, que de dizem agricultores, invadir terras no centro de Brasília?



Descumprindo negociação com GDF, acampamento resiste na Praça do Buriti
Dos 11 grupos que estavam acampados na área, apenas o MST continua no local
Após três semanas de invasão, integrantes de movimentos sociais que ocupavam a Praça do Buriti levantaram acampamento. Dos 11 grupos que compunham o Fórum Distrital de Reforma Agrária, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) foi o único que não recuou. Eles permanecem no vilarejo erguido às margens do Eixo Monumental, mesmo depois de prometer ao GDF que desocupariam a área, no máximo, até a manhã desta segunda-feira (5/10).

Na sexta-feira (2/10), aproximadamente 500 pessoas ocupavam o local – distante apenas 150m do gabinete do governador Rodrigo Rollemberg. Dessas, pouco mais de um terço permaneceu nas barracas. “Tivemos uma reunião com o secretário (de Relações Institucionais) Marcos Dantas. Ele 'passou um mel na nossa boca', mas não resolveu nada”, criticou um dos coordenadores do MST Bruno Leandro.

A conversa ocorreu durante a noite, após manifestação. O secretário recebeu representantes do Fórum e prometeu avaliar os pedidos deles, se comprometendo a visitar, junto com o governador, a área que poderia ser destinada ao assentamento das famílias. Essa inspeção ficou agendada para o fim de outubro, sob a condição de que os integrantes dos movimentos sociais saíssem da praça. “Os outros grupos desertaram. A partir de hoje, essa ocupação aqui é apenas do MST”, informou Bruno.

Cerca de 150 pessoas amanheceram no Buriti, e, durante a tarde, outros núcleos devem tomar conta do espaço deixado pelos dissidentes. Quando o acampamento começou, 1,3 mil pessoas mudaram-se para o centro de Brasília. No local, construíram uma espécie de vilarejo com lojas e bares, além de uma farmácia e uma brinquedoteca. Havia, inclusive, chuveiro com água quente.

Após a mudança, parte da estrutura ficou capenga. Fios puxados dos postes de luz para fazer gambiarras ficaram desencapados e muito lixo foi deixado para trás. A reportagem do Correio entrou em contato com a Secretaria Relações Institucionais para saber como estão as negociações com os integrantes dos movimentos sociais, mas, até as 10h30 desta segunda, não havia recebido resposta.


Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Instituto João Goulart investiga protesto contra memorial de ex-presidente – o que esses sem noção julgam ser? Jango foi um dos maiores latifundiários



Rollemberg, governador do DF, está parecendo ser mais um "sem noção" a governar o DF.  

Os eleitores de Brasilia - tanto os que votaram nele quanto os que não votaram (orgulhosamente estou  entre estes) - esperam que pelo menos ele seja honesto, aloprado e sem noção está provando que é.


As manifestações surgiram após o Correio revelar que tapumes cercam o terreno onde será erguido o Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart, ao lado da Praça do Cruzeiro

[querem homenagear Jango – o presidente fujão – que o homenageiem no ‘raio que o parta’.
O João Goulart se acovardou e fugiu – não teve coragem nem de esperar ser deposto; o cargo de presidente  da República não foi declarado vago pelos militares e sim pelo senador Auro de Moura Andrade.
É uma covardia repugnante, que tudo indica conta com o apoio do governador Rollemberg, a pretensão de usar área pública destinada à construção de um memorial para ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira – os pracinhas sim, verdadeiros heróis, e não uma comunista fujão. Jango se dizia comunista, apoiava os comunistas e pretendia estabelecer o comunismo no Brasil ( oficialmente, já que oficiosamente seu governo já era comunista) mas, era antes de tudo um mega latifundiário.]

O Instituto João Goulart, responsável pela construção do memorial em homenagem ao presidente deposto pelo regime militar em 1964, pediu uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre os protestos contra o monumento. A notícia crime entregue pede “apuração das circunstâncias e responsabilidades em torno do movimento articulado que ameaça provocar atos de violência e danos ao patrimônio”. Os protestos surgiram após o Correio revelar que tapumes cercam o terreno onde será erguido o Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart, ao lado da Praça do Cruzeiro. A ocupação do espaço gerou movimentos contrários que prometem se manifestar para impedir a obra.

No documento entregue à PF em 31 de março, representantes do instituto alegam que “a evidente incitação à violência com associação de várias pessoas para a derrubada dos tapumes da obra, de modo a coincidir com as manifestações políticas hostis ao governo federal, revela uma atitude irresponsável e criminosa”. O texto reforça também a legalidade das autorizações para a construção do memorial. Procurada, a diretora do Instituto João Goulart preferiu não comentar mais o caso. O ex-secretário de Cultura do Distrito Federal (DF) Silvestre Gorgulho é citado no documento e disse que prefere não comentar o caso. “A cidade rejeita o memorial e já abraçou a nossa causa. Estou do lado certo”, diz.

O terreno no qual deverá ser erguido o monumento em homenagem ao presidente deposto pelo regime militar em 1964 era do Arquivo Público na década de 1990. Alguns opositores ao projeto alegaram, também, que o espaço havia sido destinado à construção de um memorial para ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Discussões à parte, o governo cedeu, em 2013, a área para o Instituto João Goulart. O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) permitia o loteamento para fins culturais da parte oeste do Eixo Monumental, mas o local era considerado um ponto polêmico e a proposta foi retirada do projeto no ano passado para discussão. O único item de acordo dentro do governo seria a área do memorial.