Descumprindo negociação com GDF, acampamento
resiste na Praça do Buriti
Dos 11
grupos que estavam acampados na área, apenas o MST continua no local
Após três semanas de invasão,
integrantes de movimentos sociais que ocupavam a Praça do Buriti levantaram
acampamento.
Dos 11 grupos que compunham o Fórum Distrital de Reforma Agrária, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra
(MST) foi o único que não recuou. Eles permanecem no vilarejo erguido às
margens do Eixo Monumental, mesmo depois de prometer ao GDF que desocupariam a
área, no máximo, até a manhã desta segunda-feira (5/10).
Na sexta-feira (2/10), aproximadamente 500 pessoas ocupavam o local – distante apenas 150m
do gabinete do governador Rodrigo Rollemberg. Dessas, pouco mais de um terço
permaneceu nas barracas. “Tivemos uma
reunião com o secretário (de Relações Institucionais) Marcos Dantas. Ele
'passou um mel na nossa boca', mas não resolveu nada”, criticou um dos
coordenadores do MST Bruno Leandro.
A
conversa ocorreu durante a noite, após manifestação. O secretário recebeu
representantes do Fórum e prometeu avaliar os pedidos deles, se comprometendo a
visitar, junto com o governador, a área que poderia ser destinada ao
assentamento das famílias. Essa inspeção ficou agendada para o fim de outubro,
sob a condição de que os integrantes dos movimentos sociais saíssem da praça. “Os outros grupos desertaram. A partir de
hoje, essa ocupação aqui é apenas do MST”, informou Bruno.
Cerca de 150 pessoas amanheceram no Buriti, e, durante a tarde, outros núcleos devem tomar conta do espaço deixado pelos dissidentes. Quando o acampamento começou, 1,3 mil pessoas mudaram-se para o centro de Brasília. No local, construíram uma espécie de vilarejo com lojas e bares, além de uma farmácia e uma brinquedoteca. Havia, inclusive, chuveiro com água quente.
Cerca de 150 pessoas amanheceram no Buriti, e, durante a tarde, outros núcleos devem tomar conta do espaço deixado pelos dissidentes. Quando o acampamento começou, 1,3 mil pessoas mudaram-se para o centro de Brasília. No local, construíram uma espécie de vilarejo com lojas e bares, além de uma farmácia e uma brinquedoteca. Havia, inclusive, chuveiro com água quente.
Após a mudança, parte da estrutura ficou
capenga. Fios puxados dos postes de luz para fazer
gambiarras ficaram desencapados e muito lixo foi deixado para trás. A
reportagem do Correio entrou
em contato com a Secretaria Relações Institucionais para saber como estão as
negociações com os integrantes dos movimentos sociais, mas, até as 10h30 desta
segunda, não havia recebido resposta.
Fonte: Correio
Braziliense
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