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quarta-feira, 16 de março de 2022

FERTILIZANTES: IGNOMÍNIA DAS IGNOMÍNIAS - Sérgio Alves de Oliveira

O recente episódio da invasão da Ucrânia (ex-URSS) pelas forças armadas russas confirma o fato de que os preços de todas as coisas no Brasil “explodem” com mais rapidez do que as bombas e mísseis jogados nesse país pelos invasores comunistas.

Tanto isso é verdade  que se porventura houvesse um tipo qualquer de “Fórmula Um” de alta de preços no mundo, entre todos os países, certamente  ninguém conseguiria  tirar do Brasil a faixa de “Campeão”. Mas esse “campeão” remarca com toda a velocidade os seus preços, com ou sem justificativa válida.

Isso se dá meramente porque antes mesmo dos eventuais motivos da alta dos preços mundiais eclodirem, os “negociantes” contumazes da alta de preços nos mercados internacional e interno já se “anteciparam” e remarcaram os  preços de tudo que estiver relacionado, verdadeiramente, ou não, ao alegado motivo.

Porém essa atitude não é nenhuma novidade. A falta ou excesso de chuvas  também sempre é “motivo”, jamais para “baixa”,porém para a “alta”. Qualquer declaração de político ou autoridade importante que apresente algum “cheiro” de causar alguma “lesão” na economia, também  já é motivo de alguma “alta” qualquer. Alguma “baixa” de preços só se verifica em processos de “liquidação”, ou após uma super safra na produção rural de produtos perecíveis que não puderem ser armazenados para venda futura.

Jamais houve um só motivo mundial ou nacional para abaixar os preços de qualquer coisa. Além disso os cartéis de produtos industrializados, como o de lâmpadas “leds”, surgidas mais recentemente, gradativamente estão fazendo as lâmpadas durarem   menos, com objetivos muito claros  de mais rápida reposição, dentro de uma politica industrial absolutamente criminosa contra os consumidores,que chegam até a ter um falso ”código do consumidor” (fake news?)para “protegê-los”. 

 Esse tipo de malabarismo se repete e foi bem apanhado  no livro “A Trilateral:Nova Fase do Capitalismo Mundial”,escrito por Hugo Assmann,Theodore dos Santos e Noam Chomsky ”Antes” trabalharam em cima das lâmpadas incandescentes e fluorescentes, que estavam durando “demais” e tinham que durar menos, para mais rápida reposição e maior lucro. Agora é com  as lâmpadas “leds”,que já estão durando tão pouco  quanto duravam as incandescentes.

Voltando à “guerra” na Ucrânia, essa foi mais um motivo dos preços “explodirem” no Brasil,que certamente foi um dos mais impactados pela alta de preços mundial.

O maior impacto da alta internacional no Brasil se deu nos fertilizantes para “adubar” a terra e produzir alimentos para o povo e para os rebanhos,bem como exportar os excedentes,sabendo-se que as “commodities” se tornaram o carro-chefe da economia brasileira. Mas tudo depende dos ”fertilizantes”. Vital para o agronegócio,evidentemente. E a maior parte dos fertilizantes provém da Rússia, que devido à guerra, acabou prejudicando as importações, fazendo os produtores brasileiros entrarem em verdadeiro “pânico”com a falta do produto. Mas os “pés-de-alface” que tinham sido plantados e estavam na hora de colher também foram afetados nos seus preços. Tudo mais rápido que um relâmpago.

Mas o inacreditável em tudo isso é que o Brasil possui reservas de POTÁSSIO, que se trata do principal insumo dos fertilizantes,abaixo do  seu próprio solo,não só para sua total autossuficiência,porém para exportar a garantir comida para grande parte do mundo por muito tempo.

Só mesmo um “burro” poderia conceber a necessidade brasileira de importar água doce para matar a sede do povo e dos seus rebanhos,[prezado articulista: lembramos que uma ex-presidente, petista   = destacamos o 'petista' apenas para mostrar o quanto podem ser ignorantes (descartamos o 'burro', por ser ofensivo aos muares,dotados de inteligência superior a de grande parte dos eleitores petistas)propôs engarrafar  vento. Assim, era só alguém perguntas sua opinião sobre importar água e ela aprovaria.] já que nesse item o Brasil tem as maiores reservas do mundo, nos seus rios,lagos,lençóis  d’água e aquíferos ,dentre outras diversas fontes.

Por esse motivo a “necessidade” de importar fertilizantes é tão “burra” quanto seria a necessidade de importar água doce.

Como o povo brasileiro pode tolerar que tudo isso esteja acontecendo? Não seria o caso de “Paredón” para todos os nefastos responsáveis por esses absurdos? E que estão espalhados na política , “encostados” nos Três Poderes Constitucionais, nos partidos de esquerda, no Ministério Público, nos organismos “ambientalistas” cegos e mal-intencionados, e na própria “Justiça”,que convalida todas essas barbaridades?

Mas idêntica “ignominia” que se passa com os fertilizantes, porém por motivos diversos, se dá em relação aos combustíveis derivados do petróleo, também altamente impactados com a guerra na Ucrânia. Nem havia ainda explodido o primeiro míssil russo na Ucrânia e as bombas de combustível  (lógico)j estavam remarcando os seus preços,na base do tal “preço internacional”,cotado em dólares americanos. 

[Excelente abordagem; cabe ressaltar que apesar do êxito dos exploradores em reduzir a durabilidade das 'leds', uma vantagem de preço vai permanecer, sem esquecer que o superior rendimento em termos de capacidade de iluminação, compensa com folgas o custos das antigas incandescentes e reduz, substancialmente, o valor da conta de energia = especialmente, nesses tempos de bandeiras coloridas. 
Outro ponto a ser abordado, aproveitando a matéria como 'gancho',  é o truque da redução da quantidade sempre em proporção maior que a havida no preço.
Essa redução se torna mais presente  no sabão em pó, papel higiênico,  achocolatados, etc.]

Essa  incrível ”ligeireza” da Petrobrás em reajustas os preços dos combustíveis a níveis “internacionais”, certamente se dá pelo fato da estatal ter abandonado completamente o espírito da sua criação,mais conhecido como “O Petróleo é Nosso”,dos anos 40 e 50.   Hoje a Petrobrás serve muito mais aos interesses dos seus INVESTIDORES,seus acionistas -  privados,do que aos consumidores e povo brasileiro. Como explicar que na vizinha Venezuela,por exemplo,tão autossuficiente em petróleo quanto o  Brasil,mas sem os “parasitas” de investidores buscando lucros nas suas costas, pode vender gasolina de modo que o consumidor encha o tanque do seu carro com o valor equivalente a 5 (cinco) reais?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


quarta-feira, 23 de junho de 2021

CARTA DE UM LEITOR SOBRE A CPI - Antonio Bastos

Como brasileiro que disponibilizou energias para ajudar construir um país melhor, principalmente, para os meus filhos e netos, aquiesço às suas lúcidas opiniões esplanadas na presente matéria (artigo “O grande inquisidor do Senado”), por me sentir enojado com o que está acontecendo na CPI do Covidão, em razão do comportamento da sua cúpula e senadores que conduzem a CPI com “verdades” prontas sobre a pandemia, o vírus chinês e o combate à pandemia.

O grande problema é que não dão voz às testemunhas que não falam o que certos membros querem ouvir e, também, não corroboram o que já consta no Relatório preparado, antecipadamente, pelo relator, fato que alguns senadores da CPI confirmam. As testemunhas que falam os que eles querem ouvir, são tratadas com educação, gentileza, não são interrompidas em suas falas e, ao final, são elogiadas.

Veem-se incoerências, inverdades, ataques gratuitos, insultos a autoridades do Poder Executivo, em especial ao Presidente da República e do Poder Executivo Federal, em desobediência ao Regimento do Senado Federal que prega à não agressão a autoridades dos demais Poderes da República. Veem-se agressões verbais e ataques pessoais a médicos e cientistas que buscam, na lida cotidiana e não em discursos, salvar a vida de brasileiros, utilizando-se de meios baseados em suas reiteradas experiências e observações clínicas.

Não sou médico nem cientista, mas posso afirmar com base em leituras e vivência que  a Ciência avança e se desenvolve não apenas em laboratórios (e plenários políticos) ou estudos clínicos, mas com base em observações e evidências adquiridas através da pratica de seus profissionais. Hoje (16/06), quando lhe escrevo, assisti às oitivas do ex-governador Witzer e dos médicos que se apresentaram à CPI. Nas duas oportunidades ficou patente a ignomínia, a discriminação e a conduta suspeita de alguns membros.

No caso do ex-governador, ficou evidente o acordo de lhe conceder tempo para destilar ódio ao presidente da República, mediante acusações descabidas e sem provas, utilizando-se de um discurso rasteiro. Cumprido o acordo, ele se retirou da sessão em desrespeito ao Senado Federal, seus membros, à própria CPI e ao povo brasileiro. Também, ao meu sentir, faltou com respeito à decisão judicial que lhe concedeu o direito de comparecer ou não comparecer e ficar calado.

É nesse ponto que quero me posicionar.  Pelo que o Presidente da CPI leu no habeas corpus, foram essas as questões básicas ali descritas. É dizer, não estava ali prescrito que o ex-governador, caso optasse pelo comparecimento, poderia se retirar no momento em que achasse conveniente, pois lhe estava garantido o direito de não responder às perguntas e se manter em silêncio. Por isso levanto a questão do acordão.

Deveria o Presidente da CPI determinar que o ex-governador não se retirasse, informá-lo de que só o poderia fazer após o encerramento da sessão, sob pena de ser preso por tentativa de uso da CPI e do Senado Federal para uso político e desconsideração aos senadores, senadoras e à população brasileira que querem saber da verdade, em respeito à saúde pública e aos milhares de vidas perdidas. Muito mais graves e oportunistas ainda foram as atitudes do relator e do vice-presidente, que se deixaram o Plenário da CPI para não ouvirem e para nada perguntarem aos médicos convidados. Como vai o relator construir a verdade em seu relatório? 

Como vai o vice-presidente aprová-lo ou não, se não presenciaram ou contribuíram para a busca da verdade? Optaram por fugir do debate!

Enfim, como não sou ingênuo, não posso levantar a dúvida de que o o relator e o vice deixaram o presidente da CPI de calças curtas, em razão dos motivos óbvios que os olhos viram e os ouvidos escutaram.

Transcrito do site: Puggina.org

Antônio Bastos- São Luis-MA.