Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Por
incrível que possa parecer, muita gente, com enorme prazer, segue devota
da velha tática, largamente utilizada pelo ministro da PROPAGANDA
NAZISTA, Joseph Goebbels, que dá conta de que a -REPETIÇÃO
DE MENTIRAS AUMENTAVA AS CHANCES DE CLASSIFICÁ-LAS COMO VERDADEIRAS-.
REPETIÇÃO DE VERDADES
Ora, se
levarmos em boa conta que a REPETIÇÃO DE MENTIRAS produz o convencimento
de que venham a ser reconhecidas como VERDADES, da mesma forma há que
se admitir que a REPETIÇÃO DE VERDADES oferece chances
idênticas de serem entendidas, e aceitas, como algo dotado de
VERACIDADE. Mais ainda quando devidamente acompanhadas de provas sobre
aquilo que é dito e repetido.
OBVIEDADES SUPREMAS
Mesmo
levando em boa conta que OBVIEDADES SUPREMAS dispensam REPETIÇÕES, ainda
assim, partindo do princípio de que a maioria dos nossos meios de
comunicação são fiéis seguidores de Joseph Goebbels, aí se impõe
uma necessária REPETIÇÃO daquilo que escrevi ontem, quando apontei que
o CAMINHO DA PROSPERIDADE, -ECONÔMICA E SOCIAL- passa:
1- PELA REDUÇÃO
DE IMPOSTOS;
2- PELA LIBERDADE ECONÔMICA; e,
3- PELO CONTROLE DO GASTO
PÚBLICO, QUE POR SUA VEZ REFLETE EM JUROS MAIS BAIXOS.
CAMINHO DO BREJO
Pois, tão
logo publiquei o editorial de ontem, Lula, como se tivesse tomado
conhecimento do conteúdo achou por bem, com absoluta certeza e
convicção, apontar que sob o comando petista-comunista no Brasil a ordem
única é seguir o CAMINHO DO BREJO.
LULA SÓ PENSA NAQUILO
Além de
confirmar que mandou às favas a ideia de DÉFICIT ZERO, Lula não escondeu
que tem os OLHOS GORDOS voltados para as eleições municipais. Isto
significa que não medirá esforços -FINANCEIROS- para eleger prefeitos e
vereadores petistas.
Para forrar o CAIXA, Lula SÓ PENSA NAQUILO, ou
seja, na CRIAÇÃO DE NOVOS IMPOSTOS E/OU AUMENTO DE ALÍQUOTAS DOS JÁ
EXISTENTES, visando O AUMENTO DE ARRECADAÇÃO. Tudo que define o real
CAMINHO DO BREJO!
O PT inovou nas mentiras, do fim do salário mínimo ao
canibalismo. Enquanto isso, o TSE proibiu verdades do outro lado
De acordo com o excelentíssimo ministro do Tribunal Superior Eleitoral,
Sua Excelência Alexandre de Moraes, “notícias fraudulentas divulgadas
por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do
registro daquele que a veiculou”. No último dia de maio, o então
vice-presidente do TSE afirmou que a Justiça Eleitoral está“preparada para combater as milícias digitais”, e que os eleitos com notícias falsas“podem “ter o registro de suas candidaturas cassado, ou mesmo perder o mandato”.
Foto: Shutterstock
Para ajudar a Justiça Eleitoral em tão gloriosa missão pelo Estado Democrático de Direito e contra as assim chamadas “milícias digitais”, elencamos um Top 10 das (muitas) mentiras que foram importantíssimas para eleger Luiz Inácio Lula da Silva.
1. Bolsonaro prometeu “entregar o Brasil a Satanás” na maçonaria Percebendo o fiasco que era o voto de Lula entre cristãos, e que questões morais(trocadilho proposital) seriam a tônica no segundo turno, logo no primeiro dia de campanha pulularam fotos retiradas de uma reunião de Bolsonaro em uma loja maçônica. Algumas eram manipuladas e traziam a imagem do demônio Baphomet. Uma das mais divulgadas dizia que Bolsonaro havia prometido entregar o Brasil a Satanás caso fosse eleito.
Enquanto pessoas como o deputado André Janones apareciam o tempo todo dizendo-se cristãs, perfis de Twitter fingiam-se de evangélicos do dia para a noite para dizer que “eram cristãos, mas, agora que descobriram isso, vão votar no Lula”.Nenhum deles se preocupou em disfarçar os posts pró-Lula, ou com imagens pouco cristãs, de dois dias antes.
Milhares de fake news repetidas de petistas fingindo-se de “evangélicos”, disfarçando o apoio explícito de um satanista a Lula, com montagens afirmando que Bolsonaro “entregará o Brasil a Satanás caso eleito” (sic). Vejam a imagem de fundo desse “evangélico”. É pra impugnação. pic.twitter.com/SIbDGclqZh
2. Bolsonaro é “canibal” Uma das acusações mais grotescas já feitas em qualquer campanha eleitoral foi a de que Bolsonaro seria um “canibal”. Tudo graças a uma entrevista de 2016 em que o então deputado federal comentou sobre um ritual indígena que envolvia o consumo de carne humana. Para ser visto, o ritual exigia participação. Bolsonaro disse não ver problema no “preço”. O PT recortou a fala para espalhar que Bolsonaro “confessava” canibalismo. O mesmo PT que critica qualquer proibição de rituais indígenas alegando “multiculturalismo”. De tão bizarra, a veiculação do vídeo foi proibida por unanimidade pelo TSE.Foi talvez no único caso em que a Corte decidiu favorecendo o presidente. Mesmo assim, o UOL defendeu a veiculação.
3. Bolsonaro promete acabar com o feriado de 12 de outubro As fake news do PT são claramente de nicho. Uma delas mirou o coração do catolicismo brasileiro: o Feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil — embora tratado meramente como “Dia das Crianças” no imaginário popular. Após bispos esquerdistas tentarem impedir um discurso do presidente em Aparecida, perfis como o do influencer Bruno Sartori, divulgaram um post falso de Bolsonaro no qual o candidato teria afirmado que“nenhum padre ou bispo devem dizer onde posso ou não fazer campanha”.
Por muito menos, pessoas foram PRESAS no Brasil. Fizeram buscas e apreensões (sem devolução até hoje) em inquéritos secretos, sem dar acesso aos advogados, sem que saibam do que são acusados. Quebras de sigilo tirânicas foram feitas por… verdades. Mas isso aqui não dá cadeia? pic.twitter.com/9RQKcFyciK
Na mesma toada, apareciam posts como o do sociólogo Emir Sader afirmando que Bolsonaro tinha uma “demanda” para retirar o caráter de “santa” de Aparecida. Ou seja, da própria Nossa Senhora, que, apesar de não ser venerada por evangélicos, não tem sua santidade negada por 99% das igrejas. Afirmava também que Bolsonaro já estava pronto para rever o feriado do dia 12 de outubro.
Chapas eleitas com fake news serão impugnadas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. https://t.co/yfd5JG7pwq
Menção honrosa: o mesmo Bruno Sartori é famoso pela técnica de“deep fake” (sic), na qual se usa o vídeo de uma pessoa, sobreposto a um outro som. Nomen est omen. O influenciador perguntou se deveria criar vídeos de pessoas mortas pela covid pedindo voto no Lula com o macete. A proposta, de tão macabra, foi rechaçada pelos seus próprios seguidores.
4. Collor volta e vai confiscar as aposentadorias As mentiras do PT têm um método maçante de tão repetitivo: retirar uma fala de contexto de um vídeo. Em um lance metalinguístico, usaram um vídeo em que Bolsonaro reclama justamente das fake news criadas contra ele, inventando de tudo, até de que Fernando Collor de Mello seria ministro e que “iria confiscar a aposentadoria dos aposentados”. Exatamente este trecho foi, então, recortado e colocado em destaque por André Janones (sempre ele). Para fingir que não estava espalhando “desinformação”, Janones só dizia “chequem antes de baixar e repassar”, o que foi, claramente, entendido como senha para baixar e repassar.
5. BOMBA! O celular de Bebianno A baixeza de Janones atingia um novo patamar subterrâneo a cada segundo. Nos dias de véspera do segundo turno, o deputado anunciava incansavelmente que “os mortos não falam, mas seus celulares sim” (sic). Dizendo possuir o celular de Gustavo Bebianno, que rompeu com Bolsonaro logo no começo do governo ao não ser indicado para nenhum ministério importante, o deputado anunciava o tempo todo que “algo” viria. Alguns eleitores de Lula que caíram na desinformação juravam até que seria durante o debate na Rede Globo. Janones, em linguagem histérica, marcava toda a família Bolsonaro, berrando: “Eu vou destruir vocês!!!!” Na verdade, tudo o que Janones possuía era uma declaração de Bebianno no Roda Viva, em que ele afirmava, sem nenhuma prova, que havia alertado Carlos Bolsonaro de que pegaria mal fazer fake news do Palácio do Planalto. Bebianno nunca demonstrou prova nenhuma da existência da conversa ou de qual notícia falsa havia sido criada (provavelmente por ele próprio).O clima de suspeita foi suficiente para abolir direitos como o de imprensa, de liberdade de expressão e de privacidade para criar um “Estado de exceção não oficial” no Brasil, no qual todos eram investigados por serem partes de uma “milícia digital” (seja lá o que for isso).
Janones publicou um vídeo com uma imagem de um celular qualquer e o áudio do Roda Viva por cima. Como os eleitores de Lula acreditavam na “bomba”, a manipulação eleitoral lograva êxito: dava-se a impressão de ser uma mensagem privada e “secreta” de Bebianno, e não um áudio público muito posterior, de quando já estava rompido. O empresário Paulo Marinho requentava as histórias. Nada da época de Bebianno como aliado nunca veio à tona.
Menção honrosa: este é o tipo de tuíte que o coordenador pouco oficial do PT postava sobre Bolsonaro. Um único do tipo vindo de qualquer apoiador de Bolsonaro a Lula seria provavelmente considerado motivo para impugnação da chapa.
Na primeira foto o miliciano fazendo cagada. Na sequência ele na semana que vem, refletindo sobre a cagada que fez e sobre a lapada que tomou nas urnas! 😂😂😂 pic.twitter.com/jJp3RGr6Mw
6. Almoço com Guilherme de Pádua, amigo de Flordelis e goleiro Bruno como secretário Enquanto dizia que seria “implacável” contra as notícias falsas, o TSE não parece ter se importado muito com notícias repetidas muitas vezes em uníssono pelo consórcio da mídia. Como a de que Bolsonaro havia “almoçado” com o assassino Guilherme de Pádua. O jornalista Valmir Moratelli, da Veja, noticiou “O encontro de Bolsonaro e Michelle com Guilherme de Pádua”. Logo depois, “Bolsonaro se pronuncia sobre encontro com Guilherme de Pádua”. Pelo título, o jornalista nem se preocupa em corrigir que não houve encontro nenhum (a informação só está na linha fina, após o clique). O jornalista nem se dignou a corrigir o primeiro texto, afirmando que não houvera encontro nenhum e que tudo não passou de uma notícia falsa.
Constantemente, e sem nenhum reparo do consórcio da mídia, Bolsonaro também era acusado de ser amigo de Flordelis, envolvida no assassinato do próprio marido. Flordelis era do PSD, um dos principais rivais de Bolsonaro.
Menção honrosa: no mesmo ritmo, até o ex-governador de São Paulo Márcio França (por ser vice de Alckmin) afirmou que o goleiro Bruno ganharia uma pasta na Secretaria de Esporte de São Paulo, caso o aliado de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, ganhasse a eleição.
7. Os 107 imóveis em “dinheiro vivo” Uma das notícias mais repisadas no consórcio da mídia e que enganou um porcentual enorme de eleitores do Lula foi que a família Bolsonaro havia negociado 107 imóveis em “dinheiro vivo”. Na verdade, tratava-se de dinheiro em espécie, a forma como toda transação bancária normal ocorre: na moeda do país.Nem seria possível rastrear o dinheiro se ele tivesse sido em espécie, como eram os dólares na cueca, os envelopes de dinheiro embolsados por mensaleiros e apaniguados do PT. É como a escritura de todo imóvel registra. Bastou descrever com outras palavras para dar a impressão manipulada de que os imóveis tinham dinheiro sem passar pelos bancos — quando toda a “descoberta” foi feita, justamente, pelos bancos. Até um livro foi escrito sobre a desinformação manipuladora.
Na verdade, foram 107 transaçõespor mais de três décadas. Envolveram até ex-esposas, ex-cunhados etc. Só um dos ex-cunhados é dono de uma rede de lojas de imóveis e compra e vende pontos comerciais. É separado da irmã do presidente há mais de 20 anos. Tudo foi catalogado — e, mesmo que tenha sido confirmado pelos tribunais, jornalistas até hoje insistem na maciota. É irônico que o imaginário de malas de dinheiro de Bolsonaro seja inspirado nas célebres malas de dinheiro do PT, como no Mensalão, escândalo dos aloprados, casa do Geddel etc.
8. Bolsonaro iria acabar com o SUS, o salário mínimo e o Auxílio Brasil Ao contrário do que se pensa, o Nordeste votou muito mais em Bolsonaro do que em qualquer adversário do PT. Era preciso fazer algo para conter o avanço. A propaganda do PT mirou os nordestinos, principalmente nas últimas semanas. Sem nenhuma base na realidade, simplesmente macetavam no rádio, dia e noite, que Bolsonaro “iria acabar com o SUS”. Nenhum pedido da campanha do presidente para evitar a mentira foi aceito — enquanto toda fala ou foto real de Lula eram proibidos de ser veiculados pela campanha de Bolsonaro.
O que a esquerda hoje chama de “intelectuais” divulgavam a fake news sem nenhuma preocupação com a lei.
Bolsonaro fechará o SUS e não haverá mais nenhum hospital que atenda pessoas que não podem pagar planos de saúde.
Fizeram o mesmo com o salário mínimo. Não importou que Paulo Guedes viesse a público explicar que isso nunca fora aventado, apresentar planos, inclusive mostrar a proposta de salário mínimo a R$ 1,4 mil no último debate: a propaganda petista repetia a desinformação, livre, leve e solta — e sem ter sido cassada pelo TSE.
9. Bolsonaro “confessa” pedofilia Uma das últimas cartadas desesperadas da campanha petista, e mais uma vez seguindo o modus operandi de retirar falas de contexto, foi acusar Bolsonaro de “pedofilia”. Tudo pela sua mania de usar a expressão “pintar um clima” como metáfora para qualquer coisa.
Em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, Bolsonaro denunciava justamente a situação degradante de venezuelanas que fugiam do regime socialista de Maduro, um dos aliados de Lula. Sendo muito novas e “bonitinhas”, arrumavam-se cedo, o que lhe levantou suspeita. Usando a expressão “pintou um clima” (que usou em outro contexto nada sexual na mesma entrevista, tal como falando sobre Tarcísio), disse que seria uma boa oportunidade de filmar a situação delas.
A filmagem foi feita com a equipe da CNN Brasil. Os vídeos mostrando como Bolsonaro entrou em suas casas com equipe já estavam nas redes no mesmo momento. As filmagens foram ignoradas pelo consórcio da mídia e pela militância, que dificilmente não teve acesso a elas: apenas preferiram manipular o resultado eleitoral e a democracia.
Até capas de revista foram feitas apenas com a frase. Como se Bolsonaro fosse “confessar” ser um pedófilo para todos verem. E como se o vídeo da filmagem não existisse – e não demonstrasse apenas um político preocupado com refugiadas venezuelanas. O que não parece ser muito bem o caso de Lula.
10. O “Orçamento secreto”, que é “pior do que o Petrolão” É difícil contar a quantidade de vezes em que Lula e outros petistas foram refutados com a patacoada do dito “Orçamento secreto”. Que não é exatamente secreto, não foi criado por Bolsonaro, retirou poderes do Executivo sobre o Orçamento e é usado por pelo menos 11 petistas. Entre eles, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Fabiano Contarato (PT-ES),atuantes na CPI do Circo, além do líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG).
“Orçamento secreto” foi como a mídia chamou as emendas de relator, que tiram o Orçamento das mãos do Executivo e transferem aos caciques do Legislativo sem muita transparência. Logo que Lula venceu a eleição com tantas fake news, o consórcio da mídia, sem corar, já passou a chamá-lo de “emendas de relator”.
Curiosamente, o próprio André Janones dizia não existir “Orçamento secreto”, além de garantir que “no governo Lula era uma roubalheira, e só a bandidagem do PT que tinha isso”. Janones disse ainda que não se vende “para a quadrilha do PT” antes de notar como poderia manipular o Estado Democrático de Direito e a democracia com a logorreia… e trabalhar para a citada “quadrilha do PT”, que teria “aparelhado a máquina pública por 16 anos” para se manter no poder.
Menção honrosa final E não poderíamos deixar de citar um tuíte muito “civilizado”da Barbara Gancia, que só não é “fake news” por não ser “news”. Nele, a jornalista afirma que, quando a filha de Bolsonaro se arruma, ela parece uma… Bem, é melhor conferir a classe do seu post:
Isto, é claro, noves fora a censura ao outro lado, com canais de rádio e TV sendo censurados, proibidos de usar as palavras“ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores”. Sendo obrigadas a soltar a fake news de que Lula seria “inocente”. Sendo proibido de mostrar as ligações de Lula com o ditador Ortega, e de mostrar que Lula se declarou a favor do aborto ainda em 2022, de mostrar imagens da ONU, de mostrar imagens no funeral da rainha Elizabeth II.
Também foi proibido de mostrar a fala do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (!) e do Tribunal Superior Eleitoral (!!) Marco Aurélio Mello sobre Lula nunca ter sido inocentado. E houve a censura prévia ao documentário Quem Mandou Matar Bolsonaro?, da Brasil Paralelo. (Censura prévia só não é inédita porque era praticada durante a ditadura militar).Proibido de mostrar a fala de Lula agradecendo a natureza por ter criado a covid. Proibido de mostrar fotos (!!!) de Lula com o boné CPX enquanto agências de checagem afirmam erroneamente que CPX não significa “cupincha”.
Foi proibido também de dizer que o PT foi contra o Auxílio Brasil.Proibido de dizer que Lula foi campeão de votos em presídios. Proibido de exibir o áudio de Marcola sugerindo voto no Lula. Proibido até de adesivar carros ou fazer desconto de 22%…
Ah, claro, e teve o senador Randolfe Rodrigues mandando a militância desrespeitar ordem do TSE. O que, pelos termos atuais, é crime contra a democracia, ato antidemocrático e enseja prisão, busca e apreensão, quebras de sigilo e, claro, cassação da chapa e impugnação da candidatura.Lembrando que nunca foi feito pelo outro lado, que obedeceu a lei.
Em respeito aos nossos famosos dois leitores -“Ninguém” e “Todo Mundo” - comunicamos que mantemos, na íntegra, o teor da última postagem deste Blog Prontidão Total, efetuada no dia 1º novembro de 2022.
Não vamos nos estender - estaríamos correndo o risco de falar demais - apenas registramos que a manutenção deve-se ao texto expressar o nosso atual entendimento.
Conforme era de se esperar ocorreram várias divergências entre os integrantes do 'Conselho Editorial" deste Prontidão Total. Prevaleceu o entendimento de preservar os principios básicos expostos desde a fundação em nossa página inicial = "... é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e
à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela
repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES... "Por óbvio o contar VERDADES sobre a maldita esquerda se tornou mais fácil,pois muitos já perceberam que a esquerda, para ficar só em duas definições,das milhares existentes e cada uma pior que as outras, é a MENTIRA e a MALDADE em estado crescente.
Na condição de 'formatador-geral' - título excelente, título, diz ao mesmo tempo nada e muita coisa - vou tocando o barco, com o apoio eventual de outros colegas.
Ainda hoje, nos ausentaremos do Brasil, com as bênçãos de DEUS, por no máximo três meses.
Postagens serão efetuadas, com alguma irregularidade temporal, e sempre apontando os erros da esquerda sebosa que, tudo indica, planeja iniciar no primeiro dia de 2023, o processo de destruição de tudo que de bom foi construído nos últimos 5 anos"... Vão receber um país muito melhor do que o entregue por seu
partido-quadrilha ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.
Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com
responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5
milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal
e informal, recuou 30% de lá pra cá.
A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi
reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.
As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro
recorde: R$ 187 bilhões — só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões
aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.
Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de
homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra.
Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de
investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o
Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.
O país se digitalizou e 40 milhões
de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma
nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber.[aqui me socorro da competência do Caio Coppolla - não fosse o 'auxilio' iria escrever demais, de minha própria lavra, e o exemplo do presidente Bolsonaro, ontem, me recomendou prudência e optar pelo socorro.
Oportuno registrar que o material que for postado não expressará, necessariamente, nossa opinião.
São
20 horas e 11 minutos do dia 30 de outubro. Acabei de ouvir o deputado
Arthur Lira manifestar-se oficialmentesobre o resultado da eleição mais
manipulada que já presenciei e que entregou a Lula a presidência da
República.Ele terminou seu pronunciamento com um “Viva a democracia!”.
Este é o meu
modesto pronunciamento. Temo os anos por vir. Esta eleição não foi o
ápice de uma disputa política. Muito mais estava em debate! Eram duas
visões antagônicas de pessoa humana, de sociedade, de Estado. O processo
era político-eleitoral, mas o que mobilizava aqueles que, por menos
de 2% dos votos perderam a eleição, eram questões sociais, econômicas,
filosóficas, espirituais, civilizacionais, que tínhamos e preservaremos
como fundamentais para o Brasil que amamos e queremos para nossos filhos
e netos.
O país
marcou, hoje, um reencontro com o passado. Estamos voltando a 2003,
quando Lula e seu partido assumiram o Brasil com a economia arrumada
pelo Plano Real (a que se haviam oposto) e o perderam em 2016 numa
mistura sinistra de inflação, depressão e corrupção.Por Deus, que não
se reproduza a tragédia!
No entanto,
ainda que tenha essa compreensão sobre o acontecimento de hoje, eu quero
o bem do país. Considero impossível que ele venha pelas mãos de Lula e
da esquerda.
Mas jamais direi uma palavra contra meu país, jamais irei
macular sua imagem, jamais farei o que nos últimos seis anos fizeram
aqueles que hoje comemoram a retomada do poder. Para mim, quanto pior,
pior para todos; quanto melhor, melhor para todos.
Infelizmente,
em nosso sistema político, sobre cujos defeitos tanto tenho escrito, a
democracia a que Arthur Lira ainda agora deu vivas acabou minutos antes.
A democracia é o flash da eleição.
É como um relâmpago com dia e tempo
certos para acontecer.
Está marcado no calendário constitucional.
Depois, o que resta, o que resta a partir de agora, é o estado de
direito e este,através do legislativo e do judiciário, tem se revelado
surdo e cego ao povo, senhor da eleição. Ao longo dos últimos anos
tivemos tantas evidências disso!
Essa
deficiência sensorial foi um problema gravíssimo. Como desserviu à
democracia um STF que colegiadamente se proclamou “contramajoritário”e
criou a própria “democracia” no seu “estado de direito”sem votos! No
entanto, tal deficiência veio acentuada por sucessivos ataques às
liberdades essenciais de opinião e expressão, lesadas desde bem antes do
processo eleitoral.
Estarei,
portanto, na resistência por verdades, princípios, valores e liberdade.
Torcendo pelo bem do Brasil e seu povo. Agradeço ao presidente Bolsonaro
e sua equipe pelo muito que fizeram sob as piores condições que se
possa imaginar, fortuitas e provocadas, mas sempre sinistras.
* Atualizado em 31/10/2022, às 09h07min.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Como
brasileiro que disponibilizou energias para ajudar construir um país
melhor, principalmente, para os meus filhos e netos, aquiesço às suas
lúcidas opiniões esplanadas na presente matéria (artigo “O grande
inquisidor do Senado”), por me sentir enojado com o que está acontecendo
na CPI do Covidão, em razão do comportamento da sua cúpula e senadores
que conduzem a CPI com “verdades” prontas sobre a pandemia, o vírus
chinês e o combate à pandemia.
O grande
problema é que não dão voz às testemunhas que não falam o que certos
membros querem ouvir e, também, não corroboram o que já consta no
Relatório preparado, antecipadamente, pelo relator, fato que alguns
senadores da CPI confirmam. As testemunhas que falam os que eles querem
ouvir, são tratadas com educação, gentileza, não são interrompidas em
suas falas e, ao final, são elogiadas.
Veem-se
incoerências, inverdades, ataques gratuitos, insultos a autoridades do
Poder Executivo,em especial ao Presidente da República e do Poder
Executivo Federal, em desobediência ao Regimento do Senado Federal que
prega à não agressão a autoridades dos demais Poderes da República.
Veem-se agressões verbais e ataques pessoais a médicos e cientistas que
buscam, na lida cotidiana e não em discursos, salvar a vida de
brasileiros, utilizando-se de meios baseados em suas reiteradas
experiências e observações clínicas.
Não sou
médico nem cientista, mas posso afirmar com base em leituras e vivência
que a Ciência avança e se desenvolve não apenas em laboratórios (e
plenários políticos) ou estudos clínicos, mas com base em observações e
evidências adquiridas através da pratica de seus profissionais. Hoje
(16/06), quando lhe escrevo, assisti às oitivas do ex-governador Witzer e
dos médicos que se apresentaram à CPI. Nas duas oportunidades ficou
patente a ignomínia, a discriminação e a conduta suspeita de alguns
membros.
No caso do
ex-governador, ficou evidente o acordo de lhe conceder tempo para
destilar ódio ao presidente da República,mediante acusações descabidas e
sem provas, utilizando-se de um discurso rasteiro. Cumprido o acordo,
ele se retirou da sessão em desrespeito ao Senado Federal, seus membros,
à própria CPI e ao povo brasileiro. Também, ao meu sentir, faltou com
respeito à decisão judicial que lhe concedeu o direito de comparecer ou
não comparecer e ficar calado.
É nesse ponto que quero me posicionar. Pelo que o
Presidente da CPI leu no habeas corpus, foram essas as questões básicas
ali descritas. É dizer, não estava ali prescrito que o ex-governador,
caso optasse pelo comparecimento, poderia se retirar no momento em que
achasse conveniente, pois lhe estava garantido o direito de não
responder às perguntas e se manter em silêncio. Por isso levanto a
questão do acordão.
Deveria o
Presidente da CPI determinar que o ex-governador não se retirasse,
informá-lo de que só o poderia fazer após o encerramento da sessão, sob
pena de ser preso por tentativa de uso da CPI e do Senado Federal para
uso político e desconsideração aos senadores, senadoras e à população
brasileira que querem saber da verdade, em respeito à saúde pública e
aos milhares de vidas perdidas. Muito mais
graves e oportunistas ainda foram as atitudes do relator e do
vice-presidente, que se deixaram o Plenário da CPI para não ouvirem e
para nada perguntarem aos médicos convidados. Como vai o relator
construir a verdade em seu relatório?
Como vai o vice-presidente
aprová-lo ou não, se não presenciaram ou contribuíram para a busca da
verdade? Optaram por fugir do debate!
Enfim, como
não sou ingênuo, não posso levantar a dúvida de que o o relator e o
vice deixaram o presidente da CPI de calças curtas, em razão dos motivos
óbvios que os olhos viram e os ouvidos escutaram.
Quem já teve a doença está imune, afinal? Pode contaminar outras pessoas? Eles deverão tomar vacina? Novos estudos esclarecem as questões
A imunidade pós-infecção pode ser conferida por vários tipos de respostas do nosso sistema imunológico, mas na prática, fora dos laboratórios de pesquisa, o parâmetro historicamente mais associado com proteção é o desenvolvimento de anticorpos do tipo IgG. Apesar de resultados de pesquisas terem sido conflitantes em vários aspectos da COVID-19 (e este é um deles), quanto maior o número de pessoas participantes de estudos sobre a duração da imunidade e quanto mais prolongado for o tempo de acompanhamento, mais precisos serão as informações resultantes.
Como o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado há menos de um ano atrás, ainda não é possível ter uma resposta definitiva para esta pergunta tão importante. Mas um dos melhores estudos que fez esta análise por um período prolongado, acaba de ser publicado. Os participantes, 12.219 trabalhadores de saúde de quatro Hospitais de Oxford em Oxfordshire no sudeste da Inglaterra, foram testados inicialmente, e depois várias vezes para anticorpos IgG, por 30 semanas. Após a testagem inicial de anticorpos IgG, 11.052 tiveram o resultado negativo e 1.167 positivo.. Dos 11.052 que eram inicialmente IgG negativos, 76 acabaram tendo o teste padrão para detecção de SARS-CoV-2 (RT-PCR) positivo durante o período de avaliação. Já entre os 1.167 que já tinham anticorpos IgG inicialmente, nenhum desenvolveu sintomas de COVID-19 nas 30 semanas de seguimento!
Porém, durante testagem de rotina três trabalhadores assintomáticos entre estes 1.246 (0.2%) tiveram o teste de RT-PCR para COVID positivos até 6 meses depois de testarem positivo para anticorpos IgG. Deixando de lado certas críticas ao estudo, como a possibilidade de falsos positivos e negativos da RT-PCR, do estudo ter sido feito boa parte em momento em que a epidemia não estava tão intensa na Inglaterra, de não sabermos se as pessoas estavam se expondo mais ou menos à infecção, de não ter avaliado imunidade celular só anticorpo, este estudo demonstra que a presença de anticorpos IgG está associado a risco muito baixo de se infectar com SARS-CoV-2 em um período de no mínimo 6 meses, e que ter uma segunda infecção sintomática é muito incomum (https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.11.18.20234369v1.full.pdf). Por outro lado não deixa dúvidas que mesmo entre assintomáticos, existe reinfecção.
Quando os pesquisadores admitem que houve uma reinfecção? Para contar como um caso de reinfecção, um paciente deve ter tido um teste de RT-PCR (padrão ouro para confirmação laboratorial da infecção por SARS-CoV-2) duas vezes em pelo menos um mês, sem sintomas entre eles. Porém sabemos que um segundo teste também pode ser positivo se o paciente tem apenas um resíduo persistente de RNA viral de sua infecção original, seja este pedaço de vírus infectante ou não.
Como se não bastasse esta complexidade, sabemos que uma parcela não insignificante dos infectados parece ter mais dificuldade de se livrar do SARS-CoV-2, que talvez fique escondido em reservatórios no intestino, o que está sendo chamado de Covid-prolongado (“long covid”). Justamente para não confundir reinfecção (se livrar totalmente do vírus e depois se infectar novamente) com Covid-prolongado(demorar muito para se livrar do único vírus que infectou), os critérios adotados atualmente para caracterizar reinfecção são muito rigorosos.
Além dos dois testes de RT-PCR positivos separados por um mês sem sintomas, só é considerado reinfecção quando na primeira infecção foi realizado o estudo do código genético do SARS-CoV-2 por sequenciamento, e o mesmo estudo for realizado na segunda infecção, para que seja desta forma comprovada infecção por cepas com código genético ao menos um pouco diferentes entre ambas as infecções. Como o sequenciamento do SARS-CoV-2 não é feito de rotina, na prática, muitos casos que são considerados covid-prolongado talvez sejam verdadeiramente reinfecção.
Além disto, testa-se muito menos do que se deveria testar pelas técnica de RT-PCR, principalmente em pessoas sem ou com poucos sintomas, de modo que se a pessoa se infectou sem ou com poucos sintomas na “primeira” ou na “segunda” vez, já pode não estar sendo incluída no grupo dos reinfectados. Por fim, se a pessoa se infectou realmente duas vezes, mas com cepas genéticamente iguais, o que não é impossível visto o SARS-CoV-2 não ter grande variabilidade genética, não será considerado formalmente reinfecção.
Incluídos nestes critérios bastante rígidos, temos até o presente momento, entre 60 milhões de infectados no planeta, apenas 25 casos comprovados de reinfecção, sendo 5 graves na segunda infecção, listados e atualizados no site https://bnonews.com/index.php/2020/08/covid-19-reinfection-tracker para quem quiser acompanhar. Certamente na vida real o número de reinfectados já é muitas ordens de magnitude maior.
Sou IgG positivo, posso então ficar absolutamente tranquilo e baixar a guarda nos cuidados com o vírus?
(..........)
A diversidade limitada do SARS-CoV-2 muito provavelmente permitirá que uma vacina seja suficiente para nos proteger de todas as cepas diferentes (https://www.pnas.org/content/117/38/23652). Mais tranquilizantes são os dados do estudo de Oxford acima descritos, que somado as outras evidências nos permite um otimismo cauteloso em relação as reinfecções. A regra, a princípio, é que uma vez infectado a grande maioria das pessoas está protegida por bom tempo. Como toda regra tem exceções, reinfecções por SARS-CoV-2 existem.
Podemos, sim, acreditar que a onda de vacinas chegará antes da marola de reinfecções graves. Até que as vacinas cheguem, mesmo entre os já infectados, fica valendo o uso de máscaras, lavar as mãos com frequência e medidas de isolamento social.
Risco
assumido: Soleimani usava a tática da audácia, com sucesso, e isso
levou a czar com os Hellfires Office of the Iranian Supreme Leader/AP
Em primeiro lugar, o mais importante: não vai ter terceira guerra mundial. O assassinato bem público de Qassem Soleimani, o homem que montou o
“eixo xiita”,não pode ter sua importância subestimada, mas também não
deve ser superestimada. Por que Rússia ou China, as únicas potências nucleares que bancariam
uma guerra generalizada contra os Estados Unidos, colocariam a própria
sobrevivência em risco por causa do Irã? A garantia de que as potências não se incinerem nuclearmente continua a ser a destruição mutuamente garantida.
[Não somos 'experts' em política, mais ainda internacional, mas, temos a convicção de que não haverá guerra nuclear - a terceira guerra mundial, se houver, poderá até justificar o classificação, devido suas consequências se estenderem por todo o mundo mas, não será nuclear.
O
histórico da 'desavença' entre os EUA x Irã, não fortalece o risco de uma guerra. Pior foi em 1979 quando a embaixada dos Estados Unidos em Teerã foi invadida por universitários iranianos = alguns mais açodados logo dizem: mas, o presidente dos EUA era o Carter, um pacifista.
Só que a questão se arrastou e foi resolvida em 1981, quando os EUA era presidido por Ronald Reagan, um falcão. E a matéria, em seu primeiro parágrafo, é eloquente, ainda que com poucas palavras, em informar os motivos do não confluo.]
Ou seja, todos têm capacidade de que sua tríade nuclear – mísseis
disparados por terra, mar e ar – continuem a ser disparados mesmo depois
da destruição dos centros de decisão. Tudo é horrível nisso, mas é a realidade. Devido à capacidade bélica das grandes potências, quase inconcebível
para os humanos comuns, qualquer incidente, ainda mais no Oriente Médio,
dispara o espectro “terceira guerra mundial” e os dedinhos entram em
ação frenética mundo afora. Tendências nas redes sociais mostram preocupações coletivas, espontâneas ou manipuladas, e são um termômetro interessante.
Também despertam em jornalistas, no calor dos acontecimentos, o
desejo atávico de chamar atenção e prognosticar o futuro. Seguem-se
títulos ou quadros do tipo “Como seria a terceira gerra mundial”. Existe melhor maneira de chamar atenções?
Mas formar opiniões sobre temas existenciais a partir das conversas dominantes no Face ou no Zap não é exatamente profissional. Mesmo uma guerra envolvendo diretamente Estados Unidos e Irã é
improvável. Ressalvado-se, evidentemente, o fator aleatório, o
acontecimento imprevisível que empurra as pedras do dominó da guerra.
[apesar
da nossa posição contrária à divulgação de imagens que possam ser
consideradas chocantes, infelizmente, no mundo atual imagens mais
horripilantes se tornaram rotina = execução mediante decapitação
mostradas em vídeo e assim optamos por atender o interesse de informar e
publicamos algumas.Expressamos
o nosso repúdio à ação = abominamos qualquer tipo de terrorismo, é
deplorável em todas as suas formas e tem como principal elemento a
covardia;mas,
as fotos mostram que o que podemos chamar de terrorismo de estado,
consegue ser mais tenebroso do que o terrorismo de outros tempos.
Algo nessa escala já aconteceu em 1988. Irá e Iraque estavam em guerra. A iniciativa tinha sido de Saddam Hussein. No primeiro de seus muitos erros de cálculo: achava que poderia
aproveitar o enfraquecimento militar provocado pela revolução dos
aiatolás e dominar o fundo da “boca” marítima do Golfo Pérsico para o
escoamento de petróleo. O resultado foi o oposto, o Iraque ficou bloqueado e tinha que
exportar petróleo via Kuwait(ajuda que pagaria depois invadido o
vizinho menor).Os Estados Unidos montaram uma frota para proteger os petroleiros
kuwaitianos (na verdade, iraquianos) e aí aconteceu o desastre. O
comandante da fragata Vincennes confundiu um avião de passageiros com um
de guerra e, com janela de quatro minutos para tomar uma decisão, autorizou o disparo de mísseis. Resultado: 290 mortos, incluindo 66 crianças.
O comandante Will Rodgers ganhou uma condecoração – apesar da
reputação destruída – e o Irã, 133,8 milhões de dólares de indenização. Existe a tese, defendida por um desertor iraniano, de que a bomba que
explodiu o avião da Pan Am sobre a cidadezinha escocesa de Lockerbie
foi um atentado encomendado pelo Irã, como vingança, e não obra da
inteligência líbia, como concluíram as investigações. Embora seja uma potência regional, militarmente muito mais forte do
que na época da guerra com o Iraque (durou oito anos e terminou em
empate, um atestado da incapacidade bélica iraquiana),o Irã sabe muito
bem das consequências de um confronto direto com os Estados Unidos. Sabe também que é uma minoria temida e odiada pelos vizinhos sunitas, com a exceção dos palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica. (.....) Mão amputada Não postamos a foto para não provocar choque. Mas praticamente todo mundo já viu a imagem que mostra a mão decepada
de Qassem Soleimani, identificada por um anel que ele sempre usava. Os braços também foram arrancados pela explosão dos mísseis Hellfire,
disparados por um drone MQ9-Reaper (o Ceifador provavelmente foi
operado por um piloto na sede da CIA em Langley; os comandos demoram 1,2
segundo para chegar).A foto foi considerada autêntica por quem não costuma errar, como o site Times of Israel. Dúvida: o anel estava na mão esquerda, sendo a recomendação costuma
ser para que o uso seja na mão direita (motivo: a esquerda é usada para a
higiene íntima). Soleimani usava o anel de prata com uma grande cornalina, um quartzo
laranja ou vermelho. É um costume de muito xiitas, que acreditam assim
emular o profeta Maomé. As regras são estritas. Nenhum muçulmano homem pode usar joias de
ouro (a proibição do ferro, aço e cobre também se aplica às mulheres),
só prata.
Usar anel na mão esquerda é makrum (condenável), mas não haram (proibido e sujeito a penalidades). A pedra no anel de Soleimani era uma aqeeq, um tipo quartzo
considerado muito auspicioso por ter sido a pedra que “aceitou a
unicidade de Alá”.
É o tipo de superstição, para não dizer maluquice, que deixa os puristas sunitas furiosos. O que nos leva à questão: quem gostou e quem chorou a morte de Qassem Soleimani.
PT é vítima de mentiras nesta campanha eleitoral, mas o maior problema do partido são as verdades que não tem coragem de encarar
São muitos os fios nos quais o PT foi se aprisionando. A candidatura
de Fernando Haddad, desde o início, tem tido dificuldade de rompê-los. O
evento no Ceará é só a cena pública da incapacidade de o partido olhar
com sinceridade para a corrupção que houve nos governos petistas e para o
desastre econômico provocado pela adoção das suas teses. Nos dois
casos, o PT preferiu a narrativa. Ela reconforta porque parte da ideia
de que o inferno são os outros, mas é falsa, como várias das narrativas
nesta campanha.
Agora, Fernando Haddad está indo em câmera lenta para algum ponto no
centro, mas sem conseguir sucesso em formar a frente ampla. Vai devagar
demais para a urgência da hora, porque os fios do núcleo duro do PT
amarraram seus gestos e adiam suas palavras. O “assim você vai perder a
eleição”, dito pelo ex-governador Cid Gomes, naquele jeito Gomes de ser,
é o aviso sincero do desfecho mais provável deste processo eleitoral. Haddad disse recentemente que os diretores da Petrobras foram
deixados “soltos” e isso teria que ser enfrentado num futuro governo do
PT. É um avanço em relação à resposta que vinha dando de que há
corrupção na Petrobras desde o governo militar, o que é uma forma de
fugir da pergunta. Mais do que soltos, os diretores viraram senhores de
um compartimento estanque e autossuficiente, com divisões de compra,
assessorias, centros jurídicos, tudo separado, como se fosse uma
companhia à parte.
Eram “babies petrobras”, como explica um dirigente.
Eles ficaram soltos, no território de cada um, com muitos poderes
internos e blindados contra um olhar externo e até de outra área da
própria empresa. Essa governança que favorecia a corrupção já foi
desmontada, felizmente. Não foi só na Petrobras que houve corrupção, os casos são muitos, mas
o PT preferiu a linha definida na frase infeliz dita pelo então
presidente Lula logo após o mensalão. “O PT fez o que é feito
sistematicamente neste país.” Quando outras siglas também foram
atingidas pelo combate à corrupção, era a hora de abandonar a narrativa
da perseguição “das elites” ao partido. Perderam o momento.
No caso da economia, a proposta da campanha foi de fazer o eleitor se
lembrar do período de crescimento com inclusão do governo Lula. Parecia
uma boa estratégia, foi capaz de levá-lo ao segundo turno, mas não é
suficiente para ganhar a eleição. O partido saiu do poder depois de ter
provocado uma alta da inflação para dois dígitos, uma grave recessão e
uma escalada de desemprego. Jogar todos os problemas no impopular
governo Temer é fácil, mas era de novo a forma de fugir das
responsabilidades.
Para criticar a administração Dilma Rousseff, o PT teria que renegar o
próprio programa econômico que foi formulado por esta campanha e deixar
de seguir as ideias do desenvolvimento estatista com expansionismo
fiscal. Preferiu apostar na fronteira entre os dois governos. Ficar com
um e esquecer o outro. Mas em matéria de política econômica, os erros
começaram com Lula e se aprofundaram com Dilma. Quando perguntado sobre isso na Globonews, Haddad respondeu que a
crise foi provocada pela “instabilidade institucional” criada pela
oposição, que não reconheceu o resultado das eleições. Fora isso, ele e
os economistas do PT admitiram erros apenas pontuais. As desonerações,
por exemplo. Mas, evidentemente, houve muito mais. Haddad chegou a
defender a política de campeões nacionais —ele não usa o termo
—perguntando aos jornalistas quem havia perdido com a política? O
contribuinte brasileiro certamente foi o grande perdedor.
A incompreensível defesa da Venezuela é um ponto no qual se vê o
conflito entre uma visão que quer arejar o partido e os que o puxam para
o desastre. Fernando Haddad teve que manter o discurso de que a
oposição venezuelana é a culpada pela crise, porque ela discordou da
“soberania popular”. As fake news contra o candidato Fernando Haddad já chegaram, segundo
uma fonte ligada ao partido, à casa do milhar. Elas têm reflexo na
candidatura. O problema mais sério é que essas mentiras patrocinadas
estão atingindo a própria democracia. O país terá que ter antídotos mais
eficientes. Mas o PT errará de novo se acreditar que foram as mentiras
que criaram o problema atual. Foram as verdades que ele não tem
conseguido encarar.