O recente episódio da invasão da Ucrânia (ex-URSS) pelas forças
armadas russas confirma o fato de que os preços de todas as coisas no Brasil
“explodem” com mais rapidez do que as bombas e mísseis jogados nesse país pelos
invasores comunistas.
Tanto isso é verdade
que se porventura houvesse um tipo qualquer de “Fórmula Um” de alta de
preços no mundo, entre todos os países, certamente ninguém conseguiria tirar do Brasil a faixa de “Campeão”. Mas
esse “campeão” remarca com toda a velocidade os seus preços, com ou sem
justificativa válida.
Isso se dá meramente porque antes mesmo dos eventuais motivos
da alta dos preços mundiais eclodirem, os “negociantes” contumazes da alta de
preços nos mercados internacional e interno já se “anteciparam” e remarcaram
os preços de tudo que estiver
relacionado, verdadeiramente, ou não, ao alegado motivo.
Porém essa atitude não é nenhuma novidade. A falta ou
excesso de chuvas também sempre é
“motivo”, jamais para “baixa”,porém para a “alta”. Qualquer declaração de
político ou autoridade importante que apresente algum “cheiro” de causar alguma
“lesão” na economia, também já é motivo de
alguma “alta” qualquer. Alguma “baixa” de preços só se verifica em processos de
“liquidação”, ou após uma super safra na produção rural de produtos perecíveis
que não puderem ser armazenados para venda futura.
Jamais houve um só motivo mundial ou nacional para abaixar
os preços de qualquer coisa. Além disso os cartéis de produtos industrializados, como
o de lâmpadas “leds”, surgidas mais recentemente, gradativamente estão fazendo as
lâmpadas durarem menos, com objetivos muito claros de mais rápida reposição, dentro de uma
politica industrial absolutamente criminosa contra os consumidores,que chegam
até a ter um falso ”código do consumidor” (fake news?)para “protegê-los”.
Esse
tipo de malabarismo se repete e foi bem apanhado no livro “A Trilateral:Nova Fase do
Capitalismo Mundial”,escrito por Hugo Assmann,Theodore dos Santos e Noam
Chomsky. ”Antes” trabalharam em cima das lâmpadas incandescentes e
fluorescentes, que estavam durando “demais” e tinham que durar menos, para mais
rápida reposição e maior lucro. Agora é com as lâmpadas “leds”,que já estão durando tão
pouco quanto duravam as incandescentes.
Voltando à “guerra” na Ucrânia, essa foi mais um motivo dos
preços “explodirem” no Brasil,que certamente foi um dos mais impactados pela
alta de preços mundial.
O maior impacto da alta internacional no Brasil se deu nos fertilizantes
para “adubar” a terra e produzir alimentos para o povo e para os rebanhos,bem como
exportar os excedentes,sabendo-se que as “commodities” se tornaram o
carro-chefe da economia brasileira. Mas tudo depende dos ”fertilizantes”. Vital
para o agronegócio,evidentemente. E a maior parte dos fertilizantes provém da
Rússia, que devido à guerra, acabou prejudicando as importações, fazendo os
produtores brasileiros entrarem em verdadeiro “pânico”com a falta do produto.
Mas os “pés-de-alface” que tinham sido plantados e estavam na hora de colher
também foram afetados nos seus preços. Tudo mais rápido que um relâmpago.
Mas o inacreditável em tudo isso é que o Brasil possui
reservas de POTÁSSIO, que se trata do principal insumo dos fertilizantes,abaixo
do seu próprio solo,não só para sua
total autossuficiência,porém para exportar a garantir comida para grande parte do
mundo por muito tempo.
Só mesmo um “burro” poderia conceber a necessidade
brasileira de importar água doce para matar a sede do povo e dos seus
rebanhos,[prezado articulista: lembramos que uma ex-presidente, petista = destacamos o 'petista' apenas para mostrar o quanto podem ser ignorantes (descartamos o 'burro', por ser ofensivo aos muares,dotados de inteligência superior a de grande parte dos eleitores petistas)propôs engarrafar vento. Assim, era só alguém perguntas sua opinião sobre importar água e ela aprovaria.] já que nesse item o Brasil tem as maiores reservas do mundo, nos seus
rios,lagos,lençóis d’água e aquíferos ,dentre outras diversas fontes.
Por esse motivo a “necessidade” de importar fertilizantes é
tão “burra” quanto seria a necessidade de importar água doce.
Como o povo brasileiro pode tolerar que tudo isso esteja
acontecendo? Não seria o caso de “Paredón” para todos os nefastos responsáveis
por esses absurdos? E que estão espalhados na política , “encostados” nos Três
Poderes Constitucionais, nos partidos de esquerda, no Ministério Público, nos
organismos “ambientalistas” cegos e mal-intencionados, e na própria
“Justiça”,que convalida todas essas barbaridades?
Mas idêntica “ignominia” que se passa com os
fertilizantes, porém por motivos diversos, se dá em relação aos combustíveis
derivados do petróleo, também altamente impactados com a guerra na Ucrânia. Nem
havia ainda explodido o primeiro míssil russo na Ucrânia e as bombas de combustível (lógico)j estavam remarcando os seus
preços,na base do tal “preço internacional”,cotado em dólares americanos.
[Excelente abordagem; cabe ressaltar que apesar do êxito dos exploradores em reduzir a durabilidade das 'leds', uma vantagem de preço vai permanecer, sem esquecer que o superior rendimento em termos de capacidade de iluminação, compensa com folgas o custos das antigas incandescentes e reduz, substancialmente, o valor da conta de energia = especialmente, nesses tempos de bandeiras coloridas.
Outro ponto a ser abordado, aproveitando a matéria como 'gancho', é o truque da redução da quantidade sempre em proporção maior que a havida no preço.
Essa redução se torna mais presente no sabão em pó, papel higiênico, achocolatados, etc.]
Essa incrível
”ligeireza” da Petrobrás em reajustas os preços dos combustíveis a níveis
“internacionais”, certamente se dá pelo fato da estatal ter abandonado
completamente o espírito da sua criação,mais conhecido como “O Petróleo é
Nosso”,dos anos 40 e 50. Hoje a Petrobrás serve muito mais aos interesses dos
seus INVESTIDORES,seus acionistas - privados,do que aos consumidores e povo brasileiro.
Como explicar que na vizinha Venezuela,por exemplo,tão autossuficiente em
petróleo quanto o Brasil,mas sem os
“parasitas” de investidores buscando lucros nas suas costas, pode vender
gasolina de modo que o consumidor encha o tanque do seu carro com o valor
equivalente a 5 (cinco) reais?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo