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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

CPI do 8 de janeiro: Comando do Exército articula para barrar punições na comissão

Em reuniões com integrantes da comissão, general Tomás Ribeiro Paiva evitou falar em blindagem, mas reforçou a necessidade de ‘preservar a instituição’

Diante do avanço de investigações que atingem militares [uma conclusão que só se fundamenta se apresentada em uma narrativa interpretativa; em nossa opinião, não haverá punições já que punir os 'esquerdistas infiltrados' não interessa aos governistas - visto que implicaria em punir, no mínimo por omissão conivente, o G Dias.
O desejo inicial de  punir os inocentes não prospera - ao contrário, a cada dia que passa e não surgem provas, (aliás, provar o que não ocorreu, a participação inexistente é difícil; CONFIRA AQUI: Álibi e Prova de Fato Negativo) aumenta o interesse em  libertá-los, o que ainda não ocorreu devido o elevado risco de centenas de ações indenizatórias serem apresentadas contra o governo.] Ministério de Defesa e o comando do Exército lançaram uma ofensiva nas últimas semanas para tentar evitar desgastes na imagem das Forças Armadas. Como parte desse plano, o general Tomás Ribeiro Paiva fez uma rodada de reuniões com a cúpula da CPI do 8 de janeiro, entre elas a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA); o presidente, deputado Arthur Maia (União-BA); e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso. 
 
Na reunião com os parlamentares, o general reforçou a necessidade de “preservar a instituição”, “individualizar as condutas” e não fazer generalizações que afetem a imagem do Exército
Segundo pessoas que participaram desses encontros, em nenhum momento Paiva tratou sobre a blindagem a militares específicos. 
Mas, nas entrelinhas, o recado ficou implícito: a preocupação é com requerimentos de convocações e quebras de sigilo de generais e outros militares graduados.

Até agora, a CPI já convocou seis militares a depor. Desses, três são generais — o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias, que será ouvido na semana que vem; o ex-comandante militar do Planalto Gustavo Dutra; e o ex-ministro do GSI Augusto Heleno. Ainda não há data marcada para ouvir os dois últimos.

Generais na mira
A avaliação no Alto Comando do Exército é que não há como evitar o desgaste com os depoimentos
, mas há o receio de que a CPI continue a avançar sobre os oficiais. 
Na lista de convocações pedidas por governistas estão mais três generais — o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio, o ex-comandante do Exército Freire Gomes e o ex-gerente da Apex Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Relatora da CPI, Eliziane Gama é autora de dois requerimentos considerados sensíveis para o Exército as quebras de sigilos de Paulo Sérgio e Freire Gomes. Na última terça-feira, ao se reunir com o comandante do Exército, ela concordou sobre a necessidade de proteger a instituição, mas afirmou ser preciso separar o joio do trigo.

Ao GLOBO, a relatora disse entender também ser crucial ouvir Lourena Cid na CPI. [entendimentos mudam.] Amigo de longa data de Bolsonaro, o general é investigado pela PF no caso das vendas das joias recebidas pela comitiva presidencial.

Na última quarta-feira, no Quartel-General, o presidente da CPI também fez uma visita de cortesia ao comandante e saiu de lá elogiando a instituição. O que ele deseja é que seja separada a conduta individual de pessoas que são membros das Forças Armadas da instituição. É uma preocupação bastante razoável para ele como comandante — disse Arthur Maia ao GLOBO.

Procurado, o Exército informou que “as reuniões ocorridas são institucionais e visam proporcionar aos diversos órgãos um melhor conhecimento sobre a Força”.

Na sexta-feira, sob os olhos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o comandante do Exército reuniu autoridades no QG de Brasília para celebrar o Dia do Soldado. Ao discursar aos militares e civis presentes, prometeu que desvios de conduta na tropa serão “repudiados e corrigidos”. Afirmou ainda que o Exército será “intransigente na defesa da legalidade”. 

Política - O Globo

 

domingo, 16 de abril de 2023

Tomada Poder – Um racha entre a base e a cúpula das forças armadas

DefesaNet

 

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no dia 2 de março no Palácio do Planalto um grupo de militares da reserva de baixa patente e sinalizou a possibilidade de revisar trechos da reforma da previdência militar promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). [não se iludam os militares - há grandes chances de o petista revisar, ou tentar, trechos da reforma em questão, porém, caso revise eliminará as partes melhores, as que beneficiem os militares - o objetivo daquele cidadão é DESTRUIR tudo de bom que o capitão realizou.]

Ocorreu hoje durante a tarde desta quarta-feira (05ABRIL2023) uma reunião entre representantes da base das forças armadas (graduados das forças armadas) e representantes do Ministério da Defesa.

"Nota DefesaNet

Apoiados pelo Palácio do Planalto, uma tentativa bolivariana de desestabilização passada por delegação para aos partidos de extrema-esquerda.

Contando com a passividade do Alto Comando do Exército em especial do seu comandante General do Exército Tomás, que está ativamente engajado na desestabilização da Força Terrestre, como foco de torná-la inoperante com a movimentação de Forças Irregulares que objetivam a Tomada do Poder.

O editor."
 

 [os grifos na Nota DefesaNet, acima,  em vermelho, são do Blog Prontidão Total.]

A reunião que foi viabilizada pelo Deputado Federal Sargento Portugal (PODE-RJ), tinha como objetivo avaliar a profundidade de um racha entre a base das forças armadas e a sua cúpula. Essa não seria a primeira reunião envolvendo o Ministro da Defesa onde tal racha foi pauta, uma outra reunião realizada anteriormente e que contou com a presença da deputada Erika Kokay (PT-DF), também discutiu esse tema.

Segundo uma fonte, a reunião de hoje deveria contar com mais pessoas, porém, por questões de saúde, primeiro o Ministro José Múcio optou por reduzir o número de presentes no encontro e de última hora cancelou a sua presença.

Por conta da ausência do Ministro, a reunião acabou sendo realizada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), que é um órgão do Ministério da Defesa do Brasil e que centraliza a coordenação dos comandos das Forças Armadas, e conduzida por assessores do Ministério da Defesa e mais 3 oficiais superiores.

Uma das pautas da reunião seria uma pesquisa interna revelando que mais de 70% da base das forças armadas não confia plenamente em seus comandantes e que parte dessa quebra de confiança se deu pelos generais se beneficiarem no governo Bolsonaro com o que eles consideram a “maldita Lei” número 13.954, que trata da remuneração e soldos dos militares.

Eles também discutiram sobre a situação de militares que foram desligados entre 2000 e 2011 e que por algum equívoco das forças armadas, ainda se encontravam ativos no sistema da Marinha e acabou trazendo prejuízos a estas pessoas que ficaram, por exemplo, impossibilitadas de prestar concursos públicos.

Um dos motivos que acabou elevando a insatisfação da base das forças armadas foi um peculiar episódio ocorrido em dezembro de 2020, quando um vídeo de final de ano de Fernando Azevedo, então Ministro da Defesa, foi comentado por mais de 350 usuários contendo muitas críticas sobre a questão salarial da base (e que era totalmente discrepante com a realidade do oficialato brasileiro) teve os comentários ocultados.

Também foi discutido diferença de tratamentos na qual submetidos os praças dentro da caserna, na qual suas carreiras são prejudicadas.

Em DefesaNet, MATÉRIA COMPLETA

 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Julgamento de militares acusados de golpismo tem incerteza e pode opor Moraes e governo Lula - Folha de S. Paulo

A indefinição é a respeito da tramitação dos casos dos fardados na Justiça comum ou na Justiça Militar.

Relator das investigações no STF, Moraes tem afirmado a pessoas próximas que pretende manter todos os casos na corte. Ou seja, na visão do ministro, militares envolvidos nos ataques antidemocráticos devem ser julgados pela Justiça comum. No governo, houve uma avaliação inicial de que os casos deveriam ficar na Justiça Militar, mas a posição contrária de Moraes fez com que o entendimento fosse reavaliado. A expectativa é que o tema seja novamente discutido nos próximos dias. [curiosidade: alguém lembrou de consultar o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar? são leis vigentes faz bastante tempo, sem a constitucionalidade  contestada e que DEVEM SER OBEDECIDAS.]
 
A palavra final sobre a competência para investigar os militares é do Supremo, caso provocado —restando ao governo exercer influência nos bastidores ou eventualmente se manifestar nos processos. 
A dúvida sobre quem vai julgar esses casos se dá em um cenário de incertezas sobre quando militares podem ser investigados pela Justiça comum e em quais situações devem ser alvo da Justiça Militar. 
A definição dessa competência divide juristas.

No próprio governo, integrantes da Polícia Federal defendem que os enquadramentos indicados por Moraes em suas decisões sobre os ataques antidemocráticos apontam para crimes comuns. Portanto, deveriam ser julgados no STF ou na primeira instância do Judiciário.

Outros membros do governo divergem. Houve um entendimento de bastidores entre representantes dos ministérios da Justiça e da Defesa, além da AGU (Advocacia-Geral da União), segundo o qual as apurações envolvendo fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. O tema foi debatido durante reunião de ministros com o presidente Lula há cerca de 20 dias.

Durante a reunião, o ministro Flávio Dino (Justiça) disse que vinha sendo questionado, inclusive pela imprensa, sobre o andamento das investigações sobre militares que participaram nos atos antidemocráticos. De acordo com relatos, Dino disse que não poderia responder pelo Exército, até porque invadiria as atribuições da Defesa. Traçando uma linha em um pedaço de papel, ele delimitou as incumbências do Ministério da Justiça e afirmou que não poderia passar de determinado ponto, a menos que fosse demandado.

Ao assumir a palavra, o ministro da Defesa, José Múcio, concordou que apurações sobre fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. Informou que um inquérito já havia sido encaminhado ao Ministério Público Militar e fez ainda um relato sobre sanções aplicadas contra integrantes das Forças.

Pouco depois, integrantes do governo foram informados que Moraes defendia que o STF analisasse os casos envolvendo tanto civis como fardados. Isso gerou uma mudança na postura de Múcio e Dino. O ministro da Defesa, por exemplo, passou a dizer a interlocutores que ainda não há uma definição. Ele também afirma que não se opõe a deixar os casos na esfera civil, mas que vai levar o assunto aos comandantes das três Forças.

Na mesma linha, Dino passou a afirmar que o tema da competência ainda não está resolvido. Como mostrou a Folha, mesmo após repetidas promessas de que todos serão punidos, até o momento nenhuma investigação ou ação da Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República ou de órgãos de fiscalização do governo respingou em integrantes das Forças Armadas.

A ausência de militares entre os alvos ocorre mesmo após um oficial da Polícia Militar do Distrito Federal apontar em depoimento à PF que a cúpula do Exército do governo Bolsonaro impediu a desocupação do acampamento golpista em frente ao quartel-general em Brasília.

Jorge Naime, ex-chefe do setor de operações da PM, afirmou que o Exército frustrou todas as tentativas de desmobilização do acampamento —ele responsabilizou o então comandante da Força, Marco Antonio Freire Gomes, e o chefe do Comando Militar do Planalto, Gustavo Henrique Dutra. O PM está preso desde 7 de fevereiro, investigado também pelo episódio do dia 8 de janeiro.

O entendimento sobre em qual esfera esses processos relacionados a militares devem ser julgados também divide especialistas. Para a criminalista Carolina Carvalho de Oliveira, o foro correto é a Justiça Militar, já que há uma legislação específica a respeito desse tema: o Código Penal Militar de 1969 . "Todo militar responde pelo Código Penal Militar. No código, a gente tem a relação de crimes, tipificados, que podem ter a mesma pena do Código Penal normal ou não, mas a tramitação é feita na Justiça Militar, com procedimento específico e apuração por inquérito policial militar", afirma ela.

Já o professor de direito constitucional Lenio Streck afirma que, em regra geral, esses militares devem ser julgados pela Justiça comum. "Não se trata de crimes militares, a menos que o militar que os cometeu estivesse em serviço. Nesse caso, responderia perante a Justiça Militar", afirma.

O advogado especializado em direito penal Sérgio Bessa diz que a questão "é bastante controversa, especialmente porque a tipificação das condutas apuradas ainda é incerta na fase investigativa".

"Para que o caso seja julgado pela Justiça Militar, há que se definir, primeiramente, se as abomináveis condutas do fatídico dia 8 [de janeiro] podem ser consideradas crimes militares", diz ele, que em uma análise prévia entende ser o caso."Porém, há, ainda, outro impasse relativo à competência na medida em que há autoridades com foro especial investigadas, o que também gera controvérsia sobre a primazia da Justiça Castrense [militar] em relação à Justiça comum. O tema certamente terá que ser enfrentado pelo Supremo Tribunal Federal", afirma.

Política - Folha de S. Paulo 


 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Cúpula [cópula] do climaLula nem assumiu e já usa palanque internacional para espalhar mentiras - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

O presidente eleito Lula usou uma conferência mundial sobre meio ambiente para fazer um discurso político-eleitoral, quase um comício. Pegou todos aqueles dados da CPI do circo e botou na tribuna internacional. 
Fez acusações contra o presidente Bolsonaro, acusações absurdas que já foram descartadas, jogadas no lixo pela Procuradoria-Geral da República, conforme expressão da vice-procuradora Lindôra Araújo, que disse não haver nenhum indício de crime, mas Lula repetiu tudo lá na tribuna como se fosse verdade.
 
Depois, Lula ainda repetiu, como se fosse verdade, que o Brasil tem 33 milhões de famintos, quando tem alimento de sobra. Também atribuiu ao presidente Bolsonaro 14 milhões de desempregados, quando a sabemos que ele recebeu esses 14 milhões lá do fim do governo petista
Foi uma inverdade atrás da outra para fazer um efeito internacional, para montar algum cenário que ele está querendo preparar por aqui, talvez tenha a ver com Bolívia ou Venezuela. Na Bolívia aconteceu algo parecido quando Evo Morales voltou, então vamos ficar prevenidos em relação aos objetivos do Foro de São Paulo.

Transição virou uma multidão de gente
Enquanto isso, o vice eleito Geraldo Alckmin anunciou o fim das nomeações para o governo de transição, o pessoal que pretende fazer um programa de governo, com tudo o que não foi anunciado durante a campanha eleitoral – o eleitor votou sem saber em que votava, só em quem estava votando. E sabia muito bem: Lula governou o país por 14 anos, os oito dele e os seis da presidente Dilma Rousseff.

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Agora são 158 pessoas nessa transição; era para ser uma equipe e virou quase uma multidão de várias equipes. 
Os últimos nomes são Marcelo Freixo, André Janones, Randolfe Rodrigues, Marina Silva, Omar Aziz, Marta Suplicy, Manuela D’Ávila. [cabe pérguntar aos citados e outras coisas do tipo, se estão recebendo salário dos mandatos (os que exercem tipo os senadores  Omar, e o estridente Rodrigues) e jetons por ir a comissão?]
Um nome anunciado saiu da lista: infelizmente, morreu Isabel Salgado, uma das maiores jogadoras de vôlei do Brasil, que foi da seleção brasileira e esteve em Jogos Olímpicos
Faleceu assim, de repente. 
Com saúde, com atividade física, era treinadora, estava em um excelente hospital, no Sírio-Libanês, tinha 62 anos e preparo físico perfeito. 
Não deram a causa, e acho que nós temos de achar o ponto comum entre essas pessoas jovens, esportistas, profissionais do esporte, em plena saúde, que de repente apagam.
 
Imprensa não vai fazer os manifestantes sumirem apenas ignorando-os
Preciso mencionar a nota do general Villas Bôas, eterno comandante do Exército, que mostrou a fibra dos manifestantes.  
Deve estar observando tudo de perto, em Brasília: sob chuva, gente de todas as idades, nunca vi uma multidão assim. Ele me lembrou uma coisa: a essência da questão, diz ele, está em que o ato de votar deve ser privado, enquanto a apuração deve ser pública e auditável.  
O general lembrou também a indiferença da grande mídia, esse negacionismo em relação às multidões. 
A grande mídia acha que, ignorando a multidão, vai fazê-la desaparecer.  
Tentaram isso na União Soviética e mesmo assim caiu o Muro de Berlim. [a Nota da Defesa alertou aos já atentos sobre as dificuldades de realizar uma auditoria, na qual os auditados dizem o que os auditores podem ter acesso; já a Nota Conjunta dos Comandantes das Três Forças entre outros temas, alertou aos que julgavam tudo poder,  sobre o direito dos que questionam poderes constituídos a ter respostas a suas demandas e também que os limites existentes devem ser respeitados.]
O PL está pretendendo, talvez, pedir a anulação do segundo turno. Já concluiu um relatório, feito por uma comissão de superespecialistas, inclusive formados no Instituto Técnico da Aeronáutica (ITA), mostrando que as urnas da geração 2020 estão OK, mas todas as outras, de 2009 a 2015, não. 
[Em nossa opinião,  além do apoio que a Constituição Federal oferece a eventuais pedidos de anulação do segundo turno, um eventual adiamento da posse não oferece riscos à governabilidade do Brasil - sem presidente e vice-presidente em 1º jan 2023, o Brasil será presidido interinamente, na forma da CF, pelo ainda presidente da Câmara, Arthur Lira.  
No inicio de fevereiro o mandato do Lira, como presidente da Câmara expira, mas no mesmo dia assume a presidência da Câmara o deputado eleito para a função, que já assume na condição de Presidente interino do Brasil.  
Respeitosamente, lembramos que o nosso pensamento, ora exposto,  ao que entendemos, encontra total amparo na Constituição Federal vigente - assim, não estamos estimulado golpe de Estado e sim o cumprimento na íntegra da Constituição da República Federativa do Brasil.] E que não é possível validar os resultados dessas urnas, que são 55% das urnas usadas e têm códigos e programas diferentes das de 2020.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia,
colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Senado não quer deixar CPI cair no esquecimento - [e daí?] Blog da Denise

 [e daí? arrumem o crime, e as provas; só assim, a CPI não sairá desacreditada, desmoralizada e ridicularizada, levando junto seus apoiadores.]

Embora estejam dispostos a encerrar oficialmente os trabalhos da CPI da Pandemia em breve, os senadores já têm pronto todo um roteiro para não deixar o tema cair no esquecimento. Ao mesmo tempo em que prometem movimentar o final deste ano levando o relatório a várias instâncias — à Procuradoria-Geral da República (PGR); à Corte Internacional, na Suíça; passando, ainda, pelo Tribunal de Contas da União —, também já está definida a criação de uma Frente Parlamentar de Combate à covid-19 e outras epidemias.[sobre o amontoado de denúncias que pretendem apresentar - para otário acreditar - sugerimos CLICAR AQUI.]

A ideia é manter todos mobilizados para não deixar que, no ano eleitoral, com a população-alvo 100% vacinada, as pessoas deixem esse tema de lado e deem razão ao presidente Jair Bolsonaro, que sempre se referiu aos problemas econômicos gerados com o fechamento do comércio. [em suma, a CPI COVID-19 + a mídia militante + outras coisas mais = inimigos do Brasil = inimigos do Brasil, assumem oficialmente o que todos já sabem: tentar impedir a reeleição do presidente Bolsonaro. 
RESULTADO de um plano tão estúpido, ridículo = sairão derrotados, desmoralizados e ridicularizados.
Sugerimos aos que querem saber mais sobre a CPI Covid e sobre os senadores que alguns chamam de 'cúpula' da CPI Covidão, CLIQUEM AQUI   - além de uma excelente e fundamentada matéria, terão acesso a vários links.] O plano é preservar acesa a luz sobre o que muitos senadores chamam de “irresponsabilidade sanitária” do governo e do presidente da República, que, invariavelmente, criticava as medidas de distanciamento social. Com a Frente e o acompanhamento das ações judiciais e políticas que a CPI cobrará mundo afora, os senadores acreditam que o assunto ainda estará bem quente no ano eleitoral.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA


domingo, 18 de julho de 2021

Aperitivo do golpe - Bernardo Mello Franco

O Globo 

A FARSA DO VOTO IMPRESSO

O bolsonarismo serviu um aperitivo do plano para tumultuar a eleição de 2022. A tropa do governo tentou mudar a Constituição e torrar R$ 2 bilhões para ressuscitar o voto impresso. Ao constatar que seria derrotada, rasgou o regimento da Câmara e melou a votação. A emenda do voto impresso é examinada por uma comissão especial. O presidente e o relator da proposta são bolsonaristas de carteirinha. Os dois se elegeram com apoio de movimentos de ultradireita do Paraná. São investigados por ataques à democracia e disseminação de fake news.
[o mais assustador é que o ilustre colunista sabe que não está apresentando um fato e sim uma narrativa. Assustador por mostrar que  a mídia militante não tem o menor escrúpulo em manipular as ocorrências desde que gere uma narrativa contra o governo do capitão.
O ilustrado repórter, profundo conhecedor dos meandros da política brasileira, sabe que o voto impresso não deturpa o sistema eleitoral brasileiro, apenas fornece meios para eventuais fraudes serem detectadas. Nada mais. O sigilo do voto vai continuar - o que chamam de voto e que é apenas o registro do que o eleitor votar fica  disponível para o eleitor por alguns segundos e depois se mistura a outros votos impressos em um recipiente lacrado, inviolável.
As urnas eletrônicas permanecerão, são de primeira  geração,  alguns países já usam urnas de terceira geração, e sendo acoplada uma impressora a urna o VOTO IMPRESSO estará criado - será aprovado antes de outubro próximo para vigorar nas eleições de 2002 - que trará várias melhorias para o Brasil, a começar pela reeleição do capitão. 
O colunista sabe disso e sabe que todos sabem que ele sabe que não é o que ele escreveu, mas, mesmo assim, faz sua narrativa. Por falar em narrativa, é a forma educada que encontramos para chamar o que é apresentado ao leitor após a manipulação da  notícia.]
Até meados de junho, o governo controlava 23 das 34 cadeiras da comissão. O cenário começou a mudar quando Jair Bolsonaro radicalizou as ameaças de golpe e a cúpula das Forças Armadas atacou a CPI da Covid. Assustados com a escalada autoritária, dirigentes de 11 partidos montaram um cordão sanitário em defesa do sistema eleitoral. O movimento acabou com o domínio bolsonarista na comissão. A emenda do voto impresso seria derrotada na sexta, mas os governistas viraram a mesa.

Com o adiamento, a votação ficou para agosto. O governo tentará usar o tempo extra para pressionar deputados e estimular novas manifestações golpistas. A cruzada contra o sistema eleitoral não deve se esgotar com a provável rejeição da emenda. Bolsonaro continuará a repetir que só perde se as urnas forem fraudadas. O capitão sabe que não precisa de maioria para promover uma baderna em 2022. Basta contar com uma minoria radicalizada e armada. Se possível, com a cumplicidade de generais.


Novilíngua bolsonarista
O capitão não está sozinho nas agressões ao idioma. Seus aliados também gostam de torturar palavras para torcer seu significado. Alguns exemplos em voga na capital:

Narrativa. Novo sinônimo de mentira. “Mais uma narrativa!”, resmunga o senador Flávio Bolsonaro a cada denúncia contra o governo do pai. [NARRATIVA: é a forma educada que encontramos para chamar o que é apresentado ao leitor após a manipulação da  notícia.]

(......................)
Voto auditável. Voto impresso, instrumento de fraudes eleitorais desde os tempos do Império. O voto eletrônico é mais seguro e já passa por dez etapas de auditoria. [VOTO IMPRESSO: o voto impresso não deturpa,não modifica  o sistema eleitoral brasileiro, apenas fornece meios para eventuais fraudes serem detectadas. Nada mais. 
O sigilo do voto vai continuar - o que chamam de voto e que é apenas o registro do que o eleitor votar fica  disponível para o eleitor por alguns segundos e depois se mistura a outros votos impressos em um recipiente lacrado, inviolável.
As urnas eletrônicas permanecerão, são de primeira  geração,  alguns países já usam urnas de terceira geração, as nossas permanecerão as atuais, apenas será acoplada uma impressora a urna e  o VOTO IMPRESSO estará criado - será aprovado antes de outubro próximo para vigorar nas eleições de 2002 - que trará várias melhorias para o Brasil, a começar pela reeleição do capitão. 

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo