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segunda-feira, 20 de março de 2017

“Se morrer, faz parte”



Os golpes contra o eleitor e o contribuinte mostram o pânico que se abateu sobre a classe política 

A frase lapidar é de Romero Jucá, um dos homens fortes do governo Temer, aquele que queria “estancar a sangria da Lava Jato”. Foi uma reação à “lista de Janot”, o procurador-geral da República que pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de 83 inquéritos. A lista atinge cinco ministros do governo, o Legislativo e ex-presidentes. 
“Estamos na guerra”, disse Jucá, o Congresso “não pode ficar paralisado, tremendo”. 

Nessa guerra, não são os políticos que costumam morrer – embora alguns estejam presos. Eles dão crias, ressuscitam, fazem conchavos, comem, riem e bebem juntos, criam leis para obrigar você a pagar a campanha deles. Criam leis para aumentar sua própria remuneração. Criam leis para manter seus privilégios. Criam leis para aumentar impostos e cobrir assim os rombos milionários no Orçamento, derivados de roubos e incompetência na gestão deles. Criam cargos para adular o amigo influente.  Não passarão. Os golpes ensaiados contra o eleitor e o contribuinte demonstram o pânico que se abateu sobre nossa classe política. Aí vai uma lista, mais uma.

A autoanistia.
Como os políticos ainda acreditam conseguir aprovar uma lei que os anistie de crimes delatados na Lava Jato? No aniversário de três anos da operação, “falar em anistia é um suicídio coletivo do Congresso, seria um desastre”, afirmou o deputado do PMDB Jarbas Vasconcelos, de 74 anos. “A autoanistia é absolutamente inconstitucional”, afirmou o procurador regional da República Douglas Fischer. Ninguém pode anistiar a si mesmo.


O caixa dois inocente.
O ministro do Supremo Gilmar Mendes afirmou: “Temos o caixa dois que é defeituoso do ponto de vista jurídico, mas nada tem de corrupção”. Dois outros luminares da Justiça discordam. O ex-presidente do STF Ayres Britto declarou: “Caixa dois é um atentado à Constituição. Uma desfaçatez”. A atual presidente do STF, Cármen Lúcia, afirmou: “Caixa dois é crime, é uma agressão à sociedade brasileira”. A população está paralisada e tremendo, à espera de uma definição que pode melar as investigações de propina.


O “Fundão” partidário.
Sem financiamento de empresas, proibido pelo Supremo há dois anos, e com dificuldade óbvia para recorrer ao caixa dois, os políticos pensaram, pensaram, pensaram. E decidiram. A melhor fórmula para financiar suas campanhas é aumentar o Fundo Partidário, que já foi aumentado de R$ 300 milhões para R$ 800 milhões. Gilmar Mendes, na qualidade de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, revelou que apenas as campanhas para deputado federal em 2014 consumiram, oficialmente, R$ 5 bilhões (sem medir o caixa dois, claro). Repetindo: só deputado federal. Repetindo: R$ 5 bilhões. O Brasil é um país rico. O que você acha de aumentar a verba pública, a vaquinha para os candidatos? O eleitor está paralisado e está tremendo.


A lista fechada de candidatos.
Sob o argumento oficial de fortalecer os partidos e reduzir o personalismo, os parlamentares ensaiam um golpe à autonomia e ao livre-arbítrio do eleitor. Querem alterar regras eleitorais para ressuscitar o voto em lista fechada e, dessa forma, não só conseguir o dinheiro direto para o Partido, mas também esconder os delatados pela Lava Jato. Lista fechada, na prática, funciona assim: o eleitor só tem como opção votar numa lista de candidatos a senador, deputado e vereador previamente armada pela direção de cada partido. Assim, você não vota mais no seu candidato, mas numa lista do partido. A mudança nas regras precisa ser regulamentada até setembro. Câmara e Senado estão correndo. E nós estamos paralisados e tremendo.


A alta de impostos.
Não adianta mostrar por A + B que o Brasil é um dos países com maior carga tributária no mundo. Prefeitos, governadores e presidentes sabem onde pegar dinheiro para saldar suas dívidas ou disfarçar a incompetência na gestão. A União tem um rombo de R$ 65 bilhões no Orçamento. Como a União, devido ao voto do Supremo, deixará de arrecadar o dinheiro do ICMS e pode vir a perder também o do ISS, os economistas do Planalto já fazem contas para elevar alíquotas de outros impostos. Não se fala em cortar despesas nunca. De onde tirar dinheiro para pagar mais impostos? O contribuinte está paralisado e está tremendo.


E é por isso – não só pelo conteúdo impopular – que a reforma da Previdência leva multidões às ruas. Não se dá crédito a uma casta com tantos crimes nas costas e tantos privilégios fiscais e vitalícios. Manifestos e manifestações já exigiram redução de 81 senadores para 54 e de 513 deputados para 386. Um projeto sem chance de ir a plenário, mesmo com nome, sobrenome e endereço do autor.

 Fonte: Ruth de Aquino - Época


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dilma barata tonta!



Em menos de cinco dias, o governo surpreendeu o distinto público duas vezes. A primeira ao anunciar a disposição de remeter ao Congresso a proposta de ressuscitar a CPMF, conhecida como imposto do cheque. A segunda ao desistir de fazê-lo dada à recepção negativa à proposta. O governo mais impopular da História queria valer-se do imposto mais impopular da História. Coisa de gênio!

E tudo porque há um buraco de 80 a 100 bilhões de reais no Orçamento da União para 2016.  Entre eliminar despesas ou arrecadar mais via aumento de impostos ou a criação de um novo imposto, Dilma e sua turma se renderam à solução mais confortável. Não ocorreu a ninguém disparar algumas dezenas de telefonemas para empresários e políticos perguntando a opinião deles a respeito.

Se isso tivesse sido feito, o governo teria se poupado de mais um desgaste. De resto, não reforçaria a sensação de que se comporta como uma barata tonta.  Barata tonta é Dilma, não a sua equipe. No regime presidencialista brasileiro, o poder do chefe do governo é incontrastável. E a depender do temperamento dele, pode-se tornar quase absoluto para efeito interno.

De janeiro último para cá, alardeou-se a ideia de que Dilma delegara poderes ao vice-presidente Michel Temer e ao ministro da Fazenda Joaquim Levy. Os dois seriam seus avalistas em suas respectivas áreas de atuação – a política e a economia. Temer chegou a circular empavonado como o coordenador político do governo, oferecendo cargos e dinheiro para garantir o apoio de deputados federais e senadores. Balela!  O poder continuou concentrado nas mãos de Dilma. E bastou que ela duvidasse da lealdade de Temer para acabar com sua rotina glamorosa.

Nem se deu ao trabalho de chamá-lo para agradecer pelos serviços prestados. Dilma não agradece, só repreende.  Quando menos esperava, Temer percebeu que Dilma o deixara com o pincel na mão. Não foi a primeira vez. Não seria a última.  Para não parecer que havia sido dispensado pela presidente, Temer concordou em encenar a farsa de que passaria a cuidar da macro politica, essa, sim, uma tarefa que Dilma jamais repassaria a quem quer que fosse.

Não durou muito. Soube pela imprensa da possível ressurreição da CPMF. Não acreditou. Soube também pela imprensa do recuo do governo. Escaldado, acreditou.  Se dependesse de Levy, o ajuste fiscal teria sido bem maior do que de fato foi. Ele quis atacar o desequilíbrio estrutural que faz com que as despesas obrigatórias do governo cresçam num ritmo mais forte do que a economia. Dilma impediu.

Foi Nelson Barbosa, Ministro do Planejamento, o pai do resgate da CPMF. Levy ficou na dele. Quando decidiu defender a CPMF, era tarde. Viu-se pendurado no pincel. Como Temer.  A esperança que, em 2002, venceu o medo, está perdendo para o desencanto pelo escandaloso placar de 7 x 1. O único gol dos mais de 12 anos de hegemonia do PT foi a redução da miséria.

Os sete gols que tomou até aqui: economia em baixa; corrupção em alta; base de apoio no Congresso esfacelada; corte de benefícios sociais; péssimos índices de Educação e Saúde; violência urbana crescente; e a criação de uma geração de desiludidos com a política.

Dilma voltou a repetir na semana passada que não haverá retrocesso nas conquistas obtidas pelos brasileiros desde que Lula chegou ao poder pela primeira vez.  Para variar, mentiu. Já houve.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Brasil faz panelaço contra o partido dos escândalos e a presidente mais impopular da história

Os 71% da população que rejeitam a presidente protestaram.

Partido dos Trabalhadores apresentou um programa de televisão que só conversa com os 8% de brasileiros que aprovam o governo Dilma Rousseff.

 Dilma diz que sabe suportar pressão - deixa de ser 'sem noção' que ao povo interessa uma presidente que saiba governar, o que você não sabe
 
O dia que começou com a notícia de que a presidente Dilma Rousseff é a mais impopular da história, segundo pesquisa Datafolha, que o dólar rompeu a barreira de 3,50 reais e os partidos aliados do governo começaram a desembarcar da base, o programa do Partido dos Trabalhadores na televisão foi recebido por um sonoro panelaço nas ruas do Brasil. Também houve buzinaços de quem estava preso no trânsito nas cidades metropolitanas.

O protesto intensificou-se quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva surgiu afirmando que "nosso pior momento ainda é melhor do que o melhor momento deles". Na sequência, houve o ápice do barulho: Dilma apareceu repetindo o discurso de que "estamos em uma travessia" e terminou sua fala dizendo que "sabe suportar pressões".

Pelo menos dez estados registram panelaço durante programa do PT na televisão

Protesto foi ouvido no Rio, São Paulo, Minas, Recife, Goiás, Bahia, Brasília, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul; houve convocação em massa nas redes sociais

Veiculado na noite desta quinta-feira, o programa partidário do PT que mostrou a presidente Dilma Rousseff dizendo que "sabe suportar pressões e injustiças" —, foi alvo de protestos em todo o país. Apesar de o fim da inserção, que durou 10 minutos, ironizar os panelaços, moradores de diversas cidades brasileiras bateram panelas ao mesmo tempo em que o comercial do partido era exibido na TV. 
 Logo no início do programa, já se ouvia um forte panelaço em Copacabana e Botafogo, bairros da Zona Sul do Rio. Também na Zona Sul, o barulho foi forte na Gávea, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico e Ipanema. No Humaitá, panelaço e buzinaços, com mais intensidade no momento da aparição da presidente Dilma, além de gritos contra a petista. Também há protestos no Centro da cidade, na Lapa, Bairro de Fátima e no Rio Comprido. O panelaço também chegou à Zona Norte do Rio. No Méier, na Tijuca, e no Engenho de Dentro. No Grajaú, protestos e gritos de “Fora, Dilma”. Também houve panelaço em Niterói.

O protesto também foi forte em São Paulo, onde foram registrados panelaço em bairros como Pinheiros, Jardins, Pompéia, Itaim Bibi, além de Santa Cecília e Higienópolis. Em alguns bairros as pessoas também fazem buzinaço e fazem piscar as luzes de casas e apartamentos.

Em Curitiba, o protesto foi registrado em vários pontos da cidade. Além de moradores batendo panela, também foram registrados gritos de "Fora Dilma" e "Fora PT".  Em Porto Alegre, houve registro de panelaço em vários bairros. Também houve protesto nas cidades gaúchas de Santa Maria, na zona central do estado, e em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana.

Nas redes sociais, páginas críticas ao governo Dilma chamaram internautas a protestar de forma barulhenta no momento da exibição do programa petista na televisão. “Vamos tirar as panelas da gaveta e espancá-las espontaneamente em alto e bom som”, diz a descrição de um dos eventos no Facebook.

Com a prisão do ex-ministro José Dirceu na última segunda-feira, o PT já esperava novos panelaços durante a veiculação da propaganda. A presidente foi alvo de um panelaço em março, ao usar o pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher para pedir “paciência e compreensão” da população. Depois dessa reação, ela desistiu de discursar na televisão no Dia do Trabalho. Dirceu não foi mencionado no programa.

A inserção do PT ironizou os panelaços: — Nos últimos tempos, começaram a dar uma nova utilidade às panelas. A gente não tem nada contra isso. Só queremos lembrar que fomos o partido que mais encheu a panela dos brasileiros. Se tem gente que se encheu de nós, paciência, estamos disposto a ouvir, corrigir, melhorar. Mas com as panelas, vamos continuar fazendo o que a gente mais sabe: encher de comida e esperança. Esse é panelaço que gostamos de fazer pelo Brasil — afirmou o ator José de Abreu, que conduziu o programa.

DATAFOLHA: GOVERNO DILMA TEM 71% DE REPROVAÇÃO
No momento em que o Planalto faz apelos à sociedade, à oposição e ao Congresso e o governo se vê às voltas de uma crise política onde até a base aliada ameaça abandonar o barco, uma pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que a presidente Dilma Rousseff tem 71% de reprovação, superando assim as piores taxas registradas pelo ex-presidente Fernando Collor no cargo às vésperas de sofrer processo de impeachment, em 1992.

Fonte: O Globo e Veja