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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Médicos trabalharam sob pressão da política que se intrometeu na medicina

Alexandre Garcia

"Milhares de médicos trabalharam sob a pressão da política que se intrometeu na medicina. Foram incompreendidos, perseguidos, injuriados, mas se mantiveram fiéis ao juramento ético de buscar tratamento com todos os meios"

Nesses últimos 20 meses, nenhum profissional esteve tão perto do coronavírus quanto o médico. Como a semana começou no Dia do Médico, agora é oportunidade de lembrar que foram tempos dramáticos, tempos de provações e de muito aprendizado para essa nobre profissão. Um amigo médico me diz que nunca valeu tanto a pena ser médico em sua inteireza, como nesses meses.

Tempos de um vírus novo, com características imprevisíveis, que provocou uma doença nova também imprevisível, a ponto de se suspeitar que nem seja obra da natureza. É um vírus que saiu de um laboratório e, estimulado, abriu-se em variantes de consequências e graus de contágio diferentes.

Desde Hipócrates, o pai da Medicina, se conhece o juramento que os formandos repetem cada ano, de buscar o bem do paciente. O Código de Ética Médica traduz o juramento, estabelecendo que é vedado ao médico causar dano ao paciente, por ação ou omissão. A Declaração de Helsinque, da Associação Médica Mundial, diz que é dever do médico promover e salvaguardar a saúde de seus pacientes, e detalha os cuidados sobre a pesquisa que envolve seres humanos. Nesses 20 meses, todos os dias foram de experiências, pesquisas e descobertas, ante um novo inimigo, desconhecido e perigoso. Os médicos tiveram que enfrentar esse desafio em meio ao pânico gerado e à emergência da pandemia.

Os mais de 500 mil médicos brasileiros se alistaram voluntários nessa guerra, sem distinção de especialidade. Muitos morreram, outros foram infectados e muitos tiveram perdas na própria família. Como tantos brasileiros, médicos também foram afetados psicologicamente, por causa das imensas pressões a que foram submetidos. Mas não esmoreceram, continuam no front dos hospitais, nas trincheiras das clínicas, experimentando, observando, pesquisando, conferindo sintomas, consequências e, sobretudo, amenizando o sofrimento e salvando vidas.

A estatística informa que quase 21 milhões de infectados se recuperaram. Imagino que haja outro tanto de curados que não foram sequer registrados e outro imenso grupo de brasileiros que se protegeram sob indicações médicas que impediram maior ação do vírus.  
Milhares de médicos trabalharam sob a pressão da política que se intrometeu na medicina. Foram incompreendidos, perseguidos, injuriados, mas se mantiveram fiéis ao juramento ético de buscar tratamento com todos os meios, aos primeiros sinais de uma doença, de comum acordo com o paciente. 
Esses têm a consciência de que a luta vale a pena, porque certamente salvaram milhões. A esses a nação deve o reconhecimento. Os que mandaram o paciente para casa com dipirona, até que sentisse falta de ar, precisam de bondosa compreensão, porque não encontraram o caminho para se rebelar contra a voz corrente. Os que salvaram milhões de vidas e evitaram sofrimento vão dormir cansados de tudo isso, mas com a consciência tranquila.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense

 


quarta-feira, 3 de março de 2021

Devemos submissão às leis feitas por bandidos? - Sérgio Alves de Oliveira

Numa época já bem distante e muito diferente de hoje, em que as leis, os políticos e as instituições públicas, ainda conseguiam angariar um certo respeito e confiança da sociedade brasileira, a minha turma de formandos na Faculdade de Direito, no finalzinho da década de 60,optou por adotar um “lema de formatura” que naquela época de certa ingenuidade política chegou a me impressionar : “PARA SERMOS LIVRES DEVEMOS SER ESCRAVOS DA LEI”.

Peguei o meu “suado” diploma e sai correndo para me inscrever na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB,a fim de poder começar a trabalhar na profissão que eu havia escolhido, nem sei bem mais hoje se, ”felizmente”, ou “infelizmente”, tamanhas as frustrações profissionais com que me deparei através dos anos.  Para receber o “amém” da OAB e poder trabalhar, a mais um “juramento” tive que me submeter,além daquele da formatura, mas dessa vez para o estatuto e demais normas obrigatórias da OAB.

Mas com o tempo fui me dando conta que os “juramentos” a que fui submetido a fazer para exercício da minha profissão,na faculdade e na OAB, tinham alguma coisa de de muito errado. Não bem explicado. Ora,a explicação hoje se me afigura bastante simples.  Numa “democracia representativa”, como é o caso do Brasil, em que as leis morais são, errôneamente, confundidas, e ao mesmo tempo, substituídas pelas leis “jurídicas”, a moral acaba cedendo o seu lugar, indevidamente, à chamada “legalidade”, à “ordem legal”.

Nessas condições, os mandatos “eletivos” conferidos aos candidatos “eleitos” nas eleições periódicas, tanto para o Poder Executivo, quanto para o Poder Legislativo, fixados atualmente em 4 (quatro) anos, outorgam a esses políticos eleitos um poder muito assemelhado ao que se pode entender por “ditadura”, apesar de “temporária”. Ou seja, com base na “representatividade” que lhes foi conferida pelos eleitores, os eleitos fazem o que bem entendem, sem consultar ninguém, aprovando leis nem sempre do interesse coletivo.

Portanto, o perfil moral dos parlamentares e dos governantes é que acabará dando as diretrizes básicas das leis e demais normas jurídicas que aprovarem, de maneira geral bem distante dos mais altos interesses não só dos seus próprios eleitores, porém do povo, viciando a democracia de tal modo que ela acaba se transformando em OCLOCRACIA, que resumidamente pode ser entendida como a democracia degenerada,  deturpada, corrompida, ”às avessas”, onde eleitores manipulados e equivocados conduzem ao poder político grande parte da pior escória da sociedade.

Mas a obra suja desses lacaios da política acaba encontrando uma matilha de cães-de-guarda adestrados, com formação jurídica, os chamados “operadores” do direito”, dentre os quais advogados, juízes, delegados de polícia, ministros e desembargadores de tribunais diversos, procuradores, promotores de justiça, dentre outros, para defenderem com “unhas e dentes”, como se obras “divinas” fossem, as “canalhices” que editaram e a que deram o nome de ”leis”. E é justamente ao conjunto dessa espúria “obra” que convencionaram chamar de “Estado-Democrático-de-Direito”. 
[sendo lacônico: o absurdo, insuportável,é que após todas as dúvidas sobre o acerto, conveniência, daquela lei, ainda temos que considerar que uma simples interpretação, especialmente se 'suprema', pode alterar todo o sentido do texto promulgado por nossos representantes, transformando o SIM em NÃO e vice-versa.
Sem esquecer que a preservação da democracia, o respeito à  constituição são  corriqueiramente usados para suprimir direitos que os dois entes garantem.
E a preservação do 'estado democrático de direito' é usada, quando conveniente, para justificar o emprego de tudo que não é democrático nem  direito.
Agora interpretem e respondam: fomos lacônicos ou loquazes?]

“Estado-Democrático-de-Direito”???

Sérgio Alves de Oliveira/Advogado e Sociólogo

 

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Após vazamentos de conversas sobre a Lava-Jato, centrão prepara pacote 'anti-Moro'

Estratégia de líderes é desencadear série de reações no Legislativo para desgastar o ministro da Justiça 

[fica dificil para Bolsonaro governar tendo contra ele as manifestações dos filhos, as do aiatolá de Virginia, manobras do Centrão  e do Rodrigo Maia - este, sempre que tem oportunidade, atinge Bolsonaro abaixo da 'linha da cintura'.]

Após o vazamento de conversas do ministro da Justiça,Sergio Moro , com procuradores da Lava-Jato a estratégia dos líderes do centrão na Câmara dos Deputados é de desencadear uma série de reações no Legislativo, na tentativa de desgastar o ministro.
Leia também: Moro vê viés político em vazamento e desafia: "Publiquem tudo, não tem problema"

Uma das propostas aventadas pelos líderes é criminalizar a atuação de magistrados para favorecer indevidamente uma das partes. Outra é alterar a lei de delações contra organizações criminosas aprovada em 2013 que, segundo eles, é usada indiscriminadamente contra políticos.
Segundo o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), associações de juízes e procuradores condenam a interceptação de conversas sigilosas entre o procurador e o juiz, mas nada acontece quando os próprios magistrados ou membros do Ministério Público vazam documentos que comprometem réus.
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-06-14/apos-vazamentos-de-conversas-da-lava-jato-centrao-prepara-pacote-anti-moro.html


Após o vazamento de conversas do ministro da Justiça,Sergio Moro , com procuradores da Lava-Jato a estratégia dos líderes do centrão na Câmara dos Deputados é de desencadear uma série de reações no Legislativo, na tentativa de desgastar o ministro. 



 



Da mesma forma que Santos Cruz, seu substituto, general de exército Luiz Eduardo Ramos é crítico de Olavo de Carvalho e amigo de Bolsonaro há 46 anos.



O presidente e o novo ministro foram da mesma turma na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP), a partir de 1973. Sentavam lado a lado. Já na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Bolsonaro é da turma de 1977 e Ramos, da turma de 1979.





Uma das propostas aventadas pelos líderes é criminalizar a atuação de magistrados para favorecer indevidamente uma das partes. Outra é alterar a lei de delações contra organizações criminosas aprovada em 2013 que, segundo eles, é usada indiscriminadamente contra políticos.  Segundo o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), associações de juízes e procuradores condenam a interceptação de conversas sigilosas entre o procurador e o juiz, mas nada acontece quando os próprios magistrados ou membros do Ministério Público vazam documentos que comprometem réus.


"Para mim, é um crime muito pior. Porque eles cumpriram um juramento. E aí eles vazam?, questionou o parlamentar. O próprio Sergio Moro, quando era encarregado de processos da Lava Jato em Curitiba, divulgou uma conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula .

Último Segundo - IG


Para mim, é um crime muito pior. Porque eles cumpriram um juramento. E aí eles vazam?, questionou o parlamentar. O próprio Sergio Moro, quando era encarregado de processos da Lava Jato em Curitiba, divulgou uma conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula .


Leia também: Substituto de Santos Cruz, general é chamado de 'meu pitbull' por Bolsonaro

No Senado, já foi desengavetado o projeto de lei contra abuso de autoridade . O pacote anticrime de Moro  também deve ser modificado, diagnosticam os líderes.
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-06-14/apos-vazamentos-de-conversas-da-lava-jato-centrao-prepara-pacote-anti-moro.html
 
Após o vazamento de conversas do ministro da Justiça,Sergio Moro , com procuradores da Lava-Jato a estratégia dos líderes do centrão na Câmara dos Deputados é de desencadear uma série de reações no Legislativo, na tentativa de desgastar o ministro.
Leia também: Moro vê viés político em vazamento e desafia: "Publiquem tudo, não tem problema"

Uma das propostas aventadas pelos líderes é criminalizar a atuação de magistrados para favorecer indevidamente uma das partes. Outra é alterar a lei de delações contra organizações criminosas aprovada em 2013 que, segundo eles, é usada indiscriminadamente contra políticos.
Segundo o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), associações de juízes e procuradores condenam a interceptação de conversas sigilosas entre o procurador e o juiz, mas nada acontece quando os próprios magistrados ou membros do Ministério Público vazam documentos que comprometem réus.
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-06-14/apos-vazamentos-de-conversas-da-lava-jato-centrao-prepara-pacote-anti-moro.html