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quarta-feira, 31 de maio de 2023

A paixão de Lula por ditaduras e a visita do déspota bananeiro da Venezuela - J. R.Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Maduro
Deputados enviaram ofícios à embaixada dos EUA no Brasil contra o ditador venezuelano. Maduro tem mandado de busca por narcoterrorismo.| Foto: Ricardo Stuckert/Secom

Eis aí: Nicolás Maduro, um dos mais grosseiros ditadores do mundo, figura que faria com perfeição o papel do déspota bananeiro em história de gibi, está de visita ao Brasil. 
É um dos grandes sonhos do Lula pós-cadeia – uma de suas ideias fixas, já há tempo, tem sido a de transformar o Brasil em território de preferência para os tiranetes latino-americanos que o tratam como “líder internacional”. São os únicos mas é o suficiente para que Lula realize a sua fantasia de se apresentar perante a mídia e demais devotos como alguém capaz de influir nos destinos do mundo.
 
O ditador da Venezuela, classificado oficialmente como narcotraficante, terrorista e golpista pela maior parte das democracias do planeta, não pode viajar para países civilizados
Será preso ao pisar no aeroporto: há uma recompensa de 15 milhões de dólares por sua captura e entrega à polícia, a ser paga pelo governo hoje ultraprogressista dos Estados Unidos. Nem na Argentina ele pode ir; ainda outro dia, ficou com medo de ser detido no desembarque. Só lhe resta o Brasil, além das ditaduras mais primitivas do Terceiro Mundo. Por isso ele está aí.

    O Brasil não tem absolutamente nada a ganhar, por nenhum critério, com a paixão de Lula pela Venezuela. Ele está apenas se juntando com a ruína.

É esta a “política externa” do presidente Lula: a hostilidade às grandes democracias mundiais e a associação com países do nível da Venezuela e de seu ditador.  
Em menos de seis meses de governo, ele já conseguiu deixar o Brasil isolado do mundo do progresso e da liberdade; cada vez mais, ele coloca o país ao lado de tudo aquilo que a comunidade das nações tem de pior.
 
Abriu o porto do Rio de Janeiro para navios de guerra do Irã, apesar dos protestos da comunidade democrática internacional; aliou-se abertamente, nesse caso, a um regime que promove o terrorismo.  
Acusou a Ucrânia de ser responsável pela invasão do se próprio território. Acha que a China é o grande farol que o Brasil tem de seguir, na política e na economia.

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O Brasil não tem absolutamente nada a ganhar, por nenhum critério, com a paixão de Lula pela Venezuela. Ele está apenas se juntando com a ruína. A tirania de Maduro, que está no poder por eleições fraudadas e nega à população os seus diretos mais elementares, conseguiu reduzir 90% dos venezuelanos à pobreza – algo que jamais se viu na história humana. A única opção que o governo oferece aos cidadãos é fugir do país para não morrer de fome, enquanto Maduro e a sua corte vivem como paxás com os dólares que ganham no tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa. 

A economia da Venezuela foi destruída. A inflação está fora de controle, não existe moeda nacional e os sistemas de produção deixaram de funcionar. A elite sobrevive com produtos importados – e pagos com os dólares do narcotráfico.

A visita de Maduro ao Brasil contém um outro veneno. As Forças Armadas brasileiras foram obrigadas a bater continência para um indivíduo que está com a cabeça formalmente a prêmio por traficar com entorpecentes. 
Nunca havia acontecido nada parecido com isso ao longo da história; é uma primazia dos oficiais que comandam as três forças no regime de Lula. O comandante do Exército vive dizendo que é um defensor intransigente da “legalidade”. Eis aí para onde a sua legalidade conduziu os militares brasileiros; estão tendo de prestar homenagem ao crime internacional.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Alívio: falha a vergonhosa reabilitação de Maduro promovida pelo Brasil

Encontro na Argentina mostra que o tiranete venezuelano tem dificuldades para sair da lista dos párias e reentrar pela porta da frente da diplomacia

“Qualquer venezuelano conta como o regime se sustentou com o narcotráfico depois da queda dos preços do petróleo”, rugiu Patricia Bullrich, líder política argentina que compra brigas o tempo todo.

Patricia, do partido Proposta Republicana (PRO), integrante da frente de oposição, quer ser presidente e aproveitou a chance da vergonhosa visita de Nicolás Maduro à Argentina para agitar as águas, sugerindo ao DEA, o departamento de combate às drogas dos Estados Unidos, que aproveitasse para pedir a prisão e extradição do tiranete venezuelano. “Já que existe um pedido de captura por participação no Cartel dos Sóis”, espicaçou, referindo-se à organização de tráfico de drogas, ouro e pedras preciosas comandada por altas patentes do Exército venezuelano – no caso, o sol é o emblema que brilha nos ombros dos generais de brigada que venderam a alma e a honra.

Estar na lista de procurados e sancionados já tirou Maduro da posse do presidente Lula – ironicamente, por não poder reabastecer o avião, sob pena de punição dos Estados Unidos a empresas que o fizessem, o que faz o homem no controle das maiores reservas de petróleo do mundo não poder parar num posto de gasolina quando no exterior. Agora, passou mais um carão, inventando um “plano para agredi-lo”. 

Assustado com atitudes como a de Patricia Bullrich, Maduro amarelou.

A viagem frustrada não elimina o fato de que está em marcha uma vergonhosa operação para reabilitar Nicolás Maduro.

Os salamaleques do fracassado governo de Alberto Fernández a ditadores como o déspota venezuelano e o cubano Miguel Díaz Canel não eram tão ostensivos quando ele iniciou seu mandato, procurando manter uma imagem menos escrachada do que a dos Kirchner, beneficiados com as infames sacolas de dinheiro vivo provenientes de Caracas, e uma postura de defesa dos valores democráticos, independentemente da tendência ideológica.

Durou pouco. A esquerda está se sentindo poderosa com o novo presidente do Brasil e o novo presidente está indo mais ainda para a esquerda. Abraçar Nicolás Maduro logo na sua primeira viagem ao exterior seria o ato simbólico da reabilitação do pária. 

O abraço vai acabar acontecendo, de uma maneira ou de outra, um vexame por qualquer critério que se utilize. A conexão com o narcotráfico eleva o déspota venezuelano vários degraus acima do infelizmente habitual prontuário de total desrespeito aos direitos humanos e às instituições democráticas dos ditadores de turno. Não que esse seja desprezível: ele é acusados de crimes de lesa humanidade, com uma lista de mais de nove mil execuções extrajudiciais. 
A título de comparação: a Comissão Nacional da Verdade apurou 434 mortos pela ditadura brasileira.
 
O novo governo brasileiro poderia retomar as relações diplomáticas, de acordo com suas propostas e sua orientação ideológica, sem encontros diretos e outros gestos diretamente dirigidos aos Estados Unidos. Abraçar Maduro é, literalmente, endossar tudo o que ele representa
Numa declaração torpe, o novo presidente tentou estabelecer um paralelo entre um crime internacional com as dimensões da invasão da Ucrânia e as sanções contra o bolivariano.  
Suas palavras: “Da mesma forma que eu sou contra a ocupação territorial, como a Rússia fez à Ucrânia, sou contra muita ingerência no processo da Venezuela”.

Outro sinal de hostilidade aos Estados Unidos: os dois navios de guerra do Irã que vão aportar proximamente no Rio de Janeiro. As embarcações estão participando de uma extensa missão que as levará, pioneiramente, ao Canal do Panamá. A meta foi bem explicitada pela agência oficial de notícias: “Uma viagem histórica com o objetivo de mostrar o crescente poderio militar e naval da República Islâmica do Irã”.

Reabilitar Maduro e abrir os portos ao Irã não são sinais de política externa independente, mas de política externa histriônica, com o ridículo que tais gestos revelam: impulsos raivosos que certamente não farão a diplomacia americana perder o sono.

Fortalecer o comércio com os latino-americanos é um objetivo positivo e até a moeda comum com a Argentina, se conduzida de maneira inteligente e não autodestrutiva, poderia trazer vantagens. Se ficar na esfera do antiamericanismo infantil, pode cair na comédia, como o famoso plano made in Brazil que iria colocar o Irã fora da rota das armas nucleares.

Ninguém quer que a moeda sul-americana se inspire na posição geográfica de nosso continente e na economia mais forte da região e seja chamada de surreal.  E nem uma única pessoa coerente com os ideais de esquerda pode endossar as cortesias dirigidas a Nicolás Maduro e o que ele representa em matéria de corrupção, narcotráfico, abusos contra os direitos humanos e extensiva destruição do próprio país.

O “plano elaborado no interior da direita neofascista com o objetivo de realizar uma série de agressões contra nossa delegação” é o que em países normais se chama de manifestações oposicionistas de protesto contra a presença de uma persona extremamente non grata, mesmo que os dirigentes nacionais se desdobrem em gentilezas diante dele.

Muito bem, argentinos.

Vilma Gryzinski, colunista - Revista VEJA

 

 

terça-feira, 12 de outubro de 2021

A China está pronta para invadir Taiwan?

China estará pronta para invadir Taiwan em 2025, diz ministro da Defesa da ilha

Chiu Kuo-cheng classificou tensões militares como 'as mais sérias' em 40 anos; China enviou 150 aviões de guerra ao espaço aéreo de Taiwan

A China será capaz de montar uma invasão “em grande escala” de Taiwan até 2025, disse o ministro da defesa da ilha nesta quarta-feira (06). A declaração acontece dias após um número recorde de aviões de guerra chineses sobrevoarem a zona de defesa aérea de Taiwan. “No que diz respeito a encenar um ataque a Taiwan, eles atualmente têm a capacidade. Mas [a China] tem que pagar o preço”, disse Chiu Kuo-cheng, o ministro da Defesa, a jornalistas taiwaneses nesta quarta.

No entanto, ele disse que até 2025, este “preço” a ser pago será menor – e, com isso, a China será capaz de montar uma invasão “em grande escala”. Os comentários de Chiu foram feitos depois que a China enviou 150 aviões de guerra, incluindo caças e bombardeiros com capacidade nuclear, para a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ), de Taiwan, a partir de 1º de outubro.

Em uma reunião do parlamento, Chiu descreveu as tensões militares através do Estreito como “as mais sérias” em mais de 40 anos desde que ele entrou para o exército, informou a Agência Central de Notícias (CNA) de Taiwan. Na reunião, os militares de Taiwan apresentaram um relatório aos legisladores dizendo que as capacidades anti-intervenção e bloqueio da China em torno do Estreito de Taiwan se tornarão maduras em 2025, de acordo com a CNA. Os legisladores também revisaram um orçamento especial de defesa de US$ 8,6 bilhões para armas, incluindo mísseis e navios de guerra.

Falando a jornalistas após a reunião, Chiu observou que Taiwan não fez qualquer movimento para provocar um ataque em resposta às incursões aéreas chinesas. “Faremos os preparativos militarmente”, disse ele. “Acho que nosso exército é assim, se precisarmos lutar, estaremos na linha de frente.”

Taiwan e a China continental são governadas separadamente desde o fim de uma guerra civil, há mais de sete décadas, na qual os nacionalistas derrotados fugiram para Taipei, capital de Taiwan. No entanto, Pequim vê Taiwan como uma parte inseparável de seu território, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha governado a ilha de cerca de 24 milhões de habitantes. Pequim se recusou a descartar o uso de força militar para capturar Taiwan, se necessário, e culpa o que chama de “conluio” entre Taiwan e os Estados Unidos pelo aumento das tensões.

“Os EUA têm feito movimentos negativos com a venda de armas para Taiwan e fortalecimento dos laços oficiais e militares com Taiwan, incluindo o lançamento de um plano de venda de armas de US$ 750 milhões para Taiwan, o pouso de aeronaves militares dos EUA em Taiwan e a navegação frequente de navios de guerra dos EUA em todo o o Estreito de Taiwan”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, nesta segunda-feira (4).

O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta quarta que o diplomata chinês Yang Jiechi e o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, se reunirão em Zurique para “trocar opiniões sobre as relações China-EUA e questões relevantes”.

O ministério não informou a data da reunião. A CCTV, TV estatal da China, disse que a delegação chinesa chegou a Zurique nesta terça-feira (5).

A redação da CNN, em Pequim, contribuiu para esta reportagem.

(Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)

Internacional  - CNN Brasil