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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

DEMOCRACIA E CENSURA - Gazeta do Povo

Luis Ernesto Lacombe

Ficam falando em fraude nas urnas, em fraude na totalização dos votos, e a democracia já foi fraudada faz tempo. Tentam inventar uma “democracia relativa”, que, como dizia Millôr Fernandes, “é muito parecida com uma ditadura absoluta”. 

Democrata passou a ser aquele que pensa como os ministros do TSE, que estão ao lado de Lula, numa campanha eleitoral imunda. Se tem censura, é ditadura. Se tem censura prévia, chegamos ao fim da linha.


Na sessão desta quinta-feira, o plenário do TSE manteve a censura ao documentário “Quem mandou matar Bolsonaro?”, da Brasil Paralelo.| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

De que ainda vale o artigo 220 da Constituição? Aquele que diz o seguinte: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição”. De que ainda vale o segundo parágrafo desse artigo? E ele é tão claro: “É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

O TSE vai ladeira abaixo, sem freio, arrancando dos brasileiros tudo o que lhes garante a Constituição. E seus ministros vão criando expressões absurdas, para defender o indefensável: a censura… Falam em “ecossistema de desinformação”, “desordem informacional”, “desinformação em segunda geração”. Reclamam de uma “rede bolsonarista”, da “forte capacidade de mobilização” daqueles que consideram seus adversários.  

O conteúdo é a favor de Bolsonaro e contra Lula? Não pode divulgar, não pode compartilhar, mesmo que seja a pura verdade. E a velha imprensa não reclama da censura. Pelo contrário, fala em “ofensiva do TSE contra fake news”, na ação do Tribunal “para conter a disseminação de mentiras”… Comentaristas ligados ao movimento conservador são afastados. Os de oposição ao governo mantêm seus espaços. Isso é isonomia… 
Um blog petista citado na Lava Jato pode lançar o documentário Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil… A Brasil Paralelo está proibida de falar do atentado.

Enquanto Lula diz, em entrevista: “Tenho de mentir! É preciso mentir. O político tem que mentir”, Alexandre de Moraes recria o “assédio eleitoral”. O ministro ameaça prender dois ou três empresários… Lula faz ameaças a Romeu Zema, Sergio Moro, Deltan Dallagnol, Eduardo Pazuello. Nessa índole totalitária, eles estão do mesmo lado, um como candidato, outro como árbitro da eleição.

A usurpação da Justiça para perseguir um lado e apoiar o outro vai mais longe: o transporte gratuito para eleitores está liberado. Sanduíche de mortadela também. 
O que era compra de votos deixou de ser. 
Agora tudo é para garantir a democracia, até a censura.  
E o nosso grito deve ser sempre por liberdade! 
Para a Brasil Paralelo, revista Oeste, Jovem Pan, Gazeta do Povo, para você, para mim, para os que não pensam como nós… Para todos! Sem exceção.

Luis Ernesto Lacombe,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 9 de junho de 2022

O que Bolsonaro vai dizer a Biden na Cúpula das Américas - Vozes

Alexandre Garcia 

Reunião bilateral

O presidente Jair Bolsonaro está viajando aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas acompanhado dos ministros Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).

Antes de embarcar, Bolsonaro disse na Associação Comercial do Rio de Janeiro que faz questão de aproveitar todo o tempo possível para mostrar ao presidente americano Joe Biden o que é o Brasil de hoje. Um país que teve que gastar R$ 700 bilhões com a pandemia, mas que evitou com isso a ocorrência de saques e da fome.

Vai falar também que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Temos dois terços do nosso território preservado, coisa raríssima no mundo. E vai tratar também de assuntos comerciais e econômicos, e falar sobre compromissos assumidos com o Brasil pelo presidente anterior, Donald Trump.[único comentário: somos totalmente contrário a ida do presidente Bolsonaro a tal 'cúpula das Américas'. Bolsonaro tem a obrigação de defender o Brasil e não aceitar proximidade com autoridades de outros países que tentam ignorar que o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA.
Biden e o francês não merecem confiança, tanto que logo após a posse do presidente Bolsonaro e a do senhor que preside os Estados Unidos, o francês se manifestou,  com o silêncio concordante do mandatário norte-americano,  pela internacionalização da Amazônia. 
Foi um ofensa à SOBERANIA DO BRASIL e a única resposta do nosso presidente seria a de enviar um secretário do Itamaraty, alguém do terceiro escalão, para representar o Brasil.
Biden nada tem a oferecer de bom ao Brasil. O Brasil pode e até deve ser amigo dos Estados Unidos da América mas sem a interveniência do atual presidente norte-americano ou de sua vice.]

O que Bolsonaro quer ao dizer que pode não cumprir decisões do STF

Esposa de Daniel Silveira questiona bloqueio de suas contas bancárias por ordem de Moraes

Falar mal da urna eletrônica virou pecado mortal

Enfim, Bolsonaro quer reescrever a versão que os americanos têm do Brasil a partir da visão de ONGs estrangeiras e de brasileiros apátridas, que falam mal do Brasil lá fora e empanam o conceito dos brasileiros.

Terceira via está perdida
Os tucanos decidiram apoiar a candidatura de Simone Tebet, do MDB. Eles estão lutando pela sobrevivência. Lula disse outro dia que o PSDB acabou, mas a verdade é que ainda não.

Eduardo Leite certamente já desistiu de ser candidato à Presidência da República porque viu que não tem o menor sentido. Ele deve estar arrependido de ter renunciado ao governo do Rio Grande do Sul e agora quer ser candidato a governador de novo.

O MDB precisou fazer concessões ao PSDB no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais para garantir o apoio a Tebet. O partido dela tem candidatos ao governo nesses estados que não queriam abrir mão das candidaturas, mas tudo é uma questão de negociação.

Também está difícil a vida de Sergio Moro, que entrou e saiu do Podemos, foi para o União Brasil, se domiciliou eleitoralmente em São Paulo, e no fim não deu certo. 
Agora pode ser candidato no Paraná, mas sabe-se lá a quê? Ao Senado? Mas Alvaro Dias, que é o mentor de Moro na política, já é o candidato.
 
E o União Brasil, o que pensa disso? Quem manda no União Brasil no Paraná é Fernando Francischini, que é apoiador de Bolsonaro, que foi traído por Moro. O ex- juiz andou fechando portas. 
A esposa de Moro chegou a publicar um sanduíche de mortadela nas redes sociais dizendo que isso os identificava com São Paulo.

Já o ex-governador João Doria ainda não percebeu o seu tamanho real. Disse que vai fazer um pronunciamento à nação no dia 13 de junho. Não sei qual o tamanho que ele julga ter.

Então, esse parece ser o destino da terceira via, que está completamente sem rumo. Parecem tontos nesse momento, já lutando por migalhas, o que vai sobrar para eles nessa eleição, para se manterem com uma bancada razoável nas Assembleias Legislativas, na Câmara e no Senado.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -  VOZES


segunda-feira, 7 de março de 2016

Acima da lei e fora da lei



O petismo ainda não caiu em si.
Enquanto um punhado de militantes petistas protestava contra a ação da Polícia 

Federal que conduzira Lula ao aeroporto de Guarulhos, veio-me à mente imagem com a qual me deparei ontem no Google. Retrata um evento da campanha eleitoral de 2002. Lula, Genoíno, Mercadante, Berzoini e Alencar formam um abre-alas e marcham portando faixa, devidamente estrelada, com os dizeres "Quero um Brasil decente". Fácil compreender a decepção de quantos creram que a faixa expressasse um sentimento real.

Os fundadores do PT viam-se como agentes de um processo revolucionário. Frei Betto, em artigo de 2007, assim descreve os anseios dos vitoriosos de 2002: "A lua seria o nosso troféu. Haveríamos de escalar suas montanhas e, lá em cima, desfraldar as bandeiras da socialização compulsória". O nome disso é revolução. E nenhuma causa revolucionária consegue ser compatível com o Estado de Direito. A revolução por dentro do regime democrático, sem sangue, como sonhou o PT, é uma lavoura que, entre outros requisitos, precisa ser irrigada com dinheiro. Dinheiro para as campanhas eleitorais, para a militância e para os movimentos sociais controlados pelo partido, para manter operante um exército de jornalistas e formadores de opinião. É preciso ter e manter multidão de agentes que começam no sanduíche de mortadela, mas miram o topo da cadeia alimentar revolucionária, onde estão a lagosta ao thermidor e o Romanée-Conti. O sanduíche  é meio e não fim de toda jornada socialista. Não conheço um só revolucionário que queira o comunismo para continuar batendo cartão e operando a mesma máquina.

Numa democracia, o poder é buscado dentro da regra do jogo, dentro da lei. No entanto, se o objetivo é revolucionário, pertence à própria natureza do processo que seus agentes se considerem acima da lei. A causa vem antes e lhe é superior. A lei que não convém à causa é iníqua e não merece respeito. Na primeira etapa, então, se instala esse sentimento de superioridade em relação à ordem jurídica. Face bem visível do que descrevo pode ser observada nos assim chamados "movimentos sociais". Quem se opõe às suas ações é acusado de criminalizá-los. Por quê? Porque quem está acima da lei não comete crimes.

É aí que se começa a explicar o incomparável desastre moral que acometeu o PT. A mentira vira argumento. Calúnia, difamação e injúria ganham utilidade política. Fatos são substituídos por versões. A verdade perde interesse e utilidade. E por aí vai a decência para o brejo.

As reações que surgem nestas horas às ações da PF, do MPF e do juiz Sérgio Moro são motivadas pelo mesmo fenômeno. Ou seja, o petismo ainda não caiu em si. Na fala do presidente Rui Falcão, na gritaria dos militantes no aeroporto de Guarulhos, no posterior discurso de Lula à claque petista, percebe-se a mesma convicção: todos supõem ser devida a seus líderes e ao partido uma reverência que os tornaria inatingíveis pela Justiça. E à sombra dessa reverência deveriam ficar resguardadas as condutas mais suspeitas e a vertiginosa prosperidade pessoal e familiar de tantos. A infinita sucessão de escândalos não é entendida como conduta fora da lei, mas situação normal para quem está acima dela.


Fonte: http://www.puggina.org


sábado, 21 de março de 2015

A crise é o PT! Não apenas os 51 milhões de eleitores de Aécio rejeitaram o PT. O que dizer dos 37 milhões que não votaram em nenhum dos dois?

Rui Falcão, presidente do PT, pede punição às redes de TV, que, segundo ele, deram publicidade às manifestações do dia 15. Confunde notícia com publicidade

Diz-se que uma foto vale mais que mil palavras – e um símbolo mais que mil fotos. Uma das primeiras providências que Lula tomou, ao chegar à Presidência da República, foi mandar recortar na grama do jardim do Palácio da Alvorada uma imensa estrela do PT e pintá-la de vermelho.

Estavam ali simbolizados os valores que pautariam os sucessivos governos petistas. Governo e partido – pior: Estado e partido – passaram a ser uma coisa só, numa linha de raciocínio segundo a qual o que é bom para o PT é bom para o Brasil.

Portanto, apenas o PT – e ninguém mais – sabe o que é bom para o Brasil. Dentro dessa lógica, cabem todo o Mensalão, o Petrolão e outras caixas pretas ainda não vasculhadas (BNDES, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica etc.). O PT inventou a corrupção do bem – e a defende com ódio sincero.

Ainda que a estrela ajardinada tenha sido removida semanas depois, em face das críticas que provocou, seu simbolismo mostrou-se irremovível. “O Brasil é nosso”, dizem os petistas. Lula, no recente ato da ABI, bradou que “a Petrobras é nossa” isto é, deles, que, com base nisso, a sugaram até a falência.

Num de seus inumeráveis arroubos de palanque, registrados no Youtube, Lula diz que só não descobriu o Brasil porque “não estava vivo naquela época”. Se estivesse, é o que se deduz, teria se antecipado a Pedro Álvares Cabral. Como não foi possível, joga ao lixo os 500 anos que o precederam e inaugura uma nova história. Esse sentimento de posse em relação ao país e suas instituições explica a, digamos assim, dificuldade do PT em aceitar a alternância no poder. São capazes, nas palavras da candidata Dilma Roussef, de “fazer o diabo” para ganhar as eleições. E fizeram e ganharam, mas o “diabo” mandou a conta, que aí está.

A insistência com que o PT repete que venceu as eleições sugere que ele mesmo não está convencido disso. Venceu, mas como? Mediante compromissos que não está cumprindo e não terá como cumprir. Não só: venceu por estreita margem, que, numa pesquisa, indicaria empate técnico.

Não apenas os 51 milhões de eleitores de Aécio rejeitaram o PT. O que dizer dos 37 milhões que não votaram em nenhum dos dois? De que lado estão? Dilma não parece ter entendido que, na soma total, foi eleita por uma minoria – e mesmo esta acabou frustrada pelo descumprimento das promessas eleitorais. Isso explica o fato de estar refém de vaias, manifestações e panelaços. Para se locomover, precisa acionar um vasto aparato de blindagem, que contrasta com o fato de estar no terceiro mês deste segundo mandato. O “Fora FHC”, acionado menos de um mês após a posse de Fernando Henrique - reeleito no primeiro turno, em 1999 -, não foi um grito das ruas. Foi concebido por alguns aloprados do PT, sob o comando do então governador gaúcho Tarso Genro. Não prosperou exatamente porque faltou o grito das ruas. Agora, acontece o contrário: os tucanos se opõem ao “Fora Dilma”, enquanto as ruas bradam por ele. Que governador petista se disporia às vaias de sua base e do adversário como aconteceu quinta-feira passada, em Goiânia, com o governador tucano Marcone Perillo – para defender a presidente em nome da tolerância política?

O sentimento petista de posse legítima e definitiva do país dificulta a negociação da crise. Documento interno vazado da Secretaria de Comunicação da Presidência da República recomenda que se invista nos blogs sujos aqueles pagos com dinheiro público para difamar adversários e nos “guerrilheiros” (sic) virtuais.

Rui Falcão, presidente do PT, pede punição às redes de TV, que, segundo ele, deram publicidade às manifestações do dia 15. Confunde notícia com publicidade: se a notícia é boa, é jornalismo; se é ruim, é publicidade golpista. Como não noticiar dois milhões de pessoas nas ruas do país contra o governo?

O fracasso das manifestações do partido no dia 13 indica que já não manda nas ruas. O “exército do Stédile” carece de mão de obra. Não bastam sanduíche de mortadela e cachê. Sem classe média a mesma que levou o PT ao poder e hoje o abandona -, não há movimento nas ruas, não há revolução, não há nada. [retificando: na maior parte das cidades, os gatos pingados que saíram às ruas para formar o 'exército de Stédile', foram vítima da mania petista de enganar, ludibriar, roubar = pelo prazer de roubar enganam os próprios comparsas: se venderam por R$ 50, condução e um sanduba de mortadela e receberam um pão com margarina.]  
 
Marx, Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara eram todos de classe média. É onde se produz e se põe em cena a chamada massa crítica de qualquer sociedade, à direita ou à esquerda.  A “elite branca” termo racista (e, portanto, criminoso) com que o PT busca satanizar a classe média e apostar na divisão do país é responsável pela construção do PT, que não possui (nunca possuiu) um único negro em seu comando.

Lá estão os olhos azuis de Marta Suplicy, João Pedro Stédile, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, Renato Duque, entre outros. O mesmo partido que diz ter levado 20 milhões à classe média agora a abomina e discrimina racialmente.  Um partido nutrido nas elites acadêmicas de São Paulo tem tanta legitimidade para rejeitar a “elite branca” quanto para defender a Petrobras. E o resultado de tanta contradição para não “largar o osso” (vide Cid Gomes) é que o partido não vê saída para a crise – e por um motivo simples: ele próprio é a crise.

Por: Ruy Fabiano, jornalista - O Globo 

 

 

domingo, 15 de março de 2015

Panelaço durante arenga de ministros, mostra que Dilma tem dois caminhos: RENÚNCIA ou SUICÍDIO

Panelaço durante discursos de ministros tentando explicar o fracasso do governo a que servem mostra que o impeachment é INEVITÁVEL.


Por ser o impeachment um processo lento, burocrático,  e que deixará o País sob o risco de convulsão social, resta a ainda presidente Dilma - deposta simbolicamente hoje, por um número de manifestantes superior a mais de 50 vezes os que ela pagou para defender seu governo na sexta-feira, 13 - ter a dignidade (apesar de honra e dignidade ser qualidades que faltam a maioria dos petistas) de - RENUNCIAR ou seguir o exemplo do estadista GETULIO VARGAS = SUICÍDIO.

Ministro da Justiça tenta defender Dilma em coletiva de imprensa em Brasília após manifestações  e suas declarações não são bem recebidas pela população Brasil afora, com registros de PANELAÇOS em diversas cidades.

A presidente Dilma Rousseff vai "propor nos próximos dias" um pacote de medidas de combate à corrupção, como já prometido na campanha eleitoral de 2014, em resposta às manifestações deste domingo, que reuniram 1,5 milhão de pessoas em todo o País. A afirmação foi feita pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em coletiva de imprensa em Brasília. As declarações não foram bem recebidas pela população Brasil a fora, com registros de "panelaços" em diversas cidades.

Na TV, Cardozo afirmou que os protestos ocorreram de forma pacífica e que as manifestações mostram que o Brasil é um país democrático, que respeita a liberdade de expressão. "O governo, que tem uma clara postura de combate a corrupção, que tem criado mecanismos que propiciem a investigação, irá nos próximos dias anunciar algo que já era promessa de Dilma: um conjunto de medidas de combate à corrupção e à impunidade", afirmou Cardozo. "É importante que se frise que as ações nessa área não se encerram com essas medidas. A presidenta governa para todos os brasileiros, não só para os que a elegeram. O diálogo está aberto", completou o Ministro da Justiça.


(...)


Quem também falou em nome de Dilma foi o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Em tom menos conciliador do que Cardozo, Rossetto disse que as manifestações deste domingo foram feita "majoritariamente" por pessoas que não votaram no PT na última eleição presidencial.  Segundo Rossetto, os pedidos de impeachment de Dilma são "infundados". "As manifestações contrárias ou favoráveis ao governo ou aos governos são legítimas. O que deve ser condenado é o golpismo, a intolerância, o impeachment infundado que agride a democracia, a violência."

[ministro Rossetto:  o número de manifestantes contra o desgoverno Dilma, o que lhe inclui, foi de quase 2.000.000 x o número de manifestantes a favor do desgoverno Dilma foi interior a 40.000 = o número dos que foram as ruas contra Dilma é superior a mais de 50 vezes dos que são a favor. (lembrando que os manifestantes de sexta, são vagabundos - trabalhadores precisam trabalhar nos dias úteis e sexta-feira passada foi dia útil - 'manifestantes profissionais' que compareceram para ganhar R$ 35, um sanduíche de mortadela e condução. Mesmo assim foram enganados por vocês, que trocaram o sanduba por pão com margarina.)]

O ministro da Secretaria-Geral também admitiu, em sua fala, que o mau momento econômico do País favorece as manifestações contrárias ao governo. Ele defendeu, ao mesmo tempo, as medidas de austeridade adotadas em 2015. "O fato é que a economia chegou ao fim de 2014 abaixo do que esperávamos. Todos nós temos responsabilidade, o governo em especial, de sustentar um padrão de crescimento que promova o emprego e a renda. O objetivo das medidas é arrumar as contas públicas para retomar o ambiente de crescimento, geração de emprego e renda e manutenção de medidas sociais que tornaram este país mais igualitário."

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