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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O malabarismo de Lula pelo ‘governo de reconciliação’ após ataques

Governo enfrenta a difícil missão de colocar em prática o mote "União e Reconstrução" no tratamento aos atos golpistas

De um lado, políticos do PT, artistas e estudantes que defendem punição severa aos manifestantes que invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, no dia 8. É o movimento “Sem Anistia”. 
Do outro, políticos que defendem anistia para os manifestantes presos nos presídios da Papuda e da Colmeia, em Brasília, mais de 1.000 pessoas, muitas delas mães de família sem histórico de criminalidade. O governo do presidente Lula, que prega a conciliação, está diante de pressão dos dois lados.

Na semana passada, movimentos sociais, sindicalistas e partidos de esquerda fizeram atos em defesa da democracia e pela punição dos culpados em pelo menos 16 capitais. Durante um ato em defesa da democracia, estudantes da histórica Faculdade de Direito da USP gritavam: “Sem Anistia”. A faculdade é conhecida por formar boa parte do pensamento jurídico do país. Nas redes sociais, é grande o número de pessoas que defendem a prisão e o cumprimento de longas penas para os manifestantes, principalmente os que estão envolvidos diretamente no patrimônio público na Praça dos Três Poderes. Do outro lado, há os que defendem anistia para os acusados de depredação e terrorismo.

Um dos políticos que mais tem defendido a punição severa aos manifestantes é a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann. “Saldo positivo hoje nas investigações contra os golpistas. Ex-ministro de Bolsonaro e comandante da PM de Brasília têm que pagar pela sabotagem nas operações policiais do domingo. Próximo passo é pegar os financiadores do crime contra a democracia”, diz uma das postagens de Gleisi na semana passada.[só que ela mesmo, codinome "amante" nas planilhas da Odebrecht, se livrou de uma boa cadeia, por corrupção.]

Um dos argumentos dos que tentam culpar o atual governo é que a segurança do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo não é feita pela PM, mas pela “segurança orgânica” destes palácios, que possuem polícias próprias. No Palácio do Planalto, a segurança é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o GSI, que já estava sob o comando do governo Lula. No Congresso, a segurança é responsabilidade da Polícia Legislativa. O Supremo também tem sua polícia. [polícia judicial, criada por uma Resolução do CNJ, quando a CF determina que organismos policiais  devem ser criados por Lei.]  Os três órgãos também falharam em conter os manifestantes. 
Por enquanto, o preso mais famoso envolvido na segurança do governo é o ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro. 
O senador Marcos Do Val (Podemos-ES) tem feito uma verdadeira campanha pela prisão do ministro da Justiça, Flávio Dino. O senador diz que tentou alertar Dino sobre os ataques dias antes, mas foi ignorado. Dino nega.
 
A pressão dos dois lados recai sobre o presidente Lula e também sobre o ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão dos manifestantes e do ex-ministro Anderson Torres e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. 
Já há juristas ligados ao petismo que acharam duras as decisões de Moraes.

A preocupação na cúpula e partidos de esquerda é quanto a futuras decisões de Moraes frente a manifestações de movimentos sociais, que no passado também foram chamados de terroristas. Até mesmo o radical Partido da Causa Operária, o PCO, publicou mensagem na semana passada se dizendo contra as punições severas. “Manifestantes não são terroristas. Não importa se você é contra a pauta da manifestação ou não concorda com seus métodos. A ‘guerra ao terror’ é uma ideologia criada nos EUA par aumentar a repressão no mundo inteiro”, diz a mensagem do PCO.

Os manifestantes também ganharam o apoio do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que criticou o poder absoluto de Moraes. “Existe agora, ou já existiu, uma democracia moderna onde um único juiz exerce o poder que Alexandre de Moraes possui no Brasil? Não consigo pensar em nenhum exemplo sequer próximo”, diz publicação de Greenwald nas redes sociais. 
Greenwald foi responsável pela divulgação dos diálogos entre procuradores da Operação Lava-Jato. 
A principal crítica é que Moraes toma muitas decisões sem ouvir o Ministério Público Federal ou a Polícia Federal.
 
 
 Após a invasão e depredação das sedes dos três poderes, principais autoridades da República se reuniram para definir o destino de acampamentos golpistas
 
Política - Revista VEJA
 
 
 
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Comissão pode votar nesta quarta-feira ampliação da Lei Antiterrorismo

Projeto de Magno Malta abre a possibilidade de enquadrar ações de movimentos sociais

Na esteira do discurso do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o senador Magno Malta (PR-ES) quer votar nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado o projeto que abre a possibilidade de enquadrar ações de movimentos sociais como atos de terrorismo . O texto já está na pauta da comissão.  [essencial que tal enquadramento passe a ser lei; afinal, é indiscutível que determinados movimentos sociais - com destaque, sem limitar, para o MST e o MTST - são verdadeiras quadrilhas, bandos de marginais, que tem um único objetivo: invadir propriedades alheias, privadas ou públicas, para tirar vantagens - em tais ações não vacilam em produzir cadáveres e sempre evitam adquirir personalidade jurídica com uma forma de ser favorecido com a impunidade.]

 A proposta de Malta altera a Lei Antiterrorismo, sancionada em 2016, e inclui na definição desse crime atos para “coagir governo” a “fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por motivação política, ideológica ou social”. Parte dos trechos adicionados havia sido vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff, justamente para evitar criminalizar manifestantes. 

O senador capixaba, aliado próximo a Bolsonaro, é relator da proposta, apresentada pelo senador Lasier Martins (PSD-RS). Entre os atos condenados como terrorismo, o senador ainda adiciona: “Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado” e “interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados”. As penas previstas na lei variam. Os atos que “atentam contra a vida ou a integridade física de pessoa” são punidos com prisão de 12 a 30 anos.
— Está na pauta da CCJ e nós vamos votar. Estou trabalhando para isso. Eles estão com medo porque o que eles fazem é terrorismo mesmo e têm de ser punidos — disse Magno Malta, em referência ao MST. 

Apelo contra projeto
Ontem, integrantes do MST estiveram no Senado e apelaram a parlamentares para barrar a votação do projeto. O texto é uma das 23 propostas na pauta da CCJ. Se for aprovado, o projeto vai para a Câmara e, caso também passe entre os deputados, seguirá para sanção presidencial.  Durante a campanha, Bolsonaro fez críticas recorrentes aos sem-terra. Na noite de segunda-feira, durante entrevista a emissoras de TV, disse que não vai dialogar com o movimento.
— Eu vou fazer a faxina. A faxina será em cima dos que não respeitam a lei, como o pessoal do MST. [tem que acabar com a impunidade desses bandidos; lembram da invasão da Câmara realizada por marginais comandados por um tal de Bruno Maranhão - a impunidade foi total por falta de legislação adequada.]
 
A proposta defendida por Malta deve enfrentar resistências na própria CCJ. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) já apresentou um voto separado em que julga o texto inconstitucional. [esse senador não tem UM PROJETO útil; seu único objetivo, seu único projeto, é ser contra tudo que tente conter a bagunça que ele pretende ver institucionalizada no Brasil.
Outro detalhe sobre o senador da Rede - aquele partido que existe para perder as eleições para presidente da República  - ele finge esquecer que quem declara inconstitucionalidade é o Supremo.
Causa curiosidade é o pessoal de um estado - não recordamos qual - eleger um senador cujo único objetivo é não produzir nada em prol da unidade federativa que o elege.] O senador cita nota assinada por dez entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, como Instituto Terra, Trabalho e Cidadania e a Rede Justiça Criminal. 

A coordenação do MST começou a debater ontem qual será a estratégia do movimento em relação ao governo Bolsonaro. [adotar uma postura de bandido derrotado, de bandido diante de uma autoridade superior, qual seja: baixar a cabeça, não invadir propriedade alheia e não praticar nenhum ato ilegal.]  Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues diz que a repressão é a maior preocupação.
— O MST já passou por repressão muito grande, muito parecida com essa promessa que se desenha, no governo do Fernando Collor, e no final do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do massacre do Eldorado do Carajás. E o MST sobreviveu — lembrou Rodrigues, ao criticar o novo governo: — Há, agora, uma mistura muito delicada que é um governo completamente liberal, sem compromisso com pobres, especialmente do campo. Estamos preocupados com corte de políticas públicas. E também que veem o movimento como inimigo — disse. [não se trata de ver a quadrilha, aqui chamada por um dos chefes de movimento, como inimigo; 
eles são UM dos inimigos da ORDEM, das LEIS, do DIREITO DE PROPRIEDADE e de tudo o mais que existe de BOM no Brasil.]

A procuradora dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, afirma que a lei antiterrorismo não pode inibir liberdades:
— Sociedades democráticas têm que conviver com manifestações, reuniões e protestos. O que exceder as chamadas “liberdades expressivas” e eventualmente configurar crime deve ser tratado no âmbito do direito penal — disse. — Convém lembrar que a Constituição trata o terrorismo no mesmo artigo que trata dos “direitos fundamentais” (artigo 5º). Significa dizer que leis que tratam de terrorismo jamais podem ter o efeito inibidor das liberdades de manifestação, reunião, associação e protesto — acrescentou Deborah. [a prosperar o entendimento da nobre promotora, quando uma organização criminosa quiser realizar um ato ilegal, criminoso, violar direitos constitucionais, é só posar que está em uma reunião de protesto e mandar ver.
Tem protesto mais eloquente que explodir com dinamite um caixa eletrônico? Ou invadir a Câmara - nos moldes adotados pela quadrilha comandada por Bruno Maranhão - e depredar tudo?]
Também hoje, na Câmara, integrantes de uma comissão especial vão tentar à tarde aprovar o projeto batizado de “Escola sem Partido”, que proíbe o termo “gênero” ou “orientação sexual” no ambiente escolar e veda conteúdos e práticas que “tendam a aplicar a ideologia de gênero”.[as escolas, especialmente as de Ensino Fundamental e Médio, são locais para os alunos aprenderem coisas boas, importantes para o seu crescimento intelectual, moral, sendo inaceitável que sejam transformados em 'escolas' em que crianças e adolescentes se tornem adeptos do sexo desregrado.]

  
O Globo

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Com MST na porta, Haddad aconselha presidente do TSE a ignorar pressões

No exercício do papel de porta-voz de Lula, Fernando Haddad dedicou-se nesta terça-feita à prática de um esporte que tem muitos adeptos no PT: o tiro contra o próprio pé. Horas antes da posse de Rosa Weber na presidência do TSE, Haddad aconselhou a ministra a não se submeter a pressões no julgamento do pedido de registro da candidatura presidencial de Lula.

''O Judiciário não deveria sofrer pressão de tipo nenhum”, declarou Haddad. “Quem é que está fazendo pressão? Os adversários do Lula? Quem é que está fazendo pressão? A mídia? Ela tem de julgar de acordo com a lei, não de acordo com a pressão que ela venha a receber, com os telefonemas que ela venha a receber. É uma ministra respeitável, não tem que se sujeitar a pressão de ninguém.''

Hoje, o grande adversário de Lula é a Lei da Ficha Limpa. A mídia esforça-se para relatar os esforços do ex-presidente para contornar sua condição de ficha-suja. No momento, quem está fazendo pressão de verdade são os aliados do petismo nos movimentos sociais, que marcham sobre Brasília. Nesta quarta-feira, puxados pelo MST, militantes companheiros gritarão “Lula Livre” defronte da sede do TSE.

O próprio Haddad, ao pedir à ministra que não aceite pressão, já está pressionando. O futuro 'poste' de Lula ainda não notou. Mas sua preocupação em relação à nova presidente do TSE talvez seja desnecessária. Rosa Weber tem um perfil conhecido. Votou a favor da cassação da chapa Dilma-Temer, juntando-se à minoria derrotada. No Supremo, deu o voto decisivo para a formação da maioria de 6 a 5 que abriu o caminho para que Lula fosse passado na tranca.

Há seis anos, quando a Lei da Ficha Limpa foi questionada na Suprema Corte, Rosa Weber ajudou a salvá-la. A ministra declarou em seu voto: “A Lei da Ficha Limpa foi gestada no ventre moralizante da sociedade brasileira, que está agora a exigir dos poderes instituídos um basta.” Em vez de pressionar, Haddad deveria ecoar a nova chefe do TSE. Afinal, foi Lula quem sancionou a lei que o PT agora tenta driblar.

Blog do Josias de Souza
 

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Prisão de Lula deu origem à greve de petroleiros [também deu origem ao movimento 'bom dia, presidente' que começou com 100 militontos e agora é 'escarrado' pela Justiça com menos de trinta.]

O acervo de textos e documentos disponíveis no site da Federação Única dos Petroleiros (FUP) revela que a prisão de Lula, em 7 de abril, está na origem da greve de 72 horas deflagrada pela corporação da Petrobras na quarta-feira. Durante a primeira semana de encarceramento de Lula, dirigentes da FUP e de “sindicatos aliados” estiveram em Curitiba. Em 14 de abril, a federação divulgou o documento intitulado “Petroleiros e petroleiras rumo à greve.” Nele, Lula é tratado como “primeiro preso político pós-64.” Os pontos mais relevantes do texto foram destacados em vermelho, na margem esquerda. Num dos tópicos, lê-se: “Reunidos em Curitiba, petroleiros apontaram o caminho da resistência: A GREVE”.

A passagem do sindicalismo petroleiro pela capital paranaense coincidiu com a transferência simbólica da sede do PT para a cidade da Lava Jato, em 9 de abril. Foi nessa época também que o partido e suas ramificações no sindicalismo e nos movimentos sociais instalou o acampamento “Lula Livre” nas imediações da superintendência curitibana da Polícia Federal. Contra esse pano de fundo, os petroleiros decidiram “traçar novas estratégias de luta e garantir a democracia no país.” [o acampamento Lula livre, cuja ação mais inteligente consistia em toda manhã berrar em um megafone 'bom dia presidente' e que foi notificado pela Justiça a desocupar a 'moita' (o que eles lá faziam é comumente feito, quando em áreas rurais ou desabitadas, atrás de uma moita) sob pena de multa diária de R$ 500 mil.]

O documento de 14 de abril explica o que foi acertado em Curitiba: “Seguindo o indicativo do Conselho Deliberativo, serão realizadas assembleias entre os dias 30/04 e 12/05 para aprovar a greve nacional contra as privatizações do Sistema Petrobrás e retiradas de direitos dos trabalhadores próprios e terceirizados, além da defesa da democracia e contra a prisão política de Lula.”

O texto traz declarações do coordenador geral da FUP, José Maria Rangel: “Os golpistas estão acabando com nossa soberania, e fizeram tudo isto com Lula solto. Imagine agora com ele preso, o que serão capazes de fazer com nosso país e com a classe trabalhadora.”

A paralisação de 72 horas foi convocada como uma “advertência”. De acordo com o comunicado divulgado pela FUP na quinta-feira da semana passada, trata-se de “mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado.” Nesse texto (íntegra aqui), ao enumerar as razões que motivaram a greve, a entidade sindical omitiu a principal: o encarceramento de Lula. Preferiu pegar carona na paralisação dos caminhoneiros, apoiada por 87% dos brasileiros, segundo o Datafolha. [a greve dos petroleiros foi suspensa hoje, pouco mais de 24 horas após a tentativa de iniciar;
o FUP, ligado à CUT - braço sindical do PT - amarelou diante da multa  diária fixada pelo TST e de valor elevado,  do desânimo da categoria em fazer uma greve política e decretou a 'suspensão por tempo indeterminado';

o usual em greves é que a suspensão por tempo indeterminado enseje o retorno da greve a qualquer momento, mas, no caso dos petroleiros, esse indeterminado é indicativo que discussão sobre greve é algo adiado para o próximo ano.]

Eis o que escreveu a FUP no comunicado sobre sua greve de advertência: “Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.”

Em 15 de maio, num manifesto sobre a greve nacional que virá depois da paralisação de advertência, a FUP foi mais explícita. Chegou mesmo a ilustrar o texto com uma foto de Lula (veja a imagem acima e leia a íntegra aqui). O documento informa que, nas mesmas assembleias em que aprovaram a ''greve nacional'', os petroleiros endossaram ''um manifesto público em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.''

MATÉRIA COMPLETA, no Blog do Josias de Souza

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Não se apresentou até as 17h, considera foragido e inicia a caçada; militante atrapalhou neutraliza com bala de borracha, spray de pimenta e se necessário munição real

Ex-presidente Lula não irá se entregar, afirma Rui Falcão

O ex-presidente do PT Rui Falcão disse na manhã desta sexta-feira, 6, ao Broadcast, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá se entregar à Polícia Federal (PF), em Curitiba, como determina a ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro no fim do dia desta quinta-feira, 5.

A declaração de Falcão foi dada ao chegar à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde Lula passou a noite e permanece com aliados e advogados de defesa nesta manhã.  Por lá, aumenta, com o passar das horas, o número de militantes e membros de movimentos sociais ligados ao PT concentrados dentro e fora da sede do Sindicato. Pouco depois das 9h, chegou uma comitiva do Central dos Movimentos Sociais com cerca de 50 pessoas portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem em apoio ao ex-presidente.

A madrugada de Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descansou entre 2h30 e 7h desta sexta-feira, 6, sozinho, em uma das salas da sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Lula foi para o local na noite desta quinta-feira, 5,, depois de o juiz Sérgio Moro ter decretado sua prisão. Por volta das 8h, Lula tomou seu café da manhã em local privado, no segundo andar do prédio.  Até o momento, não há previsão de Lula conceder entrevista nem de falar com os militantes que estão no local para apoiá-lo.

Estadão/IstoÉ 
 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Brasil SEM Governo

Protesto de estudantes e bandidos integrantes dos chamados 'movimentos sociais' vandalizam na Esplanada causando tumulto e incendiando carros

Protesto na Esplanada tem tumulto; mais de 12 mil estão no local

Há embate entre manifestantes e policiais, que usam bombas de gás lacrimogênio para dispersar a multidão

 [Falta pulso a Rollemberg para conter desordens e Temer não se usa do dispositivo constitucional que autoriza o presidente de qualquer um dos Poderes requisitar tropas federais para manutenção da ordem.

Temer ocupa o cargo legalmente e o DIREITO, melhor dizendo, o DEVER de usar dos meios necessários para governar.]

 Protesto em frente ao Congresso Nacional, na tarde desta terça-feira (29/11), é repreendido pela Polícia Militar do Distrito Federal. Os estudantes se manifestavam desde o meio da tarde, mas quando se posicionaram próximo à rampa de acesso ao Congresso Nacional a polícia reagiu com bombas, balas de borracha e gás de pimenta.

Cenário de destruição após protesto na Esplanada
 

Os manifestantes viraram dois carros que estavam estacionados em frente ao Congresso. Um dos veículos pertence à família de um policial legislativo que trabalha na Câmara. Os carros tiveram vidros quebrados e partes externas danificadas. Neste momento, a polícia tenta dispersar os manifestantes jogando bomba de gás. Até a altura da Catedral é quase impossível respirar. Muitas pessoas passam mal. Manifestantes sobem pela via N1 em direção ao Museu Nacional por causa do clima tenso no gramado.

Por volta das 19h houve mais confusão próximo ao Ministério da Saúde. Após o uso de bomba de efeito moral e gás lacrimogênio os manifestantes se dispersam, mas alguns insistem em voltar depois que o efeito passa. Os manifestantes gritam palavras de ordem, pedindo o fim da PM e acusando os policiais de truculência.  A PM flagrou, mais cedo, artefato usado para atirar coquetel molotov contra a corporação. Os manifestantes também depredaram prédios e incendiaram e quebraram veículos.  

Cerca de 12 mil pessoas, segundo os organizadores, participam do ato. A polícia afirma que participam, pelo menos, 10 mil pessoas. O movimento teve início às 16h. Participam estudantes, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MST), de organizações ligadas às universidades federais, como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), e grupos indígenas.

Chamado de "Encontro Nacional das Ocupações”, o evento, organizado pelas redes sociais, tem como objetivo de protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 55 (antiga PEC 241), a Medida Provisória 746, qie propõe a reforma do ensino médio e o projeto do movimento Escola Sem Partido.  Além disso, os organizadores afirmam que o ato é contra "todo cenário político atual, com as medidas tomadas pelo governo golpista de Michel Temer e seus aliados, atacando os poucos direitos garantidos aos menos favorecidos socialmente e que comprometem diretamente o futuro da educação no país”.



Nesta terça-feira (29/11), a Câmara dos Deputados começa a votar o pacote com as 10 medidas anticorrupção, propostas pelo Ministério Público. 

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A Estratégia Petista de Desestabilização Institucional

Quando o impeachment era apenas uma possibilidade remota no horizonte, a estratégia petista consistia em desqualifica-lo dizendo ser uma tentativa de forçar um imaginário terceiro turno das eleições por parte daqueles que supostamente não aceitaram a derrota eleitoral. Tratava-se obviamente de uma construção fantasiosa que atribuía aos tucanos um tutano político que eles nunca tiveram. Quando o impeachment se tornou uma possibilidade real, o petismo passou a chantagear a sociedade e as instituições, com ameaças de incendiar o país, promover caos social e até mesmo guerra civil, valendo-se de suas milícias de delinquentes disfarçadas de movimentos sociais. Muitos se intimidaram ou ao menos levaram em consideração essas ameaças.

De nossa parte, nunca demos crédito a essas bravatas petistas e sempre afirmamos que elas não passavam de um blefe. Um blefe consistente com a história de blefes do petismo, como mostramos nesseartigo aqui e em outros. 


Tais ameaças nunca foram reais porque, embora o petismo na sua origem tenha se constituído como um partido de militantes de esquerda nos moldes clássicos, desde sua ascensão ao poder ele perdeu essa característica, se tornando uma agremiação de comunistas, corruptos e arrivistas sem qualquer inserção social real. O que o discurso fantasioso petista apresenta há anos como sua base social supostamente mobilizável não passa de algumas dezenas de milhares de delinquentes e miseráveis arregimentados de ocasião, que se juntam à burocracia de quinto escalão de seus aparelhos sindicais e entidades congêneres.

Esse conjunto disforme de mortadelos e carregadores de bandeira jamais iria nem irá promover caos social na dimensão capaz de reverter uma disputa real de poder, podendo no máximo causar desordem pública e danos a patrimônios em ações de delinquência que são controladas e contidas facilmente pelas polícias militares. 

Portanto, a promessa petista de reverter a disputa de poder por meio de pressão social nunca passou de um blefe. Ao contrário, quem tem real capacidade de exercer pressão política por meio de mobilização social é o campo antipetista, que levou milhões de pessoas às ruas e foi decisivo para o sucesso do impeachment. O petismo com seus aparelhos milionários colocou no máximo um pouco mais de uma centena de milhares de pessoas nas ruas, pagando um grande número delas para isso.

A bem a verdade, o blefe petista a respeito de provocar caos social serviu não apenas para instigar sua milícias, mas principalmente para ocultar a real estratégia que os petistas adotariam após a aprovação do impeachment, que eles já sabiam que seria aprovado. E essa estratégia está se revelando agora: o petismo está usando de seus prepostos no aparelho de estado, incluindo a Procuradoria Geral da República e instâncias do judiciário, para tentar desestabilizar o novo governo. 

E essa tentativa de desestabilização não é para barrar o impeachment e trazer Dilma de volta, pois o próprio petismo sabe que ela não irá governar mais. Mas sim para criar o ambiente necessário para que a crise político institucional se radicalize a ponto de viabilizar uma saída negociada por meio de novas eleições imediatas. E caso prospere a proposta de novas eleições, o que por ora acreditamos ser quase impossível, ela teria grande apelo popular, pois não seria fácil “explicar” às pessoas porque ser contra a realização de eleições.

Estes são alguns dos elementos com os quais o petismo vem agindo e fazendo a guerra política desde a aprovação do impeachment. A aposta do petismo não é e nunca foi na pressão social das ruas, pois ele sabe que não possui força para atuar nessa esfera com densidade política. A aposta petista é na ação institucional, a partir de seus agentes e prepostos no estado e na imprensa. 

E um trunfo do petismo nesse momento é que ele atua praticamente sozinho nessa esfera institucional da luta política, pois todo o campo antipetista, incluindo a direita conservadora, até agora não exibiu estratégia alguma de ação. E esse mesmo campo também às vezes comete a ingenuidade de cair no jogo que interessa ao petismo, como por exemplo o de aplaudir a tentativa de implodir o núcleo peemedebista, sem perceber que isso agora significa na prática detonar um dos pilares de governabilidade de Michel Temer.

Por: Paulo Eneas – Critica Nacional - https://criticanacional.wordpress.com/



sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dilma e o seu destino




Em um ponto, pelo menos, concordam a presidente afastada Dilma Rousseff e o presidente em exercício Michel Temer: a situação de transitoriedade do governo atual não é útil” para o Brasil. Temer disse-o ontem em entrevista ao SBT. Indiretamente, Dilma diz quase todo dia quando bate sem piedade em Temer e no governo que ele comanda. Deveriam queixar-se à Justiça.

A transitoriedade está prevista em lei – e para acabar com ela só mudando a Constituição, tarefa difícil que o Congresso se nega a enfrentar desde o impeachment de Fernando Collor.
Além de prevista em lei, a transitoriedade foi regulamentada em detalhes pelos atuais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento recente.

O ideal para Dilma seria a permanência no cargo até o último ato do seu julgamento pelo Senado. Para Temer, um processo relâmpago de impeachment que confirmasse sua presidência em definitivo.  Compreensíveis tais posições, mas irreais como demonstrado. Algo tão traumático como um impeachment exige certo tempo para ser assimilado por todos os seus personagens, o povo incluído.

De resto, o tempo serve também para assegurar o devido respeito legal aos direitos do presidente processado. Como tirar às pressas do poder quem foi posto ali pela maioria dos eleitores? O que tem feito mal ao país nos dias que correm não é a transição de um governo para outro, mas o clima de confronto e de acirramento de ânimos criado pela presidente afastada e por seus aliados.

As ruas já não respondem mais com tanta energia ao discurso do golpe. Entre quinhentas e mil pessoas, apenas, compareceram, no Rio, a uma manifestação estrelada pela própria Dilma. País a fora, os chamados movimentos sociais reúnem cada vez menos gente para protestar contra o fim próximo de um governo desastroso que não deixará saudade nem mesmo no PT e em Lula.

Dilma parece destinada a sair de cena da mesma maneira como governou: sozinha.

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat