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terça-feira, 13 de junho de 2023

Pato ou águia? A decisão é só sua.

Autor desconhecido

Você decide.

Eu estava no aeroporto quando um taxista se aproximou.

A primeira coisa que notei no táxi foi uma frase, logo li:

- Pato ou águia? Você decide.

A segunda coisa que notei foi um táxi limpo e brilhante, o motorista bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata.
O taxista saiu, me abriu a porta e disse:

"Eu sou João, seu chofer. Enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a minha missão."

No cartão estava escrito:

 Missão de João
- Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e econômica, oferecendo um ambiente amigável.

Fiquei impressionado.

O interior do táxi estava igualmente limpo.

João  me perguntou:
"O Senhor aceita um café?"
Brincando com ele eu disse: "não, eu prefiro um suco".

Imediatamente ele respondeu:

"sem problema.

Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet, bem como água" também me disse:

"se desejar ler,  tenho o jornal de hoje e também algumas revistas."

Ao começar a corrida João  me disse:
"essas são as estações de rádio que tenho e esse é o repertório que elas tocam."

Como se já não fosse muito, o João ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava boa.

Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se preferia que eu não fosse interrompido.
Eu perguntei:
"você sempre atende seus clientes assim?"

 "Não", ele respondeu.
"Não sempre. Somente nos últimos dois anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo me queixando igual aos demais taxistas.

Um dia ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal. Ele escreveu um livro chamado Quem você é faz a diferença. Ele dizia: se você levanta pela manhã esperando ter um péssimo dia, certamente o terá.


Não seja um PATO!
Seja uma ÁGUIA!
Os patos só fazem barulho e se queixam, as águias se elevam acima do grupo.
Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando.
Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia.

Olhei os outros táxis e motoristas.

Os táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos.

Decidi fazer umas mudanças.
Como meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças.


No meu primeiro ano como águia,  dupliquei meu faturamento. Este ano, já quadrupliquei.

O senhor teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagem. Se não posso atender, consigo um amigo taxista "águia" confiável para fazer o serviço."
João era diferente.
Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. João, o taxista, decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como fazem as águias.

Não importa se você trabalha em um escritório, com manutenção, professor, servidor público, político, executivo, empregado ou profissional liberal ou taxista!

Como você se comporta?
Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos demais?
Lembre-se: A DECISÃO É SUA.
Essa chave só abre pelo lado de dentro!
E CADA VEZ VOCÊ TEM MENOS TEMPO PARA MUDAR!

Site puggina.org. - Autor Desconhecido 

 


segunda-feira, 4 de abril de 2022

Duplo zero - As candidaturas da chamada ‘terceira via’ têm um problema sem solução: não existem - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo
 
Talvez não seja possível encontrar uma forma mais eficaz de perder o seu tempo, hoje em dia, do que ficar gastando atenção e neurônio com o copioso noticiário sobre um ectoplasma chamado “terceira via”.  
Trata-se das candidaturas de centro, civilizadas, equilibradas, sensatas, liberais com toques de socialismo à la Magazine Luiza, que rompem a necessidade de se escolher entre os extremos de Bolsonaro e Lula etc. etc. etc. 
 
[Queremos uma terceira via; nós, BOLSONARISTAS,  exigimos uma segunda via. Viktor Orbán, ganhou na Hungria, pela quarta vez consecutiva, tendo contra toda a oposição unida. É o que o presidente BOLSONARO quer e o Brasil precisa para o capitão vencer de forma avassaladora as próximas eleições.]
Basicamente, elas têm um problema sem solução: não existem. 
No seu momento mais alucinado, as candidaturas politicamente virtuosas dessa “terceira via” chegaram a incluir, a sério, um apresentador de televisão como o seu grande nome – para não falar, acredite se quiser, no atual presidente do Senado e no ex-presidente da Câmara. De lá para cá, a situação passou do zero ao duplo zero. 

Moro Doria Moro
As candidaturas de Doria, de Moro e outras menos faladas só existiram no campo das miragens. Foto: Alex Silva/Estadão e Carol Góes/Estadão

Os últimos dias, a propósito, revelaram o deplorável estado a que chegaram as duas candidaturas mais faladas da “terceira via” – quer dizer, as mais faladas na mídia e nas mesas-redondas entre “analistas políticos” que vão ao ar depois que termina o horário nobre. O governador João Doria renunciou à sua candidatura, depois renunciou à renúncia e acabou renunciando, mesmo, ao governo de São Paulo – a única coisa concreta que tinha. O ex-juiz Sérgio Moro saiu do partido que até cinco minutos atrás considerava ideal, desistiu da candidatura, mas pode desistir da desistência, e se proclamou um “soldado da democracia” – só que para guerrear num outro partido, um dos mais forrados do dinheiro que foi extorquido da população pelo “fundo eleitoral” de R$ 5 bilhões.

Foi o ponto mais baixo a que chegaram, tanto um como o outro. Não se entende: se os dois garantiam ao público pagante, durante esse tempo todo, que seriam os melhores nomes para ocupar a Presidência da República, por que raios querem deixar claro, com suas renúncias e contra-renúncias, que não sabem o que estão fazendo? Na verdade, dá para entender perfeitamente bem. As candidaturas de Doria, de Moro e outras menos faladas só existiram no campo das miragens
Não passaram do estado gasoso e agora, a seis meses das eleições presidenciais, revelam-se o que sempre foram dois relógios suíços fabricados em Pedro Juan Caballero. 
 
 Doria, até romper com Bolsonaro e virar, automaticamente, um herói para os meios de comunicação, as classes intelectuais e a esquerda “moderada”, era tratado por todos eles como uma ameba de baixa categoria
Moro largou Bolsonaro, largou o partido que escolheu como o seu táxi para a Presidência e já está na sua terceira turma em menos de três anos. Não dá mais para nenhum dos dois, a essa altura, trocar de alma.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 
 

 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Com gravação desmoralizada, golpismo agora aposta tudo em Loures, que entrega mala com R$ 500 mil na sede da PF

A esperança da turba é que o deputado decida entregar a cabeça do presidente

Perícias já desmoralizaram a tal gravação. Há evidências de adulteração do material. Mas isso é o de menos: com ou sem edição, a dita-cuja não traz o que diziam que trazia. Por isso, o esforço da PF e do MPF, agora, é fazer com que Loures entregue Temer.

Joesley Batista afirmou que foi acertado com Loures que o grupo J&F lhe pagaria R$ 500 mil por… semana em troca de uma intervenção favorável no Cade. Mais espantoso: essa pensão semanal duraria 20 anos, totalizando R$ 480 milhões. Isso é uma fantasia, claro! É preciso descobrir a origem dessa conversa. Você faria uma combinação como essa, leitor?

Mas o que importa agora é outra coisa. MPF, PF e até empresas de comunicação resolveram investir no golpe contra Temer. Aquela tal gravação de Joesley, que seria o carro abre-alas, não deu em nada. Então os valentes procuradores e delegados vão tentar encostar Loures contra a parede.

Caso o deputado decida acusar o presidente Michel Temer em troca de benefícios, é claro que o quadro vai se deteriorar um tanto.
Essa é agora a torcida dos golpistas.

E Loures entrega mala com R$ 500 mil na sede da Polícia Federal

Na última vez que a mala havia sido vista, o deputado saiu com ela de um estacionamento em São Paulo, em 28 de abril, e entrou correndo em um táxi

Do “Painel”, da Folha:
O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures entregou na sede da Polícia Federal, na noite desta segunda-feira (21), a mala com R$ 500 mil, informa Thais Arbex.

Em delação, Joesley Batista afirmou que Rocha Loures foi indicado pelo presidente Michel Temer para tratar de assuntos de interesse da JBS.  Na última vez que a mala havia sido vista, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures saiu com ela de um estacionamento em São Paulo, em 28 de abril, e entrou correndo em um táxi.



 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Doutora, ouça o Carvalhosa



Dilma admitiu corrigir erros, se ler o livro do advogado, verá que sua lei anticorrupção é ‘para inglês ver’
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a Lei Anticorrupção sancionada pela doutora Dilma há 19 meses ainda não foi regulamentada porque exige delicadas compatibilizações. Tudo bem, isso dá trabalho, mas a Constituição de 1988 fez seu serviço em 20 meses. Durante a Constituinte os parlamentares fizeram 19 mil intervenções. É difícil acreditar que regulamentar uma lei pega-ladrão dê mais trabalho que redigir uma Constituição.

O comissário Miguel Rossetto certamente achará que cabe ao povo esperar que os guias geniais de sua vanguarda trabalhem em paz pela construção de uma nova sociedade mais justa (se ele der um trato no cabelo antes de ir a uma entrevista coletiva, a aliança operário-camponesa agradecerá).

Felizmente, tendo ouvido o ronco da rua, a doutora Dilma disse que está pronta para reconhecer erros cometidos pelo governo e fez isso numa entrevista em que mostrou inédito desembaraço. Poderia fazer mais. O advogado Modesto Carvalhosa acaba de publicar um livro (“Considerações sobre a Lei Anticorrupção de Pessoas Jurídicas”) com uma triste conclusão: ela é produto da “malfadada cultura de legislar para dissimular, ‘para inglês ver’”. 

Carvalhosa diz e prova: o artigo 8º da lei diz que, havendo uma denúncia, caberá à “autoridade máxima de cada órgão” tratar do assunto, nomeando uma comissão formada por dois servidores. Tudo o que eles precisam é ser “estáveis”. Em suma: surgida a denúncia de roubos na Refinaria Abreu e Lima, o comissário Sérgio Gabrielli nomeia os doutores Pedro Barusco e Renato Duque para cuidar do caso. Seria muito mais lógico e eficaz colocar a Controladoria-Geral da União no lance desde a primeira hora (em São Paulo, numa construção radical desse mesmo ralo, vigora um decreto pelo qual pode-se recorrer da decisão dos Baruscos e Duques. Recorrer a quem? Ao prefeito que os nomeou). 

Como a lei é para inglês ver, o seu artigo 9º diz que competirá à CGU a “apuração, o processo e o julgamento” quando as ladroagens forem praticadas “contra a administração pública estrangeira”. Ou seja, se estiverem roubando dinheiro da Petrobras, Barusco e Duque investigarão, cabendo à CGU apenas “competência concorrente”. Se estiverem roubando do companheiro Teodoro Obiang, da Guiné Equatorial, a CGU entrará logo em cena, apurando, processando e julgando, sem Baruscos nem Duques.

Se a doutora Dilma der uma lida no final do livro de Carvalhosa, poderá achar pelo menos mais dez aberrações na lei que sancionou. Algumas são espertas, outras são produto da inépcia, até da preguiça. Quando trata dos cartéis, a lei praticamente copia dispositivos da legislação do Conselho Administrativo de  Defesa Economica. Coisas semelhantes não são iguais. O Cade mira na proteção do mercado; uma lei contra a corrupção deveria mirar na defesa da bolsa da Viúva. Num caso, (inciso III do artigo 16) a simples cópia de um dispositivo de leis americanas chega a ser constrangedora. Diz que a empresa acusada deve comparecer “sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais”. Isso é coisa de americano. No Brasil ninguém cuidou do táxi de alguém que é chamado a depor num processo.

Por: Elio Gaspari,  jornalista – O Globo