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sábado, 19 de maio de 2018

Jair Bolsonaro estuda apoiar candidatura de ex-PM para o governo do Rio




Os quatro pré-candidatos à Presidência da República mais bem colocados em pesquisas não conseguiram, até agora, construir palanques competitivos no Rio. Para tentar resolver a questão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL)estuda apoiar o ex-policial militar Marcelo Delaroli (PR), também parlamentar em Brasília. Para isso, uma aliança precisaria ser fechada com o PR a nível nacional. O senador Magno Malta é o preferido de Bolsonaro para ser seu vice na corrida pelo Planalto, mas a cúpula do PR, assediada por diversas campanhas, ainda não decidiu que rumo tomar.

Delaroli seria um nome ligado à área da segurança pública, agenda que hoje é considerada prioritária por eleitores do Rio em sondagens eleitorais. Sua base eleitoral é o município de Maricá. Ele assumiu o mandato apenas em 2017, quando deixou de ser suplente do deputado Dr. João, eleito prefeito de São João de Meriti naquele ano. Para compensar o desconhecimento de Delaroli diante do eleitorado, aliados já imaginam criar peças de campanha em que o nome “o candidato do Bolsonaro” apareceria com mais destaque do que o do próprio ex-PM.  Tem que ter muita coragem tentar ser governador do Rio. Delaroli está no meu banco de reservas, vamos ver se vou chamá-lo — afirmou Bolsonaro a O GLOBO, mudando de postura e passando a cogitar, pela primeira vez, apoiar algum nome ao governo do Rio.

No primeiro trimestre, Indio da Costa chegou a buscar uma aproximação com Bolsonaro. O deputado do PSD esteve em um evento de apoio ao presidenciável e buscou abrir diálogo com Flávio Bolsonaro, filho de Jair e pré-candidato ao Senado.
— Sobre o Indio, pode escrever. Impossível eu apoiar — disse Bolsonaro.  Os outros presidenciáveis também convivem com a indefinição no Rio. Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) atualmente trabalham, respectivamente, com os nomes do deputado estadual Pedro Fernandes e do federal Miro Teixeira para a eleição. A baixa performance em pesquisas de ambos faz com que outras alternativas estejam sendo estudadas por estas campanhas. Interessados em tirar Miro Teixeira da disputa, aliados de Paes sonham em vê-lo disputando o Senado em uma das duas vagas da chapa.

Matéria completa em O Globo
 

A hora da sabatina

Amanhã será um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar (…) Amanhã, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam ver o dia raiar (…) Amanhã, ódios aplacados, temores abrandados. Será pleno”. Com a canção de Guilherme Arantes gravada em 1977, em meio à ditadura militar, o marqueteiro Duda Mendonça encerrava – magistralmente – a vitoriosa campanha do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Para quem acreditava, foi de arrepiar. Também pudera. 

Àquela altura, havia no ar o combustível que nos move toda vez que precisamos sair de uma situação de aparente adversidade irremediável: esperança. A esperança triunfou, mas degenerou em alianças espúrias, projeto de perpetuação no poder à base de mensalões, populismo político-econômico, corrupção institucionalizada – e o decantado mito revelou-se uma fraude. O resto já é história. A tragédia petista, somada ao avanço da Lava Jato sobre podres poderes, sem distinguir ideologias e colorações partidárias, aprofundou o desalento com a política. Os números são eloquentes. Nas mais recentes pesquisas de intenções de voto, brancos, nulos e indecisos somaram alarmantes 45,7%.

Para tentar clarear o debate, munir o eleitor de informações essenciais à definição do voto e contribuir de maneira significativa para essa que será a eleição mais importante desde a redemocratização do Brasil, ISTOÉ inicia na segunda-feira 21 sua sabatina com os presidenciáveis. A rodada de entrevistas com os aspirantes ao Planalto, promovida por ISTOÉ, é a oportunidade de o eleitor conhecer mais de perto o candidato, suas propostas e o que ele pensa para o País. Os convidados não devem esperar vida fácil: eles serão confrontados com questões fundamentais do escrutínio democrático – uma liturgia a qual devem se submeter todos os postulantes a ocupar a cadeira de presidente.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) puxará a fila dos candidatos entrevistados pelos jornalistas da Editora Três. Em nome da transparência e da independência, as quais ISTOÉ sempre perseguiu ao longo de seus 42 anos de história, a já tradicional sabatina do corpo editorial da Três embute uma novidade: a transmissão ao vivo via site e redes sociais. Do ponto de vista político, a entrevista ao vivo é a melhor maneira de o eleitor aferir, sem cortes e em tempo real, a performance e a reação dos candidatos ao principal cargo executivo do País. Da perspectiva jornalística, o ao vivo amplia a credibilidade, limitando os enquadramentos inerentes a materiais gravados e editados. Dessa forma, ISTOÉ acredita fornecer expressivo subsídio para que a escolha do futuro presidente seja a mais adequada.

Na eleição que se avizinha há pouca margem para erro. O momento é grave e exige equilíbrio, senso ético e responsabilidade pública. Desde 1822, nossa cultura política reconhece duas tradições ideológicas: o nacional-estatismo e o cosmopolitismo liberal – dicotomia estabelecida de maneira mais nítida quando se consolidou no Império a oposição entre Saquaremas e Luzias. Atualmente, a maioria da população ainda não consegue distingui-las com precisão, o que confere à corrida eleitoral ares de imprevisibilidade. Para além da economia, da geração de empregos e de temas como saúde e educação surge no cenário um fator capaz de desequilibrar o pleito: a segurança. Não há como fugir da pauta diante da chocante realidade. Entre 2001 e 2015 houve 786.870 homicídios. Se comparados com guerras internacionais deste século, os números da violência no Brasil assumem dimensões ainda mais assustadoras. No conflito sírio, por exemplo, morreram 330.000 pessoas, ao passo que a guerra no Iraque fez 268.000 vítimas. Como lidar com o bárbaro quadro é o desafio imposto aos candidatos ao Planalto em outubro. [a soma dos dois conflitos internacionais atinge 598.000 vítimas, número superado em mais de 25% pelo de mortes havidas no Brasil - País  em que só bandidos e policiais podem possuir/portar armas livremente.]

Independentemente do tema, não podemos incorrer de novo na armadilha messiânica – um jogo que até pode ser jogado sem pudores por alguns, mas cujo desenlace seria um País dividido. Aristóteles estabelecia que o spoudaios (o “homem maduro”) era o indivíduo capaz de conhecer a profundidade da sua alma e da de seus governados, porque submergiu ao inferno do autoconhecimento e de lá saiu com o desvelamento da própria alma. Por não ser apenas alguém que ordena, mas que encarna os anseios da população, o spoudaios torna-se um líder autêntico, íntegro, dotado de liderança existencial. Algo semelhante ao que o Brasil precisa nesse momento: um governante amadurecido, conhecedor das mazelas do País, que toque a alma do povo, esteja atento às suas angústias e tenha condições de compreender o Zeitgeist, expressão alemã usada para designar o “espírito do tempo”. Às sabatinas, pois.


Editorial - Sérgio Pardellas - IstoÉ

 

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Defesa de foro especial por PGR surpreende o STJ - Lava Jato encarcera a fina flor do poder petista



A votação da corte especial do tribunal que decidiria a questão foi suspensa na quinta

CAUSA PRÓPRIA 
Causou espécie entre alguns magistrados a defesa que a PGR (Procuradoria-Geral da República) fez da manutenção do foro, inclusive para seus integrantes que atuam em tribunais superiores.

CAUSA PRÓPRIA 2 
Um dos ministros definiu a posição como “paradoxal” e “um escárnio”: o órgão foi entusiasta da limitação do foro para parlamentares, aprovada no STF (Supremo Tribunal Federal). Já quando o foro dos próprios procuradores é discutido, eles não querem abrir mão.



Lava Jato encarcera a fina flor do poder petista
O TRF-4 rejeitou nesta quinta-feira o último recurso que separava José Dirceu da cadeia. Trata-se de um embargo de declaração do embargo infringente, eufemismo para embromação. Com o retorno de Dirceu para o xadrez, o PT chega a um ponto situado muito além do fundo do poço. Lula e os nomes que ele próprio considerava como opções presidenciais —Dirceu e Antonio Palocci— foram dissolvidos pela Lava Jato. Fica demonstrado que um raio pode cair várias vezes sobre o mesmo partido.

Houve um momento em que o PT poderia ter saído do caminho da ruína, tomando a trilha da ética. Em 2005, quando foi deslocado do Ministério da Educação para a presidência de um PT em chamas, Tarso Genro pronunciou a palavra mágica. Contra o desgaste do mensalão, ele sugeriu a “refundação” do partido. Continuando nessa linha, o petismo chegaria à autocrítica. Mas Tarso foi desligado da tomada pelo grupo “Construindo um Novo Brasil”, antigo Campo Majoritário —uma corrente personificada na figura de José Dirceu.

O tempo passou. Lula reelegeu-se em 2006. Em 2010, sem condições de prestigiar Dirceu e Palocciferidos respectivamente pelo mensalão e pelo caso da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo—, a divindade petista fabricou o “poste” Dilma Rousseff. Nessa época, Lula cavalgava uma popularidade acima dos 80%. O relógio correu mais um pouco. Em maio de 2014, ao discursar na convenção em que o PT aclamou Dilma como candidata à reeleição, Lula parecia adivinhar o que estava por vir. Comparou o PT original, fundado por ele em fevereiro de 1980, com o partido que ocupava a Presidência da República havia 12 anos:  “Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia”, declarou. “Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.” A Lava Jato dava seus primeiros passos. 

Sem suspeitar que a operação iluminaria seu próprio calcanhar de vidro, Lula foi ao ponto:  “Nós precisamos recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado não têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”

Hoje, sabe-se que, enquanto Lula discursava, o dinheiro sujo que a Odebrecht roubara da Petrobras entrava na caixa registradora do comitê Dilma Rousseff-Michel Temer. Não é intriga de inimigo. Quem contou foi o casal do marketing petista —João Santana e Monica Moura.  Sabe-se também que o próprio Lula já havia se tornado “uma máquina de fazer dinheiro.” Afora os milhões amealhados sob o pretexto de remunerar palestras, já havia o provimento dos confortos do tríplex e do sítio. De novo, não é intriga da oposição. Além das delações de empreiteiras companheiras (Odebrecht e OAS) e das provas reunidas pela força-tarefa de Curitiba, há a palavra de Palocci.

Preso e moído pelas investigações, Palocci tentou apresentar Lula a si mesmo numa carta que enviou ao PT, desfiliando-se da legenda: “Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do ‘homem mais honesto do país’ enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do Instituto Lula são atribuídos a dona Marisa?”, indagou.
A Lava Jato encarcerou a fina flor do poder petista. No momento, o PT é presidido por uma boneca de ventríloquo: Gleisi Hoffmann, ré da Lava Jato, prestes a ser julgada no Supremo. Sua única missão é convencer a plateia de que Lula, preso e inelegível, retornará ao Planalto. Embora tenha ultrapassado o fundo do poço, o PT escolheu viver no mundo da Lua. E a pergunta de Palocci continua ecoando: “Até quando?”

 Blog do Josias de Souza

 

PALHAÇADA! Lula é um criminoso, condenado, encarcerado e a LEP não permite que reeducandos - em regime fechado - participem de entrevistas

Defesa de Lula concorda com pedido da Folha, UOL e SBT para sabatiná-lo na prisão 

Já o MPF opinou contrariamente ao pleito dizendo que poderá haver tumulto 

A defesa do Lula concordou com o pedido da Folha, do UOL e do SBT para sabatinar o ex-presidente Lula na prisão, na condição de candidato do PT à Presidência. Defendeu que o petista está “em pleno gozo de seus direitos políticos” e que é notória a sua intenção de concorrer à sucessão de Michel Temer. [óbvio que a defesa do criminoso condenado e encarcerado, Lula da Silva, concorda com qualquer coisa que mantenha aquele celerado em evidência; 
só que a pretensão não tem amparo legal e as três Empresas peticionárias tem o maior interesse em entrevistar qualquer criminoso que renda boas manchetes.
Mas é DEVER DA JUSTIÇA cumprir e fazer cumprir a Lei das Execuções Penais - LEP e esta não permite que se instale um circo em uma prisão.


DIGO NÃO 

Já o MPF (Ministério Público Federal) opinou contrariamente ao pleito opinando que poderá haver tumulto e que não há previsão legal para esse tipo de visita.

 Folha de S. Paulo