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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Governo avalia que pode conseguir até 350 votos para aprovar reforma da Previdência



Mínimo necessário é de 308 votos



O governo não conseguiria aprovar, neste momento, a reforma da Previdência, porque não tem os 308 votos necessários para que a matéria passe no plenário da Câmara. Porém, avalia que tem de 320 a 350 votos “alcançáveis, considerando toda a base aliada, ou seja, tem capacidade de convencer esse número de deputados. Esta foi uma das conclusões de um almoço realizado neste domingo no Palácio da Alvorada, do qual participaram, além do presidente Michel Temer, líderes de partidos alinhados ao Palácio do Planalto, vários ministros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. A avaliação é que os políticos governistas precisam se esforçar mais para garantir o apoio à proposta de emenda constitucional (PEC).

O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ministro Gilberto Kassab deixam o Palácio da Alvorada após almoço com o presidente Michel Temer. Foto Aílton de Freitas / Agência O Globo



Segundo um participante do almoço, um dado positivo é que o argumento que o governo vem usando de que é preciso acabar com os privilégios nas aposentadorias dos servidores públicos está dando certo. Essa impressão já começa a ser assimilada pela sociedade.  — O clima é de muita confiança em relação à Previdência. O governo está fazendo um esforço grande para aprovar (a reforma da Previdência) e a avaliação é que a mudança na comunicação está trazendo resultados positivos, porque a rejeição está caindo — disse um dos participantes do almoço.
Ao ser indagado se o governo trabalha com prazo, respondeu: — Isso é indiferente. O que importa é aprovar. [esse 'participante do almoço' ou é idiota ou considera os leitores idiotas.Motivo: qualquer imbecil, até ele, sabe que não aprovando a reforma pelo menos na Câmara em 2017, em 2018, ano eleitoral não aprova nada.

O governo também mente, tenta enganar a população, quando deixa transparecer na propaganda a impressão que o que chama de privilégio de servidores (que na realidade não é privilégio) acaba imediatamente após a reforma.
Os mais bem informados sabem que não é assim. Haverá um período de transição.
São mentiras desse quilate que fazem com que até os que reconhecem a necessidade das reformas e aprovam o governo Temer, fiquem putos quando imbecis tentam enganar a população menos informada.]

Durante o almoço, Temer discutiu com seus convidados o processo eleitoral de 2018, Segundo um interlocutor, foi feita uma avaliação política e a constatação de que os partidos aliados, especialmente os do Centrão, devem continuar unidos, para que o presidente consiga terminar seu governo, juntamente com a consolidação da recuperação da economia e a estabilidade fiscal. - É importante que essas forças continuem juntas. Isso é bom para aumentar o número de deputados no Congresso, fortalecer a base do governo no Parlamento e, mais do que isso, ganhar as eleições - disse Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral da Previdência.

MAIS EMPENHO
Logo mais, haverá um amplo jantar na residência de Rodrigo Maia, em que o cardápio também será a reforma previdenciária. Temer, líderes da base aliada e ministros de Estado estarão presentes, para tentarem mapear de forma mais clara as chances de o governo aprovar a matéria. Porém, já está dado que o governo não trabalha com data e que só decidirá ser vai colocar ou não a PEC em votação no plenário da Câmara no fim desta semana.

O vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), disse ao GLOBO que o presidente da República pedirá durante o jantar mais empenho dos líderes dos partidos que compõem a base aliada. Temer se dirigirá, principalmente, àqueles que têm se posicionado abertamente contra a proposta.  — A reunião será uma DR (expressão que significa discutir o relacionamento). É preciso que os líderes dos partidos da base se empenhem mais — disse Mansur.
Já o líder da Maioria no Congresso, Lelo Coimbra (PMDB-ES), afirmou que nomeações e distribuição de recursos são importantes nesse processo, mas já vêm ocorrendo naturalmente, desde a derrubada da denúncia contra Temer feita pela Procuradoria-Geral da República. Também ajuda a reforma ministerial.

O Globo


 

A “Catedral” de Cabral

As indecentes regalias desfrutadas pelo ex-governador Sérgio Cabral na carceragem de Benfica só encontram um paralelo na história: a prisão colombiana de aspectos cinematográficos que abrigou o traficante Pablo Escobar na década de 90

O Brasil passou a adotar o modelo carcerário colombiano para presos especiais, como o utilizado pelo narcotraficante Pablo Escobar (1949-1993), que mandou construir uma prisão só para ele, chamada de “La Catedral”, devido ao luxo e dimensões extraordinárias. O bandido ditava as ordens no local, apelidado de Hotel Escobar. Até banheira com hidromassagem e cama giratória havia na sua cela em Envigado, perto de Medelín, onde ficou preso um ano. 

No Rio de Janeiro, as coisas não andam muito diferentes. Após sucessivas descobertas de luxos e privilégios nas celas do ex-governador Sergio Cabral (PMDB) e de sua mulher Adriana Ancelmo, além do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, e de outros deputados e empresários corruptos, todos presos na Cadeia Pública José Frederico Marquês, em Benfica, o lugar já está sendo conhecido como “Spa de Benfica” e “Cadeia do PMDB: Partido dos Malandros do Benfica”.

As listas de irregularidades na Cadeia de Benfica são enormes e giram em torno de Cabral, apontado como chefe de uma quadrilha de criminosos que desviaram quase R$ 1 bilhão dos cofres do Rio. Os principais integrantes da organização criminosa estão quase todos presos, mas há os que estão na administração do presídio e alguns do lado de fora colaborando fielmente com o grupo preso, propiciando-lhe toda sorte de benefícios ilegais. Foi o que aconteceu com a instalação de um Home Theater com TV de 65 polegadas e moderna aparelhagem de DVD para que a quadrilha pudesse assistir a filmes e séries. Devido ao escândalo, as autoridades carcerárias recuaram e retiraram a aparelhagem. Mas não lhes tiraram a regalia de ter juntado todos eles na Galeria C, com uma cela ao lado da outra. A de Cabral é a C-9. E, pior, com as portas das celas permanentemente abertas.

A Catedral de Escobar
Na década de 90, o megatraficante Pablo Escobar mandou construir um presídio para abrigá-lo em Envigado, perto de Medelín. A cadeia, à imagem e semelhança com o presídio de Sérgio Cabral, mais parecia um resort, edificado no meio de uma densa área verde, com banheira, hidromassagem, cama giratória, discoteca, bar, campo de futebol e até casa de bonecas para sua filha menor. Ele ficou preso lá de junho de 1991 a julho de 1992. Escapou desse paraíso porque o governo colombiano queria levá-lo para uma prisão nos EUA. “Melhor uma cova na Colômbia do que uma prisão nos EUA”. Ele morreu assassinado em 1993, numa tentativa de fuga.

Gargalhadas e carteado
Coordenado pelo capo dom Cabral, todos os integrantes do grupo criminoso do Rio se reúnem na cela do ex-governador, para animadas conversas e agitadas noitadas, movidas a jogos de baralho e regadas a fartas refeições com queijos franceses, presuntos portugueses, além de finos pratos adquiridos de restaurantes sofisticados das redondezas, à base de camarão e outras delícias. No desjejum pela manhã, não falta à Cabral e sua turma iogurte Actívia, queijo de cabra e castanhas variadas.

Os itens dessa luxuosa gastronomia foram apreendidos na inspeção realizada na sexta-feira 24 pelo Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), coordenado pela promotora Andréa Amin. Cabral alegou que algumas das iguarias – como o iogurte Actívia – eram adquiridas lá dentro mesmo da cantina da carceragem de Benfica. Se comparado ao menu dos demais presídios do Brasil, o iogurte de Benfica já seria um privilégio sem precedentes. Cabral e sua turma estabeleceu um novo padrão de reclusas para criminosos de extensa ficha corrida. Como ele.


Cabral dorme em confortáveis colchões usados na Olimpíada do Rio, no ano passado, e que foram doados para a cadeia apelidada de “SPA de Benfica”
Por exemplo, como ocorre em todos os presídios do País, há uma hora em Benfica em que o detento cansa. Só que lá, ao contrários dos demais, o ex-governador e sua turma dormem confortavelmente em colchões densos, usados por atletas dos Jogos Olímpicos no Rio no ano passado e que foram doados para a Cadeia de Benfica, reformada unicamente para abrigar o ex-governador, que, até então, estava no Presídio de Bangu. Não que ele não tivesse mordomias lá, pois até dormia na biblioteca com ar condicionado. É que Cabral considerava Bangu muito depressivo. Em Benfica, as condições são incomparavelmente melhores. A cadeia é nova, as celas têm chuveiro quente, pias, filtros para água, cafeteiras elétricas. As camas têm roupas brancas superlimpas. Cabral teria até um segurança no presídio, segundo apuraram os promotores. Trata-se do ex-policial Flávio Melo. Ele realizaria pequenos serviços para o ex-governador na cadeia, em troca de compensações financeiras.

MATÉRIA COMPLETA em Isto É



 

Voto anti-Lula migra para Bolsonaro por ele ter 'mais condições de vencer', diz presidente do PT



[a presidente do PT e ré,  senadora Gleisi  Hoffmann, fala bobagens. 

Deveria antes de dizer asneiras considerar dois pontos:

- nas eleições do próximo ano Lula já estará encarcerado e talvez com mais condenações somadas à que ele já tem;

- ela própria, deve se preocupar com sua liberdade, é ré, e pode perfeitamente ser condenada até outubro 2018 e estar vendo o sol nascer quadrado.]

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou neste domingo (3) que a consolidação de Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar na corrida presidencial de 2018 se deve "aos resultados de seu governo" e que os críticos ao ex-presidente migraram o voto para Jair Bolsonaro (PSC) por considerá-lo o candidato "com mais condições de vencer" o petista.
"As pessoas analisam o que elas já viveram e comparam. Elas tinham renda e emprego, hoje voltou a pobreza e a miséria", disse Gleisi à Folha

Para ela, Lula é a opção oposicionista ao governo de Michel Temer que tem "a confiança do povo". "Se é para ser crítico ao atual governo, melhor que seja alguém que já fez, que já governou", completa a senadora. [a senadora e ré, que preside o PT,  o 'partido dos trouxas' esqueceu que o povo pode até preferir quem tem sua confiança, só que Lula roubou, é um criminoso condenado, e o povão não confia em ladrão, em bandido.]
 
Pesquisa divulgada este fim de semana mostra que Lula fortaleceu sua liderança e Bolsonaro está isolado em segundo lugar na disputa pelo Palácio do Planalto. "É importante deixar claro que Lula não tem unanimidade. Os contrários ao Lula migram para Bolsonaro porque veem que ele é o candidato que combate Lula que hoje tem mais condições de ganhar. Querem ser um eleitor útil", argumenta a senadora. 

De acordo com a pesquisa, Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem em relação ao levantamento anterior, feito no fim de setembro, no confronto com Geraldo Alckmin (PSDB) –52% a 30%–, Marina Silva (Rede) –48% a 35%–, e Bolsonaro, 51% a 33%. A candidatura de Lula pode ser barrada se ele for condenado na segunda instância da Lava Jato por corrupção - em julho, o juiz Sergio Moro sentenciou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. [até as próximas eleições pode sofrer condenações em outros processos; além do processo no qual já foi condenado, Lula tem mais seis em andamento e que fatalmente resultarão em  condenações.] Se a condenação for confirmada, ele fica inelegível, mas pode recorrer da decisão. [detalhe: o cenário sobre bandido condenado em segunda instância puxar cadeia ainda não está cem pro cento definido, há possibiloidades de prevalecer a teoria que bandido condenado em primeira instância já vai para a jaula;
e até as próximas eleições a primeira condenação de Lula terá sido confirmada em segunda instância e ele recolhido ao cárcere - falam até em adiar a inauguração da Penitenciária Federal de Brasília, para que Lula a inaugure sendo o primeiro preso - já que grandes possibilidades que bandido condenado em segunda instância aguarde o resultado do recurso PRESO.]
 
O PT acredita que o ex-presidente poderá concorrer nesse cenário de recurso a tribunais superiores. A presidente do PT disse ainda que não concorda com a avaliação de que há uma polarização entre dois extremos, com Lula e Bolsonaro na ponta da disputa, e que um nome de centro pode surgir para furar esse embate. "Lula não é um extremista, ela já governou esse país. Me diga que ato extremo ele já fez", afirma a petista. Segundo ela, um candidato do governo, de centro-direita, ou até mesmo o nome de Alckmin terá que "se consolidar com os números ruins", visto que "a economia não melhorou e o povo está sentindo isso".
O Datafolha mostra que o brasileiro está preocupado com a economia e que a aprovação do governo Temer ainda segue na casa dos 5%. 

PLANALTO
Os principais auxiliares de Michel Temer admitem que ainda há uma "sensação de mal estar" da população em relação à economia, mas tentam minimizar a dificuldade do presidente em melhorar o desempenho de seu governo. Na avaliação de assessores de Temer, a melhora na economia –que pode ser a alavanca para uma possível candidatura do governo em 2018– será sentida pelos brasileiros nos três primeiros meses do ano que vem e, com isso, a popularidade do presidente pode subir, acreditam esses auxiliares, pelo menos até a casa dos 10%. 

Até lá, a estratégia do governo é continuar divulgando os dados da economia que apontam queda da inflação e dos juros e também, mesmo que ainda tímida, dos índices de desemprego.  O Palácio do Planalto acompanhou os dados divulgados pelo Datafolha em relação à disputa presidencial do ano que vem com cautela.
Ministros dizem que, apesar da consolidação de Lula e Bolsonaro em primeiro e segundo lugar, respectivamente, ainda há espaço para um nome de centro "furar" a polarização entre ambos. Nas palavras de um auxiliar do presidente, a disputa ainda está longe e "há muita gordura para queimar". 

ALCKMIN
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta se colocar como a opção de centro-direita, ainda não deslanchou –aparece com 7% ou 9% das intenções de voto. Diante desses dados, o Planalto acredita que é possível viabilizar um nome apoiado por Temer e pelo chamado centrão para ocupar esse espaço. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) é o mais cotado para o posto, mas aparece apenas com 1% ou 2%. Para o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, o percentual do governador paulista é o mesmo que teria "qualquer nome do PSDB agora" e os números mostram que a candidatura de Alckmin ainda tem que ser trabalhada. 

Na simulação do Datafolha em que o nome de Alckmin é substituído pelo do prefeito paulistano João Doria, que disputava a indicação tucana, o desempenho é semelhante.
"Não é nada que entusiasme e nada que assuste", diz Goldman sobre o resultado do Datafolha. "O Brasil ainda não sabe que ele [Alckmin] é candidato, essa expressão é do percentual partidário do PSDB."  Goldman avalia que, além das intenções de voto em Lula e Bolsonaro, há uma parcela do eleitorado que vota em um candidato de centro, que ainda não está definido, e cujos cenários são mais perceptíveis nas simulações de segundo turno. 

Segundo ele, Alckmin será esse "candidato de um grupo grande do centro que você percebe a existência quando faz o segundo turno". Para o presidente tucano, a liderança de Lula já era esperada e faz parte de um "patamar pessoal" que o ex-presidente tem e Bolsonaro "capitalizou uma direita brasileira que sempre existiu e nunca teve por onde se expressar", mas agora encontrou um canal por meio do deputado. A reportagem procurou o deputado Jair Bolsonaro, por meio da assessoria, que ainda não se manifestou sobre os resultados da pesquisa.

UOL/Folha de S. Paulo
 

domingo, 3 de dezembro de 2017

Bombeiro falou em 'explodir viatura no Congresso Nacional', diz testemunha

2º sargento que furtou caminhão dos bombeiros teria manifestado a intenção de causar danos ao Congresso, indicam depoimentos obtidos pelo Correio

Na madrugada de domingo, o militar dirigiu pela Esplanada dos Ministérios em alta velocidade, rumo ao Congresso Nacional, e foi parado a tiros pela Polícia Militar

 

Em depoimentos obtidos pelo Correio, testemunhas do caso do bombeiro que furtou uma viatura na madrugada deste domingo (3/12) afirmam que o 2º sargento do Corpo de Bombeiros Fabrício Marcos de Araújo, 44 anos, disse que queria causar danos ao Congresso Nacional. Segundo uma das pessoas ouvidas, o acusado chegou a dizer que tinha a "intenção de explodir a viatura" na sede do Legislativo. Após pegar o carro de um batalhão em Ceilândia, o militar só parou depois que policiais atiraram nas rodas do veículo, já na Esplanada dos Ministérios.

Nos autos de prisão, consta que o 1º tenente responsável pelo flagrante, lotado no 1º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), recebeu ligação pela qual foi informado sobre o furto e, minutos depois, soube que Fabrício havia sido detido e seria levado ao quartel. “Ao ser indagado sobre a motivação do crime, o condutor relatou que tinha a intenção de utilizar a viatura para causar danos à sede do Congresso Nacional”, destaca o documento.
 
 
Já uma capitã do Corpo de Bombeiros que contou o caso ao 1º tenente e prestou depoimento na condição de testemunha afirmou que recebeu áudios enviados por Fabrício no grupo de WhatsApp do 8º GBM, onde era lotado. Teria sido em uma dessas mensagens que Fabrício mencionou "sua intenção de explodir a viatura no Congresso Nacional”.

Em notaa Secretaria de Segurança e Paz Social e o Corpo de Bombeiros disseram não ter encontrado, a princípio, indícios de intenções terroristas. As corporações relataram que, após o delito, Fabricio Marcos de Araújo foi encaminhado ao quartel, onde recebeu voz de prisão em flagrante pelos crimes de furto qualificado, desobediência, danos ao material da administração militar e tentativa de dano.

Sinais de embriaguez e revolta
“O militar se encontrava em estado muito alterado, proferindo frases desconexas e apresentando hálito etílico”, diz um trecho dos autos de prisão. Já a militar que testemunhou disse que o colega "se encontrava alterado e com forte odor etílico". Fabrício se negou a fazer o teste do bafômetro, garantem fontes ouvidas pela reportagem. 

A capitã também ressaltou que o acusado se mostrou revoltado com a situação política do país. “O militar se mostrava muito indignado com a situação do país em geral, e bastante perturbado emocionalmente. Não se encontrava em suas plenas faculdades mentais, mas, com o decorrer do tempo, demonstrou que aparentemente estava ciente de suas atitudes”, disse em depoimento.

Fabrício Marcos optou por ficar em silêncio durante o interrogatório. Mas destacou que “já deveria ter buscado atendimento psicológico há muito tempo”. Advogado do bombeiro, Rodrigo Veiga afirmou que “vai aguardar o desenrolar do processo e, por ora, não se posicionará sobre o mérito das acusações”. “Mas garanto que nada do que foi veiculado em redes sociais, como o suicídio de um filho e tendências terroristas, procede”. 

O juiz plantonista Alessandro Marchió Bezerra converteu em preventiva a prisão em flagrante do 2° sargento. Durante a audiência de custódia, realizada esta tarde, o magistrado afirmou que, ao prosseguir acima do limite de velocidade permitido, o bombeiro "estava obstinado a atingir seu intento, não sendo possível precisar quantas vidas inocentes poderia ceifar para fazê-lo". 
 

Correio Braziliense