Depois de rebaixar Brasil, S & P tira grau de investimento da Petrobras
Estatal foi rebaixada em dois níveis, para ‘BB’, considerado grau especulativo
Após rebaixar o Brasil, a agência de classificação de risco Standard
& Poor’s (S&P) rebaixou a nota de crédito da Petrobras em dois
graus na tarde desta quinta-feira. A nota da estatal passou de “BBB-”
para "BB" — que é considerado grau considerado especulativo, abaixo da
nota do país (BB+). A agência também manteve a perspectiva da companhia
em estágio negativo. Há sete anos a Petrobras detinha o grau de
investimento pela S&P.
Com o anúncio da S&P, a Petrobras perdeu o selo de boa pagadora
por duas agências de classificação de risco. Em fevereiro, a Moody’s já
havia classificado a estatal em grau especulativo, refletindo a
preocupação com a Lava-Jato, atraso na divulgação do balanço auditado e
aumento do endividamento da estatal. Ser considerada grau de
investimento por pelo menos duas agências é uma exigência de grande
parte dos maiores fundos de pensão e de investimento estrangeiros para
comprar os papéis de uma companhia. [diferente do Brasil que obriga os fundos de pensão das estatais a investir em papéis de empresas da Venezuela, criando rombos como os dos Correio, Previ e outros.]
Analistas davam como certo o rebaixamento da Petrobras na sequência da perda do grau de investimento do Brasil. — A Petrobras é considerada um ativo do governo. Ela é muito associada ao risco soberano, embora haja, em paralelo, a gestão do presidente Aldemir Bendine, que estar cortando gastos, vendendo ativos, tornando a empresa mais enxuta — afirmou Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.
Devido a essa perspectiva, as ações da Petrobras foram as que exerceram maior influência negativa no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta. Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da companhia caíram 3,82%, enquanto os preferenciais tiveram baixa de 5,01%. A Bolsa, por sua vez, fechou em baixa de 0,33%, aos 46.503 pontos.
Fonte: O Globo
Analistas davam como certo o rebaixamento da Petrobras na sequência da perda do grau de investimento do Brasil. — A Petrobras é considerada um ativo do governo. Ela é muito associada ao risco soberano, embora haja, em paralelo, a gestão do presidente Aldemir Bendine, que estar cortando gastos, vendendo ativos, tornando a empresa mais enxuta — afirmou Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.
Devido a essa perspectiva, as ações da Petrobras foram as que exerceram maior influência negativa no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta. Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da companhia caíram 3,82%, enquanto os preferenciais tiveram baixa de 5,01%. A Bolsa, por sua vez, fechou em baixa de 0,33%, aos 46.503 pontos.
Fonte: O Globo
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