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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Grupo internacional de combate à lavagem vê com 'preocupação' decisão do Supremo de limitar Coaf - O Globo

Organização diz que aguarda atualizações e garantias do Brasil no trato com a corrupção; OCDE já tinha se manifestado no mesmo sentido e enviará grupo para conversar com autoridades

O Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi) emitiu nesta sexta-feira um comunicado no qual manifestou preocupação com o combate à lavagem de dinheiro no Brasil depois da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal , ministro Dias Toffoli de restringir os relatórios do  antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) substituído pela Unidade de Inteligência Financeira do Banco Central (UIF). [mais um grupo estrangeiro, o tal de Gafi, comete a gafe de desrespeitar a SOBERANIA DO BRASIL e pretender interferir em decisão soberana prolatada por um dos Poderes da República Federativa do Brasil;
Além desse intrometido que cometeu a GAFE, temos aquele aquele de Costa Rica,o 'comitê de boteco' da ONU - que tentou soltar Lula às vésperas das eleições passadas e outros que seria perder tempo citá-los.]

No comunicado emitido a partir de Paris, na França, o órgão internacional apresentou o tópico sobre o Brasil afirmando que "está seriamente preocupado com a capacidade do Brasil de manter padrões internacionais de combate à lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo como resultado de uma limitação imposta por uma decisão provisória dada por um ministro da Suprema Corte em relação ao uso de material de inteligência financeira em investigações criminais".
Além disso, o Gafi disse estar "preocupado que a decisão da corte esteja impactando o compartilhamento de  dados pela Unidade de Inteligência Financeira do Banco Central (UIF) com autoridades de investigação." Por fim, o comunicado diz que "o Gafi acompanha a situação de perto e aguarda atualizações e garantias do Brasil a esse respeito."
O comunicado foi emitido em uma reunião em Paris, durante um encontro com representantes de 205 países e representantes do FMI, ONU, Banco Mundial e outras organizações. 

Casos de corrupção
Na quarta-feira, a Comissão Antissuborno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou , em comunicado, que a capacidade do Brasil de investigar casos de corrupção envolvendo funcionários públicos estrangeiros e processar os envolvidos está “seriamente ameaçada”. Integrantes do grupo virão ao país em novembro para conversar com autoridades.

O Brasil é signatário da Convenção Antissuborno da OCDE, que estabelece punições para pessoas e empresas que ofereçam propina a funcionários públicos de outros países para obter vantagens em transações internacionais. No comunicado, a OCDE também cita como motivos de “preocupação” a decisão de Toffoli, de  proibir o compartilhamento de informações com o antigo Coaf, e órgãos de investigação sem prévia autorização judicial e a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.[percebe-se que os gringos além da pretensão de internacionalizar a Amazônia, também criticam o Poder Legislativo e o Poder Judiciário do Brasil.]
O texto também faz referência à possibilidade, em discussão no Congresso, de auditores fiscais serem proibidos de comunicar imediatamente os órgãos de investigação quando encontrarem indícios de lavagem de dinheiro e crimes correlatos durante investigações tributárias. 

Investigação contra Flávio suspensa
Periodicamente, o Gafi faz avaliação dos países membros acerca da implementação de medidas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. As agências de classificação de risco como Standard & Poor's (S&P), a Fitch e a Moody's us
am o cumprimento das normas editadas pelo Gafi para emitir as notas dos países.
O Gafi foi criado em 1989 e é uma organização com o propósito de desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais de combate à lavagem de dinheiro.
No início, o foco principal era sufocar as organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas. Depois do atentado de 11 de setembro nos EUA, o grupo também voltou esforços contra o terrorismo internacional. 

O Globo 
 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Moody's rebaixa Brasil, que perde último 'selo de bom pagador'

Agências de classificação de risco Fitch e S&P já haviam retirado grau de investimento

 Quais são as notas das agências - Editoria de Arte / S&P, Moody's e Fitch
 
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta quarta-feira a nota de crédito do Brasil e retirou o grau de investimento do país, que perdeu o último "selo de bom pagador". De uma só vez, a nota do país foi reduzida em dois degraus, passando de “Baa3” último nível de grau de investimento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de "bom pagador" de nenhuma das três principais agências de rating do mundo, já que Fitch e Standard & Poor's já haviam tomado tal decisão no ano passado. A perspectiva da nota brasileira passou para negativa, indicando que pode haver novos cortes devido ao ambiente econômico e político desfavorável do país.

A decisão da Moody's foi baseada na deterioração adicional dos indicadores de dívida do Brasil em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida provavelmente excedendo 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos, e na “desafiadora dinâmica política, que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais”.

A Moody's havia colocado a nota do Brasil em revisão para rebaixamento no início de dezembro, alegando piora da trajetória fiscal e econômica e risco de paralisia política.
"Os acontecimentos macroeconômico e fiscal nos próximos anos devem produzir um perfil de crédito significativamente mais fraco. A dinâmica do crescimento vai permanecer fraca nos próximos anos aumentando a pressão sobre a política fiscal", disse a Moody's em comunicado.

O Ministério da Fazenda reagiu ao rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s por meio de uma nota em que afirma que está adotando medidas estruturais para reverter as incertezas do mercado em relação à trajetória da dívida pública e retomar a confiança dos agentes econômicos. Entre as ações, a Fazenda cita as propostas de reforma da Previdência, que será encaminhada ao Congresso até abril, e de fixação de um teto para os gastos públicos.


S&P e Fitch retiraram o grau de investimento do Brasil em 2015, sendo que a S&P voltou a cortar o rating brasileiro na quarta-feira passada, afastando o país ainda mais de seu "selo de bom pagador". Com o corte do último dia 17, a nota de crédito da dívida do país passou de “BB+” para “BB”, com perspectiva negativa. O novo patamar, dois abaixo do grau de investimento, enquadrou o Brasil na mesma situação de países como Bolívia, Paraguai e Guatemala.

Segundo a Moody’s, a perspectiva negativa reflete a visão de que estão crescendo os riscos de uma recuperação ainda mais lenta, ou de que ocorram choques adicionais. Com isso, há incertezas sobre a magnitude da deterioração do perfil de dívida do Brasil.

'CRESCIMENTO ANÊMICO'
A agência considera também que o progresso na consolidação fiscal será lento e que o crescimento econômico será anêmico nos próximos dois a três anos. O nível "Ba2", afirma a Moody's, incorpora a premissa de que o perfil de crédito se deteriorará nesse período.
"Já a a perspectiva negativa reflete a incerteza relacionada à interação entre política, economia e dinâmica financeira no Brasil e, em consequência, o potencial para materialização de choques adicionais, o que exerceria mais pressão negativa sobre o perfil de crédito soberano", afirma a Moody's.

A Moody's também alerta que um novo corte pode ocorrer se a agência concluir que a deterioração nos indicadores fiscais e de dívida ultrapassarão seu cenário-base e que as autoridades brasileiras não serão capazes de alcançar a consolidação fiscal e encaminhar os desequilíbrios fiscais que impedem a reversão do aumento da dívida pública.

A agência considera que uma elevação da nota brasileira é "bastante improvável" no curto prazo devido à perspectiva negativa e à esperada deterioração nos indicadores de dívida. No entanto, reconhece que pressões positivas sobre o rating podem surgir se as autoridades forem capazes de ordenar os desequilíbrios estruturais que levaram a uma persistente deterioração fiscal e ao aumento da dívida soberana.


"Tal resultado provavelmente seria associado à aprovação de reformas estruturais para reduzir a rigidez orçamentária, indexação de receitas e crescimento obrigatório em várias categorias de despesas apesar do fraco desempenho da receita", explica a agência.
A Moody' diz ainda que a uma maior clareza sobre a possibilidade e a magnitude de passivos migrarem para o balanço patrimonial do país, mais provavelmente vindos da Petrobras, também poderia levá-la a estabilizar a perspectiva da nota do país.

OPOSIÇÃO CRITICA GOVERNO
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou e culpou o governo pela demora do envio de propostas de reformas que o Congresso tem que apreciar o mais rápido possível para que o país saia da inércia em que se encontra. A oposição também diz que o rebaixamento é prova de que os agentes econômicos não confiam no pacote fiscal levado pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, à reunião do G-20.

Fonte: O Globo


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Encolhimentos em sequência e mais um golpe

Os resultados negativos vão se acumulando na economia, e as expectativas pioram. 

 A retração de 0,52% em dezembro, medida pelo Banco Central, é mais um dado negativo de 2015. Com a décima queda mensal seguida, o índice IBC-Br fechou o ano em -4,1%. Foi o pior resultado da série. Contrações fortes no comércio, na indústria e no setor de serviços, divulgadas nos últimos dias, já apresentavam o quadro ruim do ano passado. O resultado oficial sobre o PIB será divulgado pelo IBGE no dia 3 de março e as projeções apontam para uma contração próxima à registrada no IBC-Br.  

O cenário, infelizmente, não deu sinais de mudança com a virada do ano. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE), o ritmo deve se manter em 2016. Ela revisou sua expectativa e acredita agora em outra contração de 4% na economia brasileira.

Mais um golpe

O Brasil foi rebaixado mais uma vez pela Standard & Poor’s, num dia que havia começado bem, com o dólar em queda. Conviveremos com a instabilidade porque este é o tempo em que as dificuldades se somam. O rebaixamento de ontem não terá o mesmo impacto do primeiro, mas é um novo ponto negativo numa conjuntura cada vez mais complexa.

A decisão anunciada pela S&P pegou o governo de surpresa. A convicção de integrantes da equipe econômica é que o país está, sim, com problemas, mas se tornando menos vulnerável em alguns pontos. Um alto funcionário lista os pontos: já foi feita uma correção de preços importante; o déficit em conta-corrente de US$ 100 bilhões caiu para pouco mais de US$ 50 bilhões; e, apesar dos rebaixamentos, o Brasil atraiu, no ano passado, mais de US$ 70 bilhões de Investimento Estrangeiro Direto (IED).

Isso tudo é verdade, mas o problema que piora a situação brasileira é que ninguém acredita na política fiscal e poucos analistas confiam que a equipe econômica será capaz de entregar um resultado suficiente para começar a reverter a situação. Então o número atual é ruim, e o projetado para frente fica ainda pior. A dinâmica do crescimento da dívida e do déficit assusta. É por isso que a Standard & Poor’s tem feito movimentos fortes, como o de ontem, em que rebaixou em dois degraus o rating da dívida brasileira em reais e colocou o risco-país a dois níveis abaixo da linha do grau de investimento. Além disso, o PIB continua caindo. O Banco Central ainda não refez a previsão do PIB deste ano e vai esperar sair o dado oficial de 2015, mas o novo número deve ser de uma queda maior do que 3%.

Outra preocupação da agência é o risco fiscal das estatais. Segundo a S&P, somente a dívida da Petrobras alcança 7% do PIB brasileiro, e caso a petrolífera tenha problemas de solvência muito provavelmente o governo terá que fazer um aporte na companhia. A paralisia política continua um entrave para as reformas, não só as fiscais, mas todas as que possam aumentar a capacidade de recuperação da economia.

No governo, há expectativa de que a situação possa melhorar em algumas áreas nos próximos meses. Uma dessas áreas seria a inflação, que teria queda no acumulado de 12 meses a partir de fevereiro e durante todo o primeiro semestre. Ainda ficará muito alta, mas seria uma desinflação.  O mercado olha para a frente e projeta inflação acima do centro da meta até 2019. Em meados do ano passado, as previsões eram bem mais benignas, mas a partir da dissolução da confiança no desempenho fiscal todos os cálculos de inflação para 2017, 2018 e 2019 aumentaram. Essa queda da confiança aconteceu com as revisões das metas de resultado primário e, principalmente, após o Orçamento enviado com déficit ao Congresso. Esse foi o momento em que o governo deu o sinal mais forte de que não tinha controle das contas nem compromisso de voltar a ter. A deterioração foi imediata. O Brasil sofreu o primeiro rebaixamento, e o dólar subiu. A disparada do dólar afetou fortemente a inflação.

O mundo, que até recentemente estava jogando a favor, passou a ser mais um fator de complicação. A economia americana estava crescendo perto de 3% e em poucas semanas isso foi revisto para o patamar de 2% e ainda assim há dúvidas. E os EUA são ainda o grande motor do crescimento mundial. A China enfrenta várias dúvidas desde o ano passado. Mais recentemente, elevou-se o temor em relação à saúde dos bancos europeus. Entre outras razões, isso deriva do fato de que a partir de primeiro de janeiro entrou em vigor nova regulação no mercado financeiro europeu, estabelecendo limites para a atuação do Estado para conter as fragilidades do sistema financeiro. Tudo isso contém a tendência de valorização forte do dólar, o que pode aliviar a pressão da desvalorização do real. Esse efeito positivo, contudo, é menor do que o mal que pode fazer a uma economia fragilizada o aumento da instabilidade internacional.

Em nota, após o rebaixamento, o Ministério da Fazenda diz que é preciso destacar “avanços”, e dá como exemplo “o ajuste de R$ 134 bilhões do ano passado”. A verdade é que, no ano passado, o país teve o pior déficit primário da história, R$ 111 bilhões. Faz sentido a Fazenda usar um argumento desses? Em algum momento, a ficha terá que cair.

Fonte: Coluna da Míriam Leitão
 

 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Agência Standard & Poor's rebaixa novamente a nota do Brasil



A falta de um compromisso do o ajuste fiscal foi determinante para o novo corte na nota de crédito brasileira

[enquanto Dilma permanecer no poder e Lula em liberdade o Brasil será rebaixado por todas as agências; antes da  Semana Santa será rebaixado pela Moody’s e pela Fitch.]

A Standard & Poor's (S&P) rebaixou novamente o Brasil. A principal agência de classificação de risco do mundo já havia retirado o grau de investimentos do país. Com isso, o Brasil entra para a categoria dos países considerados lixo. A falta de um compromisso do o ajuste fiscal foi determinante para o novo corte na nota de crédito brasileira.

O rebaixamento de BB+ para BB ocorreu mais rápido do que se esperava e deve balançar os mercados financeiros. A medida dificulta a recuperação da confiança e deve afundar ainda mais o país na recessão. Em setembro, o Brasil perdeu o grau de investimento pela S&P, quando a nota do país foi rebaixada de BBB- para BB+, com perspectiva negativa.

Há menos de dois meses, a agência advertiu o país que mais um rebaixamento era possível, mas o movimento, ressalta a rapidez com que a economia do Brasil e as finanças públicas se deterioraram desde então. A perspectiva do novo rating permanece negativa, o que significa que novos downgrades são possíveis no curto prazo.

Fonte: Correio Braziliense


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dólar sem controle - mais outro recorde negativo de Dilma = o terceirono dia



Dólar volta a subir e atinge R$ 4,14, apesar de intervenção do BC
Moeda sobe após atingir maior cotação desde a criação do real, com crise política e risco de novo rebaixamento da nota de crédito
Depois de deixar o dólar inaugurar o patamar de R$ 4 e fechar no preço mais alto do Plano Real, o Banco Central resolveu adotar uma ação mais contundente. Mas foi insuficiente para impedir a quinta valorização consecutiva, renovando o maior nível desde a criação do Plano Real, em 1994. A moeda norte-americana terminou o dia em alta de 2,28%, a R$ 4,146 na venda.

O dólar até abriu a sessão em queda e recuou até a mínima de R$ 4,015 (-0,86%), na esteira da votação, entre ontem e hoje, dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que poderiam criar um gasto extra de R$ 127,9 bilhões aos cofres públicos até 2019. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos e os oito restantes, entre eles o que impede o aumento de até 78% dos salários do Judiciário, ainda serão apreciados. É aí que começou a desconfiança: há ainda temor de que a conta chegue, caso o governo não reúna votos necessários para manter mais esses vetos.

Somado a esse temor, há ainda a preocupação com a perda de rating por mais uma agência, na esteira da Standard & Poor's (S&P). Vale destacar que uma equipe da Fitch está no Brasil, mas há esperança de que o corte dessa agência, quando vier, seja de apenas um degrau, mantendo o investment grade do País.  Na hora do almoço, o Banco Central chamou dois leilões de linha e ainda um novo de swap para amanhã. Terminados os dois leilões, convocou outros dois leilões de linha para ainda hoje, mas nem isso impediu a moeda de subir.

A trajetória altista do dólar foi um dos principais componentes para a elevação das taxas de juros futuras para perto das máximas, evolução que também ocorreu em meio à percepção de que o quadro doméstico está bastante deteriorado. Assim como ocorreu no câmbio, nos juros o Tesouro Nacional também anunciou, para amanhã, operações extraordinárias de venda e compra de NTN-F para tentar atenuar a pressão nas taxas, mas a notícia teve impacto pontual de contenção sobre as taxas.

Em meio à trajetória altista da moeda norte-americana e com os investidores em juros preocupados com a evolução do ajuste fiscal, depois que vetos a medidas importantes de aumento de gastos não foram apreciados no Congresso, o Tesouro divulgou comunicado que fará um leilão extraordinário amanhã. Trata-se de compra e venda de NTN-F, em substituição ao leilão de venda tradicional de LTN previsto para o dia 24 de setembro. Segundo a portaria, serão leilões simultâneos, sendo a oferta de compra de até 1 milhão de papéis para seis vencimentos e a de venda, de até 150, também para seis vencimentos. Dos vetos ainda a serem apreciados, o do reajuste do Judiciário pode criar uma fatura de R$ 36,2 bilhões até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo previsto para apreciação.

A Bovespa, que passou a tarde sem muita oscilação, estressou há instantes e batia a mínima, em queda de 1,87%, aos 45.397 pontos. As siderúrgicas, com enfoque para o tombo de 18,75% de CSN e de 13,55% de Usiminas, são destaque de perdas hoje.

Fonte: Isto É – On Line

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Mais um recorde negativo da Dilma = dólar a R$ 3,87 – com essa mulher no governo o dólar este ano chega aos R$ 5



Dólar fecha a R$ 3,87, maior cotação desde outubro de 2002 - Deterioração das contas públicas e crise política golpeiam o ânimo dos investidores
Cenário político faz dólar fechar a R$ 3,87, seu maior nível desde outubro de 2002
Ao longo da sessão, moeda americana chegou a ser negociada por 3,91 reais; cenário externo também preocupa

O dólar fechou no maior nível desde 2002 nesta sexta-feira, em meio a renovadas preocupações com a crise política e econômica no Brasil e com investidores buscando proteção antes de eventos importantes nos próximos dias, tanto no cenário local quanto no externo. A alta foi de 0,69%, para 3,87 reais, o, maior nível de fechamento desde 23 de outubro de 2002, quando foi a 3,91 reais. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,43%. 

Nesta manhã, a moeda americana chegou a recuar 0,78%, para 3,82 reais na mínima, mas o movimento atraiu compradores em meio às perspectivas ainda incertas. Na máxima, a divisa subiu 1,15%, para 3,89 reais. "Quando você acha que vai ter um dia tranquilo, vem mais notícia ruim. O mercado não está para fracos", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano. A moeda americana já havia sido influenciada nesta semana pelo rebaixamento da nota de crédito do Brasil feito pela agência Standard & Poor's.

Preocupações com a deterioração das contas públicas e com a crise política no Brasil vêm golpeando o ânimo dos investidores nas últimas semanas, em meio a dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal.

No front político, a Polícia Federal confirmou nesta sexta-feira que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido em um inquérito relacionado à operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção em estatais. No cenário externo, investidores também recorreram ao dólar para se proteger antes da reunião do Federal Reserve, o banco central americano, na semana que vem e da divulgação de dados sobre produção industrial e vendas no varejo da economia chinesa, no fim de semana.