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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Impeachment – Cunha prometeu dar uma resposta sobre denúncia nesta segunda

Ele tem de entender que o que se espera é a decisão do presidente da Câmara, não do deputado que está tendo de acertar contas com a sua biografia

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora com mais uma suspeita sobre as costas a de ter recebido R$ 45 milhões do banco BTG Pactual —, afirmou que tomaria uma decisão até o fim deste mês sobre todas as denúncias contra a presidente Dilma que estão na Câmara, incluindo aquela assinada por Hélio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr., que conta com o apoio da oposição e dos movimentos de rua. Bem, o último dia do mês é hoje.

Cunha poderia fazer um favor ao Brasil acatando a denúncia, deixando, então, que o Congresso brasileiro, ouvindo a sociedade, decida. E poderia fazer um outro favor, este à Câmara em particular, renunciado ao cargo de presidente da Casa. Afinal, segundo o Datafolha divulgado neste domingo, o homem conseguiu a proeza de ser mais impopular do que Dilma Rousseff: nada menos de 81% dos que responderam a pesquisa acham que ele tem de ter o mandato cassado.

Seu caso certamente ajuda a minar o já sofrível prestígio do Congresso. No começo do ano, eram 50% os que achavam o desempenho dos parlamentares ruim ou péssimo; esse número caiu para 42% em junho e, agora, foi parar em 53%. Compreensível, não é? Como admirar tantos Varões de Plutarco reunidos?  Mas duvido que ele vá se deixar sensibilizar quanto à renúncia.

Em relação à denúncia contra Dilma, há sinais para todos os gostos prevalecendo os que indicam que ele vai arquivá-la. Pessoas que lhe são próximas, no entanto, andaram dando dicas neste fim de semana que de que, descrente de que o governo possa fazer qualquer coisa por ele e ainda desconfiando de que tramam contra ele no Planalto, a resposta será “sim”.

Vamos ver. Delcídio do Amaral e André Esteves já estão aí para dividir o noticiário com ele. Será que o residente da Câmara vai chamar Dilma para ser mais uma estrela desse indesejado protagonismo? Cunha tentou atrair a oposição para o que seria uma troca indecorosa. Esta o apoiaria no Conselho de Ética, e ele aceitaria a denúncia. Evidentemente, não foi bem-sucedido. Ele tem de entender que o que se espera é a decisão do presidente da Câmara, não do deputado que está tendo de acertar contas com a sua biografia. [Cunha não renuncia e nem vão tentar expulsá-lo da presidência da Câmara, pela simples razão de que dentro do Estado Democrático de Direito, não existem provas que sustentem decisão de expulsar Cunha.
Nosso entendimento é simples: se existisse algum suporte legal para deletar Cunha,  já teriam utilizado.
Não estamos defendendo Cunha, mas as acusações contra ele são de suposto desvio de R$4 MI - roubar um centavo dos cofres públicos é crime e deve ser punido com rigor;
mas, convenhamos que no Brasil os furtos cometidos no exercício da 'atividade partidária' atingem milhões e milhões de reais.
O filho do Lula sequer foi indiciado pela consultoria de R$ 2,4 MI - há indícios que o verdadeiro valor foi R$ 4 MI -  e veja que a empresa do indivíduo nunca teve um funcionário na folha de pagamento, foi fundada para prestar consultoria esportiva e prestou consultoria para indústria automobilística - e não foi sobre FÓRMULA UM.]

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

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