O vice-presidente prepara mudanças duras na economia, propostas para a área social e um ministério formado na base do fisiologismo, em busca de apoio no Congresso
[a regra primeira da limpeza, da higienização, é limpar. Após a limpeza, vai se fazendo, quando necessário, intervenções pontuais.
Assim, agora é varrer Dilma e a petralhada - se necessário usando ácido corrosivo - , compor novo ministério, começar a trabalhar - inclusive com a criação de perspectivas de melhoras -e eventualmente limpar alguma sujeira que surgir.]
O mapa do caminho de um governo Temer está pronto. As linhas gerais incluem reduzir o tamanho do Estado, promover o equilíbrio das contas públicas e ampliar investimentos por meio de parcerias público-privadas (PPP). “Mas é preciso ser realista. Não adianta vender terreno na Lua. O mercado não compra mais esse tipo de tese”, diz Jucá. Não adianta esperar muito. Mesmo que o governo Temer aconteça e dê resultados, de forma alguma conseguirá livrar o país do deficit fiscal da ordem de R$ 100 bilhões previsto para este ano.
O governo Temer pode apenas tentar gerar expectativas positivas. As PPPs, as concessões, a redução da política de conteúdo nacional nos diversos setores da economia, a maior eficiência das agências reguladoras e ataques pontuais às ineficiências da Lei de Licitações e à camisa de força da lei trabalhista são medidas geradoras de expectativas, sinais que Temer quer dar ao mercado para gerar a confiança de que será capaz de reverter os rumos da economia.
>> Temer se surpreende com a quantidade de traidores de Dilma
Leia a reportagem em ÉPOCA desta semana
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