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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Calicute investiga atuação de Adriana Ancelmo como advogada e cutuca MP do Rio

O juiz Marcelo Bretas discorre na decisão que colocou na rua a operação Calicute sobre as suspeitas em torno da atuação de Adriana Ancelmo, a ex-primeira-dama alvo de condução coercitiva hoje.

E dá uma estocada no Ministério Público do Rio, que, sob o comando do ex-procurador-geral Cláudio Lopes, arquivou a investigação sobre a atuação de Adriana Ancelmo como advogada de clientes com negócios com o governo do estado.

Escreveu Marcelo Bretas:
"Observa o MPF que a investigada Adriana Ancelmo, mesmo sendo casada com o então Governador do Estado, não reportou qualquer dificuldade ético-profissional ao ser contratada, através de seu escritório de advocacia, por empresas que mantinham contratos com o próprio Governo do Rio de Janeiro e Concessionárias de Serviços Públicos

Aparentemente a advogada, que ora é investigada, considerou, ao seu exclusivo arbítrio, que os muitos milhões de reais que passaram a irrigar a conta bancária de sua empresa de advocacia deviam-se exclusivamente às suas habilidades argumentativas e intelectuais como profissional do direito, sem relação com o fato de seu marido, ora igualmente investigado, ser a principal autoridade administrativa no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.  

Tais situações, apesar de aparentemente terem passado desapercebidas pelos Órgãos de controle estaduais, a partir de agora serão objeto da merecida atenção pela JUSTIÇA FEDERAL, a partir da atuação isenta e diligente do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL e com o apoio efetivo da POLÍCIA FEDERAL, para avaliar os vários contratos que são trazidos à baila, todos com a interveniência do escritório de advocacia ANCELMO ADVOGADOS e que, segundo anota o órgão ministerial, merecem ser escrutinados, sobretudo levando-se em conta as muitas situações aparentemente ilícitas abordadas nestes autos, principalmente as que digam respeito à participação dos investigados Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo."

Fonte: O Globo


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