Temer autoriza o uso das Forças Armadas para reforçar segurança no Rio
Tamanho do efetivo, período e área da operação ainda estão sendo estudados pela Defesa
[a própria polícia atribui a briga de torcidas de ontem, FLA x Botafogo, à falta de efetivo devido os protestos]
Protesto de familiares diminuiu o número de PMs no entorno do estádio. Briga entre torcedores de Flamengo e Botafogo deixou um morto e sete feridos
O governo federal vai empregar as Forças Armadas no Rio de Janeiro para
auxiliar o policiamento das ruas, a pedido do governador Luiz Fernando
Pezão. O Ministério da Defesa planeja, nesta segunda-feira, o tamanho do
efetivo, área de atuação e período, entre outras informações
necessárias para editar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Tumulto antes da partida entre Botafogo e Flamengo, válida pelo
Campeonato Carioca, no Engenhão, no Rio - 12/02/2017 (Marcello
Dias/Futura Press/Folhapress)
Outro ponto analisado na tarde desta segunda-feira é a área em que os militares poderão atuar: se apenas no município do Rio de Janeiro ou se na região metropolitana inteira. Como há uma quantidade significativa de militares do Exército, Marinha e Aeronáutica lotada no Rio de Janeiro, não será preciso fazer deslocamentos para iniciar a operação.
Os militares vão se somar aos homens da Força Nacional de Segurança Pública, que já estão no estado do Rio e atuaram nas manifestações em frente à Assembleia Legislativa na última semana. Como é formada por policiais militares, bombeiros e policiais civis de vários estados, a Força tem competência para atuar no policiamento ostensivo. Diferentemente dos militares das Forças Armadas, que precisam de uma autorização específica do presidente da República publicada por meio da GLO em Diário Oficial da União.
Pezão esteve com o presidente Michel Temer no fim da manhã desta segunda-feira. Temer e os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, têm defendido nos últimos dias o uso de Forças Armadas nos estados "sempre que necessário". Uma relação frequente feita pelos ministros em discursos é com o lema do governo e o emblema da bandeira nacional: "ordem e progresso", ressaltando a "ordem".
Após morte no Engenhão, PM admite que faltou efetivo policial
A Polícia Militar confirmou nesta
segunda-feira que uma parte dos policiais do Grupamento Especial de
Policiamento em Estádios (Gepe) teve dificuldade para sair do quartel
para trabalhar no clássico deste domingo, entre Botafogo e Flamengo, no Engenhão,
por causa de um protesto de familiares dos PMs. Segundo a corporação,
foi necessário o remanejamento de policiais de outras unidades para
fazer a segurança do jogo.
Horas antes de a bola rolar, o Botafogo solicitou o cancelamento do jogo por causa da paralisação, mas a Polícia Militar e a federação carioca garantiram que havia segurança necessária para a realização da partida, vencida pelo Flamengo por 2 a 1 . Houve confusão entre torcedores rivais e policiais no entorno do estádio, com direito a troca de tiros. Um botafoguense, Diego Silva dos Santos, de 28 anos, morreu baleado e outras sete pessoas ficaram feridas.
Horas antes de a bola rolar, o Botafogo solicitou o cancelamento do jogo por causa da paralisação, mas a Polícia Militar e a federação carioca garantiram que havia segurança necessária para a realização da partida, vencida pelo Flamengo por 2 a 1 . Houve confusão entre torcedores rivais e policiais no entorno do estádio, com direito a troca de tiros. Um botafoguense, Diego Silva dos Santos, de 28 anos, morreu baleado e outras sete pessoas ficaram feridas.
A PM informou que foram empregados policiais militares do
Gepe, com apoio de policiais das Unidades do 1º Comando de Policiamento
de Área (CPA). Já as ruas de acesso foram patrulhadas pelo 3º Batalhão
de Polícia Militar (Méier), com apoio do Batalhão de Ação com Cães e do
Batalhão de Polícia de Choque.
A PM disse que, “por uma questão estratégica”, não divulga o número do efetivo empregado, mas uma planilha publicada no Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) informou que estavam programados 170 policiais do Gepe para tomar conta do interior do estádio e 48 policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar para ficar no entorno. Policiais, no entanto, disseram que estavam trabalhando em menor número do que o programado.
Fonte: Informações de O Globo e O Estado de S. Paulo
A PM disse que, “por uma questão estratégica”, não divulga o número do efetivo empregado, mas uma planilha publicada no Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) informou que estavam programados 170 policiais do Gepe para tomar conta do interior do estádio e 48 policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar para ficar no entorno. Policiais, no entanto, disseram que estavam trabalhando em menor número do que o programado.
Fonte: Informações de O Globo e O Estado de S. Paulo
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