Na quarta-feira, 23, o dono de uma agência de automóveis do Rio de
Janeiro, cuja identidade foi preservada, expôs à rádio BandNews FM Rio a
corrupção generalizada nos postos do Detran.
Com todas as aspas, o empresário contou como servidores do órgão
extorquem propinas durante os processos de vistoria de veículos para
fins de licenciamento anual ou de transferência de propriedade. “Mesmo
quando tudo está em ordem, eles inventam razões e exigem dinheiro para
liberar a documentação”. A prática é tão corriqueira que os motoristas
já têm como norma deixar separadas as notas do “cafezinho”, de forma a
poder entregá-las discretamente ao fiscal.
Qualquer carioca – e quantos outros contribuintes, país afora, nas
filas das repartições? – conhece a bandalheira institucionalizada no seu
Departamento de Trânsito. Basta um passeio pelo Google para encontrar
registros idênticos em jornais de muitas décadas. Não há, portanto, nada
de surpreendente nesta notícia. O que serve à reflexão permanente dos brasileiros, pois assim ocorre
em incontáveis escalões do Estado nacional, é a reação dos órgãos
públicos às denúncias que os atingem. Elas seguem um padrão que navega
entre a indignação caricata e a certeza de que tudo será esquecido.
Noves fora, as estatísticas mostram que a impunidade é campeã
absoluta no desfecho das prometidas “apurações rigorosas”. Baixada a
poeira do escândalo, os agentes “severamente investigados” lá estarão,
quando muito “removidos” para a mesa ao lado, como exemplo de que o jogo
é esse mesmo e que se dane o resto. Exemplar bem acabado dessa cultura, o líder do Governo no Congresso,
Romero Jucá, foi preciso em sua reflexão: “Suruba é suruba… Não
pode ser seletiva. Ou entra todo mundo, ou não é suruba”.
É isso aí. Cansada de reclamar inutilmente, talvez a população tenha
mais chances de sucesso se reivindicar, apenas, ingressos para o
bacanal.
Justiça
Tecnologia no plenário
Pela primeira vez no País, o Skype foi usado em júri popular – comum é
a videoconferência. Na terça-feira 21, como perito, Wanderson Castilho
falou dos EUA para o Tribunal do Júri em Curitiba, analisando vídeo da
cena de crime ocorrido em 2012. O fazendeiro Alessandro Meneghel matou a
tiros o policial federal Alexandre Drummond. Sentença: 34 anos de
cadeia. Entre outros, na plateia Newton Ishii, conhecido como o “Japonês
da Federal”.
Planalto
Defensor particular?
Em março, na reunião da Comissão de Ética da Presidência da
República, Gustavo Rocha terá que explicar como trabalhou para Marcela
Temer (foto), no caso do hacker, que com os dados da primeira-dama,
tentou extorquir dinheiro dela. O episódio, como se sabe, envolveu cerco
à liberdade de imprensa. Sub-chefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil
(e candidato a ministro da Justiça) Rocha só pode atuar para o Governo.
Advocacia particular sendo “conflito de interesse” gera sanção.
Fonte: Coluna Ricardo Boechat - IstoÉ
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Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Surubemo-nos todos
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