Condenado pelo assassinato [assassinato??? não existe cadáver, não existe nada de concreto que comprove que a 'maria chuteira' foi assassinada;
a "prova mais sólida" do assassinato da ex-amante do goleiro Bruno é o depoimento de um 'di menor' primo do Bruno que faz algumas acusações contra o goleiro - depoimento que o próprio moleque modificou várias vezes;
o outro ponto contra Bruno e que transformou meras suspeitas e um depoimento de um moleque (não chega sequer a ser um depoimento, haja vista que o autor era 'di menor' e parente do acusado) que foi transformado pelo delegado Edson Moreira, que comandava as investigações, em peça chave para sustentar as acusações contra Bruno.
Aliás, o delegado Edson Moreira é especialista em forjar provas para incriminar inocentes - e irmão do ex-comandante do GRE da Polícia Civil de MG e foi sob seu comando
que aquele Grupo de Resposta Especial foi treinado pelo ex-policial
civil Bola, que já havia sido expulso da corporação.
Foi pelo seu desempenho em sustentar a falsa acusação contra o ex-goleiro do Flamengo que o delegado conseguiu mais um mandato parlamentar.
Se percebe que aos vários fatores desfavoráveis ao goleiro Bruno se junta a filosofia do 'maldito politicamente correto' o que resultou em sua condenação e um dos maiores erros judiciários.
Felizmente, o ministro Marco Aurélio, apesar de sempre polêmico e autocrático em suas decisões, decidiu FAZER JUSTIÇA e liberou o goleiro de uma prisão resultante de uma sentença não definitiva.
Para finalizar vale o registro que está se tornando recorrente no Brasil a prática de transformar prisão não fundamentada em sentença definitiva em prisão por tempo indeterminado, ou seja a legítima versão adotada em Banânia para prisão 'perpétua'.]
de Eliza Samudio, mãe de um dos filhos dele, ex-jogador do Flamengo estava preso desde 2010
Preso há dois anos e quatro meses, o ex-goleiro é acusado de, em junho de 2010, mandar matar sua amante, a modelo Eliza Preso há dois anos e quatro meses, , com quem teve um filho. Os crimes são homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação do cadáver da ex-amante. Dayanne é acusada de subtração de incapaz ao cuidar do filho de Bruno durante parte do período em que ela teria sido mantida em cativeiro no sítio do goleiro, em Esmeraldas, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Na sentença, Marco Aurélio lista os motivos pelos quais ele concede a liminar pedida pela defesa de Bruno, condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, inicialmente em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e sequestro e cárcere privado qualificado (do filho Bruninho, que teve com Eliza). Para o ministro do STF, "os fundamentos da (prisão) preventiva não resistem a exame" porque:
- Bruno aguarda a análise de recurso da defesa em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para começar a cumprir a pena. E, para Marco Aurélio, a lei não prevê que o réu permaneça preso quando o processo ainda não está em fase de execução da pena. "Inexiste, no arcabouço normativo, a segregação automática tendo em conta o delito possivelmente cometido, levando à inversão da ordem do processo-crime, que direciona, presente o princípio da não culpabilidade, a apurar-se para, selada a culpa, prender-se, em verdadeira execução da pena", escreveu o ministro. O recurso foi remetido à Quarta Câmara Criminal do TJ mineiro em 25 de novembro de 2016.
- mesmo a gravidade do crime, afirma Marco Aurélio, não pode negar o direito ao recurso em liberdade: "Reiterados são os pronunciamentos do Supremo sobre a impossibilidade de potencializar-se a infração versada no processo".
- o clamor social também não é suficiente para a manutenção da prisão preventiva. "O clamor social surge como elemento neutro, insuficiente a respaldar a preventiva."
- Bruno é réu primário e possui bons antecedentes.
O ministro Marco Aurélio finaliza, então, a argumentação afirmando: "A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória".
O ex-goleiro Bruno está preso na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A expectativa do advogado de defesa de Bruno, Lúcio Adolfo da Silva, é de que ele seja solto nesta sexta-feira (24). O advogado afirmou, à porta do presídio, a O Globo, que é "fã" de Marco Aurélio, enquanto aguardava a chegada do alvará de soltura.
Fonte: Revista Época
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