Há no Supremo Tribunal Federal ministros se coçando embaixo da toga para
virar a chave que abre a cela especial de Lula. Em conversa com jornalistas,
Dias Toffoli, o presidente da Corte, deixou entreaberta uma fresta para
encaixar na pauta do plenário, até o final do ano, o julgamento das ações que
questionam a prisão de condenados em segunda instância. Disse que não há nada
previsto. Mas há "janelas" abertas no calendário. No Brasil, quatro
em cada dez presos estão atrás das grades sem condenação. São os sem-sentença.
Mas depois que a Lava Jato começou a enviar gente graúda para o xilindró, a
prisão de sentenciados em duas instâncias tounou-se injusta. A Suprema Corte já
reafirmou a regra uma, duas, três, quatro vezes. Mas desde que Lula foi preso
há sempre o risco da abertura de uma "janela" para rediscutir a
jurisprudência. [o que tem impedido a libertação do presidiário petista - duas vezes condenado, penas somadas ultrapassando os 20 anos - é sempre que o Supremo for apreciar alguma tentativa de libertar o criminoso, que o general Villas Boas, emita um 'twitter'.
Tuítado o lembrete que o POVO BRASILEIRO quer bandido condenado na cadeira e a soltura do condenado é adiada.]
Tomado pelas palavras, Dias Toffoli parece considerar que o caso de Lula
talvez nem precise aguardar pela "janela" a ser aberta no plenário. A
Segunda Turma do Supremo pode resolver a encrenca antes, ao julgar depois das
férias habeas corpus formulado pela defesa do presidiário petista. Responsável
pela abertura de um inusitado inquérito secreto para apurar ataques contra
membros do Supremo, Toffoli avalia que a aversão ao tribunal diminuiu. Mas ele
assegura que não está preocupado com as críticas. Não me impressiono, disse o
ministro. Quem vem para cá tem que ter couro duro e tem que aguentar qualquer
tipo de crítica. O diabo é que o problema do Supremo não é o couro duro. A questão
é que parte das togas parece ter o miolo mole.
Há no Supremo Tribunal
Federal ministros se coçando embaixo da toga para virar a chave que abre
a cela especial de Lula. Em conversa com jornalistas, Dias Toffoli, o
presidente da Corte, deixou entreaberta uma fresta para encaixar na
pauta do plenário, até o final do ano, o julgamento das ações que
questionam a prisão de condenados em segunda instância. Disse que não há
nada previsto. Mas há "janelas" abertas no calendário. No Brasil,
quatro em cada dez presos estão atrás das grades sem condenação. São os
sem-sentença. Mas depois que a Lava Jato começou a enviar gente graúda
para o xilindró, a prisão de sentenciados em duas instâncias tounou-se
injusta. A Suprema Corte já reafir...... - Veja mais em
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