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sábado, 7 de março de 2020

Afronta ao Estado laico - Bolsonaro coloca seus irmãos de fé em cargos de poder - IstoÉ

Afronta ao Estado laico


[será? 
a nomeação eventual de evangélicos torna o estado ligado a determinada denominação evangélica?
o fato de ser evangélico,católico, budista, muçulmano,  - sou católico e grande parte dos colaboradores do Blog Prontidão Total também são católicos = Igreja Católica Apostólica Romana -  não abona nem desabona para o exercício de nenhum cargo público.
Acontece que se tratando de um ato do presidente Bolsonaro, ainda que no legítimo exercício das atribuições conferidas pela Constituição é sempre criticado.
Os inimigos do   Brasil temem tanto o presidente que usam até o coronavírus para boicotá-lo  - começam a criticar a manifestação de 15 de março devido o risco da Covid-19, esquecem, ou fingem, desconhecer que sendo o evento em área aberta os riscos são reduzidos = menor que o advindo do uso de  transporte coletivo.
Os inimigos do presidente Bolsonaro esquecem de forma proposital, que Bolsonaro usa frases tipo 'terrivelmente evangélico' apenas para deixar os adversários subindo nas paredes de ódio.
Em escala menor, mas, também para emputecer os inimigos do Brasil, vez ou outra, citamos o título oficial do presidente Bolsonaro = Presidente da República Federativa do Brasil = o que é mais que público e notório.]
Se pudesse, o presidente Jair Bolsonaro substituiria, sem pestanejar, a Constituição pela Bíblia. [sem desrespeitar a Bíblia Sagrada, usando-a para substituir uma legislação profana, não seria mal para o Brasil.
O risco estaria nas interpretações do texto sagrado.] 

Apesar de dizer que o Estado é laico, mas ele é cristão, a prática do seu governo desmente essa distinção. A laicidade do Estado nunca esteve tão ameaçada de retrocesso desde os primórdios da República, como na sua gestão. As duas esferas, a religiosa e a estatal, estão cada vez mais misturadas e o que o presidente faz é governar para tornar ainda mais tênue essa separação, que, para o bem da democracia, deveria ser respeitada como uma espécie de cláusula pétrea. Em vez disso, em nome de Jesus, Bolsonaro vai colocando seus irmãos de fé nos cargos de poder e botando suas vontades moralistas em prática. O proselitismo religioso evangélico e o messianismo invadiram a máquina estatal e passaram a contaminar as políticas públicas. [quer nos parecer que os defensores do estado laico confundem laicidade com ateísmo;
Será que para exercer um cargo público no Brasil é necessário que o candidato prove ser ateu?
Cometa alguma profanação de símbolos religiosos? nos moldes do praticado por aquele pastor da IURD, contra Nossa Senhora Aparecida.]

(.....)

E a fé cristã também se transformou no eixo da política externa do governo, que é liderada por um católico conservador, o chanceler Ernesto Araújo. A situação anda tão exagerada que os próprios religiosos realizaram um evento para discutir a perigosa guinada teocrática brasileira. No fim de janeiro, a Frente Inter-Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz reuniu-se para discutir as ameaças ao Estado laico e o aumento da intolerância no País. Participam da frente 11 denominações religiosas, incluindo vertentes de matriz africana, católicos, evangélicos, kardecistas, judeus, muçulmanos, mórmons, budistas e lideranças espirituais indígenas, entre outros.

[quanto ao fato de Eugênio Araújo ter batido boca com o teólogo Boff,  via twitter, o Chanceler falou a verdade.
O indigitado Boff usa o título de teólogo por ter estudado Teologia,
- usa também os títulos de filósofo, escritor, professor  = se os merece só Deus sabe - mas, foi expulso da Igreja Católica há muito tempo, por várias razões, destacamos duas:
- é comunista = ateu;
- e, como bem disse Ernesto Araújo: "você (Boff) e seus amigos tentaram transformar a Igreja Católica em linha auxiliar do PT".]  

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O que se espera de uma República democrática é que não haja interferência do governo nas questões de fé e nem envolvimento das religiões com o Estado. Desde o decreto 119-A de 1890, de autoria de Ruy Barbosa, essa questão parecia estar pacificada. Como adiantou Thomas Jefferson, em uma carta para a Associação Batista de Danbury, em 1802, deve haver um muro de separação entre Igreja e Estado para o bem da democracia. Mas o slogan do governo “A família acima de tudo e Deus acima de todos” mostra que no Brasil esse muro caiu. O aparelho estatal está sendo invadido pelos interesses evangélicos e a secularidade do governo virou letra morta. “O princípio da laicidade do Estado está sendo atropelado. Não se pode transformar o governo num puxadinho das igrejas e nem justificar políticas públicas com a Bíblia”, afirma Mariano. “Esse ativismo político religioso é fundamentalista e avesso aos direitos humanos.”

Em IstoÉ, MATÉRIA COMPLETA



                       

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