Por isso, esse corte não vai atingir os servidores essenciais - isto é, os servidores de saúde, educação e segurança pública
O governo federal aceitou suavizar a possibilidade de redução da carga
horária e da remuneração dos servidores públicos em caso de crise
fiscal, que está prevista na PEC Emergencial. Por isso, esse corte não
vai atingir os servidores essenciais - isto é, os servidores de saúde,
educação e segurança pública. E também só deve ser acionado em casos
extremos, quando o aperto fiscal permitir a demissão desses servidores.
[Presidente Bolsonaro: esse seu amigo que está propondo classificar os servidores que não sejam de saúde, educação e segurança pública como NÃO ESSENCIAIS, passíveis de demissão se a coisa apertar, provavelmente, esquece, quando tenta induzir o senhor ao erro, que a bagunça no INSS não é motivada pela falta dos ESSENCIAIS e sim dos servidores.
O pessoal das áreas citadas são necessários, da mesma forma que os burocratas do INSS e demais áreas do Governo.]
A mudança nesse artigo da PEC Emergencial, que é tida como uma das prioridades econômicas do governo federal neste ano, foi acertada pelo relator da proposta, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (11) no Ministério da Economia. "À medida em que as audiências públicas estão acontecendo, ideias surgem. E eu estou trocando ideias com o Ministério da Economia. Aperfeiçoamentos na PEC estão aparecendo de forma a torná-la mais palatável para todos, para os funcionários públicos, para a sociedade em geral, para que seja realmente aceita", afirmou Oriovisto, na saída da reunião com Guedes.
A mudança nesse artigo da PEC Emergencial, que é tida como uma das prioridades econômicas do governo federal neste ano, foi acertada pelo relator da proposta, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (11) no Ministério da Economia. "À medida em que as audiências públicas estão acontecendo, ideias surgem. E eu estou trocando ideias com o Ministério da Economia. Aperfeiçoamentos na PEC estão aparecendo de forma a torná-la mais palatável para todos, para os funcionários públicos, para a sociedade em geral, para que seja realmente aceita", afirmou Oriovisto, na saída da reunião com Guedes.
Secretário Especial da
Fazenda, Waldery Rodrigues confirmou que o governo terá cuidado em não
reduzir a prestação de serviços essenciais, como a segurança pública.
"Nenhum serviço essencial terá comprometimento pela redução de até 25%
da carga horária", garantiu Waldery. O governo,
porém, ainda está calculando o impacto fiscal que essa mudança terá na
PEC Emergencial. Nesta quarta-feira, por sinal, a Secretaria de Política
Econômica (SPE) informou que o mercado calcula que, se for aprovada
neste semestre, a PEC Emergencial pode liberar R$ 6 bilhões do orçamento
da União para novos gastos e investimentos.
"Só poderá acontecer quando a
única opção for a demissão. Ao invés da demissão, primeiro faz isso.
Reduz por um período de tempo", disso Oriovisto, lembrando que a
demissão dos servidores públicos é permitida pelo artigo 169 da
Constituição. Segundo esse artigo, o servidor estável pode perder o
cargo quando o governo aciona outros gatilhos de ajuste fiscal e, mesmo
assim, continua descumprindo limites orçamentários como a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), o teto de gastos e a regra de ouro. "No
caso de crise fiscal e insolvência do ente federativo - e já tem alguns
entes classificados como insolventes -, está prevista a demissão. Agora,
hoje ou demite ou não faz nada. Vamos dar um caminho alternativo de, ao
invés de demitir, reduzir por seis meses ou um ano para o servidor não
perder o emprego", detalhou Oriovisto.
Ainda de
acordo com Oriovisto, haverá mais uma sessão de audiências públicas
antes que a PEC Emergencial seja votada na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado. Essas audiências devem acontecer na próxima
semana. Por isso, é possível que a proposta passe pela CCJ ainda neste
mês. Depois disso, a PEC deve ser levada com urgência para o plenário do
Senado para seguir para a Câmara. Por isso, a expectativa do relator é
que a proposta seja aprovada ainda neste semestre tanto no Senado,
quanto na Câmara, como deseja o governo.
Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário