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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Moro candidato seria a “carta na manga” da esquerda para voltar ao poder ? - Sérgio Alves de Oliveira


A hipótese recentemente suscitada  do lançamento da candidatura do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública do Presidente Bolsonaro, Sérgio Moro,à Presidência da República, necessariamente nos conduz à conclusões não  privativas dos “experts” em  política. Não é de hoje que todo mundo sabe  que a esquerda no Brasil tem disputado a presidência da república, invariavelmente, com  dois candidatos, pelos menos desde  2005,um deles ,a “matriz”,Fernando Henrique Cardoso, da corrente socialista  “fabiana”, pelo PSDB. Sempre que FHC concorreu com outra  candidatura, também de esquerda, encabeçada pelo PT, ele acabou vencendo . Os “trouxas” votavam nele achando que tinham derrotado a esquerda, com FHC, ”mascarado”. Porém a esquerda acabara de ser  eleita ,com outra “roupagem” !!!  [o ex-presidente tucano é tão ou mais sujo que o petista presidiário - é mais esperto, tanto que enganou muitos trouxas.
Moro, a partir do momento em que começou a sonhar com a Presidência da República, se tornou digno de ser um candidato da esquerda e alinhado a Zé Dirceu e outros ladrões - só que terá que se disfarçar já que o que trata do perda total não o aceita.
Só que Moro, para o BEM do Brasil, em 2022 estará esquecido - seria um ótimo candidato anti Bolsonaro, o que ensejaria ao capitão a vitória já no primeiro turno.]

Após deixar a Presidência, em  1º de janeiro de 2.003, entregando-a ao PT, com Lula da Silva, FHC sempre  “disfarçou” apoio à candidatura do seu partido, o PSDB . Todavia , “por baixo dos panos”,  ele estava apostando no candidato do PT, que acabou ficando com a presidência  da república de 2.003 até 2.016 (uns dizem que na verdade, até 2.018,”apesar” de Michel Temer). Com a vitória de Jair Bolsonaro em outubro de 2.018,o “reino” da esquerda e do  PT ficou até certo ponto abalado, embora continuasse sobrevivendo,e até “mandando”,em muitos casos,   com o aparelhamento e “entupimento” esquerdista  que fizeram no Estado Brasileiro enquanto governaram, de 2003 a 2018.

Não tendo admitido perder a eleição para Jair Bolsonaro, a esquerda se articula a todo “vapor” para voltar em outubro de 2022,na próxima eleição presidencial. É evidente que as estratégias e  táticas para esse retorno da esquerda ao poder devem ser bem pensadas. Com certeza ,o PT terá o seu candidato próprio, seja com Lula, Haddad, ou outro qualquer. Mas como a esquerda pode ser tudo, menos “trouxa”, evidentemente irá lançar a “opção B” à presidência,além do candidato do PT.

E quem “roubaria” mais votos de Bolsonaro concorrendo à reeleição? Deu para perceber? Moro não tiraria um só voto do PT, que inclusive, “lá no fundo” [e também na superfície] . deve odiá-lo,pela “perseguição” que sofreu na Operação Lava Jato, com a participação  decisiva  daquele “maldito” Juiz Federal lá de Curitiba, onde muita gente foi presa, embora depois “solta” pelo STF. Mas agora teriam que “engolir” Moro porque ele poderia devolver-lhes a Presidência. Moro seria um “odiado” útil.  Mas sem dúvida Moro tiraria muitos votos de Bolsonaro, provavelmente havendo disputa acirrada entre esses dois candidatos para ver quem chegaria  no 2º Turno das eleições de outubro de 2022,juntamente com o candidato do PT.

Nessas condições, pressupondo que a candidatura  Moro fosse “bancada” pelo PSDB, igualmente de esquerda, como o PT, o jogo político teria início com o resultado parcial de 2X1 pró-esquerda, contra a direita, ou seja, com dois candidatos pela esquerda, e um pela direita, pelo  menos com boas  chances eleitorais .O ex-Juiz e Ministro Moro seria mais uma “marionete” nas mãos da esquerda, através do PSDB, como antes já fizeram  com Alckmin,Serra e Aécio Neves,que serviram de meros “joguetes” e “disfarces” para a esquerda. Então, apesar da admiração que sempre nutri  pelo ex-Juiz Sérgio Moro, na verdade ,com a sua candidatura, ele  estaria dando passe livre para a vitória da esquerda em 2022. Seria um mero “mandalete” nas mãos da esquerda, jogando fora toda uma brilhante história.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo







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