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sexta-feira, 17 de julho de 2020

O imposto do tumulto - Folha de S. Paulo

Bruno Boghossian

Guedes e auxiliares já levantaram nove vezes o plano de um imposto sobre transações

A equipe econômica adotou o tumulto como método de trabalho. No vazio de ideias para impulsionar a atividade no país, o time de Paulo Guedes se habituou a lançar planos exóticos, que não saem do papel, ou ideias tão impopulares que só podem ter sido elaboradas por quem quer atrapalhar o governo. O fantasma de um tributo nos moldes da antiga CPMF é um exemplo dessa autossabotagem. Nesta semana, Guedes voltou a citar a proposta de cobrança sobre transações. O ministro reconheceu que o imposto “é feio”, mas tentou emplacar a ideia para aliviar a carga cobrada de empresários sobre folhas de pagamento.

[ALERTA óbvio ao presidente Bolsonaro:
- seus inimigos estão condenados ao fracasso em tudo que tentarem contra o seu governo.
Estão em todos às instituições, alguns entre os onze do Supremo e outros órgãos do Poder Judiciário,  outros na Câmara, Senado  o que não importa - VÃO PERDER SEMPRE.
Ainda que tentem boicote, sabotagem ou outros métodos fracassarão sempre. 
A prova está que foi só o Senhor dar uma maneirada e eles perderam o rumo - atiraram a esmo e sobrou até para o glorioso Exército Brasileiro que foi classificado como 'genocida'.

Agora o pior inimigo do seu governo, quinta coluna contra o Senhor se chama PAULO GUEDES.
1 - volta da CPMF, com o apelido que a mente obcecada do ministro Paulo Guedes usar,  acabará com sua carreira política e em 1º de janeiro de 2023, não será o Senhor a ser empossado.
Além de ser um imposto rejeitado pela população, ele massacra os mais pobres. Não adianta isentar até uma faixa, compensar com um bônus,  ele é repassado para o arroz, o feijão que os mais necessitados consomem; 

2 - outro ponto que está sendo altamente negativo para o seu governo é o  pagamento, ou não pagamento, do auxílio emergencial. 
O ministro Lorenzoni, não há razões para envolver o Ministério da Cidadania - a forma como o auxilio está sendo pago, avilta qualquer cidadania - e a Caixa fazem  questão de piorar o impiorável.
DOIS OU TRÊS EXEMPLOS:
- a primeira parcela foi aquele rolo danado e alguns milhões receberam com dois meses de atraso;
- só que os 'gênios' da Caixa e do Cidadania resolveram criar - dizendo que para facilitar - uma tal de poupança digital e decidiram creditar nela TODOS os pagamentos - incluindo os das pessoas que receberam a primeira parcela em conta convencional da Caixa ou de outros bancos.
Não divulgaram que era necessário as pessoas abrirem a tal poupança. Agora tem milhões de pessoas que não receberam na conta anterior, nem na digital e não tem como resolver.
Presidente, fique alerta com o Guedes, Lorenzoni e o presidente da CEF.
Queremos o senhor reeleito em 2023, não se descartando a ideia de um terceiro mandato - para compensar a perda que o Brasil está tendo com a pandemia.
CUIDADO com o GUEDES, LORENZONI e o Pedro Guimarães.]





O roteiro se repete desde 2018. Em setembro, o economista disse num encontro privado que planejava cobrar um tributo sobre pagamentos. A agitação tomou a campanha de Jair Bolsonaro. O candidato quis bater na imprensa, mas deu uma paulada indireta na proposta do assessor. 
“Ignorem essas notícias mal-intencionadas dizendo que pretendermos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico, pois estão em pânico com nossa chance de vitória”, escreveu Bolsonaro.

Desde então, Guedes e seus auxiliares levantaram a ideia do tributo outras oito vezes. O plano derrubou um secretário da Receita no primeiro ano do governo e foi se metamorfoseando. O ministro tentou mudar o nome do imposto, reduziu a alíquota e falou até em usar o dinheiro arrecadado para bancar a versão repaginada do Bolsa Família. Guedes ainda precisa convencer o chefe. Em campanha, Bolsonaro afirmava que o plano de uma nova CPMF era “mentiroso e irresponsável”. Depois, disse estar disposto a conversar sobre o assunto. Para contornar as resistências, o governo quer que seus novos aliados do centrão abracem essa ideia. O imposto sobre transações é o ramo podre de uma reforma tributária prometida e nunca apresentada pela equipe econômica. Em setembro, o ministro anunciou que entregaria o texto “na semana que vem”. Já se passaram quase 300 dias.

Bruno Boghossian, colunista - Folha de S. Paulo



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