O ex-ministro da Defesa Celso Amorim não acredita nas chances de as
Forças Armadas embarcarem numa aventura golpista do presidente
Bolsonaro, mas afirma ter outro receio sobre os militares. O temor de
Amorim é que haja uma paralisia por parte de integrantes das Forças
Armadas diante de um eventual pedido de atuação das mesmas pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) ou pelo Congresso Nacional, caso a crise atinja
seu ápice. – Meu maior temor não é que as Forças Armadas embarquem em um golpe. O
que temo é que fiquem paralisadas, e que, na hora que o presidente do
STF ou do Senado verem necessidade de intervir em uma situação caótica
criada por milicianos ou policiais rebelados, os militares não atuem por
estarem divididos e influenciados por esse ambiente. E aí nossa
democracia se afundaria pelo ralo – disse à coluna. [temos uma certa dificuldade em entender a motivação de certos órgãos da imprensa em entrevistar EX; Ao que entendemos, ex é ex, especialmente os que além do título de ex também estão mergulhados no ostracismo. Talvez a motivação que não entendemos, se fortaleça na possibilidade de ser mais fácil obter de um ex posições convenientes à quem entrevista.
De qualquer forma, apesar de pouco somar, temos que reconhecer que o entrevistado andou lendo o artigo 142 da Constituição Federal, em uma leitura conjunta com a LC 97/99, especialmente seu artigo 15.]
O ex-ministro também elogiou a atuação do general Edson Pujol, que
deixou o comando do Exército com os chefes das demais Forças em março. O
presidente Bolsonaro exigiu a demissão de Pujol por não aceitar a sua
postura de não defender as pautas do governo. – Pujol fez concessões, como a produção da cloroquina durante a
pandemia pelo Exército, mas fez um esforço para manter as Forças Armadas
afastadas dessas atitudes golpistas. Bolsonaro lhe estendeu a mão e ele
estendeu o cotovelo – disse Amorim. [sem a ousadia de criticar a turma da "ciência", que está sempre tentando acertar, conduta louvável, lembramos a cloroquina é adequada para tratamento da malária, moléstia presente em regiões do território brasileiro e nas quais as FF AA estão presente, necessitando de meios eficientes que livre nossos militares do males daquela secular moléstia.]
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