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quinta-feira, 10 de março de 2022

O bônus milionário que o presidente da Petrobras vai ganhar este ano - O Globo

Rennan Setti
 
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, deve ganhar uma bolada milionária a título de bônus este ano. Os acionistas da estatal votarão em abril proposta que prevê a distribuição de R$ 13,1 milhões à diretoria da companhia dentro do Programa Prêmio por Performance (PPP). A empresa não informa exatamente quanto será embolsado por Silva e Luna, mas, como são nove os membros da diretoria, o presidente não ficará com menos de R$ 1,45 milhão.
Joaquim Luna e Silva

Considerando-se também salário e outros benefícios, os noves diretores da petrolífera terão uma remuneração global de R$ 37 milhões entre abril deste ano e maio do ano que vem — uma média mensal de R$ 342,6 mil para cada um. [Presidente Bolsonaro! vai bancar esse exagero?  
para o povão a performance da Petrobras foi apenas os aumentos seguidos nos derivados de petróleo = especialmente gás de cozinha e gasolina.]

Parcelado
O bônus da Petrobras aos diretores não é pago de uma só vez: eles recebem 60% em uma parcela à vista, e o restante é pago ao longo dos quatro anos seguintes. Para o adicional ser pago, a companhia precisa ter batido certas metas, como a evolução da dívida e do lucro e até o controle da emissão de gases do efeito estufa e de vazamentos de petróleo.

Com a escalada do preço dos combustíveis, a Petrobras teve no ano passado o maior lucro de sua história, de R$ 106,7 bilhões. O valor do bônus deste ano, no entanto, será quase o mesmo que o distribuído em 2021.

Silva e Luna chegou à Petrobras em abril do ano passado, após dirigir a Itaipu Binacional — onde, aliás, o general recebeu um bônus “relâmpago” de R$ 221 mil a título de indenização, como mostrou reportagem da Folha de S. Paulo.

A proposta de remuneração aos diretores da Petrobras será votada pelos acionistas em assembleia em 13 de abril. Na mesma ocasião, eles vão decidir sobre a nova composição do conselho. O governo indicou para a presidência do colegiado Rodolfo Lanhttps://blogs.oglobo.globo.com/capital/dim, que comanda o clube do Flamengo.

*** 

Pouco antes de indicar Silva e Luna para o comando da Petrobras, Bolsonaro fez do salário do CEO da estatal um dos principais alvos de suas críticas. À época, o presidente estava desgostoso com o então CEO da petrolífera, Roberto Castello Branco. A razão para sua ira era a política de preços da estatal. Um ano e um general depois, tanto a política de preços da Petrobras como o contra-cheque do seu CEO continuam os mesmos.

Em defesa de Silva e Luna, a verdade é que o salário do CEO da Petrobras é pequeno quando comparado ao de suas rivais internacionais...

Capital - O Globo


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