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"Quem ainda acha que não existe perseguição contra aqueles
que desafiam o pensamento único de esquerda nas universidades, e pede provas de
que isso realmente acontece, precisa ler a entrevista
feita pela jornalista Cristina Graeml, da Gazeta do Povo.
Ela falou com o professor Gabriel Giannattasio, do Departamento de História da
UEL, que acaba de publicar "O livro proibido - Totalitarismo, intolerância
e pensamento único na Universidade”.
A obra reúne relatos documentados de intolerância e violência em sala de aula,
com a tentativa de cancelamento daqueles que questionam o pensamento hegemônico
de esquerda no ambiente acadêmico.
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É proibido pensar diferente, ler e citar autores que não seguem a cartilha marxista, usar argumentos fora do acervo ideológico da esquerda, que domina o meio acadêmico desde os anos 1960. Não se permite sequer questionar. As universidades viraram um ambiente onde imperam o totalitarismo, a intolerância e o pensamento único.
A denúncia é do professor de História, Gabriel Giannattasio, da Universidade de Londrina (UEL). Ele é uma das raras vozes conservadoras em cursos de Humanas e, justamente por isso, tem histórico de boicotes, isolamento e perseguição no meio acadêmico.
"Basta pegar o meu currículo Lattes e ver. Você para de ser chamado para participar de banca, você para de ser chamado para participar de mesas, congressos. É um boicote, uma política de cancelamento."
Gabriel Giannattasio, professor de História da UEL.
Há quase 15 anos Giannattasio sofre o que hoje convencionou-se chamar de "cancelamento". Luta praticamente sozinho para defender o direito dos poucos alunos que costumam questionar o pensamento marxista dominante na Universidade.
São tantas as histórias que coletou de autoritarismo na elite acadêmica universitária, que encheu dezenas de páginas, transformadas agora em livro.
"O livro proibido: totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade" será lançado em Londrina nos próximos dias em eventos que, com certeza, não atrairão os colegas de docência de Giannattasio, alguns deles protagonistas das histórias relatadas no livro.
O compilado destroi a narrativa de que marxismo cultural e doutrinação em sala de aula são teorias da conspiração. Começa com o primeiro episódio de cancelamento e perseguição vivido pelo autor e por um aluno seu, orientando de mestrado, que ousou questionar os autores marxistas impostos pelos professores.
Há saída para tanta intolerância e doutrinação? Assista para saber o que pensa o professor.
Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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