O livro proibido não é apenas um título chamativo.  
É a descrição real do que ocorre há décadas dentro das universidades brasileiras, especialmente as públicas.

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"Quem ainda acha que não existe perseguição contra aqueles que desafiam o pensamento único de esquerda nas universidades, e pede provas de que isso realmente acontece, precisa ler a entrevista feita pela jornalista Cristina Graeml, da Gazeta do Povo. 

Ela falou com o professor Gabriel Giannattasio, do Departamento de História da UEL, que acaba de publicar "O livro proibido - Totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade”.

A obra reúne relatos documentados de intolerância e violência em sala de aula, com a tentativa de cancelamento daqueles que questionam o pensamento hegemônico de esquerda no ambiente acadêmico.  

Na conversa, Giannattasio relata como a universidade foi sequestrada pela esquerda, principalmente a partir da década de 1960. Foi um trabalho de ocupação dos centros de produção do conhecimento e nos órgãos de disseminação da informação, relatados pelos próprios intelectuais de esquerda, como Roberto Schwarz. 

O problema, diz Giannattasio, não é o pensamento de esquerda em si, mas a proibição de questionar e apresentar novas ideias:

 

“Sem contestação, sem crítica, como é que eu vou desenvolver, enraizar, o pensamento? Se ele não está exposto ao contraditório?”, afirma.

 

 

O professor explica que os conservadores têm reagido, de diferentes formas, no ambiente acadêmico. E a resposta da esquerda tem sido vergonhosa muitas vezes: como não está acostumada a ser questionada, não tem argumentos e acaba respondendo com agressão.

Um exemplo recente dessa estratégia foi a tentativa de professores e alunos de esquerda de proibir a exibição do documentário “O Fim da Beleza”, da Brasil Paralelo, na UFPR. 

 

"Nós podemos falar de 50 anos de hegemonia da esquerda sem contestação. Na hora que esse questionamento aparece, a esquerda entra em polvorosa e o mecanismo que eles encontram é o cancelamento, a perseguição e não o debate, como deveria ser”, diz Giannattasio."

 É proibido pensar diferente, ler e citar autores que não seguem a cartilha marxista, usar argumentos fora do acervo ideológico da esquerda, que domina o meio acadêmico desde os anos 1960. Não se permite sequer questionar. As universidades viraram um ambiente onde imperam o totalitarismo, a intolerância e o pensamento único.

A denúncia é do professor de História, Gabriel Giannattasio, da Universidade de Londrina (UEL). Ele é uma das raras vozes conservadoras em cursos de Humanas e, justamente por isso, tem histórico de boicotes, isolamento e perseguição no meio acadêmico.

"Basta pegar o meu currículo Lattes e ver. Você para de ser chamado para participar de banca, você para de ser chamado para participar de mesas, congressos. É um boicote, uma política de cancelamento."

Gabriel Giannattasio, professor de História da UEL.

Há quase 15 anos Giannattasio sofre o que hoje convencionou-se chamar de "cancelamento". Luta praticamente sozinho para defender o direito dos poucos alunos que costumam questionar o pensamento marxista dominante na Universidade.

São tantas as histórias que coletou de autoritarismo na elite acadêmica universitária, que encheu dezenas de páginas, transformadas agora em livro.

O Livro Proibido
"O livro proibido: totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade" será lançado em Londrina nos próximos dias em eventos que, com certeza, não atrairão os colegas de docência de Giannattasio, alguns deles protagonistas das histórias relatadas no livro.

O compilado destroi a narrativa de que marxismo cultural e doutrinação em sala de aula são teorias da conspiração. Começa com o primeiro episódio de cancelamento e perseguição vivido pelo autor e por um aluno seu, orientando de mestrado, que ousou questionar os autores marxistas impostos pelos professores.

Há saída para tanta intolerância e doutrinação? Assista para saber o que pensa o professor.