Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Não
ocorreu por falta de motivos, a reação dos rapazes e moças do Centro
Acadêmico XI de Agosto ao retorno da professora Janaína Paschoal às
atividades docentes.
Os motivos estão no que fizeram com eles nos anos
de formação: longo período de doutrinação, intolerância, hipocrisia,
sectarismo, perda gradual da capacidade cognitiva, prolongado convívio
com a produção de narrativas e com a mistificação dos fatos em favor da
ideologia. E por aí vai a longa lista de enfermidades morais que afetou a
educação em nosso país.
Estudantes
chegam ao ensino superior após extenso trânsito pela cadeia produtiva da
Educação brasileira. Nesse caminho, foram influenciados por professores
que têm afeto especial por Paulo Freire, o suposto pedagogo para quem
educar é um ato eminentemente político, tão político quanto ele, suas
obras e sua vida foram.
Ah, se
fôssemos avaliar Paulo Freire pelo que sua mitificação produziu e pelo
que a multidão de seus seguidores extraiu como resultado humanizador
junto à juventude brasileira! Ou, pelo que os alunos dos discípulos
freireanos conseguiram extrair das próprias potencialidades através do
que lhes foi proporcionado nos bancos escolares. Mesmo assim, estampa do
pedagogo de longas barbas brancas faz parte da decoração junto à porta
de entrada do prédio do MEC em Brasília.
Da
doutrinação vem a intolerância à divergência. O jovem militante de
esquerda, tipo uspiano,se declara adepto fervoroso de toda diversidade,
exceção feita à diversidade de ideias.
Vem daí o sectarismo incapaz de
conviver com Janaina Paschoal, exemplo conhecido de tantos outros casos!
Vem daí a hipocrisia, na ausência da qual a incoerência se desnuda de
modo constrangedor.
Vem daí a gradual perda da capacidade cognitiva
porque o cérebro dessas pessoas bloqueia autores, conhecimentos e fatos
do mesmo modo como quer bloquear o acesso à sala de aula aos professores
que leram outros autores e presenciaram outros fatos.
Vem daí a
produção de narrativas, submetendo os fatos ao photoshop da ideologia ou
às técnicas cinematográficas de “efeitos especiais”.
É assim que
se leva uma nação para o atraso, à ignorância e à pobreza; é assim,
também, que se cultuam tiranias e se põe em curso um esquema de
destruição em massa do futuro de milhões de jovens no país.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é apenas mais uma página na longa história de guerras escrita pela humanidade
Uigures durante um protesto contra a China perto do consulado chinês em Istambul, na Turquia, em 15 de dezembro de 2019 | Foto: Shutterstock
A invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe novamente à superfície os horrores da intolerância, da opressão e do autoritarismo. Inflamados pela retórica do presidente Vladimir Putin, os soldados russos tomaram de assalto diversas cidades ucranianas. E deixaram rastros de destruição por onde passaram. Infraestruturas, bases militares e áreas residenciais foram reduzidas a pó — literalmente. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de mil civis morreram desde o início dos ataques, em 24 de fevereiro. Pelo menos 4 milhões de ucranianos se refugiaram em outros países.
Esse cenário dantesco serviu de combustível para a imprensa, que decidiu acompanhar o conflito intensamente. Imagens aterradoras estampam as páginas de jornais e revistas, enquanto analistas políticos comparecem a programas de televisão para comentar os desdobramentos do confronto. Muitos tiveram a sensação de que essa era a primeira guerra de grande magnitude surgida em décadas.
Em virtude da cobertura da imprensa, a crise no Leste Europeu atingiu níveis extraordinários de importância. Mas a verdade é que, desde que a história passou a ser registrada, o mundo nunca teve sequer um dia de paz. Os holofotes, contudo, nem sempre estiveram em cena.
O terror chinês O massacre contra os uigures, povo muçulmano estabelecido na região autônoma de Xinjiang, localizada no noroeste da China, é um exemplo de tragédia humanitária que passa ao largo dos líderes ocidentais e dos conglomerados econômicos. Há dez anos, a minoria islâmica é alvo sistemático do terror praticado pelo Partido Comunista. Liderada pelo presidente Xi Jinping, a ditadura chinesa enviou milhões de uigures para campos de concentração.A justificativa: suposto combate ao terrorismo.
Em entrevista à CNN, um ex-detetive chinês disse ter testemunhado diversas vezes o uso de métodos de tortura nesses locais, como eletrocussões e afogamentos. O ex-oficial, identificado apenas como “Jiang” por temer retaliações de Pequim, revelou que os responsáveis pelas prisões têm de cumprir cotas de números de uigures a serem detidos. “Se quiséssemos que as pessoas confessassem algum crime, usávamos um bastão elétrico com duas pontas afiadas no topo”, explicou. “Amarrávamos dois fios elétricos nas pontas e os fixávamos nos órgãos genitais dos detentos.”
A brutalidade nos campos de concentração provocou desespero na população de Xinjiang, que não consegue procurar abrigo em outros países porque a ditadura chinesa usa recursos tecnológicos para vigiá-la. Em parceria com a Huawei, uma das maiores empresas da Ásia, o Partido Comunista elaborou um sistema de monitoramento que envolve a gravação de voz, o rastreamento, a reeducação ideológica e o reconhecimento facial de seus alvos. Nos últimos dez anos, aqueles que violaram a legislação e tentaram cruzar a fronteira para o Vietnã, o Cazaquistão, o Tajiquistão e o Camboja foram deportados para a China. O paradeiro desses cidadãos é desconhecido.
De acordo com a For The Martyrs, organização sem fins lucrativos que atua em defesa das liberdades religiosas, aproximadamente 2 milhões de uigures estão presos em campos de concentração. Isso representa 10% da população de minoria muçulmana.
A despeito desse massacre, a China realizou os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Holanda, Áustria, Suíça, França, Canadá, Itália, Coreia do Sul, Finlândia, Eslovênia, Austrália, Bélgica, Polônia e Estônia — países que impuseram sanções à Rússia depois da invasão da Ucrânia — participaram do evento sem nenhuma objeção.[absurdo é que a mídia formada pelavelha imprensa e a TV Funerária, a serviço da causa esquerdista progressista, produzem narrativas falsas;
Vejamos: vendo os principais telejornais jornais da Rede Funerária ou lendo as manchetes da velha imprensa = o tal 'consórcio' que adequa os fatos à narrativa desejada = fica a impressão que a Rússia perdeu a guerra, e que logo os jornalistas e analistas mostrarão soldados ucranianos desfilando na Praça Vermelha e tanques disparando contra os muros do Kremlin. Não será surpresa, pelo que narram, que Putin discurse suplicando pela abertura de corredores humanitários ligando Moscou aos aliados "de palanque" da Ucrânia.
Só que ao mesmo tempo acusam a Rússia de matar civis ucranianos - um exército em fuga matando civis?
Outro absurdo é quando declaram que países da União Europeia vão boicotar o petróleo e gás russo - boicotar como? são eles, os candidatos a boicotadores, que precisam do gás e petróleo russo.
Por favor, apresentem os FATOS = a VERDADE.]
Turbulências permanentes No Oriente Médio, há conflitos ainda mais antigos, com raízes históricas profundas. Árabes e israelenses, por exemplo, disputam há mais de um século a região da Palestina, localizada entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo. Desde 1860, a turbulência prevalece no cotidiano de ambos os povos, a despeito dos raros períodos de estabilidade. A fundação do Estado de Israel, em 1948; a Guerra do Suez, em 1956; a Guerra dos Seis Dias, em 1967; e a Guerra do Yom Kippur, em 1973, são alguns dos eventos históricos que contribuíram para o crescente aumento de tensão na Ásia Ocidental.
A mais recente escalada de violência ocorreu no ano passado, em Sheikh Jarrah, bairro árabe localizado em Jerusalém Oriental. “Isso ocorreu em 12 de maio, data em que Israel celebrava a reunificação de Jerusalém”, explicou o cientista político André Lajst, diretor-executivo do StandWithUs Brasil. “O Hamas usou como pretexto as manifestações que estavam ocorrendo na cidade para disparar seus foguetes. Mas também houve uma questão judicial em Sheikh Jarrah: duas famílias palestinas refugiadas poderiam ser despejadas das casas onde moram, cujos proprietários são judeus. Esses acontecimentos motivaram protestos e geraram ondas de violência em Jerusalém.”
Desde o início do confronto, os fundamentalistas islâmicos lançaram 3.700 foguetes contra o território israelense, assassinando 12 pessoas e ferindo 333.
Os ataques de Israel, por sua vez, mataram 232 palestinos e feriram outros 1.530.
Depois de 11 dias de enfrentamento, o governo de Israel e as lideranças do Hamas anunciaram um cessar-fogo mútuo e simultâneo, colocando um ponto final às hostilidades — até a página 2.
Guerra ao Terror Em 29 de agosto de 2021, um dia antes de concluírem a retirada das tropas do Afeganistão,os Estados Unidos enviaram um drone à capital do país, Cabul, com o objetivo de alvejar um terrorista do Estado Islâmico. O ataque, no entanto, também resultou na morte de civis, que engrossaram a estimativa de 900 mil óbitos decorrentes da Guerra ao Terror.[foi a primeira demonstração do Biden do quanto ele é incompetente como estrategista = ordenou a retirada do Afeganistão começando pelos militares, deixando os civis para o final.] O) capítulo, iniciado pelo ex-presidente George. W. Bush e concluído pelo presidente Joe Biden, encerraria parcialmente a história da incursão militar norte-americana nos países asiáticos, que ocorreu em resposta aos atentados de 11 de setembro. “A guerra tem sido longa, complexa e sem sucesso. E continua em mais de 80 países”, disse Catherine Lutz, professora na Universidade Brown (EUA) e co-diretora do projeto Costs of War, que avalia as consequências desse conflito.
Para Antonio Gelis Filho, professor de geopolítica empresarial na Fundação Getulio Vargas (FGV), os Estados Unidos decidiram declarar uma “Paz Quente” ao resto do mundo, imaginando-se capaz de intervir militarmente em países com culturas distintas. “O Ocidente tentou impor um modo de vida progressista ao resto do mundo, gerando resistências”, explicou. “Enquanto isso, transferia a fonte última de sua harmonia social e progresso — empregos industriais de alta remuneração — para o Oriente. É preciso restabelecer as bases reais de seu progresso antes que seja tarde demais.”
Além da Europa O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é apenas mais um capítulo da história da humanidade, construída durante milênios em meio à repressão e à violência. O genocídio contra os uigures, o confronto árabe-israelense e a incursão militar norte-americana nos países asiáticos ocorreram ao mesmo tempo em que o desenvolvimento econômico e tecnológico possibilitou a diminuição da fome no mundo, das taxas de analfabetismo e da pobreza — e, ao mesmo tempo, o acesso à informação e ao conhecimento. O avanço civilizacional, no entanto, jamais impediu a eclosão de guerras.
No mesmo momento em que Moscou e Kiev buscam soluções para o embate no Leste Europeu, outros cinco conflitos irrompem ao redor do mundo.No Iêmen, por exemplo, a catástrofe humanitária já dura 11 anos.Os números são chocantes: 223 mil mortos e 2 milhões de crianças em desnutrição aguda.
Também longe dos holofotes diplomáticos internacionais,a crise na Etiópia, iniciada em 2020, não parece arrefecer. Estima-se que 9 milhões de etíopes precisam de algum tipo de ajuda humanitária, segundo a ONU. Há ainda relatos de crimes de guerra ocorrendo no país, como chacinas contra civis e estupros em massa.
Em Mianmar, as tensões políticas e étnicas ocorrem há anos. De acordo com a organização não governamental (ONG) Rescue Committee, os conflitos que se espalharam pelo país desde a ascensão dos militares foram a causa da migração de 220 mil pessoas. Cerca de 14 milhões de habitantes (25% da população) precisam de ajuda humanitária. Desde o início da guerra, 10 mil civis morreram.
O Haiti vive uma espiral de violência desde julho de 2021, quando o então presidente, Jovenel Moïse, foi assassinado. Baleado 12 vezes na testa e no torso, seu olho esquerdo foi arrancado e os ossos do braço e do tornozelo, quebrados.De lá para cá, diversas gangues surgiram no país e passaram a semear o caos. No ano passado, mais de 800 pessoas foram sequestradas por esses grupos criminosos.
Protestos iniciados em 2011 contra o ditador da Síria, Bashar al-Assad, mergulharam o país em uma guerra civil de grande escala. O conflito, ainda em vigência, resultou na morte de 380 mil pessoas e na destruição de diversas cidades. Outros 200 mil cidadãos estão desaparecidos. Pelo menos 11 milhões de sírios, o equivalente à metade da população do país antes da guerra, tiveram de deixar suas casas.
O impacto da propaganda
Dentre todas essas catástrofes humanitárias, a imprensa escolheu prestar atenção ao conflito no Leste Europeu. Segundo Bruna Frascolla, doutora em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), isso ocorreu em razão da propaganda midiática pró-Ucrânia que circula nos países ocidentais. “Há dois meses, se você parasse alguém em Copacabana e perguntasse quem é o presidente da Ucrânia, ninguém iria saber”, observou. “Hoje, meio mundo não só sabe, como tem certeza de que é um santo. Basta dizer que apoia Zelensky para ter certeza de que é bom, e quem não aderir ao coro é um abominável putinista.”
Bruna diz ainda que intelectuais e jornalistas são responsáveis pela maneira como a propaganda pró-Kiev foi disseminada no Ocidente. “O povo letrado em geral vive assim: encontra um slogan para repetir e pertencer ao clube dos bons, o que por tabela constitui a existência de um time dos maus — sem espaço para neutralidade”, afirmou. “Como os jornalistas pertencem a esse grupo e aderem a slogans limpinhos e cheirosos, repetem acriticamente tudo aquilo que diz a Organização do Tratado do Atlântico Norte. O resultado é que empurram a propaganda sem se preocupar com a informação.”
Guerra e paz Como observa Felipe van Deursen no livro 3 Mil Anos de Guerra, a história da humanidade é a história das guerras. Dos Tempos Bíblicos à Idade Moderna, diferentes povos batalharam entre si para impor seus costumes e valores. E deixaram rastros de sangue e destruição pelo caminho.
A despeito das atrocidades, contudo, a humanidade desenvolveu um conjunto de valores que ofereceu relativa estabilidade e harmonia entre os povos. Se no passado os conflitos tinham proporções globais, como observado nas duas Grandes Guerras Mundiais e na Guerra Fria, no presente as tragédias humanitárias estão restritas a pequenas regiões, livrando a maior parte da população do sofrimento.
Mas ainda assim haverá guerras. Essa é a história da humanidade.
"Quem ainda acha que não existe perseguição contra aqueles
que desafiam o pensamento único de esquerda nas universidades, e pede provas de
que isso realmente acontece, precisa ler a entrevista
feita pela jornalista Cristina Graeml, da Gazeta do Povo.
Ela falou com o professor Gabriel Giannattasio, do Departamento de História da
UEL, que acaba de publicar "O livro proibido - Totalitarismo, intolerância
e pensamento único na Universidade”.
A obra reúne relatos documentados de intolerância e violência em sala de aula,
com a tentativa de cancelamento daqueles que questionam o pensamento hegemônico
de esquerda no ambiente acadêmico.
Na conversa, Giannattasio relata como a
universidade foi sequestrada pela esquerda, principalmente a partir da
década de 1960. Foi um trabalho de ocupação dos centros de produção do
conhecimento e nos órgãos de disseminação da informação, relatados pelos próprios
intelectuais de esquerda, como Roberto Schwarz.
O problema, diz Giannattasio, não é o pensamento de esquerda em si, mas a
proibição de questionar e apresentar novas ideias:
“Sem contestação, sem crítica, como é que eu vou desenvolver,
enraizar, o pensamento? Se ele não está exposto ao contraditório?”, afirma.
O professor explica que os conservadores têm
reagido, de diferentes formas, no ambiente acadêmico. E a resposta da
esquerda tem sido vergonhosa muitas vezes: como não está acostumada a ser
questionada, não tem argumentos e acaba respondendo com agressão.
"Nós podemos falar de 50 anos de hegemonia da esquerda sem
contestação. Na hora que esse questionamento aparece, a esquerda entra em
polvorosa e o mecanismo que eles encontram é o cancelamento, a perseguição
e não o debate, como deveria ser”, diz Giannattasio."
É
proibido pensar diferente, ler e citar autores que não seguem a
cartilha marxista, usar argumentos fora do acervo ideológico da
esquerda, que domina o meio acadêmico desde os anos 1960. Não se permite
sequer questionar. As universidades viraram um ambiente onde imperam o
totalitarismo, a intolerância e o pensamento único.
A
denúncia é do professor de História, Gabriel Giannattasio, da
Universidade de Londrina (UEL). Ele é uma das raras vozes conservadoras
em cursos de Humanas e, justamente por isso, tem histórico de boicotes,
isolamento e perseguição no meio acadêmico.
"Basta
pegar o meu currículo Lattes e ver. Você para de ser chamado para
participar de banca, você para de ser chamado para participar de mesas,
congressos. É um boicote, uma política de cancelamento."
Gabriel Giannattasio, professor de História da UEL.
Há
quase 15 anos Giannattasio sofre o que hoje convencionou-se chamar de
"cancelamento". Luta praticamente sozinho para defender o direito dos
poucos alunos que costumam questionar o pensamento marxista dominante na
Universidade.
São tantas as histórias que coletou de
autoritarismo na elite acadêmica universitária, que encheu dezenas de
páginas, transformadas agora em livro.
O Livro Proibido "O livro proibido: totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade" será lançado em Londrina nos próximos dias em eventos que, com certeza, não atrairão os colegas de docência de Giannattasio, alguns deles protagonistas das histórias relatadas no livro.
O
compilado destroi a narrativa de que marxismo cultural e doutrinação em
sala de aula são teorias da conspiração. Começa com o primeiro episódio
de cancelamento e perseguição vivido pelo autor e por um aluno seu,
orientando de mestrado, que ousou questionar os autores marxistas
impostos pelos professores.
Há saída para tanta intolerância e doutrinação? Assista para saber o que pensa o professor.
Contraria Gênesis Estranhar a Campanha da Fraternidade é levar a religião a sério
Sobre a polêmica Campanha da Fraternidade de 2021, o arcebispo militar Dom Fernando, que possui, também, o posto de general de divisão, mandou um comunicado a todos os capelães militares: que não sigam a Campanha da Fraternidade, nem contribuam para ela.
A contribuição do Domingo de Ramos vai paraobras assistenciais e sociais ligadas à pregação religiosa militar. É o que causou estranheza, pois há coisas lá que contrariam o livro de Gênesis,abordando essa história de ideologia de gênero, questões de aborto, etc. Aqueles que levam a religião a sério também estranharam tanto quanto Dom Fernando. [Este escriba que vos escreve é Católico Apostólico Romano (entre os integrantes do Blog há alinhados a outras religiões)não sou expert em religião(nem especialista, aliás esse adjetivo é mais uma das profissões que grande parte da mídia elevou a uma supremacia, que a covid-19 revelou não merecida.
Classificação que se consolidou devido ao
monte de bobagens, palpites errados, chutes que os tais especialistas, expeliram em entrevistas, lives, etc.
Erram todas
as previsões e acertam, quando muito, o que prevêem hoje mas,
aconteceu ontem. Tal situação desmoralizou completamente os que agora são classificados como especialistas em nada.)mas não tenho a menor dúvida que a determinação de Dom Fernando deve ser considerada- só podendo ser contestada por Sua Santidade, o Papa Francisco.
Como católico e cidadão sou contrário a que Católicos Apostólicos Romanos efetuem doações que podem ser usadas em causas que contrariam Engelho, afrontam o livro de Gênesis, são repelidas em diversas epístolas do apóstolo São Paulo aos Corintios - especialmente epístolas aos Romanos.
Tem sentido um católico apoiar com doações ou qualquer outro meio a defesa do aborto? a igualdade de gênero?]
Supremo é o único que não aceita crítica O Congresso Nacional, deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores, o presidente, todos sofrem críticas e, muitas vezes, críticas pesadas e diárias. E tudo bem. A vida continua. Essa é a democracia.O único que não aceita críticas é o Supremo.
Há, por exemplo, um tuíte de 2018 do general Villas Bôas, de quando ele ainda era comandante do Exército. Na publicação, ele sequer cita o Supremo, mas repudia a impunidade e exige respeito à Constituição, à paz social e à democracia. O exército se mantém atento às suas missões institucionais. Mas o ministro Fachin, ao que parece vestindo a touca, afirmou que aquilo era "inadmissível, intolerável, inaceitável". Isso é, está praticando a intolerância. Quem pratica a intolerância não aceita crítica. Isso não tem nada a ver com a democracia.
[Alexandre! é oportuno lembrar que o ministro Fachin é o 'pai' da decisão que proibiu o acesso da polícia a determinadas favelas do estado do Rio.
E que tal decisão agora manifesta seus efeitos nefastos e que dificultam medidas de combate à covid-19; na favela do Vidigal, acontece desde inicio do carnaval, um baile em um bar, com centenas de pessoas que não usam máscaras.
A prefeitura impedida de entrar na área, pela decisão do ministro, se limita a filmar e lavar auto de infração - quando será permitido a entrega dos mesmos aos infratores, só DEUS sabe.]
Afinal, não surpreende, depois do processo das fake news, em que o Supremo se declara a vítima, o investigador, o denunciante, o juiz, o executor. Não sei como os professores de direito vão explicar isso nas faculdades. Tudo isso [as medidas tomadas pelo STF]foi feito com base no regimento interno, mas contrariando a Constituição, é claro.
Legislar sobre mar territorial A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul também não leu a Constituição, nem mesmo possui uma Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque tentou legislou sobre o mar territorial. E, como sabemos, o artigo 20º da Constituição estabelece que "são bens da união" o mar territorial. A União recorreu ao Supremo, que apontou para a Constituição, que, por sua vez, estabelece que não se pode legislar sobre isso.
Foi proibido pescar camarão na costa. A ligação que se faz é que as redes de camarão prejudicam a fauna. Porém, também não sabem que essas redes obsoletas já estão "caindo fora". A Secretaria da Pesca está incentivando, trabalhando, gastando um dinheirão para promover um programa de redes especiais modernas, que só pegam camarão. Que deixemos escapar tartarugas e outros animais marinhos.
Marinha e PF apreendem barco com cocaína Por falar em marinho, o navio patrulha da Marinha capturou, a 270 quilômetros da Costa do Nordeste, um veleiro catamarã, com cinco brasileiros levando cocaína para a Europa. Sabe-se lá quantas viagens ele já havia feito antes de ser capturado.
Foi um trabalho conjunto entre a Polícia Federal, a Divisão de Narcóticos dos Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, e a ação final da Marinha. A Marinha levou todo mundo preso para o Recife. É a Marinha fiscalizando a Amazônia azul.
A sociedade manda recado de que não aceitará retrocessos democráticos
As atitudes antidemocráticas do presidente Bolsonaro fazem muito mal à
jovem democracia brasileira. Estimulam a intolerância e o radicalismo já
presentes na sociedade, e estressam as instituições democráticas,
aumentando indevidamente seu ativismo. O País desvia-se do caminho do
enfrentamento dos seus problemas e do avanço civilizatório. Um episódio que merece reflexão foi a resposta do STF à infame reunião
ministerial com ataques à instituição. Parte da classe jurídica aponta
excessos na decisão monocrática do ministro Celso de Mello de divulgar
quase na íntegra a reunião,com temas alheios às investigações de
interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.
Correta ou não, a divulgação da intimidade de discussões de trabalho
traz consequências indesejáveis, que deveriam ter sido consideradas. No
caso, contribui para uma maior polarização social, acirra a desconfiança
entre os Poderes, prejudica a imagem do País no exterior e retira ainda
mais o foco na superação da crise atual. Poderá também prejudicar
agendas importantes, como a de buscar caminhos para melhorar a ação
estatal no campo, sem ameaçar o meio ambiente.
O presidente com frequência desrespeita e maltrata a imprensa, cuja
reação autodefensiva muitas vezes a faz desviar de sua missão, que é
informar e estimular o debate público – um ingrediente essencial na
construção da agenda dos países. Tem-se discutido pouco as soluções para a área da saúde e as lições das
diferentes experiências de combate à covid-19. Assunto não falta: o caso
sueco de confinamento mais frouxo;
as evidências de que o isolamento
social é pouco efetivo em regiões carentes;
as diferentes situações nos
Estados brasileiros;
as estratégias para o fim do isolamento;
e como
garantir a vacinação em massa no futuro.
Na economia, falta debate qualificado sobre a divisão entre analistas
nas recomendações de políticas públicas. Alguns argumentam que não se
deve pensar em restrições orçamentárias, enquanto se defende o ativismo
do Banco Central no financiamento do déficit público. Outros alertam
para a necessidade de garantir o bom uso dos recursos públicos e que as
políticas emergenciais não extrapolem o período de calamidade pública,
recomendando-se evitar atalhos para aumentar os gastos que poderão
custar caro adiante.
A ausência do bom debate e da busca de consensos poderá contaminar os
trabalhos no Congresso. A reforma da Previdência saiu porque o debate
público amadureceu. Sem isso, a tendência de muitos políticos é defender
medidas de cunho mais populista, evitando também combater os problemas
estruturais. Outro ponto a ponderar são as consequências da instabilidade política na
economia. Considerando apenas a questão econômica, diferentemente de
2016, quando o impeachment de Dilma era visto como a chance de corrigir a
equivocada política econômica, uma ruptura agora poderá penalizar ainda
mais o enfrentamento da crise e alimentar a indisciplina fiscal.
Certamente, a questão econômica precisará ficar em segundo plano em caso
de ameaça à democracia. No entanto, os analistas políticos estão
divididos quanto a gravidade do discurso radical de Bolsonaro. Alguns
apontam como blefe, não havendo um projeto autoritário, enquanto outros
veem com preocupação sua proximidade com grupos armados, incluindo
polícias militares e baixas patentes. A julgar pelas manifestações do alto escalão das Forças Armadas, desde
sempre preocupado com o risco de indisciplina e desordem, haverá
esforços para coibir excessos desses grupos, não havendo risco iminente à
democracia.
Além disso, a sociedade, agora mais participativa, manda recado de que
não aceitará retrocessos democráticos. É improvável que as autoridades
do País ignorem o quadro de inquietação. Convém os adultos voltarem para a sala e praticarem a autocontenção,
para não alimentarem extremismos que possam gerar mais instabilidade. Que as instituições democráticas cumpram seu papel com firmeza e sem
complacência, evitando porém revanchismos e visando ao bem comum.
A intolerância por trás da mente doentia do homem
que ouvia a voz de Deus,“comunicava-se” com Lula e, por muito pouco, não mudou
o rumo da história
DESEJO DE
MATAR - Oliveira disse que atacou Bolsonaro, entre outras coisas, por
“divergências ideológicas” com o candidato (//Reprodução)
No dia 1º
de setembro, o garçom Adélio Bispo de Oliveira abriu sua página no Facebook e
enviou a seguinte mensagem a Jair Bolsonaro: “Espero que esta sua valentia
realmente exista no dia em que você me vê (sic)”. Num português
claudicante, Bolsonaro é chamado de “marionete do capitalismo” e de “bonequinha
de Washington”. Por fim, o garçom faz uma ameaça: “Vc merece tomar um tia (tiro)
nesta cabeça de b… q vc tem”.Cinco dias depois dessa mensagem, Oliveira provou
que não estava blefando. Ele foi ao encontro do candidato em Juiz de Fora, no
interior de Minas Gerais, e tentou matá-lo com uma facada no abdômen. Preso,
disse que praticara o crime em razão de suas divergências ideológicas e
religiosas com o candidato do PSL — sobretudo por causa do discurso “racista e
antissemita” do deputado.
Cinco
meses antes de atacar Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira também enviou
mensagens ao ex-presidente Lula. Em uma delas, manifestou seu apoio à
candidatura do petista. “Se estão tentando barra (sic) sua candidatura,
claro que é pq sabem dos riscos de se perder o poder em uma disputa
democrática”, escreveu. O texto foi postado na página do Facebook chamada Lula
Oficial. O título da mensagem era: “Adelio Bispo de Oliveira para Lula
Presidente 2018”. Em seu comentário, o garçom fez um apelo ao ex-presidente: “O
mundo comunista e até parte do mundo capitalista te agradeceria se vc
escrevesse sua biografia e colocasse claramente os elos de ligações entre seus
inimigos e a maldita maçonaria (sic)”. E alertou o petista para tomar
cuidado com uma conspiração: “E verá que não são meramente homens que se
declaram (…) seus inimigos, mas um sistema nazista secreto que existe no Brasil
já a (sic) muito tempo”.Ao final, desejou sorte ao ex-presidente.
O garçom
também enviou três mensagens à presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann. Numa
delas, de março deste ano, deu palpites sobre a escolha do candidato petista a
presidente: “Caso Lula não venha realmente concorrer, espero vê (sic) vc
na disputa, segunda alternativa o Mercante (refere-se a Aloizio Mercadante)”.
E “alertou” para o fato de que, assim que as candidaturas fossem anunciadas,
haveria uma caçada aos candidatos ordenada pelo juiz Sergio Moro e por “toda a
maçonaria”. Oliveira ainda se opôs à possibilidade de uma aliança do PT com o
candidato Ciro Gomes, do PDT, hipótese discutida na pré-campanha. Disse que
Jaques Wagner estava “equivocado” quando pedia que o PT cedesse, pois, no seu
raciocínio, o partido cedeu ao chegar ao poder “e deu no que deu”.
A aparente proximidade com o PT, a ameaça
encaminhada a Bolsonaro e o apoio a Lula, que na época do crime ainda era o
candidato oficial do PT à Presidência da República, poderiam sugerir uma
relação de causa e consequência quando se busca compreender a motivação do
atentado. Em vez disso, as mensagens são apenas o retrato doloroso de uma mente
perturbada, pois elas nem sequer chegaram aos pretensos destinatários. Durante
as investigações, a Polícia Federal quebrou o sigilo telemático do garçom e
encontrou suas mensagens endereçadas a Bolsonaro e a Lula. Só que os perfis com
os quais Oliveira se comunicava — “Jair Messias Bolsonaro” e “Lula Oficial” —
são falsos e, portanto, não pertencem a nenhum dos dois
A polícia
concluiu que Oliveira tentou matar Jair Bolsonaro sem a ajuda de outras
pessoas. VEJA teve acesso à íntegra do inquérito que investigou a tentativa de
assassinato. São 567 páginas de depoimentos, laudos e informações que
reconstituem os passos de Oliveira desde o momento em que ele teria tomado a
decisão de tirar a vida do candidato do PSL até o instante em que o atacou.
O crime começou a se materializar com uma
coincidência.Oliveira estava em Juiz de Fora à procura de emprego quando soube
pelos jornais que o deputado faria campanha na cidade. Segundo ele, já havia
algum tempo que “vozes” o instruíam sobre o que precisava ser feito. Era a
oportunidade perfeita para atender às instruções que ouvia mentalmente. Dois
dias antes da visita, o garçom começou a fotografar e filmar lugares por onde
provavelmente o presidenciável passaria. Os policiais encontraram em seu
celular imagens da Câmara Municipal, da praça central e de um hotel, roteiros
previstos na agenda de Bolsonaro. Para cometer o crime, ele escolheu uma faca
de cerca de 30 centímetros de um jogo de duas peças que comprara em
Florianópolis, Santa Catarina. Sua intenção inicial, como escreveu na mensagem,
era matar o candidato com um tiro na cabeça. Chegou até a treinar os disparos,
mas, como não havia tempo nem tinha dinheiro para comprar um revólver, optou
por uma solução mais simples.
Com tudo
esquematizado em sua mente, Oliveira partiu para a execução do plano às 10h08
de 6 de setembro. Naquele momento, deixou a pensão onde estava hospedado, foi
até uma lan house no centro da cidade e acessou sua conta no Facebook. Vinte
minutos depois, deixou a loja e rumou para o lugar onde Bolsonaro começaria a
cumprir sua agenda na cidade. Passava do meio-dia quando Oliveira chegou a um
shopping, a 100 metros do hotel onde o candidato do PSL almoçava com
empresários locais. O garçom gravou vídeos do hall de entrada, da reunião dos
apoiadores do candidato e exibiu até o jornal que, mais tarde, usou para
esconder a arma do crime. Para não chamar atenção, ele se juntou a um grupo de
manifestantes que protestava em frente ao hotel. Às 15h12, menos de vinte
minutos antes do crime, gravou as últimas imagens, que mostram o instante em
que tentava se aproximar do presidenciável — Bolsonaro, nesse momento, já
estava nos ombros dos apoiadores. O vídeo tem apenas cinco segundos.
A partir
daí, para reconstituir o atentado, a Polícia Federal analisou mais de 150 horas
de imagens feitas por manifestantes ou gravadas por dezoito câmeras de
segurança instaladas em dez pontos do trajeto feito por Bolsonaro no centro de
Juiz de Fora. Minutos antes do ataque, o candidato do PSL chegou à Praça
Halfeld, acenou para os militantes e se dirigiu à escadaria da Câmara
Municipal. A manifestação seguiu adiante, com o candidato sendo carregado pelos
militantes. A cada passo, Adélio tentava se aproximar mais de seu alvo,
buscando a melhor oportunidade para atacá-lo, já com o jornal numa das mãos
escondendo a faca. Para forçar a aproximação, dizia que queria tirar uma foto
de Bolsonaro e até gritava frases de apoio ao presidenciável — protegido por um
cordão de quase vinte seguranças. Após várias tentativas, Oliveira conseguiu
furar o cerco e atingir Bolsonaro com a faca.
Crimes
assim naturalmente alimentam teorias de conspiração. Mas afinal por que
Oliveira quis matar Bolsonaro? As explicações foram apresentadas em três
depoimentos prestados por ele à Polícia Federal. No último deles, gravado em
vídeo onze dias depois do crime, Adélio reafirma que praticou o atentado por
motivos ideológicos e religiosos e também “respondendo às ameaças que ele
(Bolsonaro) tem feito, pelas ideologias que ele acredita, por ameaças de morte
a pessoas” (veja o quadro abaixo). A Polícia Federal concluiu a primeira
parte da investigação, conduzida pelo delegado Rodrigo Morais Fernandes, e
constatou que no dia do ataque Oliveira agiu por conta própria. Acusado de
cometer crime contra a segurança nacional, ele poderá ser condenado a até dez
anos de prisão. Por precaução, um segundo inquérito foi instaurado, para apurar
se houve alguma conspiração, se outras pessoas participaram do atentado ou o
influenciaram, incluindo suspeitas sobre o envolvimento de uma organização
criminosa. Preocupada com o acirramento da disputa no segundo turno das eleições,
a PF também reforçou a segurança dos candidatos, que agora contarão com uma
escolta de 35 agentes, e intensificou a vigilância sobre as redes sociais.
(...)
MOTIVO DO
ATENTADO “Por divergências ideológicas e respondendo às ameaças que ele tem feito, pelas
ideologias que ele acredita, por ameaças de morte… contra pessoas que têm
ideologias diferentes das dele. Dos muitos discursos. Discursos racistas,
quando fala de negros, quando fala de quilombolas. Tem muita coisa. Tem
discursos antissemitas. A gente já ouviu o discurso dele. Discursos contra o
povo árabe, basicamente como se todos fossem terroristas, como se o Brasil não
pudesse ter relacionamento com o povo árabe, enquanto temos um árabe governando
o país, um libanês (refere-se a Michel Temer).”
O
PLANEJAMENTO “A responsabilidade é inteiramente minha, de mais ninguém. (…) Me veio à
cabeça. Quando vi nos jornais que ele estaria (em Juiz de Fora). Dois, três
dias antes, eu acho. Nem acreditei. Já estava em cima. Resolvi jogar na
loteria, digamos assim. Talvez eu conseguisse, talvez eu não conseguisse
(atacar Bolsonaro).”
EM NOME
DA RELIGIÃO “Essa é a segunda razão pela qual eu fiz. Esse bom Deus, esse meu Deus que me
ordenou a fazer. O Bolsonaro… Ele é um impostor. É meio cristão, mas não é
cristão… Está tentando puxar o público evangélico, recrutar os evangélicos para
ser o presidente da República, mas ele é um impostor infiltrado pela maçonaria
no meio protestante. Ele não tem nada… Basta fazer uma pergunta para ele em
relação à Bíblia.”
A ARMA DO
CRIME “Parte de um jogo que comprei, para uso doméstico. Tentei levá-la comigo
(refere-se à faca), escondida no corpo, escondida na roupa. Tava enrolada num
papel de jornal.”
NA HORA H “Um pouco antes, sim (refere-se ao fato de ter ouvido vozes), mas teve um
momento que eu quase desisti porque achei que seria impossível a aproximação.
Era impossível se aproximar. Quase desisti.”
Colaboraram
Laryssa Borges e Hugo Marques
Publicado
em VEJA de 17 de outubro de 2018, edição
nº 2604