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domingo, 19 de março de 2023

Deputado do Psol pede cancelamento de show por suposta apologia ao nazismo

 [Deputado do Psol  pede cancelamento de show por suposta apologia ao nazismo; 
agora, após essa demonstração explícita de tentativa de 'censura prévia', só falta para esse deputado aparecer, o que mais deseja, uma MELANCIA.]

 Segundo o parlamentar, banda norueguesa Mayhem tem "histórico de cometimento de atos em defesa da ideologia nazista, por meio da utilização de trajes, letras e símbolos alusivos ao regime de extrema direita". Acionou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil para que as instituições "atuem de forma preventiva, proibindo a apresentação em Brasília'. "Nossa cidade não pode ser palco de novas demonstrações de intolerância de qualquer natureza, o que justifica a atuação preventiva do Ministério Público e da Polícia Civil no monitoramento da referida banda. Mais que isso, devido às recorrentes práticas criminosas cometidas pelos integrantes da banda, principalmente sobre os palcos, há indícios suficientes de que sejam reproduzidas em seu show em Brasília", disse o deputado.

(...)

O parlamentar disse ainda que a banda já proferiu "falas de cunho racista e LGBTIfóbicas. Em nota, a assessoria da banda informou ao Correio que o grupo não tolera nenhum tipo de discriminação ou qualquer tipo crime de ódio. Confira a nota na integra: 

''O Mayhem é uma entidade apolítica com milhares de fãs em todo o mundo, de todos os tipos de origens e com todos os tipos de crenças, ideias e preferências, e todos os fãs do Mayhem são tratados com o mesmo respeito pela banda. Nem a banda nem nenhum de seus membros toleram racismo, nazismo, homofobia ou qualquer outro "crime de ódio". Embora algumas declarações contrárias tenham circulado no passado por membros individuais, isso está longe no passado e também nunca foi uma forma de postura oficial da banda.Cada pessoa neste mundo vive e tem que defender seus atos, ações e ideias e é julgada por eles; qualquer forma de julgamento baseado apenas no histórico de uma pessoa, cor da pele, preferência sexual ou qualquer outra coisa sobre a qual ela não possa ter controle é um ato de fraqueza e é rejeitado pela banda.

Qualquer fã do Mayhem é bem-vindo a assistir a seus shows, independentemente de sua formação, crenças ou orientação, desde que não incomode os outros. Mayhem é maximizar seu potencial como ser humano e libertar sua mente de pensamentos e ideias opressivas. Qualquer um ou qualquer coisa que esteja segurando o indivíduo é o verdadeiro inimigo. Construções mundanas e questões sociais estão abaixo da liberdade da mente.

Infelizmente, devido aos atos fascistas de indivíduos ignorantes tentando colocar um rótulo falso na banda, agora existem centenas de fãs desapontados do Mayhem em Porto Alegre. É profundamente perturbador e preocupante que esse tipo de opressão possa ocorrer e causar o cancelamento de eventos culturais. Só se pode temer o que vem a seguir se as pessoas não se levantarem contra esse tipo de ato".

Cidades - Correio Braziliense


domingo, 18 de dezembro de 2022

Natal - A ladainha laicista nas escolas e o cancelamento do aniversariante do Natal

Vozes - Crônicas de um Estado laico

NATAL 
 

Detalhe de “A Adoração dos Pastores”, de Gerard van Honthorst.| Foto: Wikimedia Commons/Domínio público
 
Não existe Natal sem Jesus e o Natal está chegando. Shoppings e lojas enfeitadas, luzes piscando em todo lugar. 
 O que nos incomoda em meio ao Advento é o movimento cada vez mais impositivo da secularização ou do discurso laicista de que não se pode falar de Jesus no Natal, porque seria uma afronta as outras religiões e ao Estado laico, e blablablá.

De qualquer forma, é importante deixar claro que o problema não é o Papai Noel – muitos desavisados, aliás, criticam o pobre velhinho como se fosse uma criação do sistema. Santa ignorância. O Papai Noel é fruto direto da influência cristã e representa São Nicolau de Mira. Nicolau foi monge no século 4.º e era reconhecido por sua generosidade e afinidade com crianças. É sabida sua preocupação com crianças carentes, não apenas sob o ponto de vista assistencial, mas também educacional; por isso ele é tido como padroeiro dos estudantes. Aliás, a própria aparência do atual Papai Noel é exatamente como São Nicolau é descrito: velhinho, gordinho e com longas barbas brancas.

O problema está no fato de o Papai Noel ocupar a centralidade do Natal, excluindo o dono da festa e aniversariante
Nunca é demais lembrar que o real motivo do Natal é a comemoração do nascimento do Deus Filho na plenitude dos tempos, quando o Leão de Judá, o Sempiterno Filho de Deus, o Rei dos Reis, o Senhor dos Exércitos se esvaziou, tornando-se uma indefesa criança, deitada em uma manjedoura, na pobre cidade de Belém.


    O problema não é o Papai Noel – que, aliás, é fruto direto da influência cristã. O problema está no fato de o Papai Noel ocupar a centralidade do Natal, excluindo o dono da festa e aniversariante

As escolas são exemplo disso, públicas ou privadas. Ensinam as crianças a celebrar o Natal na base da troca de presentes (que em si não é problema, pois representa os presentes entregues ao Menino Jesus pelos reis magos), pinheirinho de Natal e Papai Noel, sem mencionar uma única vez que o motivo da festa que mobiliza a escola, a cidade e o mundo é o nascimento de Jesus. Isso não tem nada a ver com Estado laico, escola laica e outras ladainhas, mas com um fato histórico inconteste, tanto que contamos o tempo a partir dessa data – por que o leitor acha que estamos no ano de 2022? 
Eu mesmo perguntei à minha filha de 5 anos se lhe explicaram o motivo do Natal na escola, ou, no mínimo, se comentaram algo sobre Jesus. “Não, papai, na escola só falam do Papai Noel”. É lamentável: seja por uma imposição da secularização, seja pelo mantra fake do Estado laico, nossas crianças são “desensinadas” na escola – a palavra pode até não existir no português, mas na vida prática é exatamente o que acontece.

Minha vontade é sugerir à ex-escola da minha filha (sim, já a tirei de lá) para adotar outro calendário, já que Jesus não pode ser mencionado. Mas isso daria tela azul na diretoria, pois todos os calendários têm origem religiosa. E agora, José? Não tem jeito; a religião é um fato inexorável da vida humana.

Por outro lado, não é só de secularismo ou ladainha fake de Estado laico que vive o Brasil. Lembrando da igreja sem liberdade religiosa no Natal

O advento é temporada do ano em que nós olhamos para a primeira vinda de Cristo, quando Ele se fez carne em forma de um bebê nascido em Belém. É tempo de refletirmos na história de redenção e prepararmos nosso coração para meditar e celebrar diariamente na salvação do Senhor. Como cantou a milícia dos anjos aos pastores no campo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2,14). É um tempo de lembrar e também esperar. Lembramos do nascimento de Cristo, e esperamos o dia em que ele irá retornar para buscar a sua Igreja.

Hoje, em cumprimento à grande comissão entregue por Jesus, “ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, a Igreja de Cristo está espalhada pelo mundo todo. Contudo, Jesus alertou que, por causa de seu nome, os Seus discípulos seriam perseguidos, conforme João 15,20-21:“Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou.”

A verdade é que, enquanto festejamos livremente o Natal no Brasil, com grandes festividades em nossos lares e congregações, há muitos de nossos irmãos e irmãs em outras partes do mundo que não podem comemorar o nascimento de Cristo com a mesma abertura que temos. Na verdade, sofrem perseguição intensificada nesta época do ano. O portal cristão especializado Religion Unplugged relata que “muitos cristãos, apesar de sua fé e devoção, têm pouca oportunidade de celebrar o nascimento do menino Cristo, ou de ‘descansar à beira da desgastante estrada e ouvir os anjos cantarem’”.

O referido portal explica que no Irã o Natal é um tempo de crescente controle e perseguição, em que a junção de cristãos para celebrar é acompanhada de violentas prisões. Na Nigéria e outros países africanos, invasões e massacres durante a madrugada fazem os sobreviventes agradecerem a cada manhã que acordam porque o Senhor os guardou para viverem outro dia. Na China, igrejas são vigiadas, cultos são interrompidos, bem como líderes eclesiásticos que são levados acabam desaparecendo.

A Unigrejas, portanto, faz este desafio para nós aqui no Brasil: celebrar o nascimento de nosso Salvador neste período de advento, sem esquecer dos nossos muitos irmãos e irmãs em Cristo que não desfrutam dessa mesma liberdade de religião e crença para comemorar o nascimento de nosso Salvador. 
Oramos para que todo consolo e encorajamento estejam sobre a Igreja perseguida espalhada pelo mundo neste Natal, e que muitos deles sejam feitos livres dessas amarras. 
Ao meditar sobre a primeira vinda de Cristo, fortalecemo-nos com a esperança de sua segunda vinda, quando todos nos reuniremos livremente em Sua presença para festejar a Salvação que veio por meio de Cristo e para dar Glórias a Deus nas maiores alturas!

Conteúdo editado por: Marcio Antonio


Crônicas de um Estado laico -Thiago Rafael Vieira e Jean Marques Regina, colunistas - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Tempos bárbaros, de censura e de investidas contra a cultura - Percival Puggina

O período eleitoral expõe aos olhos de todos a intolerância vigente contra opiniões e posições conservadoras e liberais.  
Bate às portas dos tribunais superiores o apartheid de toda divergência. Ele já é padrão de conduta dominante na aparelhada e instrumentalizada cadeia improdutiva da educação, nos corpos disfuncionais das carreiras de Estado e nas trevas dos ambientes ditos culturais. 
Agora, petições propondo cancelamentos, censura, bloqueios, quebras de sigilo chegam às cortes em carrinhos de mão e fazem fila.

Ontem à noite (17/10), assisti à live do Brasil Paralelo (BP) relatando que os advogados do PT haviam ingressado contra a empresa demandando tudo isso e mais um pouco. O produto final, na análise dos advogados, se atendido pelo TSE, representaria o encerramento das atividades do BP!

Eu vi essa empresa nascer e crescer, conheço seus diretores, sei que seu sucesso é produto de gestão competente, responsabilidade em relação aos conteúdos que produzem, qualidade técnica e, claro, virtudes humanas que provocam reações em personalidades habituadas ao som de suas próprias vozes. 
Brasil Paralelo é um brilhante e raro foco de luz no breu do ambiente cultural brasileiro. 
Quase 400 mil assinantes ativos dão prova do que afirmo. Nenhum dos grandes jornais brasileiros alcança esses números. O BP não recebe um centavo sequer do setor público.

Mais de quatro dezenas dos principais jornais, revistas, sites, canais, páginas que atuam em ambiente digital são alvo, também, dessa oportunista arremetida que se vale do momento proporcionado pelo tipo de atuação que cabe ao TSE em período eleitoral.

Não estou criticando o direito de peticionar, em que pese meu convencimento de que se trata de manobra abusiva. Estou fazendo algo mais importante: mostrando que essa investida está direcionada a quem não participa do clubinho ou do clubão, do grupinho ou do grupão. 
Seus alvos são os mesmos que, de modo cotidiano, sofrem o apartheid, o bullying, o cancelamento, nos tantos espaços da vida social acima mencionados.
[temos que ter muito cuidado com o que a esquerda maldita chama de cultura; 
a sua cultura chega a ser imprópria para menores de 18 anos, embora em alguns casos crianças toquem corpos nus de adultos - é algo dificil de ser mostrado, encontrado, mas tem alguma coisa que pode ser vista no 'queermuseu' ou em 'macaquinhos'. ; - por respeito aos nossos dois leitores e aos milhares do Puggina, recomendamos cuidado com presença de crianças ao acessar os links, especialmente o segundo - se a esquerda vencer,  os exemplos, de anos anteriores, passarão a estar disponíveis até para crianças - nos intervalos de aulas sobre ideologia de gênero.] 

Os veículos da velha imprensa, contra os quais nada é feito, passaram os últimos quatro anos prestando serviços, afofando colchas e travesseiros do leito político oposicionista. Então, essa investida é test drive ensaiado por aqueles que falam em “regulação da mídia”. Lembre-se disso no próximo dia 30.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 12 de março de 2022

O livro proibido: totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade

Cristina Graeml
 
Entrevista: Gabriel Giannattasio, professor universitário e autor de O Livro Proibido
 
O livro proibido não é apenas um título chamativo.  
É a descrição real do que ocorre há décadas dentro das universidades brasileiras, especialmente as públicas.

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"Quem ainda acha que não existe perseguição contra aqueles que desafiam o pensamento único de esquerda nas universidades, e pede provas de que isso realmente acontece, precisa ler a entrevista feita pela jornalista Cristina Graeml, da Gazeta do Povo. 

Ela falou com o professor Gabriel Giannattasio, do Departamento de História da UEL, que acaba de publicar "O livro proibido - Totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade”.

A obra reúne relatos documentados de intolerância e violência em sala de aula, com a tentativa de cancelamento daqueles que questionam o pensamento hegemônico de esquerda no ambiente acadêmico.  

Na conversa, Giannattasio relata como a universidade foi sequestrada pela esquerda, principalmente a partir da década de 1960. Foi um trabalho de ocupação dos centros de produção do conhecimento e nos órgãos de disseminação da informação, relatados pelos próprios intelectuais de esquerda, como Roberto Schwarz. 

O problema, diz Giannattasio, não é o pensamento de esquerda em si, mas a proibição de questionar e apresentar novas ideias:

 

“Sem contestação, sem crítica, como é que eu vou desenvolver, enraizar, o pensamento? Se ele não está exposto ao contraditório?”, afirma.

 

 

O professor explica que os conservadores têm reagido, de diferentes formas, no ambiente acadêmico. E a resposta da esquerda tem sido vergonhosa muitas vezes: como não está acostumada a ser questionada, não tem argumentos e acaba respondendo com agressão.

Um exemplo recente dessa estratégia foi a tentativa de professores e alunos de esquerda de proibir a exibição do documentário “O Fim da Beleza”, da Brasil Paralelo, na UFPR. 

 

"Nós podemos falar de 50 anos de hegemonia da esquerda sem contestação. Na hora que esse questionamento aparece, a esquerda entra em polvorosa e o mecanismo que eles encontram é o cancelamento, a perseguição e não o debate, como deveria ser”, diz Giannattasio."

 É proibido pensar diferente, ler e citar autores que não seguem a cartilha marxista, usar argumentos fora do acervo ideológico da esquerda, que domina o meio acadêmico desde os anos 1960. Não se permite sequer questionar. As universidades viraram um ambiente onde imperam o totalitarismo, a intolerância e o pensamento único.

A denúncia é do professor de História, Gabriel Giannattasio, da Universidade de Londrina (UEL). Ele é uma das raras vozes conservadoras em cursos de Humanas e, justamente por isso, tem histórico de boicotes, isolamento e perseguição no meio acadêmico.

"Basta pegar o meu currículo Lattes e ver. Você para de ser chamado para participar de banca, você para de ser chamado para participar de mesas, congressos. É um boicote, uma política de cancelamento."

Gabriel Giannattasio, professor de História da UEL.

Há quase 15 anos Giannattasio sofre o que hoje convencionou-se chamar de "cancelamento". Luta praticamente sozinho para defender o direito dos poucos alunos que costumam questionar o pensamento marxista dominante na Universidade.

São tantas as histórias que coletou de autoritarismo na elite acadêmica universitária, que encheu dezenas de páginas, transformadas agora em livro.

O Livro Proibido
"O livro proibido: totalitarismo, intolerância e pensamento único na Universidade" será lançado em Londrina nos próximos dias em eventos que, com certeza, não atrairão os colegas de docência de Giannattasio, alguns deles protagonistas das histórias relatadas no livro.

O compilado destroi a narrativa de que marxismo cultural e doutrinação em sala de aula são teorias da conspiração. Começa com o primeiro episódio de cancelamento e perseguição vivido pelo autor e por um aluno seu, orientando de mestrado, que ousou questionar os autores marxistas impostos pelos professores.

Há saída para tanta intolerância e doutrinação? Assista para saber o que pensa o professor.

Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 5 de março de 2022

O Fim da Beleza vira alvo de esquerdistas radicais, mas já foi visto por mais de 1 milhão - Cristina Graeml - VOZES

Gazeta do Povo

O Fim da Beleza, documentário recém-lançado da Brasil Paralelo, é o mais novo alvo das milícias digitais travestidas de "censores do bem". Depois de um dia inteiro de ataques nas redes sociais, sem querer a militância trouxe à tona, de novo, a hipocrisia do discurso da esquerda, que acusa os outros do que ela própria faz.

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Quem é retrógrado e autoritário? Quem se propõe a valorizar o que é belo e construir um pensamento crítico acerca da poluição visual das cidades, por exemplo, ou da feiúra hoje tratada como arte? Ou quem sequer aceita o debate e tenta até impedir que ele exista?

Ao promover mais uma uma campanha de cancelamento contra quem pensa diferente, a militância de extrema esquerda deixa claro que é ela quem adora tirania e censura.

A vítima da vez foi uma trilogia que propõe um novo olhar sobre o que estamos vendo e o que nos está sendo empurrado como arte. Aparentemente a esquerda não quer assistir, nem discutir o assunto, mas também não quer permitir que os outros assistam ou discutam.

Prefere propor o banimento do filme para que as pessoas fiquem presas à ideia de que bonito é o só o que os ditos “progressistas” criam ou apreciam.

Brasil Paralelo e “O Fim da Beleza”
O Fim da Beleza
é uma série documental de três episódios, que estão disponíveis de graça no YouTube da Brasil Paralelo, como todos os outros filmes da produtora, que surgiu em 2016 se propondo a ampliar o acesso à cultura e tratar de temas ignorados pela maior parte dos cineastas e produtores de filmes nacionais.

A linha condutora dos roteiros é conservadora, pautada em valores que são os mesmos da maior parte dos brasileiros, conforme já ficou provado em pesquisas. Não à toa as dezenas de documentários já lançados nesses 5 anos de atuação da empresa tiveram milhões de visualizações. O público tem aprovado a qualidade do material produzido e provado que existe demanda por conteúdo que fuja do massacre midiático imposto pela esquerda.

Campanhas de cancelamento e censura
Desde que surgiu a Brasil Paralelo vem sendo alvo de críticas e campanhas de difamação promovidas pela militância de esquerda, que não aceita ver produções questionando o “politicamente correto”, levando o público a reflexões que não vinham sendo feitas nas últimas décadas, onde um pensamento único dominou o meio artístico e acadêmico.

Nessa trilogia, especificamente, a Brasil Paralelo convida o público a questionar o lado estético da arte contemporânea e até a arquitetura das cidades, levantando um debate sobre o que é belo, afinal, nesses tempos em que museus exibem telas em branco ou com qualquer rabisco, sem moldura ou assinatura.

A série de documentários mostra obras de arte consagradas contrastando com a feiúra e o vazio criativo explicitados em performances com gente nua, disponível até para ser tocada pelo público (incluindo crianças), como se isso fosse uma grande expressão artística.[RELEMBRE: 'queermuseu' é uma aberração com apologia à pedofilia, à zoofilia, vilipendio à religião e consiste de tudo mais que for reprovável, repugnante.]

É claro que os “inteligentinhos”, como bem definiu o filósofo e escritor Luís Felipe Pondé (um dos entrevistados, aliás, no documentário o Fim da Beleza), não gostaram de ver a “arte” que eles tanto valorizam questionada.  Partiram para o ataque, chamando a Brasil Paralelo de "produtora de extrema direita" e lançando uma campanha contra a exibição do documentário.

Acontece que a triologia já estava lançada e fazendo muito sucesso. Somados, os três episódios já tinham ultrapassado a marca de um milhão de visualizações no YouTube quando a esquerda descobriu o filme.  E só descobriu, porque a produtora lançou um convite para estudantes organizarem exibições do documentário nas universidades e, assim, promoverem um debate saudável e necessário sobre um tema sobre o qual professores não costumam se debruçar. Muitos, de fato, fizeram sessões de cinema seguidas de discussões sobre arte e beleza.


Tentativa de censura na UFPR
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), um grupo de alunos ousou agendar a exibição do primeiro episódio do filme para uma sala da faculdade de Direito. Tão logo souberam do evento, professores e alunos de esquerda começaram a pressionar a coordenação do curso de Direito e até a reitoria, para tentar impedir que a sessão de cinema ocorresse, alegando ser incompatível com um espaço de universidade pública.

Um perfil no Twitter, criado só para difamar e lançar campanhas de ódio contra os fundadores da Brasil Paralelo, foi pela mesma linha e propôs censura ao filme.

“O Fim da Beleza da BP [Brasil Paralelo] tem uma exibição marcada amanhã [dia 3] na faculdade de direito (sic) da @UFPR. É inadmissível este tipo de conteúdo sendo propagado em universidades PÚBLICAS. Conto com vocês para compartilhar e pressionar para impedir essa exibição. Os perfis são @DireitoUFPR e @UFPR”

Publicação do perfil Brasil para lerdos, no Twitter

A partir desse perfil, universitários e jornalistas militantes de esquerda fomentaram a campanha de censura, sugerindo inclusive que todas as produções da Brasil Paralelo fossem consideradas criminosas.  Agiram, mais uma vez, como um verdadeiro gabinete de ódio ou milícia digital, expressões que tanto usam para adjetivar os outros.

Os adeptos da cultura do “cancelamento” foram rápidos. Uma das  primeiras respostas ao post propondo censura sugeriu que marcassem o perfil do reitor da UFPR, para aumentar a pressão. No comentário seguinte o reitor já estava sendo marcado e cobrado. “É aceitável a propagação desse tipo de conteúdo dentro da Universidade Pública, senhor reitor?”, perguntou um militante, sem especificar o que há de errado com o filme.

Provavelmente nem sabia. É típico da esquerda falar do que não sabe, atacar um conteúdo só porque não gosta de quem produziu. Fingem que lutam contra a censura e promovem campanhas de censura; fingem defender a liberdade e tentam impedir a livre expressão do pensamento e o livre acesso a produções culturais sempre que o viés for diferente daquelas ideologias que defendem.

Este parece ser, aliás, o modus operandi da esquerda. Por que não criticaram o conteúdo, apresentando falhas, trazendo uma contra-argumentação? Quando não conseguem debater com argumentos tentam desqualificar o interlocutor.

Tentativa de criminalizar a produção de conteúdo conservador
Vários perfis, inclusive de jornalistas de esquerda, entraram na campanha de difamação do documentário, aparentemente sem sequer assistir. Teve militante de redação, que se diz liberal, promovendo enquete no Twitter para tentar associar o trabalho da Brasil Paralelo a crime. “Você seria a favor da proibição legal de documentários da Brasil Paralelo? E acha que produzi-los e veiculá-los deveria ser crime?”, perguntou o militante sem a menor vergonha de revelar-se autoritário. Tomou uma lavada! Quase 90% dos que responderam disseram NÃO.

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, também não se rendeu à pressão. Ele defendeu a liberdade de expressão dos estudantes e o direito de usarem as dependências da universidade para exibir o filme.

Tiro saiu pela culatra
O Fim da Beleza
nada mais é do que uma retrospectiva de cem anos de manifestações artísticas, desde o fim da Primeira Guerra Mundial, quando as máquinas da revolução industrial começaram a inspirar até a arquiteura e as formas artísticas foram deixando de se inspirar no homem e na natureza para seguir o maquinário industrial.

Professores, críticos de arte, arquitetos, filósofos e psicólogos entrevistados defendem que a decadência estética interferiu negativamente na sociedade, mudando nosso jeito de ver a beleza. É uma tese até que pode ser contestada, mas por que precisaria ser abolida do debate? Este não foi o primeiro documentário da Brasil Paralelo que sofreu campanha de difamação por pessoas que claramente sequer conheciam o conteúdo.

A turma que sempre exige empatia, respeito às diferenças, que se diz contra a censura, mas ataca a liberdade de expressão dos outros, já tinha promovido ataques de ódio e desinformação contra a produtora de filmes na época do documentário de estreia - 1964, Brasil Entre Armas e Livros.  O filme aborda o período do regime militar no Brasil, apresentando depoimentos e documentos inéditos levantados até no exterior, que trazem novos elementos para entender aqueles anos da história política brasileira.

Aqui vale um parênteses: jornais que difamaram a empresa Brasil Paralelo e o filme 1964, antes mesmo do lançamento, foram condenados pela Justiça a se retratar, abrindo espaço para direito de resposta. Tiveram que admitir que tinham falado mal do filme sem sequer conhecer o conteúdo e que os artigos publicados não condiziam com a realidade.

Liberdade de expressão
Não adianta quererem cancelar pessoas e produções só por serem conservadoras.
Ser conservador não é crime. Ainda que na pandemia a gente tenha visto até as redes sociais entrarem na onda da censura, impedindo médicos, cientistas, parlamentares e jornalistas conservadores e questionadores de falar, a liberdade de expressão está garantida na Constituição brasileira.

Quase todos que tiveram vídeo derrubado ou perfil bloqueado, e entraram na Justiça, conseguiram resgatar o acesso a posts apagados e contas banidas. No caso específico da tentativa de censura ao filme O Fim da Beleza, o feitiço virou contra o feiticeiro, como diz o ditado popular.

A sessão de cinema na Universidade Federal do Paraná foi mantida. O documentário foi assistido por um grupo pequeno de estudantes, como estava previsto, mas agora tem muito mais visibilidade, graças à repercussão feita pelos militantes raivosos que queriam, porque queriam censurar.  A Brasil Paralelo inclusive aproveitou que os fãs dos documentários da produtora estavam contestando os difamadores nas redes sociais e escancarou a hipocrisia. Primeiro compartilhou o post de um seguidor que fez um apanhado de fotos de “performances artísticas” bastante questionáveis, exibidas dentro de universidades federais.

“O Fim da Beleza” nas universidades não pode, mas…”, diz a legenda para o repost de fotos dos “artistas” nus se acariciando em público ou em poses obscenas para causar constrangimento a quem assistia. No texto, junto da publicação, o perfil da Brasil Paralelo publicou um resumo do ataque que sofreu.

"Quando criticados (nunca censurados) por suas "performances artísticas", alegam que as universidades são território de livre expressão. Mesmo o corpo humano é exposto e explorado publicamente. Nossa primeira produção de 2022 aborda um problema silencioso, pouco discutido no país, mas que afeta todos nós."

Post da Brasil Paralelo no Instagram.

"Viajamos pela Europa, EUA e Brasil para entrevistar grandes especialistas no assunto. Para o documentário O Fim Da Beleza ganhar vida, não investimos apenas dinheiro. Nossa equipe também investiu incontáveis horas de trabalho para chegar no cerne da questão e explicá-lo de modo simples. Debates, análises e investigações…"

"O longo processo criativo resultou na trilogia disponibilizada gratuitamente. Em poucos dias, a exibição voluntária de O Fim da Beleza em escolas e universidades começou a ocorrer. Ao compreenderem a profundidade da questão, alunos e professores enxergaram a necessidade de discutir o conteúdo dos episódios."

"Mesmo com todo esse esforço, há quem queira censurar o documentário. Não querem o livre debate em universidades. Influenciadores se manifestaram contra nossa liberdade de expressão. Universitários pediram boicote. Parecem estar fazendo de tudo para que apenas um lado do debate seja ouvido."

"Por que não nos deixam introduzir novas ideias no debate público? Após anos batalhando pela liberdade de expressão, não podemos aceitar a censura. O Fim da Beleza precisa circular livremente. Ajude-nos assistindo e divulgando o documentário."

A produtora também compartilhou no Instagram uma reportagem do jornal Folha de São Paulo que alimentava a polêmica. E escreveu: “O Fim da Beleza, mais novo documentário da Brasil Paralelo, segue incomodando quem estava acostumado a um discurso único, hegemônico, nas universidades”.

"Bastou confirmarmos a exibição do filme na Universidade Federal do Paraná e os censores de Twitter já começaram a se mobilizar, ganhando mesmo destaque na grande imprensa. Ironicamente, um filme que critica o autoritarismo está sofrendo tentativa de censura. É um documentário com a presença de acadêmicos nacionais e internacionais, de reputação consolidada e com extensa bibliografia."

"Logicamente estamos abertos a críticas, mas a universidade brasileira precisa aprender a dialogar em vez de tentar proibir. Eles podem defender um mictório como arte, crianças tocando em um homem nu como arte, mas não podemos defender as obras de Florença, Veneza e Michelangelo?"

Post da Brasil Paralelo no Instagram.

Para finalizar, vale dizer que o documentário O Fim da Beleza parte de uma pergunta: “Se a beleza está nos olhos de quem vê, como estamos enxergando o mundo”?

É uma boa provocação. Olhe ao seu redor, pense nas pichações, chamadas por muitos de “arte urbana”. Pense no que se vê nas bienais de arte e no que se produziu antes, por gerações passadas, que deixaram um legado de muita beleza para a humanidade.

Ao me deparar com notícia a notícia de que estavam querendo calar uma reflexão profunda como essa, sobre a morte do belo, lembrei da famosa frase de um de nossos maiores poetas e compositores. Vinícius de Moraes não foi cancelado ao dizer: “as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”.

E como sua obra sobrevive até hoje, acho que continua valendo o recado que, penso eu, ele quis passar: olhe e aprecie o que é belo, porque a beleza é inspiradora.

Se ainda não tiver assistido, assista ao documentário O Fim da Beleza. Não se deixe manipular. Comente só depois de assistir. Se não gostar do que viu, argumente. Assim você não paga o mico de ficar dando uma de rebelde sem causa, como esses que tentaram censurar o filme e acabaram virando motivo de chacota.

Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

BOICOTEM! O BOICOTE É A ARMA DA MAIORIA - Adriano Marreiros

E a maioria é conservadora!

É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez, o que destrói 

Legião Urbana

Chego a achar engraçado ver amigos conservadores lamentando cancelamentos e o poder das grandes empresas para censurar e fechar portas:  caramba, será que vocês não percebem que somos a maioria?! .

Se a maioria decidir boicotar as marcas que prejudicam a Sociedade, que apoiam censura, que aplaudem ataques às liberdades, que querem impor a linguagem, que só pregam ideologias totalitárias, que inventam narrativas e distorcem ou omitem a realidade, elas não vão aguentar muito tempo.  
 
Eu parei de assistir a certos canais de TV e de entrar em certos portais.  Conheço vários que fizeram o mesmo.  E o que vemos?  
Demissões anunciadas diariamente e “promoções” suplicantes para venda de jornais e assinaturas de notícias.  Você entendeu?!   
Não compre mais carros daquela marca!  Não use aqueles perfumes (cafonas, diga-se) daquela outra!  Tire sua conta daquele banco!!!  Não assista a filmes lacradores!!!

Nós, os conservadores, somos a maioria!  Como nos deixamos acuar?!  Como podemos estar com medo de cancelamentos?!  Como podemos sentir medo da imposição crescente de novilíngua, de duplipensar, de narrativas mentirosas e mal intencionadas, de destruição de reputações de pessoas de bem, se nós somos a maioria?!  Cancelamento não é nada: elas têm que temer é o nosso boicote! 

Cada vez que uma marca resolver atacar pessoas de bem, cancelar instituições sérias, vedar o debate de temas importantes:  BOICOTE!  Não compre mais.  Mesmo que elas recebam algum auxílio de certas fundações globalistas, mesmo que recebam dinheiro público, elas não conseguirão sobreviver com um boicote da MAIORIA aos seus produtos.

E o pior de tudo: a minoria de esquerda, apenas barulhenta e com algum patrocínio, consegue se organizar para cancelar o que a MAIORIA apóia...  Será que a maioria não consegue um mínimo de organização e firmeza para boicotar e restabelecer o poder que emana do povo?!  Veja: não é preciso a violência, o crime e a intimidação que muitas vezes ELES praticam nas ruas ou invadindo propriedades isso é coisa do mal que não combina com conservadores nós só precisamos de uma arma – o BOICOTE:  VAMOS COMEÇAR A BOICOTAR?!   
Mude de canal AGORA: você vai ver que ele não fará falta.  Não vá ao novo filme lacrador, você quer ver mesmo essa chatice?!  Pare de se borrifar com aquele perfume: todos à sua volta agradecerão...  Se você vai trocar de carro, não compre aquele: se você For Iludido Agora, pode ser Tarde!!!

Boicote!  Boicote!  Boicote!  O Boicote é a arma da maioria e OS CONSERVADORES SÃO A MAIORIA...  Seja paciente, elas vão ceder: e não vão resistir muito tempo...

 Não me entrego sem lutar

Tenho, ainda, coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então...

Legião Urbana

Publicado originalmente no excelente  Portal Tribuna Diária,  e enviado pelo autor