Randolfe Rodrigues é um senador como tantos outros, de um partido pequeno, mas que parece onipresente na imprensa e no STF. Ele gosta de saltitar, usa sua voz estridente para espalhar narrativas falsas, defender tiranos como Maduro, ladrões como Lula. Na CPI circense da Covid, foi tratado como alguém muito sério pela mídia nada séria. De um comunista se espera quase tudo, mas deveria haver algum limite para a falta de vergonha na cara. Para Randolfe, não há.
Governadores e prefeitos esquerdistas, com o aval supremo, decretaram lockdowns no país e o Brasil foi um dos primeiros países a fechar até escolas, e um dos últimos a abri-las. Enquanto faziam isso em nome da "ciência", liberais e conservadores criticavam com veemência a medida drástica e autoritária. Apontavam para o crime contra toda uma geração, lembrando que os mais pobres pagariam um preço ainda maior. As escolas eram fundamentais até para a merenda de muitos, e atrasar a alfabetização pode ter consequências graves no futuro.
Nós ainda dissemos que era um absurdo sacrificar crianças para supostamente poupar idosos, os mais atingidos pela pandemia, já que tradicionalmente sempre se fez o contrário: os mais velhos se sacrificavam pelos mais novos. As crianças foram um grupo com baixíssimo risco na pandemia, e não obstante lá estavam os "coronalovers" pregando o lockdown até das escolas, por tempo indeterminado. Era óbvio que o resultado seria terrível, como de fato aconteceu.
Sim, Randolfe Rodrigues, o camarada de Maduro, conseguiu ter a cara de pau de culpar o governo federal, o presidente Bolsonaro, pela "volta do analfabetismo", além da fome. É como se nunca tivesse tido a pandemia, tampouco a reação insana a ela, defendida por gente como o próprio Randolfe. É preciso ser muito crápula para fazer isso. É o ladrão que grita "pega ladrão", o safado que rouba e planta evidências para incriminar inocentes. Que tipo de gente é essa?!
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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