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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Primeiro soldado russo acusado de crimes de guerra é condenado à prisão perpétua na Ucrânia - O Globo

O Globo e agências internacionais

Vadim Shishimarin tem 21 anos e admitiu ter matado civil desarmado na região de Sumy, Norte do país.

O soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, primeiro acusado de crimes de guerra na Ucrânia, foi condenado à prisão perpétua nesta segunda-feira. Shishimarin admitiu ter matado a tiros o civil Oleksandr Shelipov, de 62 anos. A vítima estava desarmada em uma estrada, andando com a bicicleta ao lado e falando no telefone. O crime ocorreu em fevereiro na região de Sumy, Norte do país. 

O julgamento começou no dia 13, com uma audiência preliminar, e foi retomado no dia 18. Na manhã seguinte, a promotoria já havia defendido que o militar deveria receber pena máxima. Durante audiência na quinta-feira, o russo pediu perdão à viúva da vítima, Kateryna Shelipova. — Reconheço minha culpa. Peço que me perdoe, mas eu entendo que você não será capaz de me perdoar — disse Shishimarin à mulher de 62 anos.

Durante testemunho no mesmo dia, Shelipova contou que ouviu os tiros de seu quintal, chamou pelo marido e viu Shishimarin com uma arma. O soldado ficou de cabeça baixa enquanto ela falava. — Diga-me, por favor, por que vocês [russos] vieram aqui? Para nos proteger? Proteger-nos de quem? Você me protegeu do meu marido, a quem você matou? — questionou a mulher ao soldado, que acrescentou: — Eu corri para o meu marido, ele já estava morto. Tiro na cabeça. Eu gritei, gritei muito.

Moscou nega que suas tropas tenham atacado civis durante a invasão, enquanto a Ucrânia diz que mais de 11 mil crimes de guerra podem ter sido cometidos desde o início do conflito. Nesta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia está "preocupada" com o destino de Shishimarin.  — Sem dúvida, estamos preocupados com o destino de nosso cidadão. Infelizmente, não temos a oportunidade de defender seus interesses lá, pois a operação de nossas instituições [na Ucrânia] praticamente parou — disse Peskov, segundo a agência de notícias Interfax.— Mas isso não significa que não consideraremos continuar tentando por meio de outros canais. O destino de cada cidadão russo é de extrema importância para nós.

Crime após roubar carro
O russo declarou no tribunal que atirou na vítima quando ele e outros soldados russos estavam em retirada e tentavam encontrar suas unidades na Rússia. Os militares encontraram um carro civil, da marca Volkswagen, que roubaram. — Queríamos chegar onde estava o nosso Exército e voltar para a Rússia — disse Shishimarin. — Na estrada, enquanto dirigíamos, vimos um homem. Falava ao telefone e disse que nos entregaria.

Shishimarin explicou que outro soldado russo que viajava no mesmo carro — que, segundo ele, não era seu comandante e a quem descreveu como "desconhecido" — pediu para que atirasse.

O advogado de Shishimarin, Viktor Ovsyannikov, afirmou que pretende recorrer da decisão de Kiev. — Esta é a sentença mais severa e qualquer pessoa sensata a contestaria. Vou pedir o cancelamento do veredicto do tribunal — disse à AFP. [Qualquer pessoa sensata e capaz de somar 2 +2 = 4 (até petista consegue somar) deduz que o soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, é apenas um bode expiatório para satisfazer a sede de vingança do ex-comediante e dos aliados ucranianos de palanque.
Escolhem um jovem de 21 anos, soldado raso, preso e o 'convencem' - sabe DEUS como - a falar o que mandarem e concordar com o que disserem. Se o acusado fosse um oficial, mais experiente e treinado, não seria tão fácil o convencimento.
Logo Vadim será trocada por prisioneiros ucranianos, sem que haja interesse da Ucrânia em divulgar a troca.]
 
Mundo - O Globo

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