Mauri Edson Vulcão Costa, o Déo, foi morto na operação policial em Vila Cruzeiro, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O criminoso é acusado de ser responsável por 20 ataques policiais nos últimos 30 dias, sendo que 16 deles resultaram na morte dos agentes.
Realizada na terça-feira 24 com a missão de capturar membros do Comando Vermelho escondidos no local, a operação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).
De acordo com a Polícia Civil do Pará, Déo, era da cúpula do braço da maior facção criminosa do país nas cidades paraenses de Belém e Abaetetuba.
Os policiais foram assassinados como uma represália ao tratamento dispensado aos detentos da Secretaria de Administração Penitenciária do Pará. Conforme as investigações, Déo ainda tentava se vingar da transferência do irmão dele, Max Vulcão Costa, para o Presídio Federal de Cascavel, no Paraná, onde está preso desde 2019. Mesmo atrás das grades, ele ainda liderava a facção criminosa no Pará.
Ficha corridaSegundo o jornal O Globo, Déo responde atualmente a 23 processos pelos crimes de homicídio, associação para o tráfico e tráfico de drogas. Além disso, ele é apontado como responsável pela migração de membros da facção foragidos da Justiça do Pará para o Rio de Janeiro. E ainda é suspeito de ordenar ataques no Complexo da Penha, local em que se fixou em 2020.
Comparsa
Entre os criminosos que tiveram a ajuda de Déo para, está Eraldo de Novaes Ribeiro, o “Pará”, que também foi morto na operação do Bope e da PRF em Vila Cruzeiro. Investigações apontam que ele ocupava posição no alto escalão da facção no município paraense de Moju (PA).
Ele respondia a 11 ações penais pelos crimes de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, tráfico, homicídio, porte ilegal de arma de fogo. Na lista, o assassinato de um sargento Polícia Militar paraense.
Na última semana de vida, Déo ordenou 14 crimes. Entre eles a execução de um militar da Aeronáutica, morto dentro de um ônibus, e de um sargento da PM em Moju.
Mortos na Vila CruzeiroA operação policial na Vila Cruzeiro terminou com 26 mortos. Durante a ação, Gabrielle Ferreira da Cunha, 43, manicure, foi baleada e não resistiu. Segundo a PM, ela foi atingida na região da Chatuba, onde a corporação alega que não havia atuação dos agentes.
PREOCUPAÇÃO SUPREMEIRA
Diz o STF que o ministro Fachin está preocupado com a ação policial, no Rio, que resultou em 25 mortos.
Maior é a apreensão da sociedade com a quase proibição das polícias fazerem seu trabalho, em favelas.
Talvez os bandidos mortos estivessem hoje vivos e a salvo, em alguma cadeia.
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A polícia do Rio cancelou os CPFs de mais de duas dezenas de eleitores bandidos que fazem campanha e votam em colegas.
A preocupação do togado supremeiro é coerente com o programa do partido dele, que luta pela valorização da atividade dos bandidos e pela liberdade de ação pros marginais.
A população que se dane.
Lularápio, o proprietário-chefe do bando petralha, que foi descondenado pelo STF, já disse que fica revoltado quando vê alguém ser preso só porque roubou um celular.
O insolentíssimo ministro está apenas sendo coerente com o projeto de governo do partido para o qual ele fez campanha e até gravou vídeo.
Escolhido da presidente para o STF é entusiasta assumido do projeto de poder do PT
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