J. R. Guzzo
Está em plena exibição pública, neste momento em que o país se prepara para definir o seu futuro, o embuste mais agressivo que a política brasileira já foi capaz de criar em toda a sua história.
O ex-presidente Lula, o Supremo Tribunal Federal e a mistura de interesses que se pendura em ambos inventaram que a democracia está correndo risco de morte no Brasil – e que a única maneira de salvar as “instituições” e o “estado de direito” é colocar Lula outra vez na presidência da República.
E quem pretende exercitar o seu direito constitucional de votar no candidato adversário – não pode? Não pode, de jeito nenhum.
O sistema descrito acima decretou, há anos, que o atual presidente e seu governo ameaçam a democracia, embora nunca tenham feito nada contra o regime democrático no mundo dos fatos concretos – obedeceram a todas as decisões da Justiça, mesmo as de evidente perseguição contra eles, cumpriram todas as determinações do Congresso Nacional e respeitaram todas as leis em vigência no país.
Não faz nexo nenhum. Mas é a religião oficial da esquerda, da maior parte da mídia e das elites “civilizadas” que rodam em torno de Lula. A única opção que dão ao eleitorado é obedecer.
É um caso absolutamente clássico da tática de acusar o adversário em público de fazer aquilo que você está fazendo em segredo.
O presidente Jair Bolsonaro jamais colocou em risco democracia nenhuma – é o que provam a realidade e a lógica. Quem trabalha em tempo integral para destruir a democracia é, justamente, o consórcio Lula-STF.
Já não se trata mais de ameaça – é ditadura mesmo, algo que fica constatado pela mais elementar observação dos fatos. Essas forças jamais aceitaram o resultado das eleições de 2018; ficaram chocadas com o fato de que a maioria da população brasileira votou contra elas e decidiram, já no dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro, que isso não podia acontecer nunca mais.
Desde então, fraudam a vontade do eleitorado, tentam destruir o seu governo e falsificam a lei para voltar a mandar no Brasil – e desta vez com o propósito de não sair mais do governo. Dizem que Bolsonaro é um perigo para o futuro do regime democrático no Brasil.
Na vida real, são eles que agem todos os dias, cada vez mais abertamente, como ditadores.
Quem trabalha em tempo integral para destruir a democracia é, justamente, o consórcio Lula-STF. Já não se trata mais de ameaça – é ditadura mesmo, algo que fica constatado pela mais elementar observação dos fatos
O STF, através de seus agentes na repartição que controla as eleições, pratica a censura mais grosseira contra a imprensa que não se ajoelha diante de Lula – isso é democracia ou é ditadura?
A censura é violação direta, objetiva e indiscutível à lei – e o desrespeito à lei, exatamente, é a essência das tiranias.
Da mesma forma, mentir é princípio fundamental da ditadura - e a associação STF-PT mente de maneira maciça, sistemática e orgânica. O ministro do TSE que censurou a Gazeta do Povo, por exemplo, foi capaz de dizer em seu despacho que a ligação entre Lula e o ditador Daniel Ortega, da Nicarágua, apresentada pelo jornal, era um fato “inverídico”. Sustentar uma afirmação dessas, oficialmente, é um deboche. Não é “inverídico” – é pura e simples mentira.
A ditadura judiciária prende cidadãos por motivos políticos. Manda a polícia invadir residências e escritórios às 6 horas da manhã para punir adeptos do presidente que falavam num grupo de WhatsApp. Mantém brasileiros na prisão, sem culpa formada e sem prazo para julgamento. Prendeu por delito de opinião, durante nove meses, um deputado federal em pleno exercício do seu mandato – uma agressão primitiva contra a Constituição e o Poder Legislativo.
Elimina o direito de livre expressão nas redes sociais. Suprime “perfis”. Bloqueia contas bancárias. Quebra o sigilo de comunicações pessoais. “Desmonetiza”. Tudo isso é feito com flagrante violação das leis brasileiras.
Quem, então, está ameaçando a democracia no Brasil?
O governo ou quem usa a máquina do Estado para praticar a ditadura?
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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