Em 2014, o ex-ministro do STF afirmou que o partido havia sido "tomado por bandidos, pela corrupção" e que admirava a legenda "antes da candidatura Lula"
No passado, Joaquim Barbosa já foi um crítico feroz do presidente Lula e do PT. O ministro foi indicado ao STF pelo ex-presidente petista em junho de 2003. Em 2006, assumiu a relatoria do processo do mensalão, o primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula. O STF condenou 24 pessoas à prisão, incluindo figurões como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado Roberto Jefferson (ele mesmo!), então aliado do governo petista. Depois disso, Joaquim passou a ser hostilizado pelo partido.
Em 2014, o ministro anunciou sua aposentadoria. Na época, foi sondado por vários partidos para disputar a Presidência da República, ocasião em que confidenciou que tinha uma dificuldade para levar o projeto à frente. “O partido com o qual eu mais me identificaria seria com aquele PT antigo, não esse PT de hoje, tomado por bandidos, pela corrupção. O PT de antes da candidatura Lula”, disse Barbosa, insinuando que o ex-presidente era responsável pela degradação ética da legenda.
Joaquim Barbosa se irritava quando ouvia insinuações de petistas de que ele era “traidor”. O ministro dizia em conversas reservadas que jamais esconderia as “safadezas” dos petistas ligados a Lula pelo simples fato de ter sido nomeado pelo ex-presidente. Embora Lula fosse o maior beneficiário do esquema de corrupção, não estava entre os denunciados do mensalão.
Depois da aposentadoria, Joaquim Barbosa se mudou para o Rio de Janeiro, onde tem um escritório de advocacia. Também se filiou ao PSB. Em 2018, o ex-ministro chegou a registrar 10% das intenções de votos nas pesquisas prévias para a Presidência da República, mas, de novo, optou por não disputar a eleição. No início deste ano, diante de novos rumores sobre uma eventual candidatura, ele se desfiliou do partido. [COMENTÁRIO: fácil concluir que o ex-presidiário e o ex-ministro se merecem;
felizmente, o apoio do ex-ministro e NADA são exatamente a mesma coisa;
FELIZMENTE,em maiúsculas, o presidente Bolsonaro nunca teve a desventura de ser apoiado e/ou ter a simpatia do ex-ministro.]
Política - Revista VEJA
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