Pela portaria, mosquito não passa. Há, porém, uma entrada lateral para elefantes. Intimidar o queixoso é prática recorrente no TSE. Na sociedade da informação, desinformar é tarefa comum e universal.
Valha-me Deus! É isso que chamam “estado de direito”? É assim que se faz a “defesa da democracia”?
Onde estão os observadores internacionais? Sete deles integram as Missões de Observação Eleitoral (MOEs) Internacional e observam o sistema sob o ponto de vista técnico (urnas, votação, transmissão, totalização, etc.). O maior número, porém, observa o sistema como um todo. São, na maioria, instituições políticas, culturais e de ensino interessadas em conhecer e avaliar a qualidade da democracia brasileira.
Eles, portanto, estão vendo o que a velha imprensa relata e não relata. Estão presenciando a mais manipulada de nossas eleições: a prática da intimidação e da censura, a conduta militante padronizada do jornalismo, o fato de o tribunal exigir que um dos candidatos, não por acaso o da esquerda, seja tratado pela corrente oposta como se não tivesse passado, nem amizades, nem relações internacionais sobejamente conhecidas. O que dizem esses observadores? Nada!
Não observam que no homogêneo oceano de uniformidades que é o jornalismo nacional, há quatro anos alinhado à oposição, estão sob censura e intimidação uns poucos veículos que atuam com sucesso no ambiente digital como reduto do pluralismo e qualidade, como Jovem Pan, Brasil Paralelo, Revista Oeste, Gazeta do Povo?
Ninguém sabe, ninguém viu a tesoura que desabou sobre
dezenas, se não centenas de influenciadores digitais, encerrando
páginas, perfis, canais e microempresas individuais.
Percival Puggina - Conservadores e Liberais
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