O governador de Alagoas está definitivamente afastado até o fim de seu mandato pelo Superior Tribunal de Justiça,
mas continua candidato à reeleição. E se ele for eleito? Vai continuar
respondendo ao processo. Duvido muito que haja logo um julgamento pelo
STJ, que é quem julga governadores em crimes comuns.
A Assembleia
Legislativa julga crimes de responsabilidade, casos de impeachment.
Mas
crime comum, como é agora, de organização criminosa, peculato e lavagem
de dinheiro, é atribuição do STJ.
Paulo Dantas foi afastado a 17 dias da eleição, mas continua candidato, tanto que na quinta Lula estava em Maceió, fazendo campanha para ele próprio e para Dantas, que também é o candidato de Renan Calheiros. Já Bolsonaro, Arthur Lira
e o prefeito de Maceió apoiam o outro candidato.
O pai de Paulo Dantas,
numa gravação, insinuou que o filho sofreu má influência e por isso
entrou no crime. [põe má influência nisso: o cara além de ser apoiado pelo Calheiros é também pelo luLADRÃO; só um exorcismo forte.] Vejam só qual era o crime: 93 funcionários fantasmas
ganhavam de R$ 16 mil a R$ 21 mil, só que, na verdade, pessoas pobres
alugavam seu nome e seu CPF para receber de R$ 200 a R$ 600 por mês, uma
vergonha.
Enquanto isso, Paulo Dantas e a mulher compraram uma casa de
R$ 8 milhões. Vamos esperar o resultado da eleição e o julgamento do
processo; condenado, ele não vai poder continuar.
O
julgamento de quinta já enviou um sinal: terminou com 10 votos a 2 pelo
afastamento do governador, então duvido que ele tenha alguma chance.
Nesses 10 a 2, a presidente do tribunal não votou, mas elogiou o
relatório da ministra Laurita Vaz, que foi quem tomou a iniciativa de
afastar o governador liminarmente.
Em outro caso, o ministro Humberto
Martins deu um bom exemplo e se declarou suspeito, porque conhece as
partes. Deu uma aula para muita gente no Supremo,
já que ali um advogado advogou para um partido político e depois está
lá decidindo, votando a favor do seu antigo patrão;
- ou fez campanha para
um determinado partido político e depois votou para liberar um
integrante desse mesmo partido – aliás, não só votou como criou uma
invenção, contrariando tudo que já aconteceu no mundo jurídico no
Brasil, que é essa história de territorialidade, de descobrir que não
era naquele endereço que a ação deveria ser julgada. Isso pode acontecer
se o processo acabou de começar; quando já está no fim, partindo para a
sentença, ninguém mais muda de vara.
Ainda mais quando a sentença é
confirmada em tribunal revisor, o condenado já está cumprindo pena, isso
é impossível de acontecer, mas aconteceu.
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Falando em eleição, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que evita que empresas se combinem para prejudicar o consumidor, está abrindo inquérito sobre os institutos de pesquisa, principalmente Ipespe, Datafolha e Ipec.
O presidente do Cade disse que é uma improvável coincidência que entre eles ocorram os mesmos erros.
Que aparentemente erraram de maneira semelhante e há indícios de conduta coordenada entre empresas, o que configura infração contra a ordem econômica.
Brasil avança na lista dos maiores produtores de petróleo
O Brasil já alterou a ordem dos produtores de petróleo do mundo, passamos à frente do Irã; agora na nossa frente estão Estados Unidos, Arábia Saudita, Rússia – que produz três vezes mais do que nós –, Canadá, China, Iraque e Emirados Árabes.
E vejam só que vergonha, que tristeza: a Venezuela, que está em cima de uma grande bacia petrolífera, é integrante da Opep, afundou por causa de uma ideologia errada do governo [o governo de lá segue uma ideologia estúpida, tipo estilo perda total = PT.] que destroçou o país, e caiu bastante nas listas de produção de petróleo.
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