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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Polícia e ladrão - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Neste feriado de Nossa Senhora Aparecida, os dois candidatos que disputam o segundo turno escolheram agendas bem distintas. 
Bolsonaro foi a uma igreja evangélica em Belo Horizonte e depois seguiu para uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em SP. Já Lula subiu o Complexo do Alemão, comandado pelo Comando Vermelho.
 
Claudio Dantas questionou: "Quem autorizou o comício de Lula no CPX do Alemão?
O antagonista questionou a campanha lulista também, mas esperou em vão uma resposta. 
As cenas de Lula usando um boné com a sigla CPX, a mesma impressa nos fuzis dos traficantes locais, circularam pelas redes sociais. André Porciúncula resumiu: "O PT não é um partido, é uma facção!"
 
Vale lembrar que o Comando Vermelho não tem esse nome em homenagem ao vermelho das rosas.  
Será que o PCC e o CV deixaram suas diferenças de lado para aderir a essa “frente ampla pela corrupção” liderada por Lula? 
O TSE quer nos impedir de falar sobre as "ligações cabulosas" entre PT e PCC, mas será que podemos falar do Comando Vermelho então, e explicar porque o nome não é Comando Verde e Amarelo?

 


 Além do feriado de Aparecida, foi Dia das Crianças nesta quarta. Quem teve infância boa lembra das brincadeiras de polícia e ladrão. A "brincadeira" virou realidade, e hoje cada eleitor pode escolher se quer estar ao lado da polícia ou dos ladrões.

Não custa lembrar que Lula já disse que Bolsonaro apoia a polícia, não gente. No Complexo do Alemão ontem, Lula voltou a atacar a polícia e pregar a ideia ridícula de que a criminalidade tem sempre uma causa socioeconômica. Diga isso a Marcola, que cita até filósofos em suas entrevistas.

Lula defende os "meninos" que praticaram sequestros, assim como sente pena dos "garotos" que "apenas" roubaram celulares. Marcia Tiburi, a filósofa petista, entende a "lógica do assalto". A esquerda radical sempre tomou o partido dos marginais, nunca das vítimas.

Já Bolsonaro representa a visão de quem cansou da impunidade, quer endurecer com criminosos, proteger a vítima inocente
Se Lula adota a mentalidade esquerdista do bandido como "vítima da sociedade", Bolsonaro incorpora quem quer punir de forma mais severa os meliantes que escolhem a criminalidade.

Eis a real divisão que se apresenta nessa eleição: você quer ser polícia ou ladrão? A alternativa nunca foi tão transparente!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo  - VOZES

 

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