Gazeta do Povo
Neste
feriado de Nossa Senhora Aparecida, os dois candidatos que disputam o
segundo turno escolheram agendas bem distintas.
Bolsonaro foi a uma
igreja evangélica em Belo Horizonte e depois seguiu para uma missa no
Santuário Nacional de Aparecida, em SP. Já Lula subiu o Complexo do
Alemão, comandado pelo Comando Vermelho.
Claudio
Dantas questionou: "Quem autorizou o comício de Lula no CPX do Alemão?"
O
antagonista questionou a campanha lulista também, mas esperou em vão
uma resposta.
As cenas de Lula usando um boné com a sigla CPX, a mesma
impressa nos fuzis dos traficantes locais, circularam pelas redes
sociais. André Porciúncula resumiu: "O PT não é um partido, é uma
facção!"
Vale lembrar que o Comando Vermelho não tem
esse nome em homenagem ao vermelho das rosas.
Será que o PCC e o CV
deixaram suas diferenças de lado para aderir a essa “frente ampla pela
corrupção” liderada por Lula?
O TSE quer nos impedir de falar sobre as
"ligações cabulosas" entre PT e PCC, mas será que podemos falar do
Comando Vermelho então, e explicar porque o nome não é Comando Verde e
Amarelo?
Além
do feriado de Aparecida, foi
Dia das Crianças nesta quarta.
Quem teve
infância boa lembra das brincadeiras de polícia e ladrão. A
"brincadeira" virou realidade,
e hoje cada eleitor pode escolher se quer
estar ao lado da polícia ou dos ladrões.Não custa
lembrar que Lula já disse que Bolsonaro apoia a polícia, não gente. No
Complexo do Alemão ontem, Lula voltou a atacar a polícia e pregar a
ideia ridícula de que a criminalidade tem sempre uma causa socioeconômica. Diga isso a Marcola, que cita até filósofos em suas
entrevistas.
Lula defende os "meninos" que praticaram
sequestros, assim como sente pena dos "garotos" que "apenas" roubaram
celulares. Marcia Tiburi, a filósofa petista, entende a "lógica do
assalto". A esquerda radical sempre tomou o partido dos marginais, nunca
das vítimas.
Já Bolsonaro representa a visão de quem
cansou da impunidade, quer endurecer com criminosos, proteger a vítima
inocente.
Se Lula adota a mentalidade esquerdista do bandido como
"vítima da sociedade", Bolsonaro incorpora quem quer punir de forma mais
severa os meliantes que escolhem a criminalidade.
Eis a real divisão que se apresenta nessa eleição: você quer ser polícia ou ladrão? A alternativa nunca foi tão transparente!
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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