Gazeta do Povo
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Lula não faz mais qualquer questão de manter aparências, de ficar dentro de um armário democrata para agradar seus companheiros tucanos que assinaram cartinha pela democracia contra Bolsonaro. O petista parece ter ligado o "dane-se" e resolveu expor o que qualquer pessoa minimamente atenta já sabe: ele, de democrata, não tem nada!
O presidente disse que os movimentos de esquerda “enfrentam” o discurso da direita de costume, família e patriotismo, ao mesmo tempo em que diz ter orgulho de “ser chamado de comunista”.
A declaração foi dada durante a abertura do 26º encontro do Foro de São Paulo, realizado em Brasília, com os movimentos de extrema esquerda da América Latina. “Aqui, no Brasil, enfrentamos o discurso do costume, da família e do patriotismo. Ou seja, enfrentamos o discurso que a gente aprendeu a historicamente combater”, disse durante o evento. Ainda durante o discurso, Lula elogiou o “companheiro Chávez”, em referência ao ditador venezuelano Hugo Chávez a quem diz ter uma admiração. “Fazia críticas pessoalmente e elogiava em público”, disse o presidente.
Essas falas ocorreram no dia seguinte em que Lula, numa entrevista, disse que não critica a "ditadura venezuelana" pois democracia é um conceito relativo, e a Venezuela de Maduro "faz mais eleição do que o Brasil". O editorial da Gazeta do Povo resumiu: "Esse tipo de apoio a ditaduras latino-americanas, que já seria um problema por si só, indica também que Lula as enxerga como modelo para o Brasil".
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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