Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Blog Prontidão Total NO TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
O recado do Exército e da polícia que fez os bandidos devolverem as metralhadoras furtadas - O Estado de S. Paulo
Marcelo Godoy
Policiais
e militares mandaram o aviso: comunidades dominadas por traficantes do
CV e do PCC seriam asfixiadas enquanto armas não aparecessem; duas
brigadas estão de sobreaviso
A
tática é uma velha conhecida nos meios policiais: o bandido entregar o
que a polícia deseja para tentar evitar uma reação que atrapalhe em
demasia os negócios das organizações criminosas.
Foi assim que Erickson David da Silva – acusado de matar o policial da Rota Patrick Bastos Reis
– se entregou à polícia.
A facção criminosa queria evitar o que veio
depois: a Operação Escudo, que deixou um rastro de 28 mortes no Guarujá,
em 30 dias de ações na Baixada Santista.
Logo
que o furto das 13 metralhadoras Browning .50 e oito MAG, de calibre
7,62 mm, no Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo, se
tornou público, policiais civis do Departamento Estadual de
Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, começaram a usar seus
contatos para tentar localizar quem estava por trás do crime.
Também
mandaram um recado a bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC): as armas tinham de aparecer. Enquanto isso não ocorresse, não iriam sossegar.
Um
agente do Deic soube que o armamento estava enterrado na região oeste
da Grande São Paulo. Um homem que já havia sido preso por roubo a banco
estava em contato com os bandidos responsáveis pela guarda das
metralhadoras. As investigações do Departamento, comandadas pelo
delegado Fabio Pinheiro Lopes, mostravam que os criminosos estavam negociando a venda do armamento ao PCC.
Lopes manteve durante toda a semana contatos com o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE).
A Polícia Civil carioca obteve ainda um vídeo no qual quatro
metralhadoras .50 e outras quatro MAG eram oferecidas a traficantes de
drogas, cada uma por R$ 180 mil.
Foi quando militares e policiais fizeram chegar à cúpula doComando Vermelho (CV)que a Força Terrestre não ia descansar enquanto o armamento não fosse
recuperado.
Na gíria policial, os bandidos teriam de “vomitar” as
metralhadoras.
Isso significava que o Exército estava disposto a cercar
comunidades, como fizera em março de 2006 quando, após 12 dias de
atuação em 16 favelas cariocas, as tropas recuperaram os dez fuzis e a
pistola roubados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército.
Controlaram
as vias de acesso, verificando documentação e revistando carros.
Com
isso, os consumidores de drogas não puderam chegar a seus fornecedores.
Calculou-se que a ação fez o faturamento dos traficantes cair 70%.
A
ameaça de uma nova asfixia fez com que na quinta-feira o CV abandonasse
em um carro quatro metralhadoras .50 e quatro calibre 7,62 mm, na Gardênia Azul,
na zona oeste do Rio, onde foram recuperadas pela Polícia Civil. Em São
Paulo, enquanto o Exército apurava responsabilidades administrativas e
criminais de seu pessoal no caso, o mesmo recado foi dado aos bandidos:
“Devolvam as armas”.
Falta
agora encontrar quatro metralhadoras de calibre .50. “Os interessados
na compra desse armamento são ligados à facção criminosa (PCC)”, afirmou
o delegado Julio Guebert, diretor do Departamento de
Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Para ele, essas armas
viraram uma “batata quente” nas mãos dos bandidos. “Nós vamos até o fim.
Vamos identificar os envolvidos na compra e na venda dessas armas e
trabalhar para recuperar as armas que faltam.”
Não só. O CMSE pôs de sobreaviso todo o efetivo da11ª Brigada de Infantaria Mecanizada e da 12ª Brigada de Infantaria Leve
(Aeromóvel). Ou seja, quem estiver em casa deve se manter em condições
de se apresentar ao quartel a qualquer momento.
Entre as unidades que
podem cumprir buscas e apreensões no âmbito do Inquérito Policial
Militar (IPM) do caso, estão o 4.º Batalhão de Infantaria Mecanizada
(4.º BI Mec) e o 8.º Batalhão de Polícia do Exército.
O
general Maurício passara a madrugada de sábado e a tarde organizando as
ações para recuperar as armas.
O Exército se sente ultrajado diante do
maior furto de armas em um quartel desde que o capitão Carlos Lamarca deixou o 4.º Regimento de Infantaria com 63 fuzis,
três submetralhadoras e uma pistola, em 13 de fevereiro de 1969. [lembrando que o traidor Lamarca, andou dando uma de guerrilheiro esquerdista, praticou atrocidades - todas no estilo esquerdista de combater = covardes e cruéis = mas terminou abatido a tiros no interior da Bahia.]
É
difícil para oficiais acreditarem que a retirada das 21 metralhadoras
tenha sido possível.
Uma reserva de armas não é um depósito de
virabrequins.
Já quinta-feira, Tomás determinou o afastamento do
tenente-coronel Rivelino Barata Batista de Sousa. Engenheiro militar, ele foi recriminado por deixar que acontecesse tamanha falta de segurança no arsenal. E foi só o começo.
As primeiras prisões decretadas pela Justiça Militar
em razão do delito devem sair ainda nesta semana. Além disso, 20
oficiais e praças podem ser punidos disciplinarmente. Eles tiveram de
apresentar suas defesas e estão sujeitos a prisão de até 30 dias.”Esses
militares não cometeram crime, mas foram negligentes”, disse o general.
Ele disse ter certeza de que, sem o interesse de bandidos de fora do
quartel, os militares envolvidos no crime não teriam furtado as
metralhadoras.
Ou seja, elas tinham defeitos tão complexos que não compensava
financeiramente consertá-las.
De fato, só os casos graves são
encaminhados aos arsenais de guerra do Exército – armas com defeitos
menores são consertadas nos batalhões de logísticas.
Isso dificultou a
venda das metralhadoras para as facções criminosas, pois seria
necessário gastar mais dinheiro – e também expertise – para
consertá-las.[apesar de ser uma tática antiga e 'asfixia' é conhecida e empregada em diversas unidades das FF AA do brasil e até policiais.
É comum e eficiente que quando os bandidos se atrevem a roubar armas e outros equipamentos militares das FF AA estas ergam pontos de verificação em vias de acesso a favelas, bocas de fumo e param todos os carros, e também pedestres, que se dirijam àqueles locais e procedam longas e minuciosas buscas, inviabilizando o comércio de drogas e outros ilícitos.
É mais demorado, não é tão espalhafatoso quanto invadir favelas, mas é bem mais eficiente e seguro até mesmo para os moradores da região. As FF AA tem efetivo e tempo para manter uma operação estilo asfixia, por meses - dificil é o tráfico e demais criminosos aguentarem. Considerando que os locais de verificação são escolhidos pela forças militares ou policiais, os bandidos perdem o fator surpresa e torna-se praticamente impossível que inocente sejam mortos.Óbvio que todo o COMANDO deve ficar com as forças policiais e/ou militares e, vez ou outra, o uso da força e de métodos enérgicos de interrogatório serão necessários.
Aos poucos, ele se espalhou pelo sistema
prisional e, depois, pelas ruas de São Paulo. O Estado negou sua
existência durante anos.
Quando despertou para o problema, era tarde: os
seis homens se haviam transformado em milhares.
Hoje, só com o tráfico
internacional de drogas, a facção fatura mais de R$ 1 bilhão por ano,
dinheiro que mantém o seu poder, corrompe agentes públicos e compra
armas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário