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domingo, 12 de julho de 2020

Coronavírus: número de casos cai 5% em relação ao último domingo

De acordo com dados da das secretarias de Saúde estaduais, país chegou a 1.864.681 casos e 72.100 óbitos  

De acordo com o boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número diário de casos registrados do novo coronavírus deste domingo, 12, é 4,6% menor do que o de uma semana atrás,  quando o Ministério da Saúde contabilizou 26.051 novos positivos para Covid-19. Isso significa que nas últimas 24 horas, 24.831 pessoas foram confirmadas com a doença. O número total de casos de coronavírus no país chegou a 1.864.681. Esse é o segundo domingo consecutivo que o número de novos casos é menor. 

No número total de óbitos, o país registrou alta em relação ao domingo passado: foram 631 mortes confirmadas entre sábado e domingo desta semana, contra 602 em relação ao mesmo período anterior – acréscimo de 4,8%.  A taxa de letalidade permanece na casa dos 3,9%. O ranking estadual segue encabeçado por São Paulo (com 371.997 casos e 17.848 mortos), seguido pelo Ceará (136.785 casos e 6.868 mortos) e Rio de Janeiro (129.684 casos e 11.415 mortos).

VEJA - SAÚDE


quinta-feira, 4 de junho de 2020

Bolsonaro não pode se eximir de responsabilidade nas mortes - Editorial - O Globo

Equívocos do governo na Saúde dificultam combate à doença que já matou mais de 30 mil pessoas

Eu lamento todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, disse o presidente Jair Bolsonaro, na manhã de terça-feira, ao responder a uma apoiadora que pedira uma palavra para as famílias que perderam parentes em consequência da Covid-19. Naquele dia, o Brasil romperia a marca dos 30 mil óbitos.  Os números trágicos da Covid-19 no Brasil — que já é o segundo país com maior número de casos, atrás dos EUA —, porém, estão longe de ser uma fatalidade. Refletem a sucessão de equívocos do governo Bolsonaro, e também de governadores e prefeitos, no enfrentamento do novo coronavírus.

[Alguns órgãos de imprensa começam a tentar 'vender' a tese que o presidente Bolsonaro é responsável pelas mortes causadas pela Covid-19 - O Globo neste Editorial faz uma ressalva, digamos, 'meia boca', mas que é melhor que nada  -  mas mas grande parte da mídia finge desconhecer, ou não lembrar, que o STF deu autonomia aos governadores e prefeitos para assumirem a frente no combate à pandemia - com isso impedindo o presidente Bolsonaro de agir, já que qualquer ação do presidente representaria descumprir determinação judicial.
Só que os designados administradores supremos da crise não estão conseguindo administrar a saída do isolamento e, infelizmente, a curva continua subindo.

Até a OMS conspirou contra o presidente - proibiu a cloroquina e esta semana recuou cancelando a proibição.

Oportuno ler  este artigo que esclarece as razões que impediram Bolsonaro de combater de forma efetiva à Covid-19.] 

Bolsonaro tratou uma das mais letais pandemias da História como “gripezinha”, que não apresentaria maiores riscos para pessoas jovens e saudáveis. A doença infectou mais de 550 mil e pôs o país entre os quatro com maior número de mortes (atrás de EUA, Reino Unido e Itália). Em óbitos diários, o Brasil assumiu indesejável liderança. Desde o início, Bolsonaro adotou discurso divergente do Ministério da Saúde de seu próprio governo. Enquanto a pasta defendia o isolamento para atividades não essenciais, o presidente criticava as quarentenas e dizia que as medidas de restrição eram um exagero.

A gestão do Ministério da Saúde durante a pandemia é talvez o melhor retrato do modo errático como Bolsonaro conduziu o combate à doença. Em plena fase de aceleração, demitiu o ministro Luiz Henrique Mandetta — cujo trabalho era aprovado pela população, segundo pesquisas de opinião — e levou o substituto, Nelson Teich, a pedir exoneração com menos de um mês no cargo. Os dois não resistiram às interferências de Bolsonaro em assuntos técnicos, como a liberação do novo protocolo da cloroquina, contra todas as evidências científicas, que apontam ineficácia do medicamento contra a Covid-19 e aumento do risco de mortes. [atualizando: a OMS proibiu o uso da cloroquina, só que recuou e com isso liberou - com a ressalve de que não existe nada que comprove sua eficácia, como preventivo, deixando implícito (deve ter custado muito àquela onerosa instituição voltar atrás em uma recomendação) nada haver contra.] 

Com a efetivação ontem de Eduardo Pazuello como ministro interino da pasta, após 18 dias no cargo, o Brasil passou a ter três ministros da Saúde em menos de dois meses. Quando Mandetta saiu, o país registrava 1.924 mortes. Na terça, eram 31.199, o que representa um aumento de mais de 1.500%. [óbvio que os números cresceram após a saída de Mandetta - que ocorreu o país estava nos primeiro dias da pandemia (pouco mais de um mês) sendo normal, apesar de indesejado,um período de crescimento até que se alcance o desejado achatamento da curva.]

Evidentemente, governadores e prefeitos, que protagonizam o combate mais direto à pandemia, com autonomia dada pelo STF para decretar medidas de restrição, também têm suas digitais nesses números. Mesmo podendo contratar sem licitação numa situação de calamidade, não conseguiram adequar suas redes para receber a avalanche de doentes. Mas Bolsonaro não pode se eximir de responsabilidade, e muito menos falar em destino. [O destaque de dois pontos, se impõe:
- nada adiantava Bolsonaro ter chegado a um plano eficaz no MS sem poder aplicar, visto a decisão do Supremo ao conceder autonomia a governadores e prefeitos; 
- fica claro, quando o presidente fala em destino, se refere a que a morte é o destino de todos - mais dia, menos dia, ela chegará a todos.]
Se o governo tivesse um discurso coeso, se a gestão da Saúde não enfrentasse tantos solavancos, se o país mantivesse uma política sanitária consistente, e mais comprometida com a Ciência, talvez o panorama hoje não fosse tão sombrio.

Editorial - Jornal O Globo


quinta-feira, 2 de abril de 2020

O ponto fraco - Nas entrelinhas


“Com a falta de testes, o número de óbitos e casos de coronavírus confirmados está subnotificado. Pode ser muito maior o contingente de infectados

[FATO:
O ministro da Saúde ou de qualquer outra área não tem política, a política dos ministérios segue  as determinações do Presidente da República, cabendo a cada ministro à execução.

Toda essa celeuma em torno da política atribuída ao ministro Mandetta  e as opiniões do presidente Bolsonaro, é inútil, por desnecessária, visto que apesar de contrário, o presidente permite que sejam executadas.] 
Enquanto a maioria esmagadora da sociedade vê a epidemia de coronavírus como uma terrível ameaça, a aposta do presidente Jair Bolsonaro foi de que era uma oportunidade de encurralar os adversários políticos, principalmente os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB); do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC); e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que enfrentam mais dificuldades na crise. Fez um movimento de altíssimo risco: responsabilizá-los pela paralisia da economia, que entraria em recessão inevitavelmente, até porque a retração é global. Para isso, porém, Bolsonaro se lançou contra a política de distanciamento social e conclamou comerciantes, ambulantes, diaristas e outros trabalhadores informais a saírem da quarentena, entrando em choque aberto com a política de seu próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Bolsonaro cometeu um crasso erro: se aventurar num terreno que não conhece, a saúde pública. Não percebeu que a gravidade da situação estava acima de suas disputas políticas e fez uma aposta no ponto futuro, a retomada da economia, que não será nada fácil, outro assunto que não domina. Se isolou dentro do próprio governo, porque os generais que hoje formam seu estado-maior administrativo não concordaram com essa estratégia de alto risco, bem como os ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes. Enquanto o primeiro barrou qualquer possibilidade institucional de confrontação com os governos estaduais, o segundo deu um salto triplo carpado na política econômica: abandonou as reformas ultraliberais e abriu os cofres da União para atender aos trabalhadores que ficaram sem nenhuma fonte de renda por causa do confinamento.

O núcleo político que assessora Bolsonaro, liderado pelos filhos e pela equipe de comunicação do Planalto, tentou uma reação, mas fracassou. O apoio a Bolsonaro nas redes sociais está sendo volatilizado e o presidente da República passou a ser cobrado pela demora na liberação dos recursos, que exigem uma agilidade da administração federal, que, até agora, não foi revelada. Tanto os governadores como o Congresso passaram a cobrar do governo que os recursos fossem repassados imediatamente para a população, enquanto a força-tarefa de ministros formada para gerenciar a crise, coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, passou a ser uma espécie de fiadora da política de Mandetta no governo. Para se fragilizar ainda mais, Bolsonaro demorou a sancionar a lei que concedeu uma ajuda de R$ 600 aos sem nenhuma atividade econômica, o chamado “corona voucher”.

Enquanto Bolsonaro saía às ruas no Sudoeste, em Ceilândia, em Taguatinga, em Brasília, para estimular que comerciantes e ambulantes mantivessem suas lojas funcionando, a maioria da população preferiu seguir a orientação do Ministério da Saúde, dos governadores e dos prefeitos e se manteve dentro de casa, se resguardando da epidemia. A adesão da sociedade ao isolamento social é o ponto forte na crise. 

Mesmo assim, os números estão dobrando a cada três dias. [Tem uma repórter de um jornal local que se manifesta contra a que as pessoas façam atividades física, estilo caminhada.
Caminhar em área descampada, descoberta, no máximo duas pessoas próximas, não é uma fonte de contágio.
Ou será que no entendimento da ilustre repórter o isolamento tem que ser um confinamento nos moldes da Coreia do Norte?
Os dados abaixo mostram que tem alguma coisa errada na política seguida no DF, SP e outros estados governados por 'presidenciáveis'.] No balanço de ontem, já eram 241 mortes e 6.836 casos confirmados, a uma taxa de 3,5% de letalidade. Na terça-feira, eram 201 mortes e 5.717 casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus, o que aumentou a tensão entre os profissionais de saúde. Como há escassez de testes, o número de óbitos e casos confirmados está subnotificado. O próprio ministro Mandetta admitiu ontem que pode ser muito maior o contingente de infectados.

Equipamentos
O ponto fraco do sistema, por ora, não é a falta de leitos, é de equipamentos de proteção para o pessoal da saúde. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) já registrou 2.600 denúncias de falta, escassez e restrição de equipamentos de proteção entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. As denúncias vão desde relatos de proibição de uso do material existente na instituição, para não instaurar pânico na população atendida, à falta de equipamentos básicos. Entre aqueles que fizeram as denúncias, 87% relatam a falta de máscaras do tipo N95 ou PF2, indicadas para o atendimento de casos da doença, e a falta do álcool em gel com 70% de álcool, em 28% das denúncias. Além disso, em 51% dos locais denunciados, faltam de quatro a sete tipos diferentes de materiais, como luvas, gorro e álcool.

[Máscara não é problema no DF = o governador Ibaneis alardeia na mídia que vai distribuir máscaras para todos os feirantes e para os clientes das feiras que quiserem.
Poucos acreditam, diante do costume do governador de anunciar como acontecimentos, coisas que não acontecem.]

Mesmo os hospitais de referência estão tendo problemas. 
O Hospital Albert Einstein e Sírio-Libanês já afastaram 452 funcionários. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), 125 profissionais foram afastados por infecção. O hospital utiliza, em média, 5.700 máscaras. Com o coronavírus, passaram a ser 40 mil máscaras. O consumo de álcool em gel passou de 1.330 litros para 6.700 litros mensais; aventais, de 15 para 45 mil, e toucas, de 105 mil para 211 mil. Esse é o cenário mais delicado no momento, apesar da mobilização de indústrias, como Ambev e Natura; confecções, como a Lupo, e até bancos, como Bradesco, Itaú e Santander, para produzir ou doar equipamentos. É grande o risco de o sistema de saúde entrar em colapso por causa do número de casos da epidemia, daí a importância de manter o confinamento. Há que se considerar, sobretudo, a situação dos médicos e enfermeiros, principalmente intensivistas e infectologistas. Ontem, por exemplo, o infectologista Hélio Bacha, de 70 anos, do Alberto Einstein, confirmou que está com coronavírus.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense





quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Brasil registra 175 mortes violentas intencionais por dia em 2017

Anuário Brasileiro de Segurança Pública que registrou um recorde 63.880 óbitos causados de forma violenta no ano passado

O Brasil teve cerca de 175 mortes violentas intencionais por dia no ano passado. É o que mostra o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que registrou um recorde 63.880 óbitos causados de forma violenta em 2017 um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior.  De acordo com a publicação, o estado mais violento do país é o Rio Grande do Norte, com 68 mortes violentas para cada 100 mil habitantes — seguido pelo Acre (63,9/100 mil) e por Ceará (59,1/100 mil).
Os menores índices estão em São Paulo, que registrou 10,7 mortes violentas em um grupo de 100 mil pessoas, Santa Catarina (16,7/100 mil) e Distrito Federal (18,2/100 mil). A taxa média do país é de 30,8/100 mil.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pela publicação, compila as estatísticas consolidadas informadas pelos governos estaduais.  O critério de mortes violentas intencionais leva em conta, por exemplo, os números de homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios, policiais mortos e vítimas fatais em intervenções policiais.

Veja alguns destaques das estatísticas do Anuário Brasileiro de Segurança Pública:

55.900 homicídios dolosos no país (aumento de 2,1% em relação a 2016)
2.460 latrocínios (redução de 8,2%)
955 lesões corporais seguidas de morte (aumento de 12,3%)
367 policiais mortos (redução de 4,9%)
5.144 mortos em intervenções policiais (aumento de 20%)

60.018 estupros (aumento de 8,4%)
1.133 feminicídios
221.238 registros de violência doméstica
4.539 mulheres vítimas de homicídio (aumento de 6,1%)
729.463 pessoas encarceradas em 2016

367.217 vagas no sistema prisional
119.484 armas de fogo apreendidas em 2017
94,9% delas não foram cadastradas na Polícia Federal

Veja


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Casos de H1N1 superam em 22% número registrado em 2013, no auge da epidemia



São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções: 1.926, com 42 mortes. No Rio Grande do Sul, foram registrados 650 casos e 105 mortes

 A epidemia de H1N1 no Brasil provocou até o dia 6 de junho 886 mortes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Até agora, foram contabilizados 4.584 casos da infecção, 32 vezes mais do que foi registrado ano passado. O número de casos também é 22% maior da marca de 2013 (3.576), ano em que também foi registrada epidemia considerada de grandes proporções.

São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções: 1.926, com 42 mortes. No Rio Grande do Sul, foram registrados 650 casos e 105 mortes. Paraná, por sua vez, trouxe até agora 568 casos com 72 mortes. Óbitos foram registrados em ainda outros 18 Estados.  Balanço do Ministério da Saúde mostra que 49,9 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe, mais do que a meta estabelecida pelo governo. Embora a campanha de imunização tenha terminado, em alguns locais as vacinas ainda estão disponíveis.

Fonte: Isto É