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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

PT e PCC = colocam Lula no comando do laranja Haddad




Decisões do ex-presidente vão dos locais a serem visitados até a postura em debates do candidato petista


Além de ser presença constante nos programas do horário eleitoral gratuito e nos discursos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá as cartas na estratégia da campanha de Fernando Haddad à Presidência da República. É de sua cela na Superintendência da Polícia Federal do Paraná que o líder petista orienta desde as regiões que o candidato deve priorizar em sua agenda até a postura em relação aos adversários. Nos 37 dias em que ocupou o posto de vice, Haddad visitou Lula seis vezes. De acordo com aliados, a ideia é que as visitas continuem constantes. Hoje, ele estará com o padrinho pela primeira vez na condição de presidenciável.

A grande influência de Lula também pode ser medida pelo número de homens da sua confiança na coordenação da campanha. Fazem parte do grupo os ex-dirigentes do Instituto Lula Luiz Dulci e Paulo Okamotto, além do ex-chefe de gabinete da Presidência Gilberto Carvalho. Por indicação de Lula, a coordenação executiva cabe a Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.  Ao assumir a cabeça da chapa, Haddad não mexeu nos homens ligados ao padrinho. Apenas incorporou à equipe Emídio de Souza e indicou Chico Macena para o posto de tesoureiro. Macena, que ocupou a mesma função na campanha de Haddad a prefeito de São Paulo em 2012, ficará no lugar do ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, que continua na coordenação, mas pediu para não cuidar mais das contas porque vive em Brasília enquanto a estrutura da campanha está em São Paulo.
De acordo com um aliado, Lula continuará a ser consultado sobre todos os assuntos relevantes. E sempre que Haddad tiver uma dúvida sobre a condução da campanha, deve ir ao padrinho.

Foi por recomendação do ex-presidente que Haddad fez campanha de madrugada nas portas de metalúrgicas do ABC no dia 5. Entre as orientações do guru, está a de deixar empresários, mercado financeiro e federações de indústrias fora da agenda.  — O negócio é o povo, ir para a rua e abraçar gente. É isso que dá voto — repetia Lula nos encontros com Haddad, segundo integrantes do partido.

Na última terça-feira, Haddad passou mais de quatro horas reunido com Lula. Com mais quatro advogados, o grupo escolheu e refinou a carta que foi lida no fim daquele dia em frente ao prédio da PF. De uma fresta na janela, Lula ouvia tudo de pé e em silêncio. O documento oficializou o ex-prefeito de São Paulo como candidato. O encontro foi o último de uma série entre Lula e seu substituto na corrida presidencial para definir o tom e as principais linhas da curta campanha. Como o tempo é escasso, o ex-presidente deixou de lado pequenas observações e focou no comportamento do sucessor.

Lula também definiu o candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, histórico antagonista do PT, como principal opositor de Haddad; disse que ele “precisa colar o presidente Temer na testa de Alckmin” e mostrar que o tucano é o herdeiro do atual governo. Aconselhou o ex-prefeito a não rivalizar com os demais candidatos — Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). Outra recomendação: nos debates, olhar para a câmera e responder o que bem entender, a despeito da pergunta. A mensagem que Haddad deve levar aos eleitores foi repetida várias vezes por Lula nas reuniões: incluir o povo no orçamento do país.

Foi nesses encontros que Lula determinou o tempo para a troca na cabeça da chapa. — O Lula acha que a transferência de votos será tranquila. Sempre foi o que mais acreditou nisso — conta um aliado. Nas conversas entre o ex-presidente e Haddad, Lula relembrou as dificuldades que o PT teve quando o atual candidato ao Planalto foi prefeito de São Paulo. A teimosia e o jeito de comandar sem dar ouvido aos principais quadros do partido renderam a ele o apelido de “Dilma de calças”, referência a ex-presidente Dilma Rousseff.

EXEMPLO ARGENTINO
A lulodependência faz com que surjam questionamentos sobre como seria a participação de Lula num eventual governo Haddad. Gilberto Carvalho e o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, já defenderam publicamente que o candidato deixe claro que o ex-presidente terá uma participação direta, inclusive colaborando com a escolha de ministros.

Ambos chegaram a fazer comparações entre a situação de Haddad com a de Héctor Cámpora, eleito presidente da Argentina em 1973 ao se apresentar como representante de Juan Domingo Perón, que estava exilado no exterior. Ao tomar posse, Cámpora anistiou políticos e renunciou para que Perón pudesse ser eleito e voltar ao poder. Nenhum deles, porém, chegou a sugerir a renúncia de Haddad.  As declarações desagradaram o grupo de Haddad, que as consideraram inoportunas. Gilberto e Lindbergh são próximos à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tida como adversária interna do ex-prefeito de São Paulo.

Pessoas próximas a Haddad avaliam que Lula seria importante em um eventual governo para conter o próprio PT. Se eleito, o presidenciável está disposto a, por exemplo, nomear um ministro da Fazenda que tenha respeito do mercado financeiro. A definição desse perfil está alinhada com Lula, a quem caberia segurar críticas de alas do partido favoráveis a um economista de linha desenvolvimentista.

O Globo

 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Metralhadora giratória

Os candidatos atiram uns nos outros, para sobreviver e enfrentar PT e Bolsonaro


Com o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, hoje dos candidatos aos governos, amanhã dos presidenciáveis, a eleição muda totalmente de figura. Vão-se os senhores e senhoras elegantes e propositivos e entram no ar verdadeiros digladiadores. Sem defender propostas objetivas até aqui, agora partem para o ataque.  Jair Bolsonaro já descartou vestir a fantasia de “Jairzinho Paz e Amor”, numa referência ao “Lulinha Paz e Amor” da eleição de 2002. E é ele, Bolsonaro, quem tem uma verdadeira metralhadora giratória contra PT, Marina, Alckmin, Ciro… Por quê? Porque é campeão simultaneamente de votos e de rejeição nos cenários sem Lula. Assim, ele tem fortes chances de chegar ao segundo turno e iguais chances de ser derrotado então por qualquer um dos demais. Assim, atira para todo lado.

Se chegar ao segundo turno contra Lula/Haddad, ele pode reunir todos contra ele e se tornar grande instrumento da vitória do PT. Seus eleitores atiram no que veem – Bolsonaro – e acertam no que não veem – o PT. Arriscam-se a conseguir o oposto do que pretendem: a volta do PT ao poder, na tentativa justamente de evitá-la.  Pelas pesquisas, Bolsonaro ainda bate Haddad, até porque ele nem candidato é ainda, mas perde de Alckmin, Marina, Ciro. Logo, mira Alckmin, Marina, Ciro, que, aliás, acusou o adversário de “Hitlerzinho tropical”, com uma diferença: Hitler, segundo ele, tinha mais recursos intelectuais. [Ciro é tão sem noção, tão desorientado,  que simplesmente ameaçou receber a bala o pessoal da Lava Jato, incluindo o juiz Moro - um cara desses tem condições de ser sequer síndico de condomínio?
Confira aqui: Ciro Gomes mira em Moro e acerta a própria testa.]

Se apanham do líder das pesquisas sem Lula, os demais se engalfinham entre eles, disputando quem consegue derrotar tanto Bolsonaro quanto o PT no segundo turno. Nos bastidores, entre um cafezinho e outro, todos têm um alvo prioritário. Enquanto Bolsonaro vai de vento em popa e Haddad tem enorme potencial, [o enorme potencial do Haddad é para perder já no primeiro turno (com ou sem o apoio do presidiário de Curitiba.)] os demais, aí incluídos João Amoedo, Alvaro Dias e Henrique Meirelles, parecem preocupados mesmo é com Alckmin.

Patinando nas pesquisas de primeiro turno, tirando o sono dos aliados, perdendo votos para Bolsonaro e Dias, por que se preocupar e gastar tempo, saliva e munição com o tucano? Pela percepção de que, com a coisa caminhando para um segundo turno entre Bolsonaro e PT, o tucano pode virar o principal beneficiário do voto útil contra os extremos.

A campanha de Alckmin, que não combina com tiro e guerra, parece cheia de dúvidas sobre como usar o imenso tempo de TV (40% do total). Contra o capitão, entrincheirado nas redes sociais? Ou contra o PT? Na estreia, partiu para cima de Bolsonaro e sua obsessão por armas. E ele reagiu.  Hoje, Marina Silva é quem se destaca no pelotão anti-PT e anti-Bolsonaro, mas ela, Ciro, Alckmin, Dias, Meirelles e Amoedo não parecem tirar votos dos dois, mas deles mesmos, estimulando uma corrida em círculo dos quase 40% de eleitores e eleitoras indefinidos, que pulam de um em um, sem saber em qual deles se fixar.

Marina e Ciro, com um risco adicional. Ambos lideram no Nordeste e dobram seus votos, ela para 16%, ele para 10%, quando Lula não está nas pesquisas. Mas, assim que o eleitor perceber que Haddad é Lula, eles tendem a perder esse diferencial e recuar, em vez de avançar.  Tudo somando, a eleição tem Bolsonaro consolidado de um lado, Haddad ameaçando de outro e o resto embolado e errando o alvo. Sem contar que Bolsonaro tem a turma da bala, do grito, da agressão, enquanto o PT não tem o menor prurido em acionar “aloprados” e já foi pego pagando mercenários para atirar mentiras nas redes contra adversários, jornalistas, analistas e eleitores anti-Lula/Haddad.

A propaganda eleitoral, portanto, começa em clima de guerra e sem limites. Salve-se quem puder! E salve-se a democracia!

Eliane Cantanhêde -  O Estado de S. Paulo


domingo, 29 de julho de 2018

Caciques continuam tratando eleitor como gado

Quase tudo na sucessão de 2018 se parece com eleições anteriores, menos o eleitor.

Os caciques fazem política com os pés no mundo da Lua, onde não há corrupção nem desemprego. Promovem os mesmos cambalachos de sempre. O feitiço pode virar urucubaca, pois o brasileiro amarga uma descida pelos nove círculos do inferno. E acha que não merece a excursão. Agora, às vésperas de uma nova eleição, a cabine de votação se confunde com uma visão do purgatório. O voto parece instrumento de purificação. Em órbita, candidatos e dirigentes partidários não se deram conta de que um pedaço do eleitorado está desconfortável no papel de gado.

Geraldo Alckmin acredita que seu desempenho pífio como presidenciável mudará a partir de 31 de agosto, quando começa o horário eleitoral na televisão. Por isso, vendeu a prataria para juntar cerca de 40% da propaganda eletrônica. Parte da plutocracia torce para que ele alce voo. Mas não há ricos suficientes no Brasil para eleger um presidente. E o discurso de Alckmin, por ora, mal convence os crédulos. A plateia corre o risco de ouvir o candidato durante vários minutos para chegar à conclusão de que ele não tem nada a dizer. Ou pior: se o voo for artificial, o tucano será confundido com um drone guiado por controle remoto pela marquetagem.

Ao atrair todo o centrão para o seu colo, Alckmin impediu que seus rivais capturassem nacos do tempo de propaganda dos partidos que integram o grupo. Com isso, deu a Ciro Gomes e Jair Bolsonaro a oportunidade de cuspir no prato em que não conseguiram comer. De quebra, ofereceu aos cerca de 40% de eleitores que ainda se declaram sem candidato o direito continuar repetindo que “são todos farinha do mesmo pacote”. Sem perceber, os contendores podem estar jogando um jogo de soma zero, em que nenhum deles amplia sua base de eleitores.

A ruína de Dilma Rousseff e o fiasco de Michel Temer pareciam tornar as coisas mais fáceis. Tão fáceis que qualquer espertalhão poderia passar a campanha trombeteando que, eleito, restauraria a moralidade e traria de volta a prosperidade. O vaivém do centrão e o balé de elefantes em que se converteu a escolha dos vices estimulou na banda desconfiada do eleitorado a crença de que não se deve confundir muitos com pluralidade, adesão com habilidade, pernóstico com sumidade, pose com dignidade, lero-lero com honestidade…

Campeão do horário eleitoral, Alckmin é uma nulidade nas redes sociais —um território em que Ciro e, sobretudo, Bolsonaro utilizam para cavalgar o desalento do eleitor. O problema é que a dupla exagera na raiva. Se Deus oferecesse temperança a Ciro, o candidato se empenharia para provar que Deus não existe. Quanto a Bolsonaro, tornou-se líder de intenção de votos e de rejeição. Conquistou eleitores misturando Deus à defesa de teses esdrúxulas. E acabou convencendo o naco do eleitorado que o rejeita de que Deus não merece existir.

Uma campanha que começa com as marcas da polêmica e da ferocidade, poderia fazer muito bem à candidatura de Marina Silva. Ela exala serenidade, não precisa fingir que veio de baixo, abomina “as megaestruturas” e conserva a biografia longe dos pesticidas da Lava Jato. Entretanto, tomada pelo desempenho, Marina vai se consolidando como uma personagem admiravelmente indecifrável para a maioria da plateia. A liderança e as concepções “marineiras” já afugentam até os correligionários da Rede. Marina costuma dizer que prefere “perder ganhando a ganhar perdendo.” Pode voltar para casa com 20 milhões de votos pela terceira vez.

Na galeria dos vitoriosos perdedores, Marina só não conseguirá superar Lula. Preso em Curitiba, o pajé do PT leva sua candidatura cenográfica às fronteiras do paroxismo. Lidera as pesquisas. Mas sabe que a ficha suja levará a Justiça Eleitoral a excluir sua foto da urna. Se tudo correr como planejado, deflagrará o Plano B do PT em meados de setembro. É como pedisse aos brasileiros para esquecer que Dilma, seu último poste, resultou num inesquecível curto-circuito.  É grande o prestígio do presidiário do PT. Entretanto, segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada no mês passado, 51% dos eleitores informam que não entregariam o seu voto a um candidato indicado por Lula. Impossível prever quem será o próximo presidente. Mas já é possível constatar que o curral diminuiu.

Blog do Josias de Souza
 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Alckmin deveria pôr um ponto final já nesta 4ª ao papo de “Josué vice”. É evidente que dará errado ainda que dê certo e o empresário tope

Convidei o empresário Josué Alencar (PR) para ser meu vice no programa “O É da Coisa”. Se Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) acham que ele pode ser um bom nome, né?, dadas as divergências que há entre esses três políticos, então Josué deve ter um “je ne sais quoi” que o qualifica para qualquer cargo. Convenham: não dá para levar essa conversa muito a sério. Quando o “Centrão”, formado por DEM, PP, PR, PRB e SD, anunciou a adesão à candidatura de Alckmin, o tucano já havia atraído PSD, PPS, PTB e PV. A única legenda aí que não integrou um governo petista foi o DEM. No caso do governo Temer, não se exclui ninguém. Valer dizer: quase todo mundo serviu ao petismo e àqueles que os petistas dizem ser golpistas. “Ah, o Centrão sempre foi assim: dá piscadelas tanto para o peixe como para o gato”. Sim, é verdade! Mas confusão como a armada, de graça, para o presidenciável tucano, nunca se viu.

Notem: tudo o mais constante, Alckmin reúne a mesma gigantesca base de apoio que serviu a Lula, Dilma e Temer — só o MDB está fora desta feita, optando, e não parece que vá mudar, pela candidatura de Henrique Meirelles. Mas, vamos ser claros, caso o ex-ministro da Fazenda não emplaque, ninguém espera que o partido vá ficar fora do futuro governo. Alguém se lembrará se evocar a importância de uma maioria expressiva no Congresso para apoiar as reformas. E, como todos sabemos, o MDB, desde já, exibe terminais ligadores que podem conectá-lo com o PSDB, PT, PDT, qualquer um. Mas voltemos ao ponto.

Como é que um candidato que reúne um tal arco de alianças se torna refém, por algum tempo ao menos, da indecisão que já deveria valer por um “não” — de um pré-candidato a vice? Trata-se de algo inexplicável. Pior: a articulação do nome de Josué Alencar passa pela intermediação de Valdemar Costa Neto, chefão do PR. Trata-se do patriota que admitiu ter, sim, recebido uma mala de dinheiro do PT; que foi condenado no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem; que já conheceu por dentro a cela de uma cadeia. Não há dúvida de que os nove partidos hoje alinhados com Alckmin, além do próprio PSDB, conferem musculatura ao tucano porque lhe faculta 40% do horário eleitoral, capilaridade e recurso de campanha. Falta agora atrair os eleitores, o que o tucano aposta que acontecerá só depois do início da propaganda no rádio e na TV. A ver.

O fato é que Alckmin não deveria estar, agora, na dependência dos quereres de Josué, que é sabidamente ligado ao PT, uma condição que herdou do pai, José Alencar, vice de Lula por oito anos, mas também por ações próprias. Os laços entre a família Alencar e Lula se mantiveram firmes ao longo do tempo, mesmo depois que o ex-presidente caiu em desgraça. Parece restar claro que o tal “Centrão” vendeu a Alckmin o que não estava pronto para entrega. A pressão sobre Josué é grande. No ritmo em que andam as coisas, ele até pode decidir assumir o ponto de vice de Alckmin nesta quarta. Até esta terça, mantinha firme a sua recusa.

Mendonça Filho (DEM-PE) e Aldo Rebelo (SD-SP) apareceram no mercado de apostas. Mas, claro!, tudo dependerá da palavra final de Josué… Convenham: o candidato tucano poderia passar sem essa confusão. No fim das contas, qual o busílis? É crescente o número de pessoas a estimar que, dada a fragmentação, é considerável a chance de Alckmin disputar um segundo turno com “Senhor X”, o candidato de Lula. Como até o Centrão anda a fazer esse cálculo — e isso pesou na rasteira dada em Ciro Gomes —, Josué não gostaria de ser peça importante do outro lado de um confronto com o líder petista encarcerado.

Em lugar de Alckmin, eu botaria um ponto final na “hipótese Josué’. Parece visível que ele não quer ser o vice na chapa. Se forçado a tanto, a pequena crise de agora pode virar uma grande mais adiante. De resto, o tucano não precisa de um “vice empresário” para tentar amaciar a sua imagem.  Josué, diga-se, é muitas vezes mais rico do que o ex-governador de São Paulo, mas se alinha, do ponto de vista ideológico, à sua esquerda. É uma bobagem fazer essa novela se arrastar além do capítulo desta quarta. Até porque resta evidente, a esta altura, que Josué, apontado como uma solução, já virou um problema.

Blog do Reinaldo Azevedo