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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Os dilemas de Lula e as estranhas decisões do Judiciário - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo - VOZES

Nos próximos dias, Lula terá que tomar decisões difíceis que envolvem o agronegócio, ambientalismo e aliados políticos [Resultado: vai dar ... vai feder e f ... com os brasileiros]

Nos últimos dias, o presidente Lula, na solidão da praia baiana, lá na base naval de Aratu, deve ter pensado muito sobre os seus dilemas, que ele tem evitado voando para o exterior – agora, depois do dia 20, vai para Paris.
Quais são os dilemas? Ele tem que tomar uma decisão: ele não gosta do agro? O agro é fascista? 
O agro é contra ele? Ele adora a Marina e o Ibama? E o ambientalismo? Vai ter que tomar decisões, porque as pessoas ficam esperando. O que vai acontecer?
 
O agro hoje, que tem 300 deputados federais entre os 513, já é uma pesada maioria em praticamente todos os partidos. 
E por outro lado, Lula tem seus amores pelo MST e está meio em rusga com a Marina e com o Ibama. Afinal sai uma ferrovia para escoar grãos, e “ah, mas tem um parque ali, a ferrovia não pode...”. 
E pode explorar petróleo na foz do Amazonas antes que o petróleo perca todo o valor?  
Vamos deixar essa riqueza no solo? Ele vai ter que tomar uma decisão. 
É difícil, mas vai ter que tomar uma decisão.
 
A estranha decisão do STF, que anulou apreensão de 695 quilos de cocaína
E outra decisão muito estranha – eu não comentei aqui ainda – foi a anulação, pelo Supremo, da apreensão de 695 quilos de cocaína num armazém no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, porque não houve mandado de busca e apreensão. 
A polícia recebeu uma denúncia anônima, havia indícios fortes do cometimento do crime, e estava lá a prova do crime.  
A Polícia Civil foi a primeira a entrar, mas a Polícia Federal foi chamada, porque era competência dela. E tudo foi anulado.
 
Mas aí eu comparo com o que fizeram com o celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Cid: apreenderam o aparelho para ver a história do cartão de vacina, mas na verdade foi para bisbilhotar as mensagens dele. 
Também a busca e apreensão não está aí para fazer bisbilhotagem e quebrar todo o sigilo que é garantido pela Constituição. 
E aí começa: “Ah, parece que nas mensagens fala em golpe e tal”. É um negócio assim, o terreno da fofoca.
 
STF contrariou novamente entendimento do TRE, desta vez para mudar substituto de Deltan
Outra coisa estranha é que mais uma vez o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) é contrariado por Brasília, pelo Judiciário de Brasília. 
Primeiro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contrariou cassando o Deltan Dallagnol, após o TRE do Paraná considerar o registro dele pleno e legal. Mas depois acharam que sua candidatura era para fugir da possibilidade de, no futuro, ele responder por uma ação disciplinar.
 
E agora a escolha do suplente: O TRE-PR disse que suplente do Deltan deveria ser o pastor Itamar Paim, do PL, que é bolsonarista e teve 47 mil votos nas eleições do ano passado. Mas o Supremo diz que é o Luiz Carlos Hauly, que somou 11 mil votos. 
Ele é do mesmo partido do Deltan Dallagnol – já foi sete vezes deputado federal. Enfim, são coisas que o leigo não consegue entender, né? É meio difícil para o leigo entender.
 
Djokovic tricampeão e as vacinas
Por fim, queria mencionar aqui a vitória do Novak Djokovic no Roland Garros. Tricampeão!  
Ele, que está com quase 100 títulos e mais de mil vitórias, esfrega na cara dos australianos – que, numa atitude obscurantista, como lembra o deputado Osmar Terra (MDB-RS), chegaram a impedi-lo de competir porque não tinha cartão de vacina, e sim um certificado atestando que já havia tido Covid-19 e, portanto, estava com a defesa natural em dia, em ordem, e não tinha como pegar a doença de novo, nem passar para os outros.
 
Pois é. Essas coisas todas acabaram prejudicando, aqui no Brasil, a necessidade de as pessoas tomarem as vacinas normais, já aprovadas, testadas, que não são experimentais. 
 Essa rotina de vacinas, inclusive para as crianças, está sendo prejudicada, infelizmente, pelo que sobrou da experimental. É uma pena isso.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sábado, 29 de setembro de 2018

A ditadura como princípio

[quem quer ditadura é a maldita esquerda, mas, não conseguirá, mesmo que seja preciso um contragolpe, um freio de arrumação, visto que “Não se faz omelete sem quebrar os ovos...”]

Chegou a hora em que a nova realidade se impõe. Uma das duas forças políticas, populistas por estratégia, extremistas por opção, tomará conta do País. Parece realmente terem ficado restritas a elas as chances nas urnas. As pesquisas sinalizam isso. Os moderados perderam a vez. Perdem campo, rumo e noção do que fazer para reverter o quadro. Foram engolidos pela avassaladora rinha de galo. O conflito está na ordem do dia. 

Quanto mais feroz o adversário, melhor. Em poucas circunstâncias houve registro de cenário político e social tão claramente repartido nos extremos: esquerda contra direita, Norte contra Sul, Sem-Terra contra milicos, pobres contra ricos. Dê-se a alcunha que preferir. Todas cabem no figurino inventado e ajambrado para aliciar eleitores às duas alternativas na ponta da corrida. O Brasil segue embebido na onda do “nós contra eles”. [que foi criado pelo maldito lulopetismo.] Está caindo como pato na pegadinha arquitetada milimetricamente pelos contendores da disputa. O que ambos os lados defendem – é só reservar um tempo para rever nas entrelinhas o arsenal de ideias e propostas partidárias para comprovar o totalitarismo em curso – é menos liberdade e direito, na essência, para você, prezado leitor. Querem o “controle social da mídia” (leia-se espaço restrito à exposição independente de opiniões). [que é uma bandeira da esquerda, desde o primeiro governo do presidiário.]   

Querem perseguição aos adversários e instituições: STF deve ser “readaptado”, eleições investigadas, Congresso ignorado, salvo o caso de prestar apoio incondicional ao futuro mandatário. Flertam, em suma, com regimes ditatoriais com vertentes e sinais opostos. Nesse clima de radicalismo, elogiar torturadores e intervenção do Exército, [a intervenção do Exército é medida extrema a ser usada somente se necessária para manutenção da Ordem Pública e da Segurança Nacional -  quanto aos chamados torturadores não existiram, visto que não houve tortura e sim  a necessidade, após operações contra terroristas, da realização de interrogatórios 'enérgicos'. visto a necessidade da obtenção de informações dos presos para novas operações.] como fizeram bolsonaristas de alto coturno – o candidato à vice, general Mourão, entre eles – ou governos de exceção, como o da Venezuela, Cuba e Nicarágua, venerados pelo lulopetismo, entrou na rotina, sem qualquer pingo de constrangimento. Para distorcer a democracia, os candidatos da vez usam métodos conhecidos. Promessas ilusórias, por exemplo. É o instrumento mais eficaz dentre os disponíveis e sempre o primeiro a ser sacado nessas horas. Não de hoje. Historicamente ocorre assim. 

Os líderes de fala direta e banal, que garantem resolver tudo na base da conversa, verdadeiros demagogos autoritários, se sobressaem sobre aqueles de perfil mais, digamos, administrativo e pragmático. O povo não está atrás de um governante gestor. Prefere o que carrega empatia e carisma como qualidades natas. Se vão resolver o problema, pouco importa. O País caminhou ao longo do tempo nessa toada, ungindo personagens como Vargas, Lacerda, Brizola, Jânio, Collor e Lula. O que pesou a favor deles na hora da escolha esteve menos ligado às respectivas capacidades de promover o desenvolvimento e bem estar social. Contou de fato a tática de persuasão. Bolsonaro e Haddad, cada qual encarnando personagens de apelo específico e hordas de seguidores, estão pontificando pelo que vendem de lorota. Fosse a atual situação um campo fértil de debates construtivos, onde a política estivesse em alta e prestigiada, provavelmente jamais se veria a final trazendo um deputado medíocre, de trajetória sofrível, oriundo do baixo clero do Congresso, contra o poste de um presidiário, propondo mais arruaça e resgate de um caldo cultural alimentado pela corrupção. Retrato da decadência do sistema. 

A perplexidade viceja em mais de 50% dos eleitores que estão fora da polaridade, da escolha de uma mesma moeda com verso e reverso. A turma que ainda aposta em Alckmin, Marina, Álvaro Dias, Amoêdo, Meirelles, do voto nulo e em branco compõe uma maioria dispersa e atônita com a tendência de vitória de um personagem sinistro para presidir o Brasil. A eles resta resistir. A culpa dos omissos nesse momento crucial estará logo precificada. Se há uma hora para a oposição “contra tudo que está aí” acordar é agora.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três 

 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Metralhadora giratória

Os candidatos atiram uns nos outros, para sobreviver e enfrentar PT e Bolsonaro


Com o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, hoje dos candidatos aos governos, amanhã dos presidenciáveis, a eleição muda totalmente de figura. Vão-se os senhores e senhoras elegantes e propositivos e entram no ar verdadeiros digladiadores. Sem defender propostas objetivas até aqui, agora partem para o ataque.  Jair Bolsonaro já descartou vestir a fantasia de “Jairzinho Paz e Amor”, numa referência ao “Lulinha Paz e Amor” da eleição de 2002. E é ele, Bolsonaro, quem tem uma verdadeira metralhadora giratória contra PT, Marina, Alckmin, Ciro… Por quê? Porque é campeão simultaneamente de votos e de rejeição nos cenários sem Lula. Assim, ele tem fortes chances de chegar ao segundo turno e iguais chances de ser derrotado então por qualquer um dos demais. Assim, atira para todo lado.

Se chegar ao segundo turno contra Lula/Haddad, ele pode reunir todos contra ele e se tornar grande instrumento da vitória do PT. Seus eleitores atiram no que veem – Bolsonaro – e acertam no que não veem – o PT. Arriscam-se a conseguir o oposto do que pretendem: a volta do PT ao poder, na tentativa justamente de evitá-la.  Pelas pesquisas, Bolsonaro ainda bate Haddad, até porque ele nem candidato é ainda, mas perde de Alckmin, Marina, Ciro. Logo, mira Alckmin, Marina, Ciro, que, aliás, acusou o adversário de “Hitlerzinho tropical”, com uma diferença: Hitler, segundo ele, tinha mais recursos intelectuais. [Ciro é tão sem noção, tão desorientado,  que simplesmente ameaçou receber a bala o pessoal da Lava Jato, incluindo o juiz Moro - um cara desses tem condições de ser sequer síndico de condomínio?
Confira aqui: Ciro Gomes mira em Moro e acerta a própria testa.]

Se apanham do líder das pesquisas sem Lula, os demais se engalfinham entre eles, disputando quem consegue derrotar tanto Bolsonaro quanto o PT no segundo turno. Nos bastidores, entre um cafezinho e outro, todos têm um alvo prioritário. Enquanto Bolsonaro vai de vento em popa e Haddad tem enorme potencial, [o enorme potencial do Haddad é para perder já no primeiro turno (com ou sem o apoio do presidiário de Curitiba.)] os demais, aí incluídos João Amoedo, Alvaro Dias e Henrique Meirelles, parecem preocupados mesmo é com Alckmin.

Patinando nas pesquisas de primeiro turno, tirando o sono dos aliados, perdendo votos para Bolsonaro e Dias, por que se preocupar e gastar tempo, saliva e munição com o tucano? Pela percepção de que, com a coisa caminhando para um segundo turno entre Bolsonaro e PT, o tucano pode virar o principal beneficiário do voto útil contra os extremos.

A campanha de Alckmin, que não combina com tiro e guerra, parece cheia de dúvidas sobre como usar o imenso tempo de TV (40% do total). Contra o capitão, entrincheirado nas redes sociais? Ou contra o PT? Na estreia, partiu para cima de Bolsonaro e sua obsessão por armas. E ele reagiu.  Hoje, Marina Silva é quem se destaca no pelotão anti-PT e anti-Bolsonaro, mas ela, Ciro, Alckmin, Dias, Meirelles e Amoedo não parecem tirar votos dos dois, mas deles mesmos, estimulando uma corrida em círculo dos quase 40% de eleitores e eleitoras indefinidos, que pulam de um em um, sem saber em qual deles se fixar.

Marina e Ciro, com um risco adicional. Ambos lideram no Nordeste e dobram seus votos, ela para 16%, ele para 10%, quando Lula não está nas pesquisas. Mas, assim que o eleitor perceber que Haddad é Lula, eles tendem a perder esse diferencial e recuar, em vez de avançar.  Tudo somando, a eleição tem Bolsonaro consolidado de um lado, Haddad ameaçando de outro e o resto embolado e errando o alvo. Sem contar que Bolsonaro tem a turma da bala, do grito, da agressão, enquanto o PT não tem o menor prurido em acionar “aloprados” e já foi pego pagando mercenários para atirar mentiras nas redes contra adversários, jornalistas, analistas e eleitores anti-Lula/Haddad.

A propaganda eleitoral, portanto, começa em clima de guerra e sem limites. Salve-se quem puder! E salve-se a democracia!

Eliane Cantanhêde -  O Estado de S. Paulo


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Bolsonaro critica proposta de Marina sobre aborto e maconha

Em entrevista a VEJA, presidenciável da Rede defendeu plebiscito sobre os dois temas; adversário diz que ex-senadora se 'esquiva e lava suas mãos'

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL)-RJ), pré-candidato à Presidência da República na eleição deste ano, criticou neste final de semana a proposta de sua provável adversária na disputa eleitoral, Marina Silva (Rede), que, em entrevista a VEJA, defendeu a realização de plebiscito para discutir as questões do aborto  e da legalização da maconha.

Leia em VEJA desta semana a entrevista na íntegra.
“Marina, ao sugerir plebiscito, sem dizer sua posição para temas tão relevantes, se esquiva e lava suas mãos no politicamente correto”, escreveu Bolsonaro no Twitter – no mesmo post, ele lembrou que sempre se posicionou contra a liberação das drogas e do aborto. Em entrevista na seção Amarelas, da edição desta semana de VEJA, Marina Silva defendeu a discussão dos dois temas. Leia a pergunta e a resposta:
Como o fato de ser evangélica influencia sua avaliação sobre a descriminalização do aborto e da maconha? 
O aborto envolve questões de natureza ética, de saúde pública e religiosa. Defendo para esse tema, assim como para a descriminalização da maconha, que se faça um plebiscito. Esse é o caminho de ampliar o debate. Não se resolve o problema das drogas e do aborto rotulando alguém de conservador ou fundamentalista. Nós não queremos que mulher alguma tenha uma gravidez indesejada. Qual é a melhor forma para chegar a isso? Debatendo.

Na entrevista, Marina, que está em segundo lugar nas pesquisas atrás de Bolsonaro -, também criticou o adversário. Ela disse acreditar que a indignação popular, consequência dos escândalos de corrupção, terá peso fundamental nestas eleições, mas diz desejar que esse sentimento não “ceda ao radicalismo”. Para a ex-senadora, as intenções de voto atribuídas ao rival são expressão de protesto que tende a arrefecer quando as pessoas perceberem que “saídas mágicas para o Brasil não têm base na realidade”. Veja pergunta e resposta sobre isso.
Em que medida a crise política do Brasil tem relação com o apoio de parte do eleitorado a um candidato com o perfil radical de Bolsonaro? A sociedade está indignada. Não consegue mais aceitar que o dinheiro que deveria estar indo para uma creche está sendo desviado pela corrupção. Um primeiro momento da indignação sai muitas vezes como um berro de protesto. Mas ninguém fica berrando o tempo todo. Chega uma hora em que a consciência sussurra mais alto, e as pessoas começam a perceber que as saídas mágicas não têm base na realidade. [estar bem colocada nas pesquisas e de repente desaparecer é situação que a evangélica pró-aborto e pro maconha conhece bem.]

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Não tem pra ninguém: Lula venceu os debates



Fenômeno popular, o ficha-suja preso que não pode ser — mas é — candidato cresce em preferência popular. Longe das câmeras. E das pessoas [também longe das urnas e dos votos.] 

[Bolsonaro pode ignorar os debates e quando decidir ir a um, escolher com quem vai debater;  - ele tem voto e está crescendo; a evangélica pró-aborto Marina em 2014 chegou a cusar a impressão (falsa) que iria triturar o 'poste' Dilma.; Resultado: foi tratorada.]

Na eleição surreal, o candidato que sobe é o que não faz campanha, não vai aos debates, está preso e é ficha suja. Lula, sem dúvida, foi o grande vencedor dos dois primeiros debates entre candidatos à Presidência, aos quais ele não pôde comparecer.  É o que diz, com absoluta clareza e sem deixar margem a erro de interpretação, a primeira pesquisa tabulada depois dos shows televisivos da Bandeirantes (no dia 9 deste mês) e da RedeTV!, na sexta (17). [vamos supor que as pesquisas que dão 110% de votos ao presidiário Lula não sejam FAKES; 
o que vale é voto válido na urna - pesquisa está mais para enganar eleitor babaca.]
As opiniões foram coletadas entre quarta (15) e ontem (19).
Sem ele, o eleitor, salvo as exceções de sempre, parece perdido.
É o eleitor perdido e indeciso que vai dizer quem presidirá o Brasil até 2022. [cada país tem o presidente que merece; 
um país, tipo Brasil, que depende de eleitores que ficam perdidos quando não tem um criminoso condenado e encarcerado para orientá-los, merece ficar em situação pior que a atual.]  
 

Valentia de perna curta

Bastou um peteleco de Marina para Bolsonaro recorrer ao abrigo da omissão

A valentia de Jair Bolsonaro tem limite curto. Bastou levar uma invertida de Marina Silva na RedeTV! semana passada, para cancelar sua participação nos debates de candidatos à Presidência. Foi um peteleco, nada de muito grave. A oponente apenas o confrontou com as próprias palavras: cobrou a indiferença em relação à desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho e cobrou-lhe atitudes de incitação à violência. [debater com uma candidata estilo Marina é perder tempo por isso, Bolsonaro, sabiamente, alijou Marina dos debates.;
vejam só pessoal: qualquer evangélico que se preze, ou mesmo aspirante a ser um, não aceita o aborto e é contra o uso da maconha;
a candidata Marina, em um ato que demonstrou a total falta de noção disse que seria favorável ao aborto de o mesmo fosse aprovado em um plebiscito;
os evangélicos de verdade, fiéis e tementes a Deus, respeitam a Bíblia e sabem que o QUINTO MANDAMENTO PROÍBE MATAR ALGUÉM; 
também são sabedores que um amontoado de homens não tem poderes pare REVOGAR um MANDAMENTO DIVINO.

Só com isso Marina se acabou. Passou a ser a evangélica favorável ao aborto e ao consumo de maconha.]  
 
Para um candidato que sustenta seu discurso na base da ousadia e da coragem, digamos que tenha produzido o mais eloquente contrassenso na expectativa do respectivo eleitorado. Correu da raia ao primeiro confronto. Justamente com uma mulher e, ademais, tida como frágil. Bolsonaro fragilizou-se duplamente ao mostrar que não é o macho-alfa que seus pretensos eleitores imaginam. Se foge das cobranças de Marina, lícito concluir que fugiria também das agruras a serem enfrentadas na Presidência da República. Afinal, o que é a voz da fadinha diante da garganta larga e profunda do fisiologismo parlamentar? Isso para citar apenas um dos inúmeros desafios de um chefe dessa nossa disfuncional Nação.
Bolsonaro é dono do direito e ir e vir aonde quiser. Mas, ao decidir não ir aos debates perdeu a prerrogativa de dizer que é um homem de coragem. [o destacado em itálico expressa o mais profundo ódio - ou será medo - ao candidato Bolsonaro.
Só que Bolsonaro será eleito no primeiro turno.
Sua posições podem parecer radicais, mas, são coerentes, sensatas e mais importante: exequíveis.]

[o comentário abaixo foi enviado por um leitor revoltado com o boicote inútil e burro que tentam fazer ao deputado Jair Bolsonaro.
Esquecem que Bolsonaro tem votos - a imprensa opina, informa, mas o eleitor é quem sabe onde dói e qual o candidato que tem o remédio para curar seus males.]
        
Bolsonaro enfrentou os agressivos e ideológicos jornalistas no Roda Viva e venceu. Foi ao covil da Globo, humilhou os renomados jornalistas dentro da emissora, deixou Míriam Leitão em vergonhosa situação e ainda vocês falam que ele é covarde? Covarde são aqueles da imprensa que produzem incessantes “fake news”, jogando o diploma de jornalista no lixo. De qua adianta ir aos debates, onde os candidatos criaram uma “panelinha”, evitando que Bolsonaro expresse suas ideais. Criam regras de debate, a fim de que o mesmo seja atacado e não possa retrucar. Nós já sabemos quem é o bem, quem é o mal dessa história. Não são os debates que vão dizer isso, mas todo um histórico político, com ideais, idoneidade, moralidade, defesa da família e da sociedade contra a implantação de ideologias de esquerda. 

Isso já sabemos há anos. Só o Bolsonaro tem. Melhor Jair se acostumando.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

“Julgamento nas urnas”, uma idéia imbecil

“Prefiro que as urnas julguem Lula”, diz o Clovis Rossi na Folha de São Paulo. FHC e João Dória também já defenderam a candidatura de Lula, afirmando que seria melhor vence-lo numa eleição do que vê-lo preso. [os autores dessa frase sem noção e os que pensam iguais a eles, precisam ter em conta que eleição não é anistia, eleitor não é juiz  e que criminosos são julgados pela Justiça.]

Se Lula, condenado, conseguir registrar sua candidatura e carregar sua campanha movida a apelações e embargos até outubro, seu nome vai estar na urna, e se estiver pode perfeitamente ser eleito. Nesse caso o eleitor terá conduzido um criminoso convicto à liderança maior da nação. Não seremos mais um país, mas nos apresentaremos diante do mundo como uma imensa quadrilha, e não seremos mais cidadãos, seremos cupinchas, cúmplices. [mesmo que o nome do condenado Lula figure na urna, os votos dados ao seu nome não serão considerados válidos, além do que a Lei da Ficha Limpa já prever a anulação dos votos dado a candidatos inelegíveis e mesmo a cassação do Diploma, caso já tenha sido entregue ao candidato.]

Isso não é piada. O Brasil pode de fato se tornar o primeiro país no mundo ocidental a ser liderado por um criminoso condenado pelo judiciário de seu próprio país. “Julgamento nas urnasé uma ideia imbecil. Com raríssimas exceções, maiorias nunca são boas juízas de nada. Aliás, eleitor não é juiz. Eleitor não decide se alguém cometeu ou não crime. Se o Fernandinho Beira Mar se candidatar e for eleito, os crimes dele ficam perdoados e apagados? 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Lula lidera; Bolsonaro e Marina empatam em 2º lugar - só Bolsonaro sobe, ainda dentro da margem de erro

Em simulações para o 2º turno, o ex-presidente vence Alckmin (45 a 32%), Doria (45 a 34) e Bolsonaro (45 a 32), mas empata com Marina (40 a 40)

[a presença do nome de Lula nas pesquisas é sem sentido, tendo em conta que quando da realização das eleições 2018, aquele bandido terá sido condenado em vários processos, algumas condenações confirmadas em segunda instância e portanto inelegível.

Mantemos o execrável nome, apenas pela integridade da matéria transcrita.] 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto para a eleição presidencial de 2018 com 30% da preferência do eleitorado, à frente da ex-ministra Marina Silva (Rede) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC), que aparecem empatados com 15%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

Em cenário tendo o prefeito de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB, Lula passou de 31% em abril para os atuais 30%, enquanto Bolsonaro foi de 13% para 15 e Marina saiu de 16 para os mesmos 15%. O tucano aparece em quarto lugar, com 10%, um ponto acima do levantamento anterior. 

Lula também alcança os 30% de preferência do eleitorado quando o governador paulista, Geraldo Alckmin, substitui Doria como concorrente do PSDB. [a presença do Alckmin, a exemplo das vezes anteriores,  apenas atrapalha.]  Nesse cenário, Bolsonaro fica um ponto à frente de Marina, 16 a 15%, e o tucano aparece com 8 pontos. Bolsonaro sobe ante os 5% de levantamento realizado em dezembro de 2015, enquanto Marina cai dos 24% que possuía.

Em simulações para o 2º turno, Lula vence Alckmin (45 a 32%), Doria (45 a 34) e Bolsonaro (45 a 32), mas empata com Marina (40 a 40), de acordo com o Datafolha. Em uma eventual disputa entre Marina e Bolsonaro, a ex-ministra venceria por 49 a 27%.
Apesar da liderança nas intenções de voto, Lula também aparece em primeiro lugar na lista das maiores rejeições, com 46%, seguido por Alckmin (34) e Bolsonaro (30).
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 21 e 23 de junho, com 2.771 pessoas, em 194 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Fonte:  Agência Reuters