Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Aldemir Bendine. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aldemir Bendine. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Não era só o Lula que viajava com amiga íntima. Bendine, presidente da Petrobras, quando presidia o BB levava a amiga íntima Val Marchiori para missões internacionais



Bendine levou Val Marchiori em missão do BB, diz ex-vice do banco
Amiga teria viajado de carona em aeronave usada pelo executivo
O ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo disse em depoimento ao Ministério Público Federal que o atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, deu carona para a socialite Val Marchiori, num jato a serviço do Banco do Brasil, na época em que era o presidente da estatal. Toledo disse que estava presente na viagem a Buenos Aires, em missão oficial em abril de 2010, para concluir a aquisição do Banco da Patagônia. O depoimento foi prestado em novembro do ano passado e divulgado ontem pelo jornal “Folha de S. Paulo”. 

Toledo foi ouvido em ação que investiga empréstimo de R$ 2,7 milhões oferecido pelo BB para a empresa de Marchiori, três anos após a viagem, em operação que contrariou normas internas do banco. Na viagem a Buenos Aires, Bendine e Marchiori ficaram hospedados no mesmo hotel, segundo a reportagem. Ontem, a assessoria do BB negou que Marchiori estivesse no avião, e sim outros diretores da empresa, entre eles Toledo. O banco disse não ser possível mostrar a lista de passageiros.

Fonte: O Estado de São Paulo


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dilma no buraco - lentamente o cerco se fecha sobre Dilma, Eduardo Cunha arrodeia passo a passo e cada dia desfere uma estocada em Dilma



A presidente Dilma conduz o governo como um caminhão na RS 306. Sai de um buraco para entrar noutro. Em meio ao frenesi desencadeado pela pilhagem da Petrobras, nossa presidente decidiu, enfim, trocar a diretoria da empresa. Ou ela concluiu sozinha que as coisas não iam bem por lá, ou alguém lhe contou. Não sei exatamente o que aconteceu. Em todo caso, a presidente determinou a substituição de comando.

Tirou o pé de um buraco, como acontece na RS 306, e caiu noutro. Precisava encontrar a pessoa certa para ocupar a poltrona de dona Graça Foster. Os requisitos para o posto são óbvios e o leitor os conhece: 1º) tem que ser alguém do partido; e 2º) tem que ser alguém acima de qualquer suspeita. Mas o problema era exatamente esse. Onde achar alguém acima de qualquer suspeita buscando onde ela buscava? [logo entre os petralhas!!!] Busca aqui, pé no buraco; busca ali, pé noutro buraco. Consulta aqui, consulta ali, buraco, buraco, buraco.

Por fim, buraco por buraco, ficou com o que de melhor encontrou. Buraco, claro. Mas foi, devo conceder isso à presidente, o que de melhor ela arrumou para confiar a Petrobras em momento de tanto descrédito, ali onde andou buscando. Para enfrentar o descrédito, nada melhor do que o presidente de uma instituição de crédito - o poderoso Banco do Brasil. [um presidente que não confia em guardar dinheiro em bancos. Tanto que Bendine já se enrolou por três vezes com a Receita Federal e Justiça, por fazer transações vultosas usando dinheiro vivo, estilo dos que guardam dinheiro no colchão.] 

 O senhor Aldemir Bendine era da casa. Fez a vida dentro do partido. Escalou degrau a degrau sua carreira funcional nessa escola de serviço à Pátria que é o Partido dos Trabalhadores. Subiu, subiu, e já estava presidindo o banco. Nessa função, soube-se em seguida, exibiu as versatilidades biográficas que a imprensa nacional vem divulgando.

Fiquemos com o que parece mais evidente. Segundo uma série de denúncias, ele tinha o hábito de efetuar pagamentos em dinheiro, inclusive em valores vultosos como na aquisição de um apartamento no interior paulista por R$ 150 mil, cash. Parece que o presidente do BB não acreditava muito em conta bancária. No ano passado, o fisco foi atrás dele por não haver declarado a procedência de R$ 280 mil reais incluídos em sua declaração de rendimentos. Pagou multa de R$ 122 mil. Em julho de 2014 foi aberta uma investigação contra ele por lavagem de dinheiro. Coisa de gente asseada, nada de mais.

Buraco? Buraco, claro. Mas foi o que de melhor Dilma encontrou, puxa vida! Queriam o quê? Que ela fabricasse alguém com ficha limpa?

Fonte: Percival Puggina  - www.puggina.org

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A incrível e triste história de Dilma Rousseff e do seu PT desalmado. Trinta e cinco anos de empulhação. Bendine é o grande seca-pimenteira de ações de estatais.



A generala em seu labirinto. Ninguém escreve à governanta. Tempos de cólera.
Que puta coisa triste! Relato de uma náufraga. Crônica de uma morte anunciada… Helôôô!!!
Fui parodiando ou listando títulos de livros do esquerdista Gabriel García Márquez, morto no ano passado. Foi-se o último comuna de butique alfabetizado. O escritor colombiano se tornou notável pelo chamado realismo mágico, que tanto encantou a crítica europeia. Sempre pareceu à intelectualidade do Velho Mundo que aquela soma de irracionalidade, sensualismo, violência e fetichismo era a cara da América espanhola. O Brasil, de herança portuguesa, fica um pouco fora desse registro.


Val, uma mulher rica, pode ser agora a garota-propaganda das bombas da Petrobras. É o PT na era do socialismo socialite “que agrega”…
 
Mas agora não mais. A escolha de Aldemir Bendine, que já chegou a ser um virtual demitido do Banco do Brasil há quatro meses, para presidir a Petrobras dá conta, a um só tempo, da estupidez política de Dilma, de sua solidão e, não é menos verdade, de seu espírito autoritário. As ações da empresa despencaram. Aliás, Bendine é o grande seca-pimenteira de ações de estatais. Quando foi escolhido para o BB, os papéis do banco caíram mais de 8%. Enquanto escrevo, as da petroleira mergulharam mais 6% — isso depois de uma sequência de desastres.

Queriam o quê? Ele foi escolhido porque é petista. E só. É um agrado que Dilma faz a alguns setores do partido. É como se, à beira do abismo, a companheirada se agarrasse à estatal, deixando claro que, se afundar, leva a empresa junto.

A má notícia não vem desacompanhada. O “sócio controlador”, que é o governo, confirmou, entre outros, os seguintes nomes para o Conselho, uma verdadeira plêiade de patriotas: Guido Mantega, Maria das Graças Foster, Luciano Coutinho e Miriam Belchior. Ah, sim: Mantega preside. Vocês acham o quê? Exceção feita a Coutinho, cuja alma talvez possa se salvar depois de muita contrição, os outros têm uma bela história de incompetência e desastres em suas respectivas áreas de atuação.

Levy perde
Mais: a nomeação de Bendine deixa claro que Joaquim Levy, o ministro da Fazenda, está podendo bem menos do que supõem alguns nefelibatas. Está na cara que Dilma está jogando nos seus ombros a conta do ajuste recessivo da economia, fazendo com que encarne o demônio e alguns liberais acham intelectualmente divertido esse papel —, mas não está disposta a dividir com ele aquilo que considera realmente importante.

Bendine não conseguiu explicar até hoje um empréstimo de R$ 2,7 milhões que o BB concedeu a Val Marchiori, a Valdirene,  amiga íntima do presidente. Ela chegou, aliás, a participar de eventos como contratada da área de marketing do banco — ou algo assim… Entendo! Se há uma figura no país que agasalha o trabalho duro e o empreendedorismo, é a Valdirene.

A moça não se fez de rogada e já tornou pública sua mensagem a seu amigo íntimo, onde se percebe até certo patriotismo jacobino: “Desejo sorte ao novo presidente da Petrobrás! Que ele consiga restabelecer a confiança de nós brasileiros na instituição com a qual hoje estamos decepcionados”. Mal posso esperar para ver Val, a mulher rica, segurando uma mangueira dos postos Petrobras, indicando que o Brasil mudou de fase, entrando na era do socialismo socialite.

É o outono do PT. Essa é a única boa notícia.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


Novo presidente da Petrobras foi posto ali para blindar Dilma



Frase do dia
A indicação de Bendine para a presidência da Petrobras é um desrespeito à inteligência do brasileiro. A presidente quer nos vender um homem do PT como sendo um homem do mercado
Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder das oposições na Câmara
Pensei em escrever uma nota que diria assim: "Um prodígio, essa Dilma. A escolha dela de Aldemir Bendine, o Dida, até aqui presidente do Banco do Brasil, para presidir a Petrobras desagradou ao mesmo tempo o mercado, os funcionários da empresa e mais quem tenha juízo."

A nota está certa. Mas o relevante seria dizer, como digo agora, que Dida substituirá a Graça Foster com o mesmo objetivo que Graça tinha - o de blindar Dilma.  Arrumar a empresa, obedecendo à orientação de Dilma, tudo bem. Como um pau mandado, Dida tentará fazê-lo. Mas cuidando acima de tudo de evitar que coisas salpiquem em Dilma. Sabe como é. 

Dida é como é conhecido o novo presidente da Petrobras. Que tem por hábito guardar em casa dinheiro vivo.

Com os aliados que tem, Dilma só irá para o buraco
Enquanto o mundo desabava, ontem, sobre a cabeça do PT e, por extensão, sobre a de Lula, com mais uma fase da Operação Lava-Jato que apura corrupção na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff, uma vez apresentada ao país por seu antecessor como melhor gestora do que ele,  deu posse ao filósofo Mangabeira Unger como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

Por viver há muitos anos nos Estados Unidos, onde ensina, Unger é considerado o brasileiro que melhor fala o português com sotaque americano. É um espanto. Vale a pena escutá-lo.  Vale a pena também lê-lo. É autor de um artigo famoso na Folha de S. Paulo onde chamou o governo Lula de o mais corrupto da história do Brasil. Nem por isso recusou um convite de Lula para ser ministro.

De volta a Dilma: desde dezembro último ninguém mais do que ela parece estar vivendo em outro planeta depois que decidiu não responder a perguntas de jornalistas. Ontem não foi diferente.  O tesoureiro do PT foi obrigado a depor sobre a roubalheira na Petrobras. Repercutiu a delação de um ex-gerente da empresa sobre propina paga ao PT. A Petrobras continuava sem direção. E Dilma...

Bem, ela disse na posse de Unger: "Acredito que fazer do Brasil uma pátria educadora é investir muito na qualidade da nossa educação. É transformar, como sempre dissemos, o nosso passaporte do pré-sal em qualidade educacional".

E nada mais disse de relevante. Recebeu os recém-eleitos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Posou para fotos com eles. Para em seguida ocupar seu tempo pensando sobre o que deveria fazer hoje.  Ela havia se comprometido a comparecer à abertura dos festejos em Belo Horizonte pelos 35 anos do PT. Ali falaria para a direção do partido e se reuniria com Lula.

Mas não seria melhor se ficasse em Brasília? Por que se misturar com o PT, seu partido, se ele está em crise e ela, não? O PT pensa o contrário. Acha que o governo de Dilma é quem está em crise, ele não. A viajar a Belo Horizonte...  A ter que viajar, o mais aconselhável seria que passasse pouco tempo entre petistas. Os mais ligados a Lula já não escondem a sua decepção com ela.  Certamente esconderiam se Lula preferisse assim, mas ele não prefere. Ou se prefere não censura quem pensa o contrário. A verdade é que Dilma enfrenta uma tempestade quase perfeita de críticas, e seus aliados são os maiores responsáveis por ela.

Fonte: Blog do Noblat