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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

PT quer Lula preso



O partido tenta fugir de uma derrota humilhante 

É questão de vida ou morte para o PT sem voto, que precisa em desespero eleger e reeleger deputados, senadores e governadores, que Lula continue preso. E que fique preso pelo menos até depois do segundo turno da eleição.  O ideal seria que ele fosse solto e pudesse ser candidato a presidente. Aí o PT iria para o céu. Mas soltá-lo agora, sem que possa concorrer, seria um desastre para o partido. Reduziria suas chances de se dar bem nas urnas.

Lula está cansado de saber disso. Mas como imagina que poderá quem sabe? – eleger Fernando Haddad presidente, topou jogar o jogo. Por falta de escapatória, também. A eleição de Haddad seria o único passaporte de Lula para a liberdade a prazo curto.  Mais do que somente para a liberdade. Para ser beneficiado por um indulto presidencial. [será que Haddad após eleito (algo extremamente dificil de acontecer)  - iria, unicamente  por amor a um criminoso, assinar um indulto? 
Sempre é oportuno lembrar que quando alguém assume o poder, costuma mudar o modo de pensar - claro que existe exceções, mas o atual 'poste' de Lula será uma das exceções?] E para compartilhar o governo com Haddad. No limite, para que Haddad e a vice Manuela d’Ávilla renunciassem, forçando a convocação de nova eleição.  

Quem seria então o candidato do PT a presidente? Adivinhe! Delírio tudo isso? Outro dia, o ex-ministro Gilberto Carvalho, o alter ego de Lula, disse ao jornal Gazeta do Povo, do Paraná:   “Na campanha, vamos deixar claro para o povo o seguinte: votar no Haddad é votar no Lula. É o Lula quem vai governar. Vamos tirar o Lula da cadeia em algum momento. E vai sair direto para o Palácio do Planalto para governar junto com Haddad.”      [gilbertinho, pau mandado de Lula e ex-seminarista de missa negra fala suas bobagens, mas, dessa vez exagerou.]

Empenhada em proteger Lula do juiz Sérgio Moro que ameaçava prendê-lo à época, Dilma presidente nomeou-o chefe da Casa Civil, o segundo cargo mais importante do governo. A nomeação acabou abortada por ato do ministro Gilmar Mendes. Haddad está conformado em servir a Lula na campanha como boca de aluguel. Quanto mais demorar para que o substitua como candidato, melhor para Haddad nos seus cálculos, mas muito melhor para o PT sem votos e “luladependente”.  – Estou aqui pra representar Lula e fazer chegar ao povo mineiro as propostas do Lula e reinstalar a República no país – afirmou, ontem, Haddad em uma entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.

Na vida real, o candidato será Haddad. Mas no mundo da fantasia do PT, os eleitores enxergarão Lula em Haddad. Enganá-los – esse é o objetivo. Para evitar que o PT colha uma nova derrota humilhante como a das eleições municipais de há dois anos.

Revista Veja
 

terça-feira, 17 de julho de 2018

O PT vai mesmo insistir na estratégia doida de indicar um poste para substituir Lula só na última hora; vai dar errado até se der certo…

A estratégia do PT, que anunciei aqui desde a prisão de Lula, segue a mesma. A ala do partido que queria uma aliança com Ciro Gomes (PDT) perdeu. Triunfou a insensatez, com as bênçãos do próprio chefão petista. Certamente ficou com receio de ser abandonado na cadeia, ciente de que a política e os políticos têm suas próprias necessidades. O partido vai mesmo esticar a corda. Manterá o ex-presidente como candidato, vai denunciar a ilegitimidade do pleito sem o nome daquele que venceria a eleição se a disputasse, deve esperar a declaração formal da sua inelegibilidade e, então, apontar um substituto que será “sinônimo de Lula”. Lembrem-se de que, em 2010, o então presidente afirmou que seu nome, na urna, apareceria como “Dilma”. O partido jogará suas fichas na transferência de voto.

Será que o PT consegue ser bem-sucedido no esforço de fazer um nome qualquer valer por um Lula? Se aqueles que dizem seguir ou poder seguir uma orientação do ex-presidente realmente o fizerem, não é impossível um poste qualquer ir para o segundo turno numa eleição fragmentada. Nesse caso, por óbvio, estaremos, em princípio, diante de um candidato-fantoche. Costuma dar errado mesmo quando dá certo. Dilma foi uma invenção de Lula. Mas decidiu, no poder, ter ideias próprias. Deu no que deu. 

Mesmo quando já restava evidente que um eventual segundo mandato seu era o flerte com o desastre, ela não desistiu. O Presidencialismo brasileiro é imperial demais para ser exercido por um pau mandado. A tentação cesarista logo vem à tona. Se Lula, que não será candidato, eleger um títere, vai vê-lo, de novo, escapar de seu controle. E notem: isso não seria necessariamente positivo. Dilma, que conduziu o país ao buraco, é o melhor exemplo.

Blog do Reinaldo Azevedo



sábado, 3 de outubro de 2015

Perdidos no espaço



Dilma desperdiçou o esforço de cooptação, pois Eduardo Cunha foi atingido pelas últimas denúncias 

Em aventuras que misturam comédia e ficção científica, a tripulação da nave Brasília luta às cegas para encontrar o caminho de volta para casa e o poder eterno. O Professor Lula, sua companheira Dilma e seus pupilos Wagner, Mercadante e Renan são atacados pelo Doutor Eduardo Cunha, agente inimigo, que tem uma obsessão: sabotar a missão de Lula, Dilma, filhos e afilhados no planeta vermelho.

Cunha é tão desastrado e abilolado que embarca na mesma nave que a família. Não estava preparado para a revolta do robô humanoide, que escapa ao controle de todos e destrói o sistema de navegação da nave Brasília. Estão todos agora perdidos no espaço – mas com contas milionárias, em dólar, em alguma parte da Terra.

O seriado se passa no presente, já teve várias temporadas e se arrasta em capítulos inverossímeis, sob o comando do Professor, o grande timoneiro. A viagem começou com objetivos grandiosos e idealistas. A família embarcou com a missão de encontrar uma alternativa para a supercorrupção política no Planalto. Mas foram desmascarados. Só queriam salvar sua pele, mancomunados em objetivos a anos-luz do bem comum.

A primeira temporada, em preto e branco, tinha embasamento ideológico e apresentava o Doutor Cunha como um espião inimigo, que se revelou perigoso e imprevisível. Na segunda temporada, com ênfase na comédia, as aventuras tornam-se mais absurdas, recheadas de alienígenas birutas (não dá para citar todos aqui, o Congresso brasileiro é um dos maiores do mundo). E a série passa a ser em cores e ao vivo. Na temporada atual, os vilões se alternam no destaque. Não há previsão de fim. Todos podem ser destruídos, especialmente quem não embarcou na nave-mãe e está, hoje, na fila do seguro-desemprego, da escola ou do hospital.

Pressionada pelo Professor, Dilma age em favor de tripulantes que só querem saber de continuar a voar na primeira classe. A troca na poltrona premium da Educação é a mais grave. Sai o filósofo e professor universitário Renato Janine Ribeiro – aplaudido ao sentar ali há poucos meses – e entra quem? Aloizio Mercadante, o “quadro” de Dilma, um quadro desbotado, um economista que pouco fez pela Educação quando foi ministro da Pasta.

Em 2009, Mercadante afirmou, em discurso, que deixaria de ser líder do PT no Senado. 
Protestava contra o PT, por arquivar investigação da Comissão de Ética contra José Sarney. Após uma noite de conversa com o Professor Lula, voltou atrás. Tudo gogó. O “quadro Mercadante” pode ser pendurado em qualquer parede. Curioso é ele substituir Janine, que declarou ser “assustador” o nível da má alfabetização no Brasil. Mercadante é o terceiro ministro da Educação em dez meses. Leia de novo a última frase.

Outro expulso da nave foi o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que cedeu seu assento ao PMDB (Partido Master da Dilma Bolada). O escolhido foi Marcelo Castro, do Piauí, cujo mérito na Saúde é ter como padrinho Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara. O demitido, Chioro, teve, como Janine, seu momento de sincericídio dias antes. Afirmou que o SUS – Sistema Único de Saúde –, por falta de dinheiro, entrará em colapso em setembro de 2016.

Afinal, por que nos preocupamos com Educação e Saúde num país com tantos analfabetos e semianalfabetos, doentes desassistidos, hospitais em calamidade pública? Por quê? Se o grande timoneiro conseguiu colocar no comando da nave civil o baiano Jaques Wagner, para evitar pedaladas que derrubem a nave Brasília, não precisamos nos preocupar. Wagner sai do Ministério da Defesa para defender Dilma.

Ao menos, quem dá valor à Ciência e Tecnologia pode comemorar! Porque a poltrona, estratégica num país em desenvolvimento, será ocupada por um deputado pau-mandado do espião Cunha, Celso Pansera. Você conhece o Pansera. Lembra aquele episódio do seriado em que o doleiro delator Alberto Youssef acusa Pansera de ameaçar a ele e a sua família para obrigá-lo a calar a boca? Esse mesmo. Grande companheira Dilma.

Ela desperdiçou o esforço de cooptação, pois Cunha parece ter sido atingido pelas últimas denúncias. O “bastião da moralidade” da Câmara, que promove cultos evangélicos na nave Brasília, tem, segundo o Ministério Público da Suíça, US$ 5 milhões em contas bancárias no país europeu com a mulher, Cláudia Cruz, e uma das filhas. Em depoimento à CPI da Petrobras, em março, negou a conta.

O nariz das autoridades máximas no Brasil cresce na mesma proporção em que nosso queixo cai. De episódio em episódio, aumenta a sensação de que somos nós os perdidos no espaço e que o filme em exibição é um apanhado verídico de relatos selvagens. Em vez de rir ou chorar, é hora de agir e protestar.

Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Rebela-se o PT. PMDB impõe derrotas ao governo. Cuidado, dona Dilma! Um dia a casa cai


Frase do dia
O governo está desmoronando. A promessa do ministro Joaquim Levy de que cumprirá o que prometeu irá para o brejo. Ele vai acabar caindo
Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a rebelião no PT em relação ao pacote de ajuste fiscal de Dilma
No momento, pelo menos, o governo parece estar à matroca. Enquanto Dilma ainda não se recuperou do choque causado pela mais recente pesquisa Datafolha, que reduziu drasticamente sua aprovação, segue a vida no Congresso sob o comando pouco amigável do PMDB. Para onde olhe Dilma enxerga problemas.

Somente ontem, o PMDB lhe impingiu duas claras derrotas. Ajudou a aprovar na Câmara dos Deputados o chamado Orçamento impositivo, que obriga o governo a pagar as emendas individuais dos parlamentares ao Orçamento da União.

De sua parte, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, entregou o comando da Comissão Especial da reforma política ao seu colega Rodrigo Maia (DEM-RJ), adversário do governo. Um pau mandado de Eduardo responderá pela relatoria da Comissão.  Quer mais?  O próximo líder da bancada do PMDB na Câmara será um deputado que fez campanha para eleger Aécio Neves (PSDB-MG) presidente da República.

O PT divulgou resolução aprovada por seu Diretório Nacional no último fim de semana que cobra coerência entre o discurso adotado por Dilma durante a campanha eleitoral e a prática adotada nos primeiros dias do seu segundo governo. O PT diz apoiar o diálogo entre governo e movimentos sociais com o objetivo de "impedir" que o ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy recaia sobre direitos trabalhistas.

As Medidas Provisórias 664 e 665, que fazem parte do ajuste fiscal, criam novas regras que restringem o acesso dos trabalhadores a direitos como seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença.  Se o PT se rebela e pressiona para derrubar vários pontos do ajuste fiscal, por que seus aliados no Congresso sustentarão sozinhos o desgaste de aprovar o que o governo lhes pediu?  Nem mortos, meus caros.

O PMDB avisa que é sensível à reclamação das centrais sindicais. E que fecha com o PT no propósito de revisar as medidas do ajuste. No horizonte, nuvens carregadas. Trovões e raios.  À Dilma só resta um caminho – nem dois, nem três, um apenas: vir a público dizer com todas as letras que o ajuste será para valer. E será do jeito que o ministro da Fazenda encaminhou ao Congresso com seu prévio consentimento.

A não ser que ela esteja disposta a trocar a equipe econômica do governo. O estrago provocado pelo ajuste fiscal na imagem de Dilma já foi feito, e nada haverá de saná-lo. O ajuste decorre de quatro anos de desajustes, principalmente o último, para que Dilma se reelegesse. Certamente, Dilma não imaginou que pagaria um preço elevado por ter mentido tanto durante a campanha. Isso é uma prova do amadurecimento dos brasileiros. Antes, eles eram enganados, enganados e enganados. Agora são enganados e em seguida reagem. Menos mal. Dilma está perdidona. Não sabe direito o que fazer. Acuada, sempre se socorre de duas entidades: Lula, seu inventor, e João Santana, seu marqueteiro.

Um dia não dá certo e a casa cai.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Novo presidente da Petrobras foi posto ali para blindar Dilma



Frase do dia
A indicação de Bendine para a presidência da Petrobras é um desrespeito à inteligência do brasileiro. A presidente quer nos vender um homem do PT como sendo um homem do mercado
Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder das oposições na Câmara
Pensei em escrever uma nota que diria assim: "Um prodígio, essa Dilma. A escolha dela de Aldemir Bendine, o Dida, até aqui presidente do Banco do Brasil, para presidir a Petrobras desagradou ao mesmo tempo o mercado, os funcionários da empresa e mais quem tenha juízo."

A nota está certa. Mas o relevante seria dizer, como digo agora, que Dida substituirá a Graça Foster com o mesmo objetivo que Graça tinha - o de blindar Dilma.  Arrumar a empresa, obedecendo à orientação de Dilma, tudo bem. Como um pau mandado, Dida tentará fazê-lo. Mas cuidando acima de tudo de evitar que coisas salpiquem em Dilma. Sabe como é. 

Dida é como é conhecido o novo presidente da Petrobras. Que tem por hábito guardar em casa dinheiro vivo.

Com os aliados que tem, Dilma só irá para o buraco
Enquanto o mundo desabava, ontem, sobre a cabeça do PT e, por extensão, sobre a de Lula, com mais uma fase da Operação Lava-Jato que apura corrupção na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff, uma vez apresentada ao país por seu antecessor como melhor gestora do que ele,  deu posse ao filósofo Mangabeira Unger como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

Por viver há muitos anos nos Estados Unidos, onde ensina, Unger é considerado o brasileiro que melhor fala o português com sotaque americano. É um espanto. Vale a pena escutá-lo.  Vale a pena também lê-lo. É autor de um artigo famoso na Folha de S. Paulo onde chamou o governo Lula de o mais corrupto da história do Brasil. Nem por isso recusou um convite de Lula para ser ministro.

De volta a Dilma: desde dezembro último ninguém mais do que ela parece estar vivendo em outro planeta depois que decidiu não responder a perguntas de jornalistas. Ontem não foi diferente.  O tesoureiro do PT foi obrigado a depor sobre a roubalheira na Petrobras. Repercutiu a delação de um ex-gerente da empresa sobre propina paga ao PT. A Petrobras continuava sem direção. E Dilma...

Bem, ela disse na posse de Unger: "Acredito que fazer do Brasil uma pátria educadora é investir muito na qualidade da nossa educação. É transformar, como sempre dissemos, o nosso passaporte do pré-sal em qualidade educacional".

E nada mais disse de relevante. Recebeu os recém-eleitos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Posou para fotos com eles. Para em seguida ocupar seu tempo pensando sobre o que deveria fazer hoje.  Ela havia se comprometido a comparecer à abertura dos festejos em Belo Horizonte pelos 35 anos do PT. Ali falaria para a direção do partido e se reuniria com Lula.

Mas não seria melhor se ficasse em Brasília? Por que se misturar com o PT, seu partido, se ele está em crise e ela, não? O PT pensa o contrário. Acha que o governo de Dilma é quem está em crise, ele não. A viajar a Belo Horizonte...  A ter que viajar, o mais aconselhável seria que passasse pouco tempo entre petistas. Os mais ligados a Lula já não escondem a sua decepção com ela.  Certamente esconderiam se Lula preferisse assim, mas ele não prefere. Ou se prefere não censura quem pensa o contrário. A verdade é que Dilma enfrenta uma tempestade quase perfeita de críticas, e seus aliados são os maiores responsáveis por ela.

Fonte: Blog do Noblat